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História Forbidden Love. - It was all a dream


Escrita por: closelieve

Capítulo 33 - It was all a dream


Abri meus olhos rapidamente e vi que estava na cadeia, foi um pesadelo — que daqui poucas horas pode se tornar realidade.


Sentei-me na cama e passei a mãos pelo meu cabelo o coçando, já que os fios não estavam grandes o suficiente para eu puxar.


Saí do beliche e me encaminhei para o banheiro, lá lavei meu rosto e escovei os dentes, voltando para a cela.

— No meu julgamento eu também estava assim. — Escutei alguém falar e me virei para trás: era Raymond.

— Que crime você cometeu?

— Tentei matar minha esposa.

— Por quê?

— Descobri traição vinda da parte dela.

— Hm. 

— Você é um jovem bonito e parece ser inteligente, não deveria estar nessa vida. 

— Eu só quis dar um futuro melhor para a minha mãe, ela merece.

— Você estudando, daria um futuro melhor e a deixaria orgulhosa.

— Eu sei que ela sente orgulho do homem que eu me virei, sou um ótimo filho, um bom marido, ótimo pai.

— Se você acha. — Ele deu de ombros.

— Você tem filhos?

— Sim. Um menino de 8 anos, Miguel.

— Ah.

Meu julgamento está marcado para as 8 da manhã.


...


Final do julgamento, tudo que podíamos fazer para reverter, fizemos.


Agora é só esperar a sentença final, que é daqui a exatos 4 minutos.


Já são sete da noite, durante o dia eu respondi perguntas vindas dos promotores, e de mais algumas testemunhas.

— Justin. Agora é a hora. — Meu advogado falou e eu assenti, engolindo o seco.


Dois policiais vieram até mim e eu me levantei com eles me encaminhando para a sala, Christian e sua namorada, Anny — que já estava com certo volume em sua barriga — Gabriela, Caitlin, Aryani, Pattie e Megan e Anny estavam ali. O que essas duas estão fazendo aqui? Além da minha família, tinha alguns repórteres e um pessoal desconhecido, alguns eram parentes e amigos de Rubins Martin.


Sentei-me ao lado de Chaz e Ryan e o juiz começou a dar a sentença.


— De acordo com os termos da lei, eu declaro Charles Sommer, Justin Bieber e Ryan Butler inocentes, não temos provas concretas que os acusados cometerem mesmo este crime.

— Protesto. Temos fotos dos acusados chegando e saindo da casa de Rubins Martin.

— Tem fotos dos meus clientes cometendo o crime? — Meu advogado se meteu com o advogado da família bufando.

— Temos fotos de Justin Bieber saindo da casa com as mãos ensanguentadas, ouve uma troca de tiros e Charles Sommer saiu da residência, em uma maca. Evidências tecnológicas apontam que seus clientes mataram sim, Rubins Martin.

— Evidências tecnológicas apontam qualquer coisa que qualquer um queira, meritíssimo. — Meu advogado se manifestou, agora encarando o juiz. — É óbvio que estão acusando meus clientes sem fundamento algum. 

— Eu declaro os acusados inocentes e agora seguiremos com as acusações contra Charles Sommer. — Ele mexeu em sua mesa e tirou de lá um papel. — Charles Sommer esta sendo acusado pelos crimes de...


...


Duas horas depois, já tínhamos o veredicto de Charles e Ryan, inocentes, agora o juiz esta prestes a dar a minha sentença.

— A decisão final é de vocês. — O juiz disse aos júris e eu me virei para eles.


O primeiro levantou a placa: Culpado.

A segunda, uma mulher: Inocente.

O terceiro, um senhor aparentando ter uns 70 anos, levantou a placa de inocente.

O quarto, uma senhora de uns 50 anos, levantou a placa de culpado.

O quinto um homem que aparentava ter seus 39 anos, me analisou bastante e levantou a placa de culpado.

A sexta, uma loira peituda, levantou a placa de inocente.

O sétimo e o último.


Senti todo o meu sangue gelar e olhei para trás, todos estavam olhando para o júri, Gabriella estava puxando seus cabelos já chorando e Pattie abraçava Christian. Voltei o meu olhar ao júri e mordi meus lábios, tentando reprimir a tensão.


