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História For the love of my family - Capítulo 37


Escrita por: Believe8

Capítulo 39 - Capítulo 37


“Parabéns, amor da minha vida.” Pietro disse baixinho, abraçando Ella e lhe dando um selinho.

“Obrigada, anjo.” Ela o agarrou com força, enfiando o rosto na curva do pescoço dele e sentindo seu cheiro. “Obrigada por ter vindo.”

“Eu não ia deixar de ver a primeira imagem do nosso filho por nada, minha linda.” Ele garantiu, sorrindo de olhos fechados.

“Moleque, ela já está grávida, por largar um pouco.” Resmungou Jorge, recebendo um beliscão de Margarida.

“Deixa a gente cumprimentar ela também, Pietro.” Pediu Alicia, recebendo passagem do filho. “Parabéns, norinha querida do meu coração.”

“Valeu, tia sogrinha.” A menina sorriu dentro do abraço, logo sendo abraçada por Paulo também. “Obrigada por terem vindo.”

“Considerando que é possível que eu já esteja morto no futuro, vai ser legal ter visto meu neto pelo menos uma vez.” Disse Paulo, dando de ombros enquanto Alicia virava a cara.

“Sorte nossa que o Miguel conhece tanta gente.” Comentou a Garcia, os seis entrando no consultório.

“Nome?” Perguntou a recepcionista.

“Ella Garcia. O doutor Miguel avisou que viríamos.” Se apresentou a jovem, sendo medida pela mulher mais velha.

“Ah sim, a adolescente. Só um minuto.”

“Se ela falar sobre você com esse tom jocoso de novo, fica sem os dentes.” Avisou Margarida, possessa.

“E sem o nariz também. Talvez sem os olhos.” Concordou Alicia.

“Adoro quando elas entram no modo leoa.” Paulo sussurrou para Jorge e Pietro, mas os dois estavam fuzilando a mulher que havia acabado de sair e não perceberam. “A coitada vai ganhar um boneco de vodu daqui a pouco.”

“Pode entrar, senhorita Garcia. E esses todos são seus acompanhantes?” A mulher indicou o grupo.

“Sim, o Miguel avisou que viríamos com ela.” Rosnou Jorge.

“Tudo bem então. Podem entrar.” A recepcionista voltou a se sentar, observando o grupo entrar na sala.

O médico devia ser um pouco mais velho que Miguel, tão gentil e bondoso quanto o pai de Maria Joaquina, com um sorriso acolhedor e palavras educadas. Perguntou de quanto tempo Ella estava, se era a primeira consulta, fez todos os exames necessários.

Pietro a acompanhou de perto o tempo todo, enquanto seus pais ficavam sentados na mesa, os observando em silêncio. Nenhum deles sabia como era uma consulta obstétrica, e não pretendiam saber até dali alguns anos, quando estivessem esperando aqueles dois. Mas as coisas nem sempre são como queremos, não é?

“Seus pais não vieram acompanhá-los?” Questionou o médico depois de um tempo.

Pietro e Ella encararam os dois casais na mesa, que riram pelo nariz, Jorge bagunçando os cabelos.

“Nossos pais moram em outra cidade, doutor. Nós estamos na casa dos nossos tios, e como eles estão trabalhando, nossos primos vieram com a gente.” Pietro indicou os mais velhos, que deram um sorriso amarelo.

“Entendo... Bom, vocês irão conosco até a sala de ultrassonografia? Agora que já vimos que está tudo bem com a mamãe, vamos ver como está esse bebezinho.”

Foram para a sala de exames, que acabou ficando superlotada. Ella ficou um pouco acanhada de expor a barriga, já que, por incrível que pareça, Pietro nunca a tinha visto descoberta, assim como Paulo e Alicia. Os três ficaram surpresos com o tamanho da mesma, mas não comentaram nada.

“Bom, nós primeiro vamos escutar como estão os batimentos cardíacos desse pequeno, e depois vamos ao exame com imagens, está bem?” Perguntou o médico, sorrindo.

Pouco depois, um som desconhecido para os presentes pôde ser ouvido. Levou alguns segundos para eles raciocinarem que aquele som era o coraçãozinho que batia dentro da barriga de Ella.

