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História Forbidden Love - Season 4 - Begin Again - You Can't Kiss the Bride


Escrita por: JeMikaelson

Notas do Autor


I'M BAAAACK BITCHES!

Estou aqui, novamente, me desculpando pela demora para postar, mas eu prometo que esse capítulo é MT BOM!

Eu quero q vcs leiam logo, então as notas do autor vai ser bem curtinha msm

Bjão e boa leitura!

Capítulo 20 - You Can't Kiss the Bride


 

– Conversar sobre o quê? – Perguntei.

– Rowena. – Me assustei quando ela disse aquele nome. – Ela está planejando algo.

– Ela falou com você também? – Perguntei.

– Não. Ela falou com você? – Kate pergunta.

– Isso não importa agora. – Falei. – Como sabe que ela está planejando algo?

– Scott. Ele achou um jeito de falar com Miguel, que me avisou na hora. – Kate explica.

– Como ele fez isso? Ele não está morto? – Perguntei assustada.

– Ele está. Mas não está no inferno como achamos. – Miguel entra na conversa. – Quando Nataly estava morrendo, Scott demorou um pouco para encontrar o feitiço. A verdade é que ele sempre soube o feitiço, ele só estava ganhando tempo para criar um tipo de limbo ligado à minha vida.

– Ele sabia que uma hora ou outra, nós o mataríamos. – Falei. – E como ele descobriu sobre Rowena?

– Ele consegue ver tudo que está acontecendo aqui. – Kate diz.

– Ele está aqui agora, não está? – Perguntei. Miguel olhou para o nada e então assentiu com a cabeça. Engoli em seco. – Eu sei o que Rowena está planejando. – Falei. – E ela está pedindo pela minha ajuda.

– E você está pensando em aceitar? – Miguel pergunta.

– Eu... Não sei! – Falei. – Pelo que eu entendi, ela quer desconectar os bruxos negros do inferno. Assim, quando morrermos não iremos para lá, e sim para o mundo dos ancestrais.

– Como ela vai fazer isso? – Kate pergunta.

Miguel fica olhando para o nada por um tempo.

– Scott diz que sabe como. – Miguel diz. – Ela vai destruir os ancestrais. – Miguel olha para mim. – Você não pode aceitar, Hope.

– Ela está me ameaçando, Miguel! – Falei. – Eu estou tendo uma certa instabilidade desde que dominei meu lado negro e ela está brincando com isso. Rowena diz que vai me enlouquecer se eu não a ajudar.

– Podemos achar um jeito de resolver isso sem destruir os ancestrais. – Miguel diz.

– Eu concordo. – Kate diz. – Vamos pensar em algo. Juntos. – Kate diz olhando para mim.

Miguel sorri e olhando para o nada, que agora eu sabia que era Scott.

– Scott disse que já tem um plano. – Miguel diz.

(...)

(MÚSICA = There For You – Martin Garrix feat. Troye Sivan)

POV-HAYLEY

Abri meus olhos, lentamente e olhei o horário em meu celular. Eu precisava me levantar para começar a me arrumar para o casamento.

Olhei em volta e vi que eu não estava em meu quarto, mas sim no de Klaus.

– Ai não! – Exclamei me sentando na cama e percebendo que eu estava vestindo apenas uma camisa masculina branca.

– Não é nada do que você está pensando. – Lavínia aparece do banheiro, vestindo uma camisa preta masculina. – Se você tivesse passado a noite com o Klaus de novo, a sua cabeça estaria ali também. – Ela aponta para a cômoda com uma cabeça necrosando. – E essa é a camisa do Elijah. Essa é a do Klaus. – Ela aponta para a camisa que estava usando.

– Por que nós ainda fazemos isso? É ainda mais estúpido do que se entupir de sorvete! – Falei empurrando o cobertor.

– Pelo menos, assim, nós não vamos engordar. Vamos ser solteironas de coração partido e um corpão! – Lavínia diz se sentando ao meu lado na cama.

– Tecnicamente, estamos mortas, então não vamos engordar de qualquer forma! – Falei e olhei o horário mais uma vez. – E seremos solteironas de coração partido atrasadas se não nos levantarmos agora! – Me levantei da cama.

– Sabe que ainda dá tempo de desistir dessa história toda, né? – Lavínia pergunta também se levantando.

– Não. Não dá mais tempo. – Falei. – Qual seria a minha desculpa?

– Você pegou uma virose muito forte e não pôde comparecer ao casamento. – Lavínia sugere.

– Eu sou parte vampira, não posso pegar uma virose. E isso só adiaria o casamento. – Falei.

– Então você pode dizer que descobriu recentemente que é lésbica e vai se casar comigo. – Lavínia diz passando seus braços pelo meu pescoço e me abraçando por trás.

– Lavínia... – A repreendi rindo.

– Ou ainda melhor: você poderia dizer que não vai se casar porque não é o Jackson que você ama. – Ela diz apoiando seu queixo em meu ombro.

– Eu preciso fazer isso. Pela Hope. – Falei. – Eu preciso salva-la.

– Eu entendo, mas quem vai salvar você? – Lavínia pergunta.