Depois de uns dois minutos me analisando e voltando seu olhar para seu tablet, o juri levantou sua placa. 


Inocente.


Passei as mãos em meus cabelos e abri um sorriso, já deixando algumas lágrimas caírem dos meus olhos.


— Então considero Justin Bieber, inocente, livre de quaisquer crimes cometidos ate hoje.


Um policial veio até mim e soltou as algemas de minha mão, passando pela separação da corte com o público, então já abraçando Gabriela com força. Puxei o ar, sentindo minhas mãos tremerem. 


— Eu achei que não íamos conseguir. — Ela falou baixinho em meu ouvido, me abraçando mais. Ri fraco e dei um beijo em seus cabelos.

— Mãe. — Me abaixei, abraçando Pattie, depois de me desvencilhar de Gabriela. Pattie ainda estava de cadeira de rodas.

— Graças a Deus. — Ela beijou meu rosto e eu os retribuí.

— Ae irmão. — Abracei Christan, depois Chaz e em seguida Ryan. 

— Eu quero ir para a casa logo. — Falei depois de cumprimentar as meninas, vulgo Caitlin, Aryani, Mandy, Anny do Chris e Anny, ex-amiga da Gabriela (que até agora eu não sei o que elas estão fazendo aqui).


Depois de resolver algumas coisas, saímos do tribunal. 


Entramos em nossos carros — Christian foi a uma Range Rover com Anny, Caitlin, e Aryani, Ryan, Chaz e Pattie foram à outra e eu e Gabriella fomos separados de todos, temos muito que conversar.


Enquanto eu a esperava se despedir de Anny e Mandy, reparei um pouco mais nela, ela estava com uma blusa justa e dava para perceber sua barriga, se eu não me engano, de três meses de gestação.


— Voltaram a conversar? — Perguntei quando ela entrou dentro no carro.

— Sim. Mandy até esta trabalhando em uma boate. — Ela falou colocando o cinto de segurança. 

— Mandy? Trabalhando? — Perguntei depois de ligar o carro e dar partida.

— O mundo dá voltas Bieber, Mandy tem um filho para cuidar e estava precisando de dinheiro, foi lá em casa me pedir ajuda e eu, como tenho um bom coração, dei a ela essa vaga, que estava desocupada.

— Você é muito trouxa, se fosse eu tinha a mandando logo ir se foder.

— Minha mãe me deu educação.

— Você está falando que minha mãe não me deu educação? — Freei o carro e ela riu.

— Claro que não amor, só disse que... Que...

— Falsa. — A cortei e rimos.

— Fico feliz em saber que você não está chateado comigo.

— Christian me disse que você fez isso a pedido do promotor.

— Sim. — Suspirou. — Fiquei com medo de você negar e por raiva, eles te darem pena de morte, mesmo sabendo que até os honestos te daria.

— Pois é. — Falei voltando minha atenção para o trânsito, que estava bem tranquilo. São o quê duas horas da manhã?


Gabriella se levantou do seu banco e eu a trouxe para o meu colo.


— Bom menino. — Ela falou e eu ri. — Só de saber que quando chegar a casa, não vou te ter mais, me dá um aperto no coração.

— Por quê?

— Provavelmente a casa está uma loucura, e Julie e Bryan vão estar te esperando, então bye-bye, amor.

— Você cuidou bem dos meus filhos, Gabriela?

— Tirando às vezes que por pouco não joguei os dois pela janela, sim.

— Aprontaram muito?

— Bryan como todos sabem, é um mini-Bieber e como ele não esta bem esses dias, desconta a raiva na Julie, que as vezes procura.

— Sério? Por que ele anda tão raivoso?

— Ele não me falou o porquê, mas eu e Pattie achamos que ele sente a sua falta, e como ele perdeu a Megan, tem medo de te perder também.

— Mais alguma coisa?

— Os dois não vão à escola, há mais de três semanas.

— O quê? Gabriella, você é louca ou o quê?

— Justin, eu tentava, mas não adianta, Bryan e Julie estão irredutíveis, eles não me respeitam mais, na verdade eles não respeitam ninguém e eu estou grávida, não posso me irritar, então eu deixei de lado, porque eu sabia que você iria resolver isso quando voltasse.

— Eu não acredito nisto.

