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História For You - Capítulo 8


Escrita por: BatWondy

Notas do Autor


Desculpem a demora. Tenho andado atarefada. Decidi editar um pouco a história, nada relevante. Corrigi alguns erros, e apaguei os dois últimos capítulos que tinha publicado. Tirei algumas coisas do 8 e passei-as para o 9, nada mais do que isso. Aos capítulos anteriores a este, só corrigi mesmo os erros. Espero que gostem, e vou tentar publicar com mais frequência. Beijos!

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction For You - Capítulo 8

P.O.V. - Thyana

Acordei com o Ian sentado na minha cama, a ler o livro que estou a ler.

-Boa tarde, Thyana!- disse ele, sem desviar o olhar do livro.

-O que fazes sentado na minha cama?

-A ler.

-Isso eu percebi. Mas estás na minha cama com a autorização de quem?

-Se o Shadow pode, porquê que eu não posso?- perguntou ele com uma carinha extremamente querida.

-O Shadow é a coisa mais fofa que já vi na vida, e pode fazer o que ele bem entender. Tu és… só tu- disse eu, para o chatear um pouco.

-Au! Essa doeu.

-Não sejas tonto!

Ele pousou o livro, e depois levantou-se.

-Pede à Margie que te arranje. Hoje quero levar-te a um sítio novo.

-Onde?

-É surpresa.

-Outra vez?

-Sim. Vais gostar, acredita.

-Bem, as tuas surpresas não me têm desiludido nada, por isso, não faço mais perguntas.

Fiquei pronta, e fui ter com o Ian aos estábulos. Encontrei-o sentado num muro.

-Porquê que não entras?- perguntei eu, aproximando-me dele.

-Espera e vais ver.

Esperamos um pouco, e a Margot saiu dos estábulos.

-Virou rotina!- sussurrou o Ian.

-Pelos vistos. Mas fico feliz por eles.

-Sim.

Ele saltou do muro e sorriu.

-Vamos? Acho que o caminho já está livre- disse ele.

-Claro!

O Ian foi buscar os cavalos, mas só trouxe o Spirit.

-Só ele?- perguntei eu surpresa.

-Não vamos longe.

-Vamos onde?

-Para a floresta.

-Ian, já conheço a floresta como a palma da minha mão.

-Na altura conhecias, depois que o teu pai aumentou os limites, deixamos de ir para lá. O sítio onde te vou levar estava fora dos teus limites.

Subimos para o Spirit, e o Ian levou-nos para a floresta, até à clareira. Depois descemos do cavalo, que foi logo à sua vida.

-A partir daqui vamos a pé, mas primeiro…- disse o Ian.

Ele mostrou-me uma fita.

-Posso?- perguntou ele.

-É mesmo necessário?

-Sim!

-Então podes.

Ele veio por trás de mim, e vendou-me, impedindo-me completamente de ver.

-Podes confiar em mim- disse ele, segurando-me a mão.

Caminhamos relativamente pouco, porém, não larguei o braço dele um único instante.

-Chegamos!- disse ele.

-Já?

-Sim.

-Mas andamos tão pouco.

O Ian tirou-me a venda, e eu notei que estávamos à frente de um lago, com uma pequena cascata.

-É magnífico, Ian.

Ele simplesmente sorriu.

-Este sítio estava assim tão perto e eu nunca dei com ele?

-Pois…

-É tão lindo, Ian.

-Gostaste?

-Era impossível não gostar.

Olhei de novo para a paisagem que era simplesmente esplêndida, e depois olhei para o Ian, que estava a tirar a roupa.

-O que vais fazer?- perguntei eu.

-Vou dar um mergulho.

-Mas Ian…

Ele ficou apenas com uma peça a cobrir-lhe as partes íntimas. Com isso, pude notar de verdade a quantidade (e qualidade) dos seus músculos.

O Ian mergulhou, voltou à superfície, e depois sorriu-me.

-Não vens?- perguntou-me ele.

-Acho que não.

-Porquê?

-Não sei se devo.

-Não li nenhuma regra que te proibisse de nadares comigo. E olha que eu li todas as regras.

-Ian…

-Se não vieres para junto de mim a bem, eu vou aí buscar-te, e olha que não vais gostar.

-Não quero! E tu não me podes obrigar a fazer nada que eu não queira.

Ele saiu do lago, e veio lentamente na minha direção. Por momentos, dei por mim a apreciar o ser incrivelmente escultural que vinha ao meu encontro. Perfeito, simplesmente perfeito. E com a água que escorria pelo seu corpo, ficava ainda mais majestoso.