“É ele? O bebê?” A pergunta de Alicia saiu engasgada pela emoção.

“É sim, querida. Esse bebezinho tem um coração bem forte, hein?” O senhor sorriu, fazendo algumas anotações. “Emocionados, papais?”

“Você nem consegue dimensionar o quanto.” A voz de Pietro saiu tão engasgada quanto a da mãe, enquanto Ella parecia incapaz de pronunciar qualquer coisa.

“Vamos agora ver como anda essa pessoinha aí dentro.”

Pietro e Ella já tinham visto ultrassonografias no futuro, até a deles, e eram bem mais modernas e detalhadas. Mas aquela imagem borrada, para eles, era muito mais bonita e causava muito mais emoção.

“Aqui está, o bebezinho de vocês.” O médico sorriu para os dois, que tinham lágrimas escorrendo dos olhos. Alicia e Margarida pareciam bem próximas de imitá-los, enquanto Jorge e Paulo tentavam disfarçar que também estavam emocionados.

“E está tudo bem, né? O bebê está saudável?” O Cavalieri conseguiu perguntar.

“Está tudo em perfeita ordem, rapaz. Como sabem, esse é um ultrassom básico, teremos outros mais específicos à frente, mas não vejo nada alarmante. Se a Ella se cuidar bem, tenho certeza que teremos uma criança saudável.”

“E dá para ver o sexo? Ou ainda está cedo?” Paulo perguntou cheio de expectativa.

“Ainda é muito cedo para podermos dizer com certeza pelo ultra, mas eu posso dar um palpite com base nas minhas observações. Eu diria que a chance de ser um menino é grande.”

“Menino?” Perguntou Pietro, os olhos brilhando.

“Sim. Vocês podem fazer o exame de sangue, o resultado geralmente chega em uma semana.” O médico sorriu. “Vou inclusive fazer a guia para vocês. E deixar que fiquem um pouco a sós.”

Ele se retirou da sala de exames, fechando a porta atrás de si. Assim que ele saiu, Ella caiu no choro, abraçando Pietro, que sentou na beira da maca, chorando também.

“Viu, amor? Tá tudo bem... Nosso filho tá bem.” Ele disse no ouvido dela, que apenas o abraçou com mais força.

“Se eu estou assim agora, estou só imaginando como vai ser o meu estado quando for o ultrassom dele e da Alice, no futuro.” Alicia secou os olhos discretamente.

“Não vou nem tentar imaginar, porque eu tenho certeza que vou desabar em lágrimas.” Margarida repetia o gesto da amiga.

“Hey, não precisa chorar desse jeito.” Jorge se preocupou, se aproximando e acariciando a cabeça da filha. “Vai ficar tudo bem, filha.”

“É o que eu estou torcendo, pai, você sabe.” Ela fungou, agarrada no namorado.

“Bom, vamos melhorar essa cara, Ella. Ainda temos todo o dia do seu aniversário para comemorar.” Alicia tentou animar a nora.

“Podemos passar no laboratório antes, fazer o exame?”

“Mas vocês não vão estar aqui para ver o resultado.” Lembrou Paulo.

“Mas vocês sim, tio. É para vocês o resultado.” Ela sorriu para os quatro, que sorriram de volta. “E depois nós vamos ligar a máquina.”

“Como?”

“Amor, nós só vamos fazer isso amanhã.” Lembrou Pietro.

“A máquina precisa de algum tempo para estabilizar, não foi isso que a Alice e o Marcos disseram? Ela precisa se estabilizar, com a energia daqui, antes de conseguir fazer a ligação com a máquina do futuro e criar a passagem? Então, vamos ligar ela hoje.” Pediu a grávida.

“E por que isso, filha?”

“Um pressentimento, mãe... Nós precisamos ligar a máquina hoje.”

~*~

“Mili, onde nós estamos indo?” Perguntou Eric, não reconhecendo o lugar.

“Você já vai descobrir, amor, se acalma.” A menina riu, ansiosa. “Tem um degrau aqui, ok? Na verdade, são sete degraus, está bem?”

“Amor, isso é um sino?”

“Sim, de uma igreja.” Ela disse, segurando a mão dele com animação.

“E por que nós estamos em uma igreja?”