– A dona dos olhos azuis mais brilhantes desse mundo. – Falei encostando a cabeça em suas mãos, que envolviam o meu pescoço. – Também conhecida como a minha melhor amiga.

Lavínia sorri e me abraça mais forte.

– Ainda acho que você está fazendo uma grande burrada, mas eu vou te apoiar mesmo assim. – Ela diz.

POV-HOPE

Estava no banheiro me arrumando para o casamento. Estava terminando a maquiagem e então, começaria a fazer o cabelo. Ainda pensava no plano de Scott para enganarmos Rowena. Não funcionaria. Eu tinha certeza disso.

Saí do banheiro e dei de cara com Kol, olhando para algo na tela de seu celular.

– Kol? – O chamei.

– Eles se uniram à Rayna. – Kol disse.

– Eles quem? – Perguntei.

– Jackie e os poucos vampiros que sobreviveram. Rayna é a nova rainha de New York. – Kol diz.

– Não por tanto tempo. Nós vamos voltar e reconquistar a nossa cidade. – Falei.

– Quando? Antes ou depois da Fe passar e começar a matar um por um? – Kol pergunta se levantando da cama. – Eu sabia. No momento em que pisamos nessa maldita cidade, eu sabia que os problemas se acumulariam e nós ficaríamos presos aqui. De novo! E dessa vez, com os nossos filhos!

– Estamos quase no final, okay? Teremos os crescentes do nosso lado! Vamos fechar as passagens e voltar para a nossa cidade. O nosso reino! – Falei segurando a sua mão. – Mas precisamos ter paciência.

– Eu desconheço essa palavra. – Kol graceja.

 – Então passe a conhecer. Não podemos matar Rayna se ela vai simplesmente voltar pelas passagens. – Falei. Então pensei novamente na proposta de Rowena. Se o mundo dos ancestrais passasse a ser para os bruxos negros, Rayna não voltaria. Nenhum dos nossos inimigos voltariam. O problema das passagens estaria resolvido.

– Eu não vou esperar mais do que uma semana. – Kol diz e sai do quarto.

– Você não vai precisar. – Pensei alto.

(...)

POV-MIGUEL

– Acha que deu certo? – Perguntei para Scott, fechando a porta do quarto.

– É claro que deu certo. Hope vai acabar fazendo a parte dela de um jeito ou de outro. – Scott disse convencido.

– Você tem certeza? O plano depende disso! – Lembrei.

– Apenas confie em mim. – Scott disse. – E então? Como vão as coisas entre você e a Nataly? Kol já descobriu? Provavelmente não, senão você já estaria morto e eu estaria no inferno, já que o meu limbo é ligado à sua vida.

– Kol não vai descobrir tão cedo se depender de mim. – Falei.

– Esse é o problema, Miguel: não depende. – Scott disse. – Kol é lento, mas uma hora ou outra ele descobre. E pode ter certeza que ele vai te matar.

– Ele sabe que a minha mãe nunca o perdoaria se ele fizesse isso. – Falei.

– Talvez se ela soubesse o motivo... – Scott diz. – A quem eu estou tentando enganar. Lavínia vai sempre te escolher, independente do que você fizer.

Parei um pouco para pensar.

– Sim, ela vai. – Falei sorrindo. – Scott, o quão amigos minha mãe e Kol são?

– Muito. Tipo, muito mesmo! – Scott responde.

– O suficiente para Kol se importar com essa amizade? Se importar tanto, a ponto de nunca querer perde-la? – Perguntei.

– Pode se dizer que sim. – Scott diz. Sorri satisfeito. – O que foi?

– Nosso plano para destruir Kol vai entrar em ação. E eu já até sei por onde começar. – Falei.

– Não que eu esteja pulando fora, mas acho que agora nós precisamos concluir o plano de destruir Rowena. – Scott diz.

– E nós vamos concluir esse plano. Mas enquanto isso, vamos preparar as coisas para destruirmos Kol. – Falei.

– Miguel, eu realmente quero destruí-lo, mas eu estou entrando nessa fase em que eu começo a me importar com as pessoas, e agora eu me importo com você, e acho que se você fizer isso, vai perder a Nataly! – Scott me alerta.

– Eu vou perdê-la se não fizer isso! – Falei. – Ele vai tira-la de mim.

– Ele vai tira-la de você de qualquer forma. A diferença é que se você destruí-lo, Nataly vai deixar Kol leva-la para longe de você. – Scott diz. – Por mais que eu o odeie, eu me importo com você. Apenas pense sobre isso!

– Eu pensei. Milhares de vezes. É a única coisa em que eu penso. Em como minha vida tem sido boa desde que descobrimos a verdade. Estamos todos juntos. Eu não quero que isso mude. – Falei. – E é por isso que eu vou fazer o que vou fazer. Para manter a nossa família unida.

– Quando seu pai dizia isso, ele colocava adagas nos irmãos. Apenas se lembre do quanto ele foi odiado pela própria família por tentar “mantê-la unida”. – Scott diz e some do nada.

(...)

POV-CAROLYN

Estava no quarto de Nataly me arrumando com ela, Lizzie e Josie.

– O que vocês acham desse tom de batom? – Lizzie pergunta mostrando o batom em sua mão.