-Não quero, Ian!- disse eu, afastando-me dele- Ian, pára!

Afastar-me dele não me valeu de muito, acabei encostada a uma árvore, encurralada pelo meu guarda costas extremamente delicioso. O Ian pegou-me delicadamente ao colo, e levou-me até ao lago.

Aos poucos senti a água gelada encharcar as minhas roupas, e gelar a minha pele.

-Está muito fria, Ian!

-Com o tempo habituaste.

Ele pousou-me, e os meus pés tocaram o chão, olhei para ele, que estava a sorrir.

-Gostei de ser carregada! Disseste que não ia gostar do que ias fazer.

-Também gostei muito de te carregar nos meus braços. Não pesas quase nada.

-Pudera, com esses músculos não esperava que fosse difícil.

-Reparaste nos meus músculos?

-Seria impossível não reparar.

Eu aproximei-me um pouco dele, levei as mãos ao seu peito nu, e passeei-as pelo local, senti-o estremecer ao meu toque.

-São tão… definidos!

-Ainda bem que gostas.

Ele foi-se aproximando lentamente de mim.

-Porquê?- perguntei eu, hipnotizada pelos seus olhos verdes tão perto de mim.

-Não é importante.

-Eu gostava muito de saber.

Aproximei-me também dele, e desviei as mãos para os seus ombros.

-Acho-te bastante atraente, se queres saber! - disse eu.

-Posso?

-O quê?

O Ian colocou lentamente as mãos na minha cintura, aproximando os nossos corpos. Sinto-me incrivelmente bem nos braços dele. Sinto-me, acima de tudo segura, e extremamente feliz.

Os nossos lábios também se foram aproximando, e, quando estavam prestes a se tocar, virei o rosto para o lado, e apoiei a cabeça no ombro do Ian.

-Isto não está certo, Ian! - murmurei eu.

-Porquê? - perguntou ele, abraçando-me.

-Para começar, devias ser apenas o meu guarda costas, e não a pessoa por quem fiquei perdidamente apaixonada- disse eu, olhando-o nos olhos, quando ouviu as minhas palavras, dirigiu-me um pequeno sorriso- E depois, eu vou ter de casar, e não… não te quero deixar.

-Não me importo- disse ele, passando uma das mãos pelo meu rosto.

-Como não te importas?

-Prefiro ser a tua segunda opção, a não te ter de todo.

-Mas, Ian…

Voltei a deitar a cabeça no seu ombro, sentindo o calor que o seu corpo transbordava.

-Podes… podes apenas deixar acontecer? Ainda temos dois anos pela frente sem que te cases.

-Eu…

-Por favor…

Voltei a ficar cara a cara com ele, e o mesmo sorriu. Olhei para os seus lábios, a meu ver, estão a implorar-me por um beijo. E foi exatamente isso que fiz. Assim que os nossos lábios se tocaram, uma sensação demasiado boa invadiu todo o meu corpo. Não sei, é como se… estivesse finalmente completa. Separamo-nos vagarosamente, ambos trasbordávamos felicidade em cada pedacinho dos nossos corpos.

-Foi bom! - murmurou ele.

-Muito bom- disse eu, no mesmo tom.

-Estava à espera deste momento há muito.

-E como foi?

-Melhor do que imaginava. Os teus lábios não tão… macios.

Ele beijou-me outra vez, abraçou-me mais contra o seu corpo, e invadiu a minha boca, com a sua língua. O beijo ficou cada vez mais intenso, cada um, em busca de mais contacto. Separamo-nos, quando ficamos sem fôlego.

-Eu amo-te! - disse ele, ainda ofegante- Diz-me por favor, aceitas ser a minha princesa?

-Tua?

-Minha! Minha! Só minha! - disse ele, erguendo-me, e selando, logo em seguida, os nossos lábios- Pelo menos…. durante estes dois anos.

-Não teria coragem para dizer que não a um homem extremamente amoroso, como tu.

Beijei-o.

-Então, serei o teu, e só teu, guarda costas. E proteger-te-ei, e amar-te-ei com todas as forças do meu ser. Eu prometo!

Eu sorri, e voltamo-nos a beijar.

-Também te amo Ian. Amo-te muito! Acredita.

Ficamo-nos naquele esplêndido lugar o resto dia. A nadar, mergulhar, e a namorar, principalmente a namorar. A namorar muito!

Um pouco antes do pôr do sol, voltamos para o castelo, e fomos logo para o meu quarto.

-Tens as roupas todas molhadas- disse o Ian, enquanto me abraçava.

