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História Forbidden Love. - Breathe and not pyre


Escrita por: closelieve

Notas do Autor


Antes de qualquer coisa, eu gostaria de pedir perdão pela minha demora, andou acontecendo algumas coisas, e eu não consegui escrever nada, nem a minha outra fanfic. Agora as coisas deu uma estabilizada e acho que vou continuar a postar como postava, acho que ja tem um capítulo pronto, vou revisar ele e em breve postarei.

Se eu não me engano, falta seis capítulos para o fim de Forbidden Love, queria terminar ainda esse ano, mas acho que não vai dar.
Quero terminar minha outra fanfic também esse ano, falando nisso, vão dar uma olhadinha nela. Ahah. Atualizarei hoje.

Se tiver algum errinho, me desculpem, escrevi com pressa, dei uma revisada, mas as vezes os errinhos passam despercebidos.

Me desculpem novamente pela demora e BOA LEITURA!!

Ah dia 30 foi meu aniversário, estou aceitando presentes. 😊😉

Capítulo 31 - Breathe and not pyre


— Você estava sendo vigado pela FBI e Interpol, me surpreende saber que seu amigo Cristian Beadles não percebeu as atenas do FBI atrás de você. — Meu advogado falou foliando alguns papéis. Estamos na sala de espera da delegacia, daqui a pouco, eu vou depor.

— Hm. — Suspirei. — Quais as chances que tenho de sair daqui, antes mesmo dos meus filhos completarem sessenta anos?

— Mínimas. Eu aconselho que o senhor não planeje uma fuga, não vai ser bom para os seus negócios e muito menos para você.

— Tudo bem.

— Vou tentar marcar o seu julgamento o mais rápido possível.

— Faça isso. E os garotos?

— Eles já deporam.

— Hm. — Passei a mão no meu cabelo, puxando o mesmo.

— A notícia ja se espalhou e só se fala disso, tem vários jornalistas querendo entrevista com você, ou com alguém da família.

— Senhor Justin Bieber? — Olhei para trás e vi um tira parado na porta. — Ta na hora de depor. — Suspirei e encarei Arnold, meu advogado.

— Tenha calma, pense antes de falar, estarei do seu lado, te ajudando. — Assenti, me levantando da cadeira e seguindo o policial.

Entrei na sala e o policial tirou a minhas algemas, massageei meus braços e olhei para os dois policiais a minha frente.

— Sente-se. — Olhei no crachá dele e vi que seu nome era Pitons, me sentei na cadeira e olhei ao meu redor, três policiais vigiando a porta, um assentado no canto da sala e outros dois em pé, Pitons e um outro.

— Você matou o senhor Rubens Martin? — O delegado Pitons começou com as perguntas.

— Não.

— O que você estava fazendo na Rússia e onde estava no momento do assassinato do prefeito Rubens?

— Eu estava la a negócios e não sei o que estava fazendo no momento do assassinato do senhor prefeito, eu não sabia nem que ele foi assassinado. — Respirei fundo.

— O prefeito foi assassinado às oito e cinquenta.

— Provavelmente eu estava no banho, sei lá. — Dei mais um giradinha na cadeira, escutando-os bufar.

— E como você explica essas fotos. — Ele jogou na mesa um envelope, olhei para ele e ele acenou com a cabeça, mandando eu pegar, peguei o mesmo e tirei algumas fotos de lá.

Era da câmeras do hotel e uma delas tinha eu saindo do hotel, as sete e meia da noite e uma outra, eu estava chegado no hotel, às nove e dez da noite.

— Eu, lindo, maravilhoso, gostoso, saindo do hotel em que estava hospedado.

— Ae? — Ele riu assentindo. — Bieber você sabe que vai pegar mais de trinta anos de cadeia e pena de morte, né?!

— Um inocente pagando pelo o que não fez. — Falei encarando aquelas fotos.

— Você gosta de brincar né, Bieber?! — Olhei para o delegado e revirei os olhos.

— Apenas quando estou com os meus filhos, ou com a minha noiva, entre quatro paredes. — Falei jogando as fotos em cima da mesa, fazendo-os rir.