– Não acho que vai combinar com a cor do seu vestido. – Josie responde. – Mas vai ficar perfeito com a cor do meu! – Ela tira o batom da mão de Lizzie.

– Ei! – Lizzie exclama.

Fiquei me olhando no espelho enquanto ria da discussão das duas. Foi quando vi um cara que eu tinha certeza que conhecia de algum lugar. Ele tinha o cabelo loiro escuro e os olhos azuis.

E então comecei a me perguntar: como ele havia aparecido no quarto de Nataly?

Quando me virei para falar sobre isso com o resto das garotas, o homem já estava ao meu lado, segurando meu braço com muita força.

– Me desculpe por isso, mas eu preciso voltar! – Ele diz e então desaparece, como se tivesse evaporado.

Sinto uma dor terrível percorrer o meu corpo, como se todos os meus órgãos estivessem dançando dentro de mim.

Gritei de dor, chamando a atenção das meninas. Nataly foi a primeira que saiu correndo em minha direção, me segurando para que eu não caísse no chão de tanta dor.

De repente, a dor passou. Como se nunca tivesse existido.

– O que diabos acabou de acontecer? – Nataly pergunta.

Respirei fundo e a abracei, assustada.

(...)

– Aquilo tudo foi por causa de uma tontura? – Lizzie repete o que eu havia contado.

– Sim. Eu sou escandalosa. – Menti enquanto me ajeitava na cama de Nataly.

Lizzie entra no quarto com um copo de água nas mãos. Logo atrás dela, aparece minha mãe.

– Car, você está bem? – Ela pergunta se sentando ao meu lado na cama.

– Sim. Foi só uma tontura. – Menti novamente.

– Josie disse que você gritou de dor. – Minha mãe disse passando uma mecha de meu cabelo para trás da orelha.

– Não foi nada demais, mãe. – Falei bebendo um pouco de água.

– Eu vou ligar para o nosso médico. Ele vai te examinar e se ele disser que você está bem, então eu acreditarei! – Ela disse pegando seu celular no bolso da calça. Ela começa a procurar pelo contato do médico e eu vejo as fotos dos contatos dela. E então vejo a foto do homem que havia desaparecido após encostar em mim.

– Quem é esse? – Perguntei apontando para a foto.

– Esse é Mikael. Meu pai. Já se passaram 17 anos desde que ele morreu. Eu deveria ter excluído o número dele a muito tempo! – Ela disse excluindo o contato e voltando a procurar pelo contato do médico.

– Mikael. – Repeti me levantando da cama. O ar começa a faltar e o desespero toma conta de mim. Deixei o copo cair no chão e quebrar em vários pedaços. Saí correndo do quarto, ignorando minha mãe me chamando.

Desci as escadas correndo. Passei pela sala e fui para fora da casa. Atravessei a rua sem olhar para os lados e quase fui atropelada.

Logo, reconheci o motorista. Era Tyler Lockwood. Do lado da carona, desde Mason, que vem em minha direção.

– Ei, você está bem? – Ele pergunta percebendo o meu desespero.

Apenas o abracei, assustada com o que tinha acabado de acontecer.

Quando nos soltamos, olhei para o outro lado. Em um canto escuro, estava um lobo. O mesmo que eu havia visto quando encontramos Jackson no pântano.

O lobo começa a se afastar, sem tirar os olhos de mim. Até que some na curva da rua.

– Carolyn, você está bem? – Richard também havia descido do carro.

– Eu... – Gaguejei intercalando o olhar entre Richard e Mason. – Eu estou bem.

– Tem certeza? – Mason pergunta. – Você parece assustada.

– Tenho. – Menti. – O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntei. – O casamento é só daqui à 5 horas.

– Nosso pai precisava entregar uma coisa para Klaus. – Mason explica. – Você tem mesmo certeza que está tudo bem?

– O que o seu pai veio entregar? – Perguntei mudando de assunto.

– A lente que vocês criaram para encontrar as passagens. Klaus entregou para ele ver se encontrava a última passagem em Mystic Falls. – Richard explica.

– E ele encontrou? – Perguntei.

– Não. Seja lá quem for, não está em Mystic Falls. – Mason diz.

– E de que espécie é a última passagem? – Perguntei com uma teoria em mente.

– Híbrido. – Richard responde. – Parte vampiro, parte...

– Lobisomem. – Completei ainda mais assustada.

(...)

POV-LAVÍNIA

Eu estava calçando meu salto quando Hayley entrou no quarto com um conjunto de moletom cinza, bob’s na cabeça, maquiagem pronta, uma bolsa enorme no ombro e o vestido de noiva dentro de um saco preto, pendurado em seu braço.

– Me salve! – Ela pediu desesperada, fechando a porta do quarto.

– O que seria de vocês sem mim? – Perguntei terminando de colocar meu salto e me levantando para ajudar Hayley. – O que tem na bolsa? – Perguntei pegando a bolsa e o vestido e os colocando em cima da cama.

– Todos os acessórios que Rebekah escolheu para mim. Carolyn estava passando mal e ela saiu correndo para vê-la, e me deixou sozinha para me arrumar. Eu entrei em pânico. – Hayley disse.