— Já fui chamada na escola, três vezes, uma porque Bryan discutiu com a professora, outra porque ele não fez os deveres e essa última, Bryan bateu em um colega de sala. — Freei o carro e olhei para Gabriella, que foi arremessada pra frente. — Ai minha cabeça. — Ela pôs as mãos na cabeça.

— Está tudo bem? Me desculpe.

— Está tudo bem. — Ela voltou para o seu banco e me olhou, ainda massageando a testa.

— Vou adorar comemorar a minha liberdade dançando com as crianças. — Gabriella me olhou sem entender. — Os dois vão apanhar. — Pisquei para ela e dei partida com o carro.

— Está ouvindo? — Ela perguntou, enquanto aproximávamos do nosso condomínio.

— Não, o quê?

— Os foguetes, Justin. — Olhei para ela e sorri, com meu sorriso desmanchando, o portão da mansão estava cheio de jornalistas.

— Justin, passa pelo portão dos fundos. — Christian falou pelo rádio. Virei bruscamente o volante e acelerei já entrando no portão dos fundos que estavam se abrindo.

— Papai! — Ouvi os gritos de Julie e Bryan, e saí do carro, correndo até as crianças que corriam até mim, peguei Julie no colo e em seguida Bryan, me jogando no chão.

— Eu estava com tanta saudade de vocês! — Falei beijando o pescoço de cada um.

— Nós também. — Bryan falou, me apertando ainda mais. — Eu pensei que você ia me deixar igual à mamãe. 

— Nunca, Bryan, nunca. — Dei um beijo na cabeça dele e olhei para Julie que sorria.

— Fiquei sabendo o que aprontaram, enquanto eu estava fora, quero ter uma conversa séria com os dois. — Eles se entreolharam e depois olharam para Gabriella que olhava para o nada.


Depois de cumprimentar alguns seguranças que estavam na porta de entrada, entrei em casa, todos estavam assentados no sofá, Ryan e Chaz já estavam de banho tomado, digo isso porque não estão mais com o uniforme da penitenciária.

— Ainda nem acredito que vocês estão livres. — Pattie comentou, comigo indo ate ela.

— Acredite coroa, seu filho mais lindo está de volta.

— O convencido está de volta. — Caitlin falou e rimos. Julie veio para o meu colo e eu a beijei.

— Quem vê os dois assim, nem pensa que estavam parecendo dois animais silvestres nessa casa. — Aryani falou olhando para Julie e Bryan.

— Graças a Deus o Justin chegou para colocar a casa em ordens novamente.


— Depois que eu tomar um banho e comer, vou ter uma conversinha com esses dois. Cida. — Gritei Cida que depois de alguns segundos apareceu na sala, com uma vasilha com gelo e champanhes.

— Sim, senhor.

— Prepare algo para eu comer, estou morrendo de fome.

— Sim, senhor.

— Vou tomar um banho e já volto. — Me levantei e coloquei Julie assentada no sofá.

— Vou com você.

— Ei, sei que vocês estão na seca, mas espere nós chegarmos primeiro.

— Vocês chegaram há muito tempo. — Falei abraçando Gabriella de lado.

— Não demorem.

— Pattie, como sempre, a inocente.

— Nessa seca que o Justin está, é capaz dos dois furarem a parede do banheiro.

— Vão se ferrar. — Gabriella gritou antes deu fechar a porta.

— Uma rapidinha enquanto eu tomo banho, pode. — Falei puxando Gabriella para o banheiro.

— Eu só subi mesmo para evitar ser morta pelas crianças.

— Ahn? — Perguntei colocando-a no balcão do banheiro, ja tirando aquele macacão.

— Você não viu o jeito que as crianças estavam me olhando? Parecia que queriam me comer viva. — Terminei de tirar meu macacão e ajudei Gabriella a tirar seus shorts, deixei-a terminando de tirar sua roupa e coloquei a banheira pra encher.

— Você, como sempre, a dramática. — Voltei até Gabriella e a trouxe pra mim, com ela já me agarrando. 


