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História Forbidden Love - Só deixe-me organizar meus pensamentos...


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Oi oi oi! Desculpem a demora, sei que ando demorando demais, mas eu estou trabalhando em uma nova fic, e como quero começar a postá-la logo estou me dedicando um pouco... Obrigada a todos os comentários, vcs são muito cutes!
A foto ai embaixo é a Mel, para quem não viu antes...
Ahh, eu vou deixar a sinopse da minha nova fic, eu ainda não comecei a postar pq não tenho total certeza sobre ela, já que é de bandidos e eu não sei se sei escrever direito, afinal não sei escrever direito, mas enfim, quero muito a opinião de vcs sobre isso, me falem o que acharam!
PS. Se alguém aqui lia minha outra fic, peço desculpas, mas o site a excluiu por descumprimento de regras bobinhas, e para completar eu perdi alguns capítulos, nem me perguntem como, então demorarei para reposta-la!
BOA LEITURA A TODOS!

Capítulo 28 - Só deixe-me organizar meus pensamentos...


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - Só deixe-me organizar meus pensamentos...

Eu estava impaciente. A merda do horário não passava. Eu queria ir logo para o hospital, onde poderia ver minha menina, mas eu estava presa na aula. Graças a Deus essa é a ultima. Eu já havia até ligado para John desmarcando nosso ensaio, falando que estava me sentindo mal e que minha garganta estava doendo um pouco. Como ele mesmo disse, os ensaios estão parados agora por que ainda falta um tempinho para a apresentação.  

  - Anne, você está bem? - Mary perguntou e eu franzi o cenho. - Você está mais branca que o normal e seus lábios estão sem cor.

  - O que... - não consegui terminar a frase, minha barriga começou a embrulhar e eu precisei sair correndo da sala.

Corri e direção ao banheiro, no fim do corredor, e me tranquei em uma das cabines. Agachei apoiada na privada e senti aquele ardor na garganta, e logo eu estava botando os bofes para fora. Só vinha aquela água azeda e nojenta, em um jato forte, pois eu não tinha comido exatamente nada. Quando, finalmente, achei que parou, mais um jato forte veio seguido de vários outros.

  - Anne?! - escutei Mary gritar, enquanto eu vomitava mais uma vez.

Assim que e senti melhor e mais apta a levantar, me escorei na privada e me mantive em pé. Dei descarga e sai da cabine, dando de cara com Mary preocupada.

  - Esta melhor? - perguntou passando as mãos em meu rosto.

  - Sim, obrigada. - falei ainda meio fraca, sentindo aquele gosto horrível na boca.

  - Olha, eu trouxe sua bolsa. - falou me estendendo a mesma e eu sorri.

Sorte que eu carrego uma escova e uma pasta de dentes pequena na bolsa, por que, como Jullie diz: “Nunca se sabe quando precisará passar a noite na casa do gato!”. Escovei meus dentes e molhei minha nuca, rosto e pulsos. Eu estava um pouco tonta também, mas nada para se preocupar. Apoiei-me na pia do banheiro e fiquei me olhando. Pálida, sem cor, desgrenhada. Eu estou horrível!

  - Dá seu celular. - Mary mandou e eu a encarei sem entender. - Preciso ligar para alguém vir te buscar.

  - Não preciso, eu pego um taxi. - falei e ela negou.

  - Eu te levo então. - insistiu e eu assenti. - Faz tempo que esta tendo isso? - perguntou enquanto caminhávamos pelos enormes corredores da faculdade, já vazios.

  - Não muito. São apenas algumas tonturas e só. - dei de ombros, despreocupada.

  - Desculpa a pergunta, mas... Você anda transando? - perguntou tímida.

Acabei rindo pensando se fosse Jullie que estivesse ali comigo. Ela perguntaria na bucha, sem timidez ou rodeios, com aquele jeito maluco de ser dela. Falando nisso, preciso falar com ela sobre tudo que esta acontecendo.

  - Por que a pergunta? - perguntei, após alguns minutos, percebendo que estava viajando e ela esperava uma reposta.

  - Bom, minha irmã... Ela está grávida, e... Bom, no inicio teve os mesmo sintomas. - falou e eu gargalhei.

  - Está ficando louca? - perguntei. - Não, pode ter certeza que não. - falei segura de mim. Eu e Justin sempre transamos com camisinha, assim como eu e Joe, e pelo que me lembro de não dei para ninguém mais... Só se estava muito bêbada, mas não!

