Yang-Mi
A cidade estava deserta, eu não via ninguém, estava assustada.
–Yang? Filha? - Ouvi a voz de minha Omma me chamar.
Olhei ao redor mas não a vi.
–Mamãe? Cadê você? Onde está? Não estou te vendo...
De repente começo a ouvir gritos de dor.
–O-oque está a-acontecendo? Omma estou com medo... - As goticulaas salgadas já rolavam pela minha face.
–Yang! Minha filha, fuja! Corra! Corra para longe, se esconda, e não olhe para trás! - Dessa vez, era meu pai quem dizia.
–Appa estou com medo... Cadê você? Papai...! - Eu não conseguia me mexer.
–Corra Yang! Corra! - Mamãe gritou e em seguida eu ouvi um grito.
E mais um...
–Omma! Appa! O que está acontecendo!? Cadê vocês...
–Não precisa chorar garotinha... - Uma voz desconhecida dizia - Eles estão melhores agora... Diferente de você...
–Não! - Grito sentando na cama.
Gatinha está com medo...
Oppa disse que se precisasse era para chama-lo...
–Oppa! Oppa!
Kim Taehyung
–Oppa! Oppa!
Yang...?
O que está acontecendo?
Minha mente está sonolenta, mas tento me levantar o mais rápido possível e ir até seu quarto.
–Yang? Você está bem? O que está acontecendo? - Abro a porta do seu quarto e acendo a luz.
Seu rosto está molhado e ela está soluçando... Ela está... Chorando?
–Por que você está chorando Yang? - Me sento ao seu lado.
–G-Gatinha está com medo Oppa... Gatinha teve pesadelo... - Ela fungou o nariz escondendo seu rosto entre os joelhos.
–Se acalme Yang... Vai ficar tudo bem, foi só um pesadelo, eu tô aqui... - Levanto seu rosto - Ninguém vai te machucar - Enxugo suas lágrimas.
–G-gatinha tem medo... Não foi só um pesadelo... Aconteceu com gatinha... - Ela continua chorando compulsivamente e eu não sei o que fazer.
–Gatinha, se você quiser, amanhã a gente conversa sobre isso, mas agora você tem que dormir, pode ser? - Coloco uma madeixa de seu cabelo atrás de sua orelha.
–Gatinha não consegue... Gatinha não quer ficar sozinha Oppa... - Seus olhos brilhavam pelas lágrimas contidas nos mesmos.
–Oppa fica com você... Se você quiser é claro...
Ela assente minimamente.
Me deito ao seu lado. Seus bracinhos frágeis envolvem meu abdômen nú.
E só agora me dou conta de que estou sem camisa.
Sinto suas lágrimas molharem meu peito.
–Por favor não chore... - Peço acariciando atrás de suas orelhas.
–Oppa promete não abandonar gatinha? - Fala num fio de voz me olhando com seus olhinhos pequenos.
–Prometo... Só se prometer que vai parar de chorar... - Ela funga o nariz e seca as lágrimas.
–Gatinha promete...
Sorri.
–Vamos dormir...
Ela apoiou sua cabeça em meu peito. Sua respiração foi se acalmando até que ela adormece.
–Tão frágil... - Depositei um selar em sua bochecha.
Me levantei sorrateiramente para não acorda-la e sai de seu quarto.
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