— Sua noiva, Gabriela Santos, ela também esta sendo investigada.

— Não vão descobrir nada, ate por que ela é inocente, como eu.

— Julie e Bryan, seus filhos? — Assenti lentamente, arqueando as sobrancelhas. — Pattie Malette, sua mãe? — Assenti novamente revirando os olhos. — Jeremy Bieber, seu pai? Jaxon Bieber e Jazzy Bieber seus irmãos?

— Vem cá, onde você quer chegar? — Gritei.

Esse cara está me testando e ele sabe que a minha família é meu ponto fraco.

— Abaixa o tom que você esta falando com uma autoridade. — Meu advogado sussurou, me fazendo encara-lo.

— Voltando ao depoimento... O que você fazia na residência em que estava acontecendo um leilão? No mesmo local que Rubens Martin estava, e foi assassinado.

— Eu não estava lá! — Travei o meu maxilar encarando o nada.

— E o que você diz dessas fotos? — Ele jogou outras fotos em cima da mesa e eu peguei.

Era eu mesmo, o que eu iria dizer?

— Montagem. — Meu advogado falou e eu balancei a cabeça em concordância.

— Então me diga o que você estava fazendo no momento? Prove-me que você não estava naquele lugar.

— EU NÃO ESTAVA. — Gritei.

Eu vou dar um soco nesse cara.

— Ta gritando por quê, Bieber?

— Só estou sem paciência, nunca me senti tão humilhado, como estou me sentindo hoje, eu sou inocente, eu sou apenas um pai de família, vou provar minha inocência e vocês vão ver. — Gritei rapidamente.

— Você é um otimo ator ou humorista, na sua proxima encarnação, foca em ter uma profissão dessas, ou ate mesmo uma profissão digna. É bem melhor do que ser um mafioso.

— Mafioso? — Soltei uma gargalhada. — Vocês só podem ter algo contra mim, toda hora inventam algum crime.... — Ele me cortou.

— Sim, odeio bandidos.

— Não sou bandido.

— É. Você comanda a máfia americana, tem certeza que não é bandido?

— Não comando mafia alguma.

— Bieber para de mentir, é pecado. Temos provas de tudo isso, de todos os seus crimes. Ta sem saída. — Ele riu.

— Hm.

Ele estava certo, não adianta eu tentar argumentar algo, eles tem provas.
Pela primeira vez desde que eu entrei no mundo do crime, eu estou sem saídas.

Eu caí...

— Leve-o para a cela, amanhã será transferido para um presídio. — O delegado falou, depois de alguns minutos, em silêncio, me levantei e fui atrás do cara.

— Gatinho. — Ouvi uma voz conhecida e olhei para trás, Chaz estava dentro de uma cela assentado em um colchão.

— Filho da puta. — Falei rindo e o policial me empurrou para frente.

Depois de entrar na cela, me sentei no colchão e respirei fundo.

Respira e não pira.

...

No outro dia acordei com o chamado de um tira, eu ia ser tranferido para um presídio.

A porta da delegacia estava cheia de jornalistas, olhei para os tiras com a sombracelha arqueada e eles riram.

— Sorria Bieber. — Um falou me empurrando para fora da delegacia.

— Justin você matou mesmo o senhor Rubens Martin? — Uma jornalista perguntou.

— Por que você o matou?

— Não matei ninguém, sou inocente. — Falei.

Entrei no porta-mala da viatura e os caras o fecharam.

Depois de alguns minutos chegamos na penitenciária, fui levado para uma sala e la tiraram todos os meus pertences e por fim, rasparam o meu cabelo.

Tive uma vontade enorme de matar o cara que raspou ele, mas depois passou.

Nem fiquei tão mal assim.

Depois de tomar um banho de dois minutos - sendo vigiado por um tira — vesti um macacão laranja, e fui levado para uma cela, onde tinha mais três caras.

— Essa cama é minha. — Escutei um cara falar quando coloquei minhas coisas em uma beliche.

— Era, não é mais.

— Tem certeza? — Ele se levantou e veio ate mim.

— Sim. Absoluta. Me diga uma coisa, vocês sabem quem comanda a máfia americana?