  - Desculpa, mas acontece que os sintomas são muito parecidos. - falou rindo. - Olha, por favor, faz o teste. Sabe, só para ter certeza.

  - Tudo bem Mary. - ri.

  - Para onde vai? - perguntou desativando o alarme de se carro, assim que começamos a andar pelo estacionamento.

  - Vai ser sequestrada por mim. - sussurraram em meu ouvido, segurando minha cintura, me fazendo sorrir.

  - Esta fazendo o que aqui? - perguntei rindo.

  - Vim te buscar ué. - falou me virando para ele. - Oi. - sorriu abertamente, me fazendo sorrir também.

  - Oi bobo. - falei rindo e ele me deu um selinho.

  - Então, tchau pessoas, até mais. - Escutei Mary ao fundo, mas nem liguei, continuei beijando Justin, e apenas acenei para ela com uma das mãos, a fazendo rir.

  - Bora pro hospital? - perguntei empolgada, assim que separamos nossos lábios.

  - Claro. - sorriu, guiando-me até seu carro.

  - Jus, não era para você estar trabalhando? - perguntei assim que ele deu partida.

  - Ahh... - pareceu pensar por alguns segundos. - Não tinha nada importante. - deu de ombros.

  - Sei. - falei desconfiada.

Liguei o radio e aumentei um pouco o som, deixando We Found Love ecoar, me fazendo se animar com a batida. Só eu acho a Rihanna uma diva?

It's the way I'm feeling I just can't deny

(É a maneira que eu estou sentindo, eu não posso negar)

But I've gotta let it go

(Mas eu tenho que deixar isso ir)

 

Cantarolei baixinho e logo começou o refrão, onde eu comecei a gritar a letra, enquanto Justin ria.

 

  - We found love in a hopeless place! We found love in a hopeless place! We found love in a hopeless place! We found love in a hopeless plaaaaace! - Gritei rindo.

  - Já fumou uns hoje Anne? - Justin perguntou divertido.

  - Eu não, quem gosta disso é você. - dei de ombros e ele riu. - Vai Bieber, canta. - pedi e ele riu negando.

  - Prefiro apenas observar. - falou rindo e eu dei de ombros voltando a gritar a letra da musica.

Assim foi todo o caminho, comigo cantando feito idiota, e Justin rindo da minha cara. Assim que chegamos ao hospital, fomos direto para o quarto de Mellanie, onde entramos sem por as mascaras mesmo, e a encontramos rindo de algo que Sophie falava, sem perceber nossa presença. Fiquei parada a observando rir escandalosamente, enquanto repousava minha cabeça no ombro de Justin, que me abraçava de lado. Vê-la daquele jeito me fazia tão bem.

  - Ela é perfeita. - Justin murmurou e eu assenti em silencio.

  - Olha lá quem chegou Mel. - Sophie disse apontando para a porta e a garotinha virou seu olhar para nós.

  - Anne! - ela gritou animada me fazendo sorrir.

  - Oi meu anjinho. - sorri, indo até ela.

  - Estava com saudade! - falou me abraçando forte.

Retribui o abraço, a apertando forte em meus braços, e beijei o topo de sua cabeça, sentindo o cheirinho de melancia em seus cabelos.

  - Também estava pequena, muita. - falei assim que nos separamos, passando as mãos por seu rostinho delicado e idêntico ao de um anjo.

  - Quem é? - perguntou apontando para Justin, que nos observava sorrindo.

  - Mellanie, esse é Justin, e Justin, essa é Mellanie. - apresentei e ela riu.

  - Oi. - falou meiga e Justin sorriu se aproximando de nós.

  - Oi princesa. - falou.

  - Vocês são namorados? - ela perguntou e eu encarei Justin.

Na verdade, não somos nada ainda. Estamos em fase de teste.

  - É... Sim. - Justin respondeu sorrindo abertamente e eu ri, sem o contradizer.

  - Como você está? - perguntei a ela.

  - Bem. - deu de ombros. - Anne, eu ganhei um elefante. - falou animada.

  - Jura? Que legal! - sentei-me ao seu lado na cama e ela se esticou toda, deitando sua cabeça em meu colo, e eu comecei a lhe fazer cafuné, do mesmo jeito que ficávamos no orfanato, passávamos tardes assim, apenas conversando. - E como ele é?

  - Ele é azul, igual o céu. - falou engraçado.

Mellanie, por ter três anos, fala muito bem e tem uma mente brilhante, ás vezes me esqueço de que estou falando com uma pirralhinha.