Pov's Gabriella


Enquanto nos beijávamos, Justin afastou com os dedos minha calcinha e começou a penetrar ali. Deixei escapar um gemido alto e Justin abriu as minhas pernas, se abaixando e já chupando meu clitóris, era isso que eu queria, era isso que eu sentia tanta falta. Segurei seus cabelos com força enquanto ele me chupava com força, às vezes me fazendo gritar. Justin parou de repente e subiu seu corpo sobre o meu, afastou minhas pernas e enfiou dois dedos na minha intimidade. Ele apoiou sua testa na minha enquanto movimentava seus dedos violentamente dentro de mim, me fazendo observa-lo nos olhos enquanto meus gemidos invadiam o cômodo. 


— Olhe para mim. — Ordenou quando fechei meus olhos ao sentir o ápice. 


Cheguei ao orgasmo gritando enquanto meu corpo tremia violentamente.


Justin me puxou me trazendo para o chão e me virou para trás, fazendo eu me deitar na pia. Tá gelado, droga.


Justin deitou seu corpo sobre minhas costas e encaixou seu membro em minha intimidade.  Enquanto seu corpo se movimentava rapidamente para cima e para baixo, com suas estocadas fortes e profundas. Estiquei meus braços e agarrei as laterais da pia, com meus gemidos se misturando com o barulho do corpo de Justin se chocando contra o meu com violência. Justin esticou seus braços para segurar minhas mãos, então ambos soltamos gemidos altos enquanto o orgasmo fazia os nossos corpos tremerem compulsivamente. Justin desabou sobre minhas costas tirando lentamente seu pênis de dentro de mim, com seu líquido quente escorrendo pela minha intimidade. 


— Uau. — Ele murmurou depois de alguns segundos em silêncio, me desencostei da pia e me encaminhei para o box.


— Preciso de um banho. 


— Liguei a banheira à toa. — Justin falou e como eu conheço bem o meu noivo, ele esta querendo um segundo round na banheira.

— Sim.

— Idiota. — Ri e estiquei meus braços até ele, ele segurou minha mão e veio encaminhando para o box.

— Te amo. — Ele falou depois de alguns minutos em silêncio.

— Eu te amo. — Fiquei na ponta do pé e dei um selinho rápido nele. — Saí logo do banho.

— É mesmo, temos que descer lá e colocar as crianças pra dormir, amanhã tem escola cedo.

— Justin são três horas da manhã... 

— Nem vem, essa é a primeira fase do castigo que eles vão ter. Aqueles dois vão sofrer na minha mão. — Revirei os olhos e saí do box, pegando a minha toalha.


Depois de me secar, saí do banheiro e fui para o closet, peguei uma lingerie de renda, preta e uma shortinho jeans, com uma regata branca, vestindo-os em seguida.


— Gostosa. — Senti um ardor na minha bunda e virei-me para trás, vendo Justin pegando uma cueca na gaveta.

— Filho da puta. — Ele riu e eu bufei, indo até minha penteadeira.

— Vamos? — Ele perguntou e eu assenti, guardando minha piranha em um potinho.


Abracei Justin de lado e saímos do quarto, descendo as escadas.


— 35 minutos. — Christian falou rindo.

— Merda!

— Já que o casalzinho voltou, podemos brindar né?! — Chris perguntou se levantando.

Justin começou a servir as taças e nos preparamos no centro da sala. Christian estourou o champanhe e rimos, os garotos colocaram champanhe em nossas taças e brindamos.


— Viva a nossa liberdade. — Chaz falou e gritamos um "viva" em uníssono.

— Um viva para esses bebês que estão a caminho. — Christian gritou e respondemos.

— Amanhã a comemoração continua. — Ryan falou. — Tenho um compromisso.

— Vai lá.

— Jeremy chega amanhã cedo e podíamos fazer uma festa aqui para comemorar. — Pattie sugeriu e os meninos concordaram.


...


— Eu sei que vocês estão acordados. — Justin falou ascendo a luz do quarto das crianças.


Julie está deitada na cama de Bryan, certeza que ficou com medo e veio pedir ajuda ao irmão.

— Ele já esta com o cinto em mãos. — Acrescentei.


Bryan e Julie se sentaram e Julie abraçou o irmão.


Pressionei o lábio tentando não rir e olhei para Justin.


— Vou começar com você, Bryan. — Justin cruzou os braços e travou o maxilar. Um tanto que sexy. — Foi levado para diretoria da escola, três vezes? Uma porque respondeu a professora, a segunda porque não fez as lições e a terceira porque bateu em um colega de sala.