“Você lembra o que me disse depois do casamento de brincadeira dos nossos pais? Que você não queria voltar para o nosso futuro, porque lá não teria a sua mãe, e que ela não estaria presente no dia em que nos casássemos?”

“Lembro.” Ele concordou, sem entender o ponto.

“E por que você disse isso?”

“Porque eu sei que, durante a cerimônia, os pais abençoam a união dos filhos. E eu queria que minha mãe estivesse lá para abençoar a nossa quando chegasse a hora.”

“E se eu fizesse isso agora?” Ele ouviu a voz da mãe e se arrepiou.

“O que está acontecendo?” Perguntou Eric, ansioso.

“Calma, amor, não é nenhum casamento surpresa. Até porque, nenhum padre nos casaria se soubesse a loucura que vivemos.” Explicou Mili aos risos. “Mas, diferente da Ella e do Pietro, eu quero casar na igreja no futuro. E eu sei que para você é importante que nossos pais, sua mãe inclusa, nos abençoem. E para isso, não precisamos de padre nenhum.”

“E eu me sentiria menos mal de saber que você fica corrompendo minha filha.” Resmungou Mário, recebendo um beliscão da namorada.

“O que precisamos fazer então?” Perguntou Eric, segurando a mão da namorada.

Ela o guiou com cuidado em direção ao altar, com seus pais o acompanhando poucos passos atrás. Mili parou e virou o namorado de frente para ela, segurando suas duas mãos e sorrindo para ele, mesmo que ele não pudesse ver.

Os dois casais pararam atrás dos respectivos filhos, mas ao invés de simplesmente colocar a mão sobre seus ombros, os abraçaram pelos mesmos.

“Eu não sei o que dizer.” Confessou Mili, sendo tomada de repente pela emoção.

“Nem eu.” Concordou Eric, tremendo de nervoso.

“Então nós falamos.” Daniel suspirou, abraçando mais a mulher e o filho. “Eu acho que falo por nós quatro quando digo que esperamos, do fundo do coração, que vocês dois sejam felizes.”

“Que encontrem, a cada dia, a força necessária para vencer os desafios que a vida lhes impor.” Desejou Marcelina.

“E que tenham, um no outro, seu melhor amigo, aquele que vai te ajudar a encontrar e saber ver qual é o melhor caminho.” Declarou Mário, a voz um pouco embargada. “E que, bem no futuro, nos deem vários netos. Porque, se for para ficar de safadeza, que seja por um bom motivo.”

“Pai.” Resmungou Mili, mas sorria.

“Que o amor de vocês cresça e floresça, e seja o norte das suas vidas pelo resto delas.” Carmen abraçou o filho apertado, sentindo ele abraçá-la de volta com a mesma força. “É o que nós desejamos para vocês, Eric e Mili, hoje e sempre.”

“Obrigada, mãe.” Sussurrou Eric, a voz carregada pela emoção.

“Pode beijar a noiva, moleque.” Brincou Mário, fazendo todos rirem.

Eric puxou Mili com suavidade, deixando que ela conduzisse o caminho entre suas bocas para um beijo doce. Depois, se abraçaram com força, sentindo a mão de seus pais ainda em seus ombros. Gentilmente os puxaram, fazendo com que os mesmos os abraçassem.

E ficaram por ali em silêncio, apenas sentindo aquele momento, por um bom tempo.

~*~

“Alice? Amor, acorda. Já está tarde.” Jaime tentava acordar a namorada de forma doce, vendo que ela estava em sono profundo. “Hey, Guerra, hora de levantar.”

“Não enche o saco, Palilo.” Resmungou a garota, coçando os olhos. “Que horas são?”

“Quase hora do almoço.” Ele observou o celular, franzindo o cenho. “Tem uma mensagem enorme do Jorge no grupo.”

“Sobre o quê?”

“Vamos ligar a máquina hoje.” Disse o rapaz, vendo a morena arregalar os olhos. “É um pedido da Ella. Para dar o tempo necessário de a máquina estabilizar a corrente elétrica e se comunicar com a máquina do futuro. Todo mundo concordou.”

“Eu queria ter mais tempo.” Alice disse baixinho, sentindo o namorado a abraçar com força.