– Carolyn passou mal? O que ela tem? – Perguntei preocupada.

– Acho que estava com tontura, mas ela está melhor. Eu mesma fui conferir. – Hayley diz.

– Carolyn não fica doente com frequência, deve ser alguma coisa séria. – Falei. – Eu vou vê-la quando você estiver pronta.

– Rebekah também escolheu o vestido. Acho que ela exagerou. – Hayley disse.

– Rebekah me ensinou tudo o que eu sei sobre moda. Exagero é nosso sobrenome! – Falei abrindo o saco preto e vendo o vestido. Ele era um vestido champanhe estilo sereia. – Eu acho que combina com você. É bem vintage.

– Vai chamar muita atenção. – Hayley disse.

– É claro que vai! Você é a noiva! – Fiz uma careta e dei um tapa leve em sua cabeça.

Abri a bolsa e encontrei uma coroa de flores, uma gargantilha da cor do vestido, brincos rose gold e um colar mais comprido em forma de coração.

– Droga! Eu esqueci os sapatos no quarto! – Hayley exclama os procurando dentro da bolsa.

– Eu vou busca-los. – Falei.

– Você já está pronta? – Ela pergunta me examinando de cima a baixo.

– Não estou muito inspirada para me arrumar. – Falei.

– Imagina se estivesse... – Hayley disse.

– Eu vou buscar os sapatos. – Falei rindo.

Saí do quarto e fechei a porta. Dei de cara com Oliver.

– Lavínia, hey! – Ele diz abrindo um pequeno sorriso.

– Oliver... O que você está fazendo aqui? – Perguntei.

– Ajudando o noivo a terminar de se arrumar. – Oliver responde.

– Jackson está aqui? – Perguntei assustada.

– Sim. – Oliver confirma. – Combinamos dos noivos virem se arrumar aqui, lembra?

– Eu tinha esquecido disso... – Falei. – Ele está no quarto de hóspedes?

– Sim, e eu preciso levar a gravata para ele. Acredita que ele não sabe fazer o nó da gravata? – Oliver pergunta rindo.

– Eu levo. – Falei. Peguei a gravata da mão de Oliver. – Preciso conversar com ele de qualquer forma.

Fui até o quarto e abri a porta, lentamente.

– Finalmente, Oli! Eu já estava enlouque... – Jackson para de falar quando vê que sou eu no vão da porta.

– Posso entrar? – Perguntei.

– Claro. – Ele responde.

Adentrei o quarto e fechei a porta.

– Fico me perguntando o que tínhamos na cabeça quando decidimos que você e Hayley se arrumariam no mesmo lugar. Dizem que dá azar ver a noiva antes do casamento, e ela está no quarto da frente. – Falei enquanto me aproximava de Jackson. Coloquei a gravata em volta de seu pescoço e comecei a fazer o nó.

– Você contou para ele, não é? – Ele pergunta observando os movimentos que minhas mãos faziam.

– Pior do que trair Klaus Mikaelson, é trair e mentir. Confie em mim, foi melhor assim. – Falei.

– Ele vai me matar. De novo. – Jackson disse.

– Ele não vai, porque ele sabe que não é inocente nessa história. – Falei. – E eu não vim aqui conversar sobre o Klaus. – Terminei de fazer o nó da gravata e subi o olhar para Jackson.

– Acho que eu prefiro continuar conversando sobre ele. – Jackson desvia o olhar.

– Desde quando você sabe? – Perguntei.

– Sei o quê? – Jackson pergunta.

– Que você me vê mais do que uma amiga. – Falei.

– Lavínia... – Ele diz sorrindo sem graça.

– Jack. – Falei segurando seu rosto, o fazendo olhar em meus olhos. – Fale comigo.

– Pra quê? Eu já sei o que você vai dizer. – Ele diz. – Você vai dizer que me vê como um ótimo amigo, e que ama o Klaus, e que tem um filho no meio disso tudo... E eu entendo.

– Eu só não quero você se machuque. – Falei desviando o olhar.

– Amar alguém requer algumas cicatrizes. – Jackson diz forçando um sorriso. – Eu vou ficar bem, desde que você não se afaste por conta do que aconteceu.

– Eu não conseguiria nem se eu quisesse. – Falei sorrindo e o abracei. – Você não vai se livrar de mim assim tão fácil, pulguento!

– Ainda bem que não. – Ele diz e nos soltamos.

– Agora que já resolvemos tudo, você pode me explicar o que você faz tanto da sua vida que ainda não teve tempo de aprender a dar nó em uma gravata? – Perguntei colocando as mãos na cintura. – Você já deveria estar acostumado com as gravatas. São iguais as coleiras!

– Cale a boca, Black! – Jackson disse rindo.

(...)

POV-MIGUEL

Desci até a cozinha quando ouvi que Carolyn havia passado mal. Ela estava lá, com Richard, Mason, Lizzie, Josie, Nataly, Rebekah e Marcel.

– Hey. – Nataly disse se aproximando de mim, quando viu que eu estava lá.

– O que aconteceu com ela? – Perguntei preocupado.

– Ela disse que teve um ataque de pânico. – Nataly disse.

– Por quê? – Perguntei.

