1. Spirit Fanfics >
  2. For You >
  3. Prólogo

História For You - Prólogo


Escrita por: _Lua1

Notas do Autor


Oi gente :v
Não sei de onde veio essa ideia para fazer essa fanfic kkkk Mas espero que vocês gostem, eu estava meio insegura de postar essa fanfic, mas agora que tenho coragem postei kk
Ah, o caso do Jimin é inspirado no filme Hotarubi no mori e ;-; Gente assistem esse filme ele é muito triste ;-;
Sem mais delongas bye bye

Capítulo 1 - Prólogo


Já faz um ano que estou no hospital, faz um ano que não vivo direito. É assim, sempre tenho que ficar deitado nessa cama e cada dia mais parecem que eu estou morrendo, não tenho amigos, afinal, tenho aulas particulares no hospital, na escola antigamente eu não tinha amigos, fora da escola eu era Jungkook, dentro da escola eu era como um saco de pancada, hoje eu vejo o sol, a chuva, e o céu pela janela, não tenho tanta força como antigamente, agora eu apenas espero a minha morte, enquanto muitas pessoas esperam que eu vença minha doença.

 

Flashback ON

 

*Ainda era de manhã, e eu tinha que ir a escola, eu gostava de estudar, mas tinha uma parte que eu não gostava...

Levantei-me da cama, e fui para o banheiro, liguei o chuveiro e deixei a água quente cair sobre meu corpo, eu sempre gostei de tomar banho quente, era como se fosse um abraço, eu amo isso.

Fiquei por longos minutos no banho, então logo sai, peguei a toalha e sequei todo meu corpo, e a envolvi na minha cintura, abri a porta do banheiro e dirigi-me para o guarda-roupa, peguei meu uniforme e uma boxer, e vesti-me.

 

Senti o cheirinho gostoso de café fresco, então desci as escadas e lá estava minha Mi-Cha, era raro ver-la, ela sempre estava no trabalho, sempre muito ocupada, mas ela sempre arranja um tempo para mim.

- Bom dia filho, dormiu bem?

- Bom dia, sim e a senhora?

- Bem também.

Fui até a sala e peguei minha mochila, já estava na hora de eu ir para escola.

- Não vai tomar o café da mamãe?

- Desculpa, mas já estou quase atrasado, eu juro que quando chegar eu tomo.

- Tudo bem, fique bem e estude, eu te amo. – ela se aproxima de mim e deposita um beijo em minha testa.

- Eu também. – Sorriu e vou até a porta de casa. - Tchau.

- Tchau. – acena.

 

 

♥ -- ♥

 

 

Já no portão da escola, eu torci mentalmente para não perceberem minha presença ali.

- Olha se não é o azarado. – diz um dos garotos que me atormenta todo dia de manhã.

Eu ignoro, mas mesmo assim sinto uma dor no peito, agarro mais forte a alça da minha mochila e vou até as escadas e o corredor.

- Você não deveria ignorar os outros princesinha.

- Desculpe...

- Para! Você sempre pede desculpa seu merdinha, melhor você não tentar se achar muito, e começar ignorar as pessoas superiores a você seu bosta. – O garoto cuspia as palavras sem ter noção do que causaria isso em mim, ele agarrou as golas da camiseta do meu uniforme e me lançou um olhar que estava cheio de ódio. – Sai daqui seu merda. – diz e da um soco no meu rosto e me solta. E eu saio correndo.

Já no corredor vou até a sala e coloco minha mão a onde estava doendo e suspiro.

Abro a porta da sala, e sento no meu lugar, as garotas estavam se enchendo de maquiagem, os garotos olhando uma revista que creio eu uma revista cheio de garotas peladas, coisas idiotas.

- Bom dia alunos. – diz o professor.

Rapidamente as garotas e os garotos, guardam aqueles objetos e sentam direito na cadeira.

- Bom dia professor. – diz os alunos.

 

 

A aula se passou rápido, e já estava na aula de Educação física, eu nunca gostei de movimentar meu corpo, sempre sinto dor nos ossos e fraqueza, mas eu gosto assim.

- Vamos nos aquecer, comecem a correr. – diz a professora.

