História Forbidden Love - Bad boy with good lips

         Acordei com o barulho do despertador de Mandy, que acordava cedo para poder se arrumar. 

- Desliga isso - tapei meus ouvidos com o travesseiro 

- Calma - desligou - Bom dia - abriu as cortinas e tirou o cobertor de mim me fazendo murmurar 

- To cansada - tirei a almofada da minha cara e bufei 

- Depois de ontem... - riu indo até o banheiro 

- Não fiz nada de errado - gritei para ela poder ouvir 

- Claro - gritou irônica e eu ri. Peguei meu celular no criado-mudo onde estava carregando e vi que recebi uma mensagem. 

"Saudades de mim, gatinha?" Ri alto com o "gatinha" que skate havia colocado 

"Apareceu depois de uma semana" enviei 

"Tive problemas para resolver" "Quer ir em um bar mais tarde?" 

"Claro" 

"Te pego as 21:00, criança" 

"Antes das 22?! Milagre" 

"Depois do bar tem racha"

"Vai correr?" 

"Claro"

         Bloquei a tela do telefone e esperei a Mandy sair do banho. Assim que ela saiu fui tomar o meu banho. 

- Taylor! - bateram na porta  

- Calma - desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha 

- O que quer? - abri a porta do banheiro e dei de cara com Mandy e outros dois caras dentro do quarto - Aí meu Deus - fechei um pouco a porta - O que aconteceu? - perguntei 

- Esse dois garotos vieram aqui perguntar se nós queremos sair hoje - falou 

- Para a festa? - perguntei 

- International drive, a gente pode sair pela janela - um garoto moreno falou 

- Já tenho planos pra hoje - dei um sorrisinho - Será que vocês podem voltar outra hora, por favor? - perguntei tentando não parecer grossa 

- Claro e desculpa - eles saíram do quarto 

- Vou sair com o Nate - sai do banheiro indo até o armário onde eu tinha colocado as roupas que trouxe. 

- Ele não tinha sumido? - se jogou em sua cama 

- Tinha, mas me mandou uma mensagem hoje - peguei uma roupa e fui ao banheiro me trocar. Coloquei um shorts jeans, um cropped preto, um coturno da mesmas cor e uma jaqueta jeans. 

- O que aconteceu naquele dia que vocês saíram? - perguntou enquanto passava maquiagem 

- Nada, só fomos á uma festa - penteei meus cabelos 

— Uh — murmurou — Ele é bem gostoso — me fez rir 

— Disso eu sei — peguei meu rímel e comecei a passar 

— Você deu para ele? — me olhou assustada e eu gargalhei 

— Nem beijei ele, sou difícil — olhei para ela que gargalhou — Tá rindo do que? Não sou louca igual você — brinquei e ela me mandou um dedo do meio vindo até mim com o secador — Você seria a melhor pessoa do mundo se fizesse isso comigo — ligou na tomada e começou a secar o meu cabelo — Por isso que você é a minha melhor amiga — terminei o rímel, tirei os borrados e passei protetor solar. 

— Interesseira — rimos e eu finalizei minha maquiagem com um pó para tirar a oleosidade do protetor solar — Vamos logo que o ônibus vai sair — me puxou para fora do quarto. 

[...]

          Passamos o dia nos divertindo no Animal Kingdom, foi muito divertido mas uma hora tivemos que voltar. Entrei no quarto indo para para banheiro tomar um banho e me arrumar, escolhi um vestido vermelho colado com mangas 3/4, um par de Louboutins pretos e uma jaqueta de couro da mesma cor, arregacei as mangas, soltei meu cabelo enquanto dava os retoques finais na maquiagem 

— Vai sair com aqueles caras? — perguntei vendo Mandy com um short super curto e toda linda no quarto 

— Claro, não é só você que se diverte — piscou para mim — Tchau, amiga — mandou um beijinho e saiu pela porta.

          Olhei o relógio de meu celular e marcava exatamente 21:00 o que significava que Nate chegaria à qualquer momento, chequei algumas mensagens em meu celular e logo ouvi duas batidas na porta, me levantei e abro encontrando Nate parado no canto 

— Ual — me olhou de cima a baixo

— Não precisa babar — fechei a porta assim que ele entrou

— Gostei da roupa mas você ficaria melhor sem — se jogou no sofá que tinha no quarto 

— Vamos? — peguei a minha bolsa da YSL e parei em sua frente 

— Claro —  esperou eu abrir a porta 

— Você não tem mãos? — perguntei abrindo a porta 

— Tenho sim — levantou as mãos me mostrando enquanto fechava a porta 

— Você é muito idiota — caminhamos até p elevador — Para onde nós vamos? — perguntei entrando no elevador 

— Para um bar, eu já disse — colocou as mãos nos bolsos da calça 

— Você sabe que eu não sou maior de idade, né? — me apoiei na parede do elevador 

— E também sei que você bebe — me olhou mordendo levemente seus lábios 

— Só bebo na medida do possível — fiz o mesmo e uma de suas mãos que estava em seu bolso veio parar na minha cintura 