– Por causa do casamento. – Nataly disse. – Obviamente, ela está mentindo. Alguma coisa está acontecendo.

– Você acha? – Perguntei.

– Eu tenho certeza. Eu conheço a Car. Ela é bem dramática, mas não faria isso por qualquer coisinha. – Nataly disse.

– Eu vou falar com os meus pais. Se tem alguém pra quem ela contaria a verdade, seria para eles. – Falei.

– Não acho que seja uma boa ideia. Eles devem estar tentando se recuperar dos acontecimentos da noite passada. – Nataly disse.

– O que aconteceu noite passada? – Perguntei.

– Você não ficou sabendo ainda? – Nataly pergunta. – Eles tiveram a pior briga de todas quando voltaram para casa.

– Por quê? O que aconteceu na despedida de solteiro? – Perguntei já nervoso. – Nataly, me conte!

(...)

Subi as escadas com raiva.

– Miguel, se acalme! – Nataly dizia atrás de mim.

– Ele não tinha o direito de fazer isso com ela! – Gritei.

– Eu sei! Todos nós sabemos disso. Mas isso é um problema deles! – Nataly disse.

– Eles são os meus pais! Se é um problema deles, vai acabar me afetando uma hora ou outra e vai se tornar um problema meu também! – Falei.

Nataly me segura e me faz olhar para ela.

– Ele deve ter um bom motivo para ter feito isso. Não vá brigar com o seu pai sem saber a história toda! – Nataly diz. – Apenas ouça a versão dele!

– Ele não vai me dizer nada! – Gritei. – Ele nunca diz.

– Só não faça nenhuma besteira. Ele ainda é o seu pai! – Nataly disse.

– E ela é a minha mãe. – Falei me soltando e adentrando o escritório.

Vi meu pai abotoando a camisa preta.

– Pelo seu escândalo no corredor, tenho certeza que já está ciente dos acontecimentos da noite passada. – Ele disse sem me encarar.

– Eu... – Respirei fundo. – Eu espero que tenha uma ótima explicação pelo que aconteceu ontem.

– Se eu tiver uma boa explicação ou não, você vai ficar do lado da sua mãe, como sempre. Não vou desperdiçar meu tempo tentando me explicar para você, Miguel. – Ele disse finalmente subindo seu olhar para mim.

– Não se faça de vitima! – Falei. – Você agiu errado e sabe disso! – Apontei o dedo para ele, me aproximando.

– Se eu agi errado, ela também agiu! – Ele diz abaixando o meu dedo. – Sua mãe e eu somos iguais, Miguel. Se você aponta o dedo para mim, vai apontar para ela também.

– Eu só quero entender o que aconteceu. – Falei me acalmando. – Tem que ter uma explicação lógica para isso! Você a ama, não é? – Ele fica em silêncio. – Pai!

– Termine de se arrumar. O casamento vai começar em breve, e não queremos atrasos. – Ele diz.

– Eu vou. – Falei. – Mas antes... – Dei um soco tão forte em sua cara que o fez recuar para trás. – Você a ama. E ela também te ama. E toda vez que vocês se esquecerem disso, eu vou estar aqui para lembra-los. Porque eu sou o fruto desse amor. E, assim como um soco na cara, o amor de vocês não pode ser ignorado.

– O soco foi realmente só por causa disso? – Ele pergunta com a mão no rosto.

– Também foi por você ter traído a minha mãe com uma sereia de quinta. – Falei.

– E você não vai dar um soco nela por ter me traído com um lobo de quinta? – Ele pergunta.

– Pensei que vocês dois fossem iguais. Se eu aponto o dedo para você, eu aponto para ela também. Consequentemente, se eu te socar na cara, estarei socando ela também. – Falei. – Nunca mais pense em desistir dela. Eu preciso de vocês dois. Juntos.

Saí do escritório.

(...)

POV-NATALY

Fui para o meu quarto terminar de me arrumar. Já estava com o vestido, com os sapatos e com a maquiagem. O cabelo ficaria com as pontas encaracoladas e com um acessório.

Estava colocando meu colar, quando minha mãe entrou no quarto.

– Precisa de ajuda? – Ela pergunta.

– Por favor. – Pedi. Ela se aproxima de mim e me ajuda a colocar o colar.

Coloquei os brincos enquanto isso.

– Você está nervosa? – Ela pergunta.

– Achei que estaria quando descobri que Ansel e eu teríamos que entrar com as alianças, mas eu acabei de perceber que estou bem. – Falei agora colocando o anel.

– Se lembra daquela história que eu te contei quando eu fui apresentada para toda New Orleans? – Ela pergunta.

– Sim. Rebekah te deu um colar. O mesmo colar que Kira depositou parte de sua magia. – Falei me virado para minha mãe.

– Sim. E esse colar era muito importante para mim. Fazia eu me sentir poderosa. Mas não por causa da magia dele, mas porque me lembrava que eu era uma Mikaelson. – Ela disse e me entregou uma caixinha preta. – Eu quero que você sinta o poder do nosso legado.

Abri a caixinha e vi uma pulseira de prata com um M.

– É linda! – Falei sorrindo.

– Hoje, todos os seres sobrenaturais vão estar no casamento. Eles vão, oficialmente, saber que vocês estão na cidade. – Ela diz.