-Algum rapaz, muito bonito, decidiu que era boa ideia eu ir nadar com ele de roupa.

-Na altura parecia-me uma ótima ideia… e foi uma ótima ideia…mas agora… não quero que fiques doente, minha princesa.

-Posso chamar a Margie para…

Fui interrompida por um beijo.

-Posso tratar disso. Escusamos de a incomodar, ela já deve ter inúmeras coisas para fazer, e consigo perfeitamente despir uma linda princesa molhada.

-Ian…

Ele colocou-se atrás de mim, e foi despindo, lentamente, o meu vestido. Depositando beijos nas partes que iam ficando à mostra. Veio novamente para a minha frente, e beijou-me. Sem interromper o nosso beijo, e o dançar das nossas línguas, o Ian pegou-me ao colo, e deitou-me na cama com extrema delicadeza. Ficando depois, por cima de mim, segurando todo o seu peso, com os braços. Parou o nosso beijo, e começou uma trilha de beijos por todo o meu corpo que se encontrava exposto (que não era assim tanto por causa do corpete), começando pelo meu pescoço, fazendo-me soltar um gemido de vez em quando, com o bom trabalho que estava a fazer.

-És linda! - disse ele, descalçando-me, e beijando-me os pés.

Subiu, continuando a trilha de beijos pelas minhas pernas. Parou, depois de chegar às virilhas.

-Estás a gostar? - perguntou ele, roçando o nariz na minha zona mais sensível.

Gemi com o toque nele.

-Suponho que isso seja um sim.

Ele veio beijar-me, e ficou um pouco a olhar para mim. Coloquei as minhas mãos no seu pescoço, e acariciei-lhe a nuca.

-Posso? - perguntei eu, enquanto colava os meus lábios aos dele.

-O quê?

-Eu…

Coloquei-lhe uma mão no ombro, e tirei-o gentilmente de cima de mim, deitando-o na minha cama. Coloquei-me de joelhos, cada um de cada lado do tronco do Ian. Inclinei-me para o beijar. Passei dos lábios, para o pescoço dele, e mordi-lhe levemente o lóbulo da orelha.

-O que… o que… o que vais fazer… Thyana?

-Talvez… tentar fazer-te sentir tão bem, como me fizeste sentir há pouco.

Ele soltou um gemido rouco quando encostei a minha intimidade contra a sua. Está duro. Muito duro. Deliciosamente duro. O Ian colocou as mãos na minha cintura e pressionou-me exatamente contra essa zona.

-Está à vontade… princesa!

Tirei-lhe a parte de cima da roupa, e passei as mãos pela sua gama avantajada de abdominais.

-Tens um corpo incrível, Ian!

-Posso perfeitamente dizer o mesmo de ti, meu amor.

Gatinhei, para trás, ficando frente a frente com aquele volume incrível nas calças do meu guarda costas. Passei a minha língua desde o seu baixo frente, até estar novamente cara a cara com o Ian.

-Tu és safada! - murmurou ele, quando lhe dei um chupão bem na zona da clavícula, de certeza que vai ficar a marca durante um bom tempo- Estás a deixar-me louco!

Beijei-o, enquanto passeava as mãos pelo seu cabelo e nuca, e as nossas línguas dançavam. Senti a porta ser aberta, mesmo quando o beijo começou a ficar ainda mais intenso.

-Thyana! - consegui distinguir o grito da Margie.

Separei os nossos lábios, e saí de cima do Ian, que se levantou logo. Ele estava super corado, e tentava cobrir a sua ereção que estava bem saliente por debaixo das calças, o que, a meu ver, deixava-o super querido.

A Margie olhou para nós, e parecia-me completamente escandalizada, provavelmente por eu estar sem vestido, e o Ian sem camisola, para além de que eu estava em cima dele, na minha cama.

-O que vocês estavam a fazer naquela cama?- perguntou ela, olhando para nós, ainda surpresa.

-Posso explicar? – perguntei eu, sentada na minha cama.

-Tu não, quero respostas desse rapaz.

-Certo!- disse o Ian, ainda muito vermelho- Fomos para um lago, decidimos nadar um pouco, e a princesa não tirou as roupas, o que fez com que ficassem todas encharcadas. Eu só estava a ajudá-la a tirar a roupa molhada, para ela não ficar doente.

Ela olhou para nós, desconfiada.

-Então posso saber porquê que a princesa estava em cima de ti? O motivo desse chupão no teu pescoço, rapaz? Ou o motivo dessa ereção?

-Bem, nós…

-Não quero saber de mais nada, saí daqui!

-Está bem! Desculpe.

Continua…



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