— Mas também sei que você gosta de provocar — chegou mais perto de mim e eu dei uma leve gargalhada

— Assim como você — saímos do elevador e fomos para o estacionamento onde estava a sua Lamborghini

— Quero fazer uma aposta — deu partida em seu carro 

— Qual? — cruzei meus braços 

— Se eu ganhar você fica comigo — me olhou

— Você não vai ganhar — soltei uma risada nasalada 

— Está me desafiando? — levantou a sobrancelha 

— Talvez — encostei minha cabeça na janela 

— Vamos ver — sua voz saiu em um tom diferente e o carro parou em um bar bem movimentado — Não sai de perto de mim — segurou me braço com força 

— Nem tem como — blefei e fomos até a entrada, Nate cumprimentou várias pessoas de longe até chegarmos perto de uma mesa onde os menino e Lox estavam sentados. — Oi — acenei sorrindo 

— Oi Taylor — responderam e me sentei entre Lox e Sammy — Adorei a sua roupa — Lox falou me olhando 

— Obrigada — sorri tirando a jaqueta 

— Vai querer uma cerveja? — sammy perguntou e eu neguei 

— Não gosto de cerveja — expliquei

— Vai querer o que? Vinho? — Nate debochou de mim 

— Tequila seria uma boa — soltei um sorrisinho falso enquanto jogava o meu cabelo para trás 

— Eu pego, a minha cerveja acabou — Taylor C deixou uma garrafa de vidro vazia sobre a mesa e logo depois se levantou. 

— Nate, não vou poder ir depois da corrida — Lox falou e todos a olharam — A Taylor pode ajudar vocês — olhei confusa para ela — Relaxa — sussurrou para mim 

— Ok, mas só dessa vez — Nate a avisou e ela concordou — Que horas são? — perguntou 

— 21:35 — Jack j respondeu — Daqui a pouco você precisa ir — Taylor C chegou os as bebidas 

— Obrigada — agradeci tomando em seguida um dos shots 

— Vocês vão apostar quanto? — perguntou para os garotos 

— 500 — Jack G falou 

— 300 — foi a vez de Johnson 

— 600 — Sammy bateu na mesa — E você Taylor, não vai apostar? — olhou para mim 

— Ela já fez uma aposta — Nate responde lambendo os lábios 

— Você não vai ganhar — cruzei os braços 

— Vamos ver — piscou para mim 

            Ficamos por mais alguns minutos discutindo sobre as apostas até que tivemos que ir para o local do racha. Fui junto de Nate que estacionou o carro entre outros quatro, saímos do carro atraindo olhares, algumas garotas mastigavam seus chicletes de forma incrivelmente irritante entrando olhavam para Nate com desejo, apenas revirei os olhou e caminhei até o mesmo. 

— Será mesmo que você irá ganhar? — me apoiei em seu carro 

— Não sei, mas tenho um ótimo encorajamento — apoiou uma de suas mãos em minha cintura — Vai lá com o pessoal — apontou com a cabeça para os meninos 

— Boa sorte — sai de perto dele e fui indo para perto dos meninos. — Vai demorar muito? — perguntei para Sammy deitando minha cabeça em seu ombro 

— Não, eles vão fazer uma vez o circuito e pronto — respondeu 

          Depois de alguns minutos, os corredores foram anunciados, Sammy me avisou que Nate quase sempre ganhava mas se perdia, ficava bem bravo. A corrida começou com um homem atirando para cima e os carros correram. Não era possível ver o que acontecia, mas havia câmeras nos carros e você poderia acompanhar pela internet, Taylor C logo mostrou um IPad para nos onde os carros corriam, era bem confuso. 

          Para a minha infelicidade (ou felicidade?!) Nate ganhou, ele desceu do carro recebendo bastante dinheiro, assim como outras pessoas que provavelmente teriam apostado nele, segui os meninos até onde ele estava, os meninos o abrasaram e eu fiquei com os abraços cruzados. 

— Acho que ganhei a aposta — chegou até mim rindo 

— Para onde vamos? — passei minhas mãos em volta de seu pescoço 

— Eu diria para a minha casa, mas tenho que resolver uns negócios e você vai me ajudar — me abraçou de lado e caminhamos até seu carro. Ele ligou o rádio onde estava tocando uma música do The Weeknd qualquer, dirigiu por poucos minutos mas logo parou. 

— Chegamos? — perguntei olhando ao redor e não vendo nada. 

— Não exatamente — tirou o sinto de segurança e fez a mesma coisa comigo — Você deve cumprir o que prometeu — apertou a minha cintura 

— Seu carro não é tão espaçoso — consegui ficar de joelhos e me aproximar de sua boca 

— Depois nós podemos ir para um outro lugar — puxou meu rosto para perto do seu, dei uma leve risadinha e o beijei. Nate sabia exatamente o que fazer com os lábios e com as mãos, ele acabou me puxando para o seu colo pela cintura, fiquei de lado apertando seu braço enquanto ele revezava suas mãos nas minhas pernas e na minha nuca, quando o ar faltou ele desceu os beijos para o meu pescoço, segurava sua cabeça contra mim enquanto suspirava até que ele parou — Adoraria continuar, mas, precisamos ir — sorriu e acelerou comigo ainda em seu colo me fazendo segurar forte 

— Você é louco! — disse enquanto ele acelerava cada vez mais 

— Consigo dirigir até fazendo sexo — apertou uma de minhas coxas e eu dei um tapinha em seu braço rindo 

— Você não presta — balancei a cabeça negativamente e voltei para o banco do passageiro. 