– Tudo bem. Agora eu estou nervosa. – Falei ainda olhando para a pulseira.

– Quando você estiver indo em direção ao altar, vai olhar para a sua pulseira e se lembrar: “eu sou uma Mikaelson. Não devo ter medo de nada, nem de ninguém. São eles que devem temer ao ouvir meu nome!”. – Minha mãe diz pegando a pulseira da caixinha e colocando em meu pulso.

– O seu mantra especial. – Sorri percebendo o quanto minha mãe ficava feliz de dizer aquelas palavras.

– O nosso mantra especial. – Ela me corrige. – O mantra especial de todas as Mikaelson que ainda estão por vir.

– E das que estão aqui já faz um tempo. – Olhamos para a porta e vimos Rebekah nos encarando com um sorriso enorme. – Está na hora de sairmos de casa, Hope. Lavínia pediu para que recepcionássemos todos até ela chegar com Hayley, Nataly e Ansel.

– Já estou indo. – Minha mãe diz.

– Como está a Carolyn? – Perguntei antes que Rebekah fosse embora.

– Ela já está mais calma, mas está meio estranha. – Rebekah responde. – Marcel e eu vamos ficar de olho nela.

(...)

POV-ANSEL

Estava terminando de me arrumar em meu quarto. Não havia saído de lá desde que acordei. Eu e Elijah havíamos planejado algo.

– Ansel, por favor, me diga que você já está pronto. – Lavínia entra no quarto.

– Sim, eu estou pronto. – Respondi me virando para ela.

– Ótimo, então vamos. – Ela sai do quarto e eu continuo lá. Ela volta quando percebe que eu não havia me mexido. – Por que você não está vindo? Achei que estivesse pronto.

– Eu estou pronto. Estou com a caracterização pronta. Mas ainda não estou pronto para entrar na igreja. – Falei.

– Como assim? – Lavínia pergunta confusa.

– Ansel vai chegar um pouco mais tarde, Lavínia. – Elijah aparece atrás dela. – Ele vai comigo.

– Espera, você vai? – Lavínia pergunta surpresa. Ela intercala o olhar entre mim e Elijah. – O que vocês estão planejando?

– Nada que você não apoiaria. – Elijah responde.

– Esse é o problema. Eu apoiaria qualquer tipo de loucura. Especialmente loucuras que podem machucar alguém. – Lavínia diz.

– Você confia em nós? – Falei.

– Algumas vezes. – Ela responde.

– Então faça essa uma dessas vezes. – Elijah disse sorridente.

(...)

POV-HOPE

Já havíamos chegado na igreja. Kate não estava lá. Miguel conversava com Mason e Richard Lockwood.

Aproveitei sua distração e resolvi sair da igreja por algum tempo.

Assim que cheguei do lado de fora, ouvi um grito baixinho, que foi se intensificando cada vez mais, até se tornar ensurdecedor.

Quando o grito cessou, vi Rowena em minha frente.

– Vejo que sua resposta chegou mais cedo. – Ela diz sorridente. – Você teve tempo suficiente para pensar?

– Sim. – Falei. – Eu pensei bem e... Eu vou te ajudar, Rowena.

Rowena sorriu, satisfeita.

– Está fazendo a escolha certa, Hope. – Rowena diz. – Me traga o colar assim que a festa acabar. No circo.

– Eu estarei lá. – Garanti.

– Eu sei que estará. – Rowena diz e então vai embora.

(...)

Depois de mais alguns minutos, todos se organizaram em seus lugares. Jackson se posicionou no altar.

Eu, Rebekah, Freya, Kol, Oliver, Marcel e meu pai estávamos na capela, esperando minha mãe chegar.

E então, ela chegou.

Lavínia foi a primeira a descer. Depois dela, Nataly e então, minha mãe.

– Onde está o Ansel? – Perguntei.

– Não faça perguntas. Apenas confie neles. – Lavínia disse se aproximando de mim.

– Neles? – Repeti.

– Tudo bem, prestem bem atenção, eu só vou falar uma vez: Rebekah e Marcel vão ser os primeiros a entrar. Logo depois, Freya e Oliver. Depois, eu e Kol e então, Hope e Klaus. Rebekah e Marcel, Hope e Klaus vão ficar do lado esquerdo do altar. Eu e Kol, Freya e Oliver, vamos ficar do lado direito. Hayley vai entrar e logo em seguida Nataly e Ansel entram. – Lavínia explica.

– E onde está o Ansel? – Kol pergunta.

– Ele está chegando. – Lavínia responde. – Todos prontos?

Todos assentiram com a cabeça. A marcha nupcial começa a tocar. As portas da capela se abrem e Marcel e Rebekah são os primeiros a sair, como foi combinado.

Oliver e Freya saem. Logo depois, Lavínia e Kol e então, chega a nossa vez.

Entrelacei o braço com o de meu pai.

– Você ainda está brava, não é? – Ele pergunta enquanto não chega a nossa hora de entrar.

– Não estou brava. Só não gostei do que você fez. – Falei.

– Acho que ninguém gostou. – Ele diz. – Mas nenhum deles reagiu como você. Na verdade, Miguel reagiu como você.