— Sim. E eu bati nesse menino, só porque ele falou que você é bandido.

— E eu sou? — Bryan negou com a cabeça.


Tadinho, ele não sabe de nada.


— O que importa é a verdade, nós sabemos que eu sou inocente e fim de assunto.

— É...

— Você está de castigo, sem videogame por três semanas.

— Agora você, Julie, anda respondendo a mamãe? A vovó? Os mais velhos? Anda fazendo pirraça por nada.

— Não, papai.  Eu só cholo quando o Bryan me bate, que é quase sempe


Falsinha.


— Por que ele te bate?

— Porque ela caça. — Bryan se defendeu. — Porque ela é chata, mimada, e pirracenta. — Ele acrescentou. 

— E você é um idiota.

— Ou... Ou...  — Justin abriu os braços, mandando-os ficar em silêncio.

— Bryan você não está certo, a Julie pode ser a garota mais chata, mais mimada e pirracenta que você conhece, mas você tem que respeita-la, nunca, nunca mesmo levanta a mão para uma mulher.

— A Julie não é uma mulher, é uma menina. — Bryan tentou argumentar.

— Nunca se deve bater em um sexo oposto.

— Tá, pai.

— Julie sem televisão por três semanas, Bryan sem videogame. Vão dormir que amanhã tem escola cedo.

— Amanhã não hoje, daqui duas horas e meia.

— Papai, eu nem dumi.

— Problema de vocês. Boa noite. — Justin deitou as crianças e os tampou, beijando a testa de cada um, fiz o mesmo e saímos do quarto, empurrei Justin para frente e pulei nas suas costas, com ele segurando minhas pernas em sua cintura.

— Já jantou Justin?

— Sim.  Agora vou comer a sobremesa.

— A cozinha é lá em baixo. — Falei enquanto ele abria a porta do quarto, adentramos o quarto e Justin me jogou na cama, já subindo em cima de mim.


...


O despertador começou a tocar e eu virei minha cabeça para o lado, vendo Justin encarar o teto.


— Como sou uma ótima noiva, vou deixar você ir acordar as crianças.

— Nem vem, tô cansado.

— Eu também estou cansada, você não sossegou um minuto...

— Você deu trabalho, novinha.

— Foda-se, eu estou grávida.

— Grávida, não morta.

— Justin, vai logo.

— Vai você. — Bufei e me levantei da cama, já caminhando para sair do quarto.


Entrei no quarto das crianças e os dois dormiam iguais a dois anjinhos, de conchinha com Bryan abraçando Julie.


Quem vê até pensa.


— Ei. Acordem. — Cutuquei Bryan e ele se mexeu, bufando. — Acordem.

com sono.

— Eu também estou, acordem.

— Mamãe, me deixa faltar hoje.

— Vou chamar o pai de vocês, hein. — Eles bufaram e Julie se sentou na cama. — Bryan levante e arrume a cama.

— Vou tomar banho. — Julie saiu da cama e foi andando devagar para o banheiro.


Deixei as crianças ali e voltei para o meu quarto


Esse é o bom de ter uma porta separando os quartos das crianças com o nosso, só dou uns dez passos e já cheguei.


Justin não estava mais na cama, me aproximei do banheiro e escutei o barulho da água caindo no chão.


Entrei no closet e escolhi uma roupa para eu me vestir, blusa boca de fino branca, calça de coro Preta e uma jaqueta também preta.


Assim que sairmos da escola, eu e Justin passaremos no cartório, vamos marcar a data do nosso casamento, mais uma vez, agora vai.


Escutei a porta do banheiro ser aberta e olhei para Justin, ele estava com uma toalha enrolada na cintura e seus cabelos estavam molhados.


— Já acordaram?

— Sim. Julie está no banho.

— Gabi, manda a Julie sair do banheiro logo, ela esta enrolando de propósito. — Escutei Bryan gritar e olhei para Justin.

— Justin. — Pisquei para ele e o mesmo bufou, saindo do closet, fui logo atrás dele.

— O que está acontecendo aqui? — Justin entrou no quarto gritando e tudo ficou em silêncio, Julie parou de cantar e Bryan de bater na porta.

— A Julie está enrolando no banheiro e eu quero fazer xixi. 