Todos os alunos fizeram o que de acordo a professora mandou incluso eu, era chato correr, mas eu fazia, afinal, nota é tudo.

Então corri, ou melhor, tentei, senti uma fraqueza pelo meu corpo e cai no chão.

- Você está bem? – pergunta a professora que corre até a mim.

- Sim eu estou.

Senti algo escorrer no meu nariz, e coloquei um digito sobre meu nariz, era sangue, um sangramento nasal, de repente tudo ficou preto e só ouvia as vozes e apaguei.

 

 

- Ele ficará bem doutor? – pergunta uma voz feminina.

- O caso de Jungkook é grave, não posso afirmar nada por enquanto.

Abro meus olhos devagar e lá estava minha mãe com uma expressão preocupada e o medico com os cabelos tingidos de rosa conversava com ela.

- Jungkook!

- Mi-

- Jungkook é aconselhável você não fazer esforços então, por favor, não fale muito.

Senti lagrimas nos meus olhos, e tudo que eu enxergava era embaçado por conta das lagrimas.

- Senhora Kim, eu posso conversar com Jungkook?

- Sim, claro. – diz minha mãe e distribui um beijo em minha testa. – Fique bem meu amor. – Então ela se afastou e saiu pela porta.

- Olá Jungkook, eu irei lhe contar uma coisa difícil que mudará sua vida de hoje por diante está preparado? – pergunta o medico.

Assenti e encaro seu rosto.

- Bom... Jungkook o seu caso é grave, você está com leucemia, eu sinto muito, você ira iniciar um tratamento, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais, você ficará por um tempo em quimioterapia, seja forte, você consegue, você vai se curar. - sorri.

 

Foi um choque, era difícil de acreditar que você estava com leucemia, por um estante eu não acreditei, mas agora eu já sei me acostumei...*

Flashback OFF

 

Ouço alguém bater na porta e abrir a mesma.

- Como você está garotinho? – pergunta a enfermeira.

- Morrendo e você.

- Estou bem, ai Jungkook para você parece esses adolescentes que perdeu a namoradinha. – diz a enfermeira rindo

- Eu sou um adolescente ué.

- Tá, ta, eu trouxe seus remédios e o seu café da manhã.

- Ok.

Ela se aproxima com a bandeja com o café da manha e os remédios e coloca no criado mudo, e então se dirige à poltrona e se senta.

- Que inferno, to morrendo.

- O que aconteceu dessa vez? – pergunto.

- Um cara se mudou para a casa do lado e meu deus Jungkook, que cara gato minha nossa senhora.

- Você e suas taras. – digo rindo.

- Tem poucos meses para o ano acabar eu tenho que achar alguém para namorar logo ou sei lá.

- Por que precisa arrumar uma pessoa logo? – pergunto curioso.

- Querido faz tempo que eu não transo, eu preciso transar, necessito.

- Você é engraçada Suzy. – digo rindo.

- E ai moleque, vamos passear no jardim hoje? – diz e se levanta da poltrona.

- Vamos.

 

O doutor SeokJin diz que estou melhorando por isso que não preciso da cadeira de rodas, mas ainda sim preciso das muletas.

- Cuidado para não cair. – diz a enfermeira.

Assenti e me sento no banco de madeira onde tinha uma sombra fresca.

- Está bonito hoje não é Jungkook.

- Sim está.

 

Ficamos por longos minutos ali no jardim.

- Jungkook não saia daqui se você sair se considere morto. – diz ela.

- Ok, ok. – digo rindo.

Ela se levanta do banco e se distancia, a brisa estava fresca, o sol não estava tão forte, com certeza estava no inverno.

Fechei meus olhos para me sentir mais ‘’vivo’’ e ouvi um barulho nos arbustos, abri meus olhos automaticamente e me levantei rapidamente, só eu estava ali naquela região alguns doentes estavam um pouco mais para frente.

Eu fui me dirigindo até o arbusto que por sinal era enorme, eu entrei ali e logo sai.

O lugar estava cheio de arvores de cerejeira, me pergunto o porquê a Suzy nunca me deixou vir aqui. Aproximo-me do pequeno lago e percebo que alguém está ali.

- Oi, quem é você? – pergunto me aproximando.