“Você sabe que eu também, Lice... Citando Hazel Grace, queria mais infinitos com você do que sei que jamais poderei ter.”

“Ela não fala exatamente isso.” Aporrinhou a menina.

“Você me entendeu, garota.” Eles riram baixinho. “Precisamos levantar.”

“Não temos alguns minutinhos?”

“Para quê?”

“Para nos despedir. Uma última vez.” Ela o encarou com os olhos marejados.

“Eu não estou com pressa, amor... Você está?” Foi só o que o rapaz disse, a puxando para seus braços.

~*~

Aos poucos, todos eles foram chegando à casa abandonada. Todos iam cumprimentando Ella por seu aniversário, mas ela parecia estar em outro mundo. Estava ansiosa e inquieta, e Pietro sabia que isso não era bom.

“Amor, nós podemos deixar para ligar a máquina amanhã, você sabe? Hoje podemos curtir o seu aniversário.”

“Eu to com um pressentimento muito ruim, lindo... E você sabe que eles normalmente não se enganam.” Sussurrou Ella, aflita. “E é sobre a máquina... Eu só não sei o quê exatamente.”

“Acho que é ansiedade.” Comentou Mili. “Eu to sentindo a mesma coisa.”

“Acho que todo mundo vai ficar mais tranquilo depois que a máquina for ligada e nós vermos que deu certo.” Garantiu Marcos, terminando de conferir as ligações com a ajuda de Davi. “Cadê o Jaime, afinal?”

“Cheguei.” Jaime entrou com Alice, os dois sem se tocar.

“Vocês dois, juntos?” Questionou Paulo, confuso.

“Nos encontramos aqui em frente, pai.” Explicou a morena, indo sentar ao lado da mãe. Alicia a encarou com um sorriso triste, a abraçando pelos ombros de forma carinhosa.

“O que deve acontecer quando ligarmos a máquina?” Perguntou Carmen, curiosa.

“Não sabemos ao certo. A princípio ela vai se acender, porque será ligada. Quando ela conseguir se estabilizar, o que demorou dois dias no futuro, devemos ter algum sinal da ligação dela com a máquina do futuro.” Explicou Marcos. “Pelo menos foi isso que o tio Dan calculou no futuro.”

“E nós estamos com a máquina ligada no futuro, esperando vocês, certo?” Concluiu Jorge.

“É o que esperamos, tio.” Suspirou o rapaz. “Aqui parece tudo OK.”

“Aqui também.” Jaime concluiu sua inspeção da parte mecânica.

“Então vamos lá.”

O Ayala mais novo caminhou até o painel de controle externo, começando a ligar todos os dispositivos necessários. As luzes foram se acendendo e era visível que a máquina começava a “ganhar vida”.

“Eu estou ouvindo o zumbido.” Eric agarrou o braço de Mili, nervoso.

“Não deveria.” Alice se preocupou. “Eu só ouvi o zumbido quando o Marcos ligou ela para valer.”

“Eu também só ouvi quando ela começou a funcionar.” Eric engoliu em seco. “Tem alguma coisa muito errada aqui.”

“Todo mundo se afasta da máquina.” Mandou Paulo, puxando a namorada e o filho mais novo, que estava agitado.

“Barulho, barulho, barulho.” Paulinho reclamava, abraçando a mãe.

“Deu merda.” Disse Jorge, puxando Margarida e Nicholas. “Melhor nos protegermos.”

“Tem algo aparecendo ali.” Avisou Ella, nervosa.

“Ella, vem para cá, agora.” Mandou Margarida, mas a filha a ignorou.

“Pietro, Mili, Eric, saiam daí.” Pediu Alice, atrás do sofá com os pais.

“Alice, está acontecendo alguma coisa.” Garantiu Pietro, segurando a mão da namorada.

O zumbido aumento, formando uma espécie de círculo de energia, como se fosse um buraco negro, bem no meio da sala, em frente à máquina. Apesar dos chamados, os quatro primeiros viajantes permaneceram imóveis, esperando pelo que iria acontecer.

Qual não foi a surpresa deles ao verem um rosto tomando forma ali.

“Pai?” Guinchou Pietro, surpreso.

“Pietro?” A voz de Paulo veio distante, assim como a imagem. “Ai meu Deus... Alicia! Daniel!”