— Sim. Justin Bieber. — Ele parou pra pensar e depois deu um passo para trás.

— É.... me desculpe, não foi minha intenção, eu so estava brincando.

— É bom mesmo. — Subi na beliche e me deitei.

— É uma onra estar dividindo cela com o rei da mafia.

— Cala a porra da boca. — Rosnei.

— Raymonds. — Um cara estendeu sua mão direita e depois de fita-lo por um tempo, a apertei. Ele me parece ser gente boa.

— Todos me chamam de pai, sou o pai de todos do presídio, se precisar conversar, estamos a ordem e ja fazendo meu papel de pai aqui, vou te dar um conselho, aqui é totalmente diferente do mundo lá fora, você entrou aqui e passou a ser um ninguém, só mais um presidiário, quem comanda aqui é o Ralf e se ele descobrir que você esta tentando tomar o lugar dele, tu morre.

— Ele vai cair, derrubei tanta gente para estar no topo da máfia e não vai ser com um metido a fodão que irei recuar.

— Já te dei meu conselho, se precisar de alguma coisa, "tamo ae" Ele se virou e foi para a sua cama.

— Você aqui Bieber, é só mais um preso. Caiu Bieber, caiu. — Um outro cara no qual não vi quem era falou.

— Veremos.

...

O sinal do banho-de-sol tocou e eu sai da minha cela, quando cheguei na quadra, fui me encaminhando para um lugar mais vazio. Os presos estavam espalhados pela grande quadra, alguns policiais armados estavam nas lajes e outros dentro da quadra.

— Aô Gatão. — Virei-me para trás e quando vi aquelas duas figuras, ri.

— Puta merda. — Andei ate eles e os abracei.

— Cara vocês estão horríveis. — Falei me sentando ao lado deles.

Chaz e Ryan também estão com o cabelo raspado, assim como todos os presos.

— Mano. Eu ja tinha testão, agora então. — Ryan falou e rimos.

— Como vocês estão?

— Eu estou bem, quase briguei com um cara lá na minha cela. — Dei de ombros, me esticando.

— Mas já? — Chaz perguntou e rimos. — Na minha cela tem só um cara e parece ser gay, ficou me encarando o tempo todo, vocês tinham que ver, quando eu tirei a camisa. — Chaz falou e nos rimos.

— Na minha tem mais seis, são todos gente boa. — Ryan falou abrindo os braços.

— Hm. Acho que eu pego pena de morte. — Falei e eles concordaram suspirando. — Que coincidência vocês virem para o mesmo presídio que eu. — Falei olhando para os outros presos que estavam espalhados pela grande quadra.

— Não é?!

— Justin Bieber. — Escutei meu nome e me virei para trás.

— O próprio e quem é você?

— Ralf. Comando o presídio. — O homem parece mais uma muralha, cabelos longos e negro.

— Intessante. — Falei me levantando do chão com os meninos fazendo o mesmo. - E o que eu tenho haver com isso?

— Me falaram que você chegou aqui e ja esta querendo mandar. — Ele riu, cruzando os braços. — Mas deixe-me te dizer uma coisa, aqui não, quem manda aqui sou eu e fim de assunto.

— Manda é?

Minha vista ficou turva ao receber um soco bem no meio do meu rosto, me fazendo cambalear para trás e bater com força na pilastra.
Quando Ralf avançou para cima, o agarrei pelo pescoço e o virei com força, o jogando no chão. Ele grunhiu de dor ao chocar suas costas contra a chão, tentando se levantar rapidamente só para receber outro soco que fiz questão de dar. Isso o irritou.
Ralf se jogou para cima e quando tentou me dar outro soco, levantei meu braço esquerdo o bloqueando e agarrando seus braços, começando a torcê-lo enquanto Ralf gritava. Ele socou minha barriga com sua outra mão livre e segurou em minha cintura e começou a correr. Tentei parar, mas Ralf corria a toda velocidade até que chocou meu corpo contra uma parede, fazendo com que minha cabeça batesse devido ao impacto. Soltei um gemido de dor, mas me controlei para não choramingar na sua frente.
Podia sentir sangue na minha boca, sangue escorrendo pelo corte na minha sobrancelha, meu olho direito inchado e meu corpo dolorido e esgotado. Mas eu iria terminar isso e seria agora. Em um momento de descuido de Ralf, chutei seu saco. Ele se curvou e aproveitei a brexa para soca-lo, dei varios socos seguidos na cara dele e quando ele caiu no chão, comecei a chutar a barriga dele e mais uma vez no saco, ele se recuperou rapidamente e tentou vir pra cima de mim, mas seu