– Miguel já está sabendo? – Perguntei.

– Sim. Ele até me deu um soco. – Segurei o riso. – Não ria.

– Eu não estou. – Menti prensando os lábios para segurar a risada. – Só estou me perguntando como um adolescente de 17 anos conseguiu socar o hibrido original e sobreviver.

– O hibrido original tem um coração mole quando se trata dos filhos dele. – Ele diz com um pequeno sorriso.

Chegou a nossa vez de entrar. Chegamos rapidamente ao altar e nos posicionamos ao lado de Marcel e Rebekah, no lado esquerdo.

Logo, minha mãe entrou. Ela estava maravilhosa.

Ela para ao lado de Jackson.

Quando chega a hora de Nataly e Ansel entrarem, nada acontece.

Todos continuam esperando, até que alguém entra, mas não era Nataly e nem Ansel.

POV-ANSEL

Elijah entra na igreja, deixando todos boquiabertos. Especialmente Hayley.

– Eu acho que deveria ter esperado até o “fale agora ou cale-se para sempre”. – Elijah diz. – Mas se tem alguma coisa da qual eu estou farto, é de esperar.

Hayley desce do altar e vai até Elijah.

– Elijah, você precisa ir. – Ela diz.

– Não até eu dizer tudo o que eu preciso dizer. – Elijah diz. – Eu passei mais de mil anos com os meus irmãos, fugindo de nosso impiedoso pai. E no passar de todo esse tempo, muitas mulheres apareceram. Mas já se foram. E eu me acostumei com isso. Perder as pessoas que eu amo. E eu pensei que conseguisse fazer isso mais uma vez, mas eu estava errado. – Ele olha para Hayley. – Eu não posso perdê-la! – Ele segura a mão de Hayley. – E é por isso, que eu não posso deixar esse casamento acontecer. Mesmo que isso coloque cada crescente contra nós.

– Elijah, eu... – Hayley começa a falar. – Eu preciso fazer isso.

– Não, não precisa. – Um dos crescentes diz saindo de seu lugar. – Você preparou um casamento. Uma despedida de solteiro. Temos a prova que queríamos. Você fará de tudo para proteger a nossa matilha. Inclusive desistir de seu grande amor.

– Isso é sério? – Hayley pergunta.

– Sim. – O crescente diz. – Não nos decepcione, Andrea.

Hayley sorriu com lagrimas nos olhos e olhou para Elijah.

– Então nesse caso... – Elijah se ajoelha em frente a ela. – Hayley Marshall, você gostaria de passar, dessa vez com o homem que ama, o resto da eternidade?

Hayley sorriu.

– É claro que sim. – Ela responde.

Elijah se levanta e a beija. Todos aplaudem.

– Acho que agora já podem trazer as alianças. – Jackson diz.

– É a nossa vez, maninho. – Nataly diz.

– Não. É a sua vez. – Falei. – Eu vou precisar fazer algo agora. E não vai ser levar as alianças.

Nataly me encarou com um olhar confuso.

Ela olha para dentro da igreja. Olha para Richard, sentado ao lado de Mason. Ela volta a olhar para mim e sorri.

– Boa sorte. – Ela me dá um beijo no rosto e entra na igreja.

Vejo Elijah pegar as alianças com Nataly e então, ele olha para mim.

– Eu sei que foi muito lindo o que acabou de acontecer, senhoras e senhores, mas ainda não acabou. – Elijah anuncia.

(MÚSICA = Weak – AJR)

Entrei na igreja e passei por Elijah e Hayley. Fui para o altar e olhei para todos me encarando. Um pequeno pânico tomou conta de mim por alguns segundos. E então, eu olhei para Richard.

– Desde que eu cheguei em New Orleans, as coisas não têm sido fáceis. Ser um Mikaelson não tem sido fácil. Ser eu mesmo, não tem sido fácil. – Falei. – Desde que nasci, eu tento ser o melhor em tudo o que eu faço. O melhor da classe, o melhor jogador de xadrez... E eu tenho sido bem-sucedido. Mas esses dias, eu me peguei pensando: o que eu realmente quero? E enquanto e me fazia essa pergunta, eu enlouquecia. E então eu percebi: eu não faço a mínima ideia do que eu quero e eu só vou descobrir com o tempo. Como eu fiz ontem. Eu descobri uma coisa que eu quero. A coisa responsável por eu estar me fazendo essa pergunta e enlouquecendo para a achar a resposta. A coisa que eu sabia que mudaria minha vida, desde o dia que eu o conheci. Eu quero você, Richard. – Todos se viraram para o mesmo. – E nesse momento, seria uma ótima ideia você se levantar e vir até mim, porque eu tenho medo de tentar ir até você e acabar indo até o seu irmão. – Todos riram.

Richard se levanta e vem até mim. Quando percebo, nossos lábios estão colados e todos estão aplaudindo mais uma vez.

– Você é maluco. – Ele diz quando paramos o beijo.

– Sou fruto de um incesto. Eu tenho que ser maluco! – Falei e o beijei de novo.

(...)

POV-KLAUS

Depois da cerimônia e da festa, subi para o escritório. Me assustei ao encontrar uma mala lá.

