Ama-lo. Quere-lo. Possui-lo. Tudo parece tão egoísta. Ela o faz feliz, ela o completa, e ela o sustenta. Ele precisa dela, não de mim. Ele nunca precisou da minha influência. E não se importou com a minha partida. Ele a ama como jamais seria capaz de me amar, como jamais conseguirei amar a mim mesma. E mesmo assim parece egoísmo desejá-lo nos meus braços, para depositar em si o meu amor medíocre. Parece errado acorrenta-lo a minha miséria quando a felicidade o aguarda do lado de fora da cela. Na minha própria prisão parece um crime pensar em si mesma. E dói desejá-lo, ama-lo sabendo que terei que deixa-lo.
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