“Puta que pariu.” Eles ouviram um grito abafado e logo Mário apareceu. “Mili?”

“Pai.” Ela disse trêmula. “Marcos.”

“Pai.” O garoto apareceu correndo ao lado da irmã.

“Cadê eles?” Em questão de segundos puderam ver sete rostos tremeluzindo a sua frente, chorando tanto quanto eles.

“Eric, filho, você está bem?” Daniel perguntou, sua voz estrangulada de alívio.

“To, pai, to bem.” O rapaz parecia extremamente aliviado também.

“Mãe. Pai.” Nicholas saiu correndo, assim como Paulinho, e os irmãos só tiveram tempo de segurá-los.

“Vocês todos estão bem, graças a Deus.” Sussurrou Margarida do outro lado, abraçando Jorge.

“Tio Dan, a máquina está pronta, está ligada... O que é isso que está acontecendo?” Perguntou Alice.

“Eu não sei, Alice, eu realmente não sei. Era para as duas máquinas se ligarem, criarem um portal... Não isso.” Observou o homem, nervoso.

“O zumbido está mais forte.” Avisou Eric, nervoso. Alice encarou o irmão caçula, que tremia. “Algo está muito errado.”

“Daniel, os sensores.” Ouviram a voz de Adriano, desesperado. Logo uma série de alarmes puderam ser ouvidos, fazendo olhos se arregalarem. “Sai de perto dessa máquina, agora.”

“O que isso quer dizer?” Perguntou Marcelina, nervosa.

“Que algo não está nada bem. A gente tem que sair daqui, agora.” Avisou o Zapata, encarando as crianças.

“E eles?” Rosnou Alicia.

“Não vamos ajudar muito eles estando mortos, Alicia. E nem eles estando.” Daniel rosnou, irritado. “Saiam de perto dessa máquina, agora.”

“O quê? Não, nós não vamos sair daqui.” Gritou Pietro.

“Pietro Guerra, sai de perto dessa máquina, agora.” Gritou Paulo de volta, tentando puxar a esposa. “Alicia, nós também.”

“Paulo, eu não vou sair daqui.” Rosnou a mulher, nervosa.

“Gente, isso vai explodir. Temos que sair daqui.” A voz de Kokimoto apareceu.

“Pai...” Chamou Eric, assustado. “Eu to com medo.”

“Meninos, tirem ele de perto da máquina.” Implorou o Zapata, tenso.

“Nós não vamos sair daqui.” Decretou Marcos.

“Vão sair sim, agora.” O Paulo Guerra do presente pulou de onde estava, seguidos dos amigos. “Cala a boca e me obedece, Pietro.”

“Me larga, pai.” Gritou o garoto, sendo puxado por ele.

Alicia agarrou Paulinho, que pulou no colo dela tremendo, enquanto Jaime puxava Alice pela cintura. Mário e Marcelina puxaram os filhos, os dois se debatendo, assim como Jorge e Margarida. Carmen e Daniel correram juntos até Eric, que os agarrou em pânico.

“Vai para trás do sofá, agora.” Mandou a Carrilho, puxando o filho com a ajuda do namorado.

Ninguém mais prestava atenção no que acontecia no futuro, do contrário teria visto a expressão de choque e espanto dos adultos ao verem seus eu passados cuidando dos filhos.

“Daniel, sai daí agora!” Gritou Kokimoto mais uma vez.

“Temos que ir.” Daniel ajudou Paulo a puxar Alicia, enquanto Mário e Jorge carregavam as mulheres, as três brigando e esperneando.

Foi o timing perfeito, já que o zumbido se identificou. Eric agarrou os pais com mais força, assustado, e o “buraco negro” começou a crescer, mais e mais, até iluminar a sala inteira e fazendo todos fecharem os olhos.

E então, veio o silêncio e a escuridão. 


Notas Finais


SEGURA ESSE FORNINHO AÍ, CARAAAAAALHO! O que será que vai rolar agora? O que vai acontecer com eles?
Deixo para vocês especularem hihi'
PS: chorei com a cena Mieric, vou admitir!
Mandem perguntas no ask e preparem seus forninhos! http://ask.fm/WPKiria
Beijos de luz <3


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