– É minha. – Olhei para trás e vi Lavínia.

– O que você está fazendo? – Perguntei.

– Sendo dramática. – Ela responde. – E hipersensível, e maluca, e paranoica... Porque é isso que eu sou. É isso que eu faço. – Ela se aproxima de mim.

– Então você está indo embora? – Perguntei.

– Isso vai depender de você. – Ela diz. – Eu vou fazer um grande discurso e dependendo da sua reação, eu posso ir embora ou ficar.

– Prossiga. – Falei.

– Eu nunca duvidei do seu amor. – Ela diz. – Eu sei que você nunca faria isso comigo.

– Por quê? – Perguntei.

– Você é o homem perfeito, Klaus. Não é do seu feitio deixar a mãe o do seu filho. – Ela diz. – Mas você também é esperto. E seria algo esperto de se fazer me deixar.

– Eu não sou o homem perfeito. – Falei.

– Você é pra mim. – Ela diz. – E é por isso que eu sou insegura quando se trata de você. Você é perfeito e poderia conseguir algo melhor do que eu.

– Não diga isso. – Falei.

– Eu te amo, Klaus. Eu amo tudo em você. Até os seus momentos de raiva. Eu, na verdade, acho que você fica incrivelmente gostoso quando está com raiva. – Eu ri. – Especialmente quando grita. – Ela dá mais um passo em minha direção. – Mas ultimamente, você só tem gritado comigo. Tudo bem, eu tenho dado muitos motivos. Mas nós não podemos continuar assim. Eu preciso de você para conseguir dormir a noite. Eu preciso de você para conseguir acordar, ou eu vou ficar dormindo o dia todo. Eu preciso de você para conversar, ou vou começar a falar sozinha. Resumindo: eu não posso te perder!

Me aproximei de Lavínia e selei nossos lábios com um beijo.

– Nunca mais duvide do quanto eu te amo. – Falei quando nos separamos.

– Eu não vou. – Ela diz olhando em meus olhos e então me abraça.

– Me desculpe por ter te traído. – Falei acariciando seus cabelos. – Mas se você quer saber, nenhuma sereia nesse mundo vai conseguir chegar aos pés da mulher que eu amo. – Depositei um beijo em seu pescoço. – E eu não vou exigir que você se afaste de Jackson, por mais que eu queira ele o mais longe possível de você.

– Eu te amo. – Ela diz me abraçando com mais força.

– Eu também te amo. – Falei. – Você estava realmente falando sério quando disse que me acha gostoso quando eu estou com raiva ou isso foi só pra causar impacto no seu discurso?

– Não, eu estava falando sério. – Ela diz me soltando. – Mas você não precisa necessariamente ficar bravo para ficar gostoso. – Ela sorri maliciosa.

Eu ri.

– Acho que você precisa desfazer a sua mala. – Falei apontando para a mala.

– Ela está vazia. – Lavínia revela. – Eu também estava falando sério na parte de ser dramática.

Eu ri a beijei novamente.

(...)

POV-HOPE

Cheguei no circo depois da festa. Eu estava com o colar na mão.

– Você chegou. – A voz de Rowena diz atrás de mim.

– Aqui está o colar. – Entreguei o mesmo para ela.

Rowena faz um movimento com as mãos e acende uma fogueira atrás de si.

– Quer fazer as honras? – Ela pergunta.

Joguei o colar no fogo e o vi ser destruído aos poucos.

Quando o colar derreteu por inteiro, Rowena me encarou com uma expressão confusa.

– Algo está errado. – Ela diz. – O mundo dos ancestrais já deveria estar entrando em colapso agora.

– Talvez o problema seja o fato da magia de Kira não estar mais no colar. – Miguel diz aparecendo das sombras.

Rowena olha para mim.

– Você vai me pagar, sua menina insolente. – Ela diz entre dentes.

– A única que vai pagar algo aqui, é você! – Kate aparece erguendo a mão na direção de Rowena, que cai de joelhos no chão. Repito o ato de Kate, a ajudando a manter Rowena caída.

– Se você me matar agora, eu tenho alguém que vai adorar te enlouquecer! – Rowena diz.

– Te matar? E perder toda a diversão? – Perguntei com desdém. – Eu acho que não! – Ergui a outra mão e fiz Rowena desmaiar.

– Onde foi que você colocou a magia de Kira? – Kate pergunta.

– Com alguém em quem eu confiaria a minha própria vida. – Falei me lembrando da pulseira que dei para Nataly, onde eu e Miguel havíamos colocado a magia de Kira.

Continua...


Notas Finais


Eae? Gostaram?
Gostaram do destaque da Car? Gostaram de RichSel? Gostaram de LaviKlaus voltando?
Comentem ai!
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Looks:
Lavínia: https://www.polyvore.com/83/set?id=228963422
Hayley: https://www.polyvore.com/84/set?id=228964610
Hope: https://www.polyvore.com/85/set?id=228964914
Nataly: https://www.polyvore.com/86/set?id=229003059
Carolyn: https://www.polyvore.com/87/set?id=229004768
Rebekah: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=229957881
Freya: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=229958479
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Bjão e até o próximo capítulo!


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