A tal pessoa me olha, no seu rosto continha uma mascara quando costumamos usar quando estamos gripados, ele estava com uma calça de moletom amarela e uma camiseta branca, seus cabelos eram platinados e estava bem arrumado.

- Oi.

- Posso me sentar aqui com você? – pergunto me aproximando.

- Pode sim.

- Qual seu nome? – Me sento ao seu lado e o olho.

- Park Jimin e o seu.

- Jeon Jungkook, prazer. – estendo minha mão.

- Prazer. – Ele não apertou minha mão, estanho. – O que faz aqui?

- Eu ouvi um barulho nos arbustos e acabei chegando aqui e encontrando você.

- Você é desse hospital?

- Sim.

- Entendo...

- Você também é do hospital?

- Não, na verdade eu era, mas agora eu moro aqui.

- Você mora aqui sozinho? Nessa pequena floresta? – pergunto surpreso.

- Não eu moro com meus amigos, eu gosto daqui.

- Entendi.

- Qual é seu caso? – pergunta e me olha.

- Leucemia.

- Sinto muito.

- Tudo bem eu já me acostumei. – sorri. – Podemos ser amigos?

- Talvez.

- Aqui é tão bonito, eu queria poder morar aqui também.

- Sim aqui é muito bonito, quando você morrer talvez você more aqui. – diz.

- Como assim?

- Nada... – Então ele se levanta e vai até uma arvore de cerejeira e se senta encostando suas costas no tronco.

- Por que você não apertou minha mão naquela hora? – pergunto e vou até ele e me sento ao seu lado.

- Eu não posso.

- Por quê? – digo confuso.

- Eu apenas não posso...

- Ahh... – O olho e estendo minha mão até o seu ombro – Mas eu posso te tocar né?

- Nã-

Eu toquei, e o lugar começou a brilhar, o brilho era bonito e branco com alguns rosas claro misturado.

- Ai!

- O que é isso? – pergunto surpreso e me distancio um pouco.

- Jungkook, por favor, não me toque, dói muito. – diz ele.

- Desculpa Jimin.

- Vem comigo. – diz e se levanta.

Assenti e me levanto e o sigo.

- Por que eu não posso te tocar Jimin?

- Se você me tocar eu tenho o risco de desaparecer.

- Por que disso?

- Eu meio que não sou humano Jungkook.

- Como assim? - pergunto confuso.

- Faz um tempo que eu morri, e agora fico aqui.

- Sério?

- Sim.

- Por que eu não consigo acreditar... – murmuro para eu só ouvir.

- Tudo bem Jungkook, se você acreditar ou não isso é de você, afinal, eu também acharia estranho alguém falar que não é humano e quando é tocado ele brilha e se machuca. – diz rindo.

- Você se machucou muito? – pergunto e quase o toco.

- Hmm... Deixe-me pensar, bastante, mas não faça isso de novo é doloroso.

- Ok, Jimin eu tenho que ir se a enfermeira não me ver ali ela me mata. – digo.

- Tudo bem Jungkook, tomara que isso não tenha soado estranho para você. – sorri.

- Eu venho aqui amanhã. – sorriu.

- Estarei lhe esperando.

- Tchau Jimin. – Me aproximo do arbusto e aceno.

 

 

Park Jimin POV

 

E Jungkook se foi... Nunca tinha contado para nenhum humano que eu de fato era meio que um ‘’fantasma’’ nunca gostei dos humanos, depois da minha morte eu nunca tinha me aproximado deles, já que Yoongi disse que contato demais com os humanos podem nos matar, por alguma razão eu consigo confiar nesse garoto, ele é bonito e tinha uma aura infantil, uma pena ele estar com leucemia, esse garoto me deixou curioso, eu quero saber mais dele, ele parece interessante, talvez ele consiga me ajudar a saber como eu morri. Acho que não deve ser tão ruim sentir um pouco de dor e ficar com algumas queimaduras, Jungkook não deve ser uma má pessoa, acho que ele não chegaria no ponto de fazer eu desaparecer, eu irei arriscar...


Notas Finais


Gostaram? Amaram? Odiaram?
Se vocês gostaram eu irei continuar ♥ beijinhos até o proximo capitulo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...