— Julie sai daí agora. Vocês têm dez minutos para estarem prontos, me esperando na garagem.


A porta do banheiro se abriu e Julie saiu de lá, com a cabeça baixa. Bryan entrou no banheiro e fechou a porta na cara do Justin.


— Eu só fiquei três meses fora. — Justin falou, quando chegamos ao nosso quarto. 


— Pois é. — Fui para o banheiro e tomei um banho rápido, quando saí de lá, vesti a minha roupa e amarrei o meu cabelo, em um rabo de cavalo.


Aluma o meu cabelo. — Julie falou aparecendo na porta do quarto.

— Vem cá. — Ela veio até mim e eu penteei o cabelo dela, passando o creme em seguida. — Prontinho. — Julie saiu correndo e eu revirei os olhos, me abaixando para pegar um sapato, peguei meu mais novo bebê, um bege com o salto grosso. 


Depois de calçar os mesmos, me levantei e peguei uma bolsa, coloquei meu celular, alguns documentos e saí do quarto. Desci as escadas e encontrei Julie e Bryan assentados no sofá, quietos.


— Já tomaram café? — Eles assentiram e eu fui para a cozinha, apenas Pattie e Justin estavam ali. — Bom dia.

— Bom dia. 

— Você, grávida, usando um salto desse tamanho?

— Não começa, estou no começo da gravidez ainda.

— Você está grávida de três meses, 13 semanas.


— Tchau, Justin. — Me levantei da cadeira e saí andando.


Eu estou grávida de 3 meses, posso muito bem andar de salto, a doutora disse que quando eu estiver com 6 a 7 meses, é pra eu deixa-los de lado.


— Já tomou café? — Julie perguntou, vindo para o meu colo.

— Estou sem fome.

— Mas você tem que cumê. — Dei um beijo na testa dela e a trouxe mais para o meu colo.— Poque o papai tá tão bavo?

— Eu não sei, talvez por que vocês estão merecendo.

— Não. — Ela colocou a cabeça na curva do meu pescoço e beijou ali.

— Vamos? — Justin falou se encaminhando para a garagem, me levantei ainda com Julie em meu colo e peguei minha bolsa.

— Traz a mochila dela, por favor. — Falei para Bryan que bufou, mas fez o que eu mandei.


Fomos para a garagem e eu coloquei Julie no banco de trás, prendendo-a com o cinto, em seguida fui para o meu lugar.


— Não vou falar mais nada com você.

— O quê?

— Está usando saltos grandes, não está seguindo as regras da doutora e carregando a Julie no colo. 

— Justin, quando eu não estiver aguentando mais, eu paro, okay?!

— Faz o que você quiser, foda-se. — Ele deu de ombros e focou no trânsito que estava agitado, todo mundo indo trabalhar.


"Saudades da minha princesa." — Era uma mensagem de Steven, sorri de canto e o respondi.


"Também estou com saudades de você :-( "


Steven voltou a morar na Suécia, ele disse que aqui não o trás boas lembranças e que lá é o lugar dele, onde esta a família e seus negócios.


— Steven foi embora. — Falei para Justin, que me deu uma olhada rápida.

— Que bom!

— Que bom?

— Sim. Aqui não é o lugar dele.

— Pensava que você gostava dele.

— Pra te ver feliz, eu faço e aguento de tudo. 


Senti o carro perdendo a velocidade e vi que tínhamos chegado à escola das crianças. Saímos do carro e eu fui deixar Julie em sua sala, enquanto Justin ia conversar com a diretora.


Deixei-a lá e voltei para o carro, peguei meu celular que acabava de vibrar e vi que era mais uma mensagem de Steven.


"Fico feliz em saber que Justin foi inocentado, mande-o abraços."


"Mandarei." — Guardei meu celular na bolsa, quando vi Justin se aproximando, ele entrou no carro e rapidamente deu partida.


— Consegue preparar tudo em um mês?


— Os preparativos do casamento? — Ele assentiu. — Acho que sim.


— Então vai começando. — Balancei a cabeça em concordância e ele sorriu.


...



Notas Finais


Eu falei para vocês prestarem atenção em cada detalhe né.

Repararam no título? "Bad dream" em português "pesadelo"

Espero que tenham gostado.

Obrigada pelos coments 😊


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