          O carro parou em frente à uma casa noturna com as luzes apagadas, saímos do carro, ele abriu a porta e me guiou até umas escadas. 

— Ele já está esperando — sammy desencostou da parede e nos três entramos em uma sala onde estava um homem fumando. 

— Skate, quanto tempo — o moço o cumprimentou — Sammy, você cresceu! — os meninos sorriram e abraçaram o cara. — Garota nova no grupo? — apontou com a cabeça 

— Não, ela é só uma amiga — Nate sorriu para mim 

— Desde que não conte sobre tudo — o homem gargalhou e voltou a sentar, os meninos fizeram o mesmo mas Nate me puxou para seu colo 

— Vejo que essa sua nova amiga é bem íntima, né? — perguntou 

— Ela não é prostituta, Steve — respondeu e o homem começou a se desculpar — Tudo bem — o homem parou e Nate ascendeu um baseado — O Matt tá em algum lugar, vai procurá-lo que ele vai dizer o favor que você faria para nós — deu uma tragada e ofereceu para mim, que fiz o mesmo 

— Tá bom — me levantei, ele me deu um selinho e sai da sala. Andei pelo corredor observando várias salas, algumas vazias, até que finalmente encontrei Matthew fumando em uma delas — O Nate me mandou para cá — encostei em uma mesa 

— Você vai dar isso para as meninas e ver se ficou bom — me entregou uma sacola com várias lingeries dentro 

— Não são vocês que gostam de ver as garotas nuas?! — levantei a sobrancelha olhando para dentro do saco 

— Mas não temos noção dessas coisas — acendeu um baseado — É lá no fundo, eu vou com você — puxou uma arma

— Elas não fazem nada, mas se alguma coisa acontecer — me entregou a arma — Atira. Pegou uma arma em seu bolso e fomos caminhando até uma porta bem grossa e trancada com vários cadeados. Matt abriu a porta mostrando cerca de quinze meninas, algumas andando pelo pequeno quarto e outras sentadas. 

— Cadê a ruiva? — uma das garotas perguntou 

—Não é da sua conta, vagabunda — me assustei com o tom de Matthew. — Vou estar na porta — sussurrou para mim e saiu fechando a porta com força. As garotas levantaram pegando a sacola em minha mão e logo escolhendo. 

— Experimentem e me falem o que acharam — falei me encostando na parede e algumas deram uma risada nasalada — Não sei se perceberam mas quem está com uma arma e pode matar qualquer uma de vocês aqui sou u — ameacei 

— Calma — uma delas, que parecia ser a "líder" levantou as mãos em forma de rendimento — É que ninguém  nunca pergunta a nossa opinião — disse com uma expressão tranquila, assim como as outras meninas que se trocavam. Assim que todas acabaram me senti mal em ver garotas tão jovens e bonitas naquela situação. — Pronto — a mesma falou 

— Está ótimo, boa noite — falei rápido saindo do quarto encontrando Matthew do lado da porta — Por que vocês fazem isso? — perguntei entregando a arma em sua mão 

— Da dinheiro — deu ombros com aquela típica expressão de quem não se importava — Vamos encontrar o pessoal — largou uma das armas na mesma sala onde tinha pego, trancou no cofre e fomos te a sala onde os meninos estavam conversando com aquele mesmo cara. 

— Já fizeram? — Skate perguntou e Matt concordou com a cabeça — Acho que vou te levar para o hotel — olhou para seu relógio e se levantou vindo em minha direção — Vejo vocês amanhã — falou para os meninos e descemos as escadas juntos. — Como foi lá? — perguntou assim que entramos em seu carro 

— Estranho, não sei lidar direito com essas coisas — deitei minha cabeça na janela enquanto ele dirigia aceleradamente em direção ao hotel. 

— É porque você se importa com as pessoas, tem sentimentos — disse concentrado na estrada

— Acho que sim — sei uma leve risadinha e permanecemos em silêncio o caminha inteiro. — Tchau — ia sair do carro mas ele me segurou

— Como você vai entrar?! — lembrei que não dava para entrar no quarto pela porta — Eu ajudo — desligou e carro e saiu junto de mim.

            Passamos pelo jardim indo em direção a minha janela, mas um pouco antes me empurrou contra a parede e começou a me beijar, ele abaixou a minha jaqueta segurando em meus braços enquanto puxava sua nuca para mais perto, suas mãos subiram para o meu cabelo o puxando me fazendo separar os lábios. Ele era um bad boy com bons lábios.