— CHEGA. CHEGA. TODO MUNDO FORA DAQUI, PARA A CELA DE VOCÊS AGORA E VOCÊS SEIS BRIGUENTOS PARA A SOLITÁRIA. — Um guarda tirou Ralf de cima de mim e olhei para o lado.

Seis briguentos?

Chaz e Ryan também haviam entrado na briga, eles tentaram acabar com a briga e "os aliados" de Ralf partiu pra briga. Esses são meus parceiros.

Entrei na solitária e me joguei no canto. Que lugar nojento!

Pov's' Gabriela

Dias antes

Isso não poderia ter acontecido, nunca em hipótese alguma, eu pensei que esse dia chegaria. Os três de uma vez?

Por um lado, eu deveria ter me preparado para isso, Justin deveria ter nos preparado para isso, esse dia tinha que chegar.

Justin é um criminoso, e como diz o ditado: a justiça tarda, mas não falha.

O clima aqui em casa? Péssimo.

Pattie e as crianças estão muito tristes, eles não levantam da cama e muito menos querem comer, ja fiz de tudo para eles sairam um pouco do quarto, mas eles não querem, só querem o filho, o pai e os tios.

Soltei um suspiro e olhei para Chris, estavamos no escritório tentando pensar em algo, mas era difícil.

Christian está sendo investigado e qualquer errinho, ele pode ser preso, isso não pode acontecer, se Chris for preso, além do Império do Justin cair, estaremos fritos.

Eu não irei conseguir cuidar das crianças, Pattie, sozinha, poderemos ser mortos a qualquer momento.

— Ate dia 15, o juiz ja marcou a data dos julgamentos.

— Você acha que ele pega mais de trinta anos de cadeia.

— Trinta não, uns cinqüenta, com pena de morte. — Olhei para Chris com os olhos arregalados e soltei um suspiro.

— Isso não. — Falei encarando o nada.

— Já pode desmarcar o casamento.

— Faz isso pra mim? — Forcei um sorriso e ele assentiu.

— Tenha calma, Gabi, qualquer coisa é só chamar. Caitlin já esta voltando de viagem, já liguei para Aryani e Maria avisando-as do ocorrido, elas aqui vão te ajudar a cuidar das crianças, da Pattie e de você, não se esqueça que você esta carregando um bebê.

— Não esquecerei. — Falei forçando um sorriso.

"Julgamento do empresário Justin Bieber, e de seus sócios, Charles Sommers e Ryan Butler, esta marcado para dia 17 de Dezembro."

O empresários que foram preso na ultima semana, acusados de matarem o prefeito russo, entre outros crimes, já tem seu julgamento marcado, dia 17 de Dezembro.

Terminei de ler o jornal e o joguei na cama.

Soltei um longo suspiro e olhei para Julie e Bryan que dormiam ao meu lado.

Dormir uma palavra tão linda, que eu deveria estar fazendo agora, mas não consigo.

É muita preocupação para uma pessoa só.

Eu tinha que me manter forte. Forte por Pattie, forte por Bryan, por Julie, pelo bebê que esta no meu ventre e por mim.

Justin não está se comportando na cadeia, Chris falou que ele ja brigou umas cinco vezes dentro do presídio e esta sendo odiado pela metade dos presos.

Eu ainda não fui visita-lo e nem vou, não vou ficar nua na frente de um monte de caras, e muito menos deixa-los passar a mão no meu corpo. -- Tem que passar por isso para poder visitar algum preso. -- e meus amigos, eu não passo uma humilhação dessa. Mesmo eu querendo muito ir la, dar uns puxões de orelha nele, e depois alguns beijos, naquela boca gostosa, que eu tanto sinto falta.

...


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Tchauzinho. ❤


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