  - E ele tem nome?

  - Não... Ainda não pensei. - falou. - Sabe a Maria? - perguntou e eu assenti. - Ela disse que tem que se chamar João, mas eu não gosto disso. - entortou o nariz.

  - Por quê? - perguntei rindo da sua careta.

  - É Mel, conta o porquê para a Anne. - Sophie incentivou rindo.

  - Por que é o nome do meu ex-namorado. Aquele chato. - falou me fazendo gargalhar.

  - E desde quando você tem idade para ter ex-namorado? - Justin perguntou rindo.

  - Ué, desde semple. - falou errado. - Ele era muito gato. - falou sorrindo.

  - Que isso Mel, com quem você anda aprendendo isso? - Justin perguntou rindo mais, eu já não me aguentava.

  - Com a Anne. - apontou para mim que parei de rir na hora. - Ela disse que tinha conhecido um menino muito gato. Como era o nome Anne? Chritia?

  - Mel, fica quieta. - falei a cutucando.

  - Por quê? - perguntou inocente.

  - Então quer dizer que você acha o Christian gato Marie? - ele perguntou com os olhos semicerrados.

  - Ai Bieber, sabe... - acho que estava parecendo um pimentão.

  - E o Chaz e o Ryan também. - Mel completou e eu a fuzilei.

  - Nossa como você é fofoqueira menina. - falei e ela riu.

  - Nossa então quer dizer que você acha meus amigos gatos? - ele perguntou, sua voz estava carregada de ciúme.

  - Aff Justin, sim eu acho. Você sabe que não é o único gato do grupo, então... Shit Up! - falei e ele riu.

  - Então Mellanie... De quem mais a Anne fala? - Justin perguntou e Mel sorriu sapeca.

  - Ela disse que na escola dela tinha um menino que parecia o garibaldo, mas que era legal porque passava cola pra ela. - falou e ele riu.

  - Foi assim que passou de ano? - perguntou.

  - Quem não cola, não sai da escola. - inverti o trocadilho e ele riu. - Nem todos  nós podemos nascer com uma mente de gênio.

  - Olha o que você está ensinando para a menina Anne. - esbravejou.

  - Mel, meu anjo, nunca cole, por que é feio. - me virei para ela.

 - Porque você pode? - perguntou confusa e eu fuzilei Justin, que me meteu nessa encrenca.

  - É que eu...

  - É por que ela é burrinha. - Justin disse como em um sussurro para ela, mas que deu para todos escutarem.

  - Nossa, que moral. - bufei fazendo bico.

  - Você sabe que eu te amo. - ele disse me dando um selinho, desmanchando meu bico e eu ri fraco.

  - Eu também Anne, te amo. - Mel disse beijando minha bochecha. 

Depois daquela demonstração de afeto grátis, ficamos conversando e brincando. Mellanie e Justin se deram muito bem, e pareciam que se conheciam a tempos, o modo como brincavam e conversavam.

  - Biebs, então fica assim. - Mellanie o apelidou assim. - Você me dá o cachorro que dança, e a Anne me dá a boneca gigante. - disse fazendo Sophie arregalar os olhos.

Ela disse pro Justin que o aniversario dela estava chegando e ele perguntou o que ela queria ganhar, ela disse que uma boneca grande e um cachorro que dança, que ela viu na TV, só que eu falei que ele só pode dar um presente á ela, então ela está decidindo isso.

  - Mellanie, isso é feio. - Sophie a repreendeu.

  - Aff. - ela bufou revirando os olhinhos azuis. - Então fais assim oh... Já que eu não posso escolher, por que é feio, vocês escolhem, mas vê se escolhe uma coisa legal e bem grande, de prefelência um cachorro que dança e uma boneca gigante. - ela disse nos fazendo rir.

  - Essa é das minhas. - Justin disse, estendendo a mão para que ela batesse e assim ela fez. - Que tal eu te levar na loja, e você escolher tudo o que você quiser? - ele perguntou e ela sorriu batendo palmas.

  - Sim! - gritou animada. - Mas... E as outlas crianças? Elas vão ficar tristes. - falou cabisbaixa.

  - Nós compramos para elas também. - Justin disse.

  - Jura?

  - Sim, mas só se você rir. - ele disse fazendo cócegas nela, que começou a rir alto. - Promete?

  - Sim Biebs! - gritou feliz o abraçando e beijando seu rosto.

Senti minha barriga ronca de fome e lembrei que não havia comido nada.

  - Gente, eu vou á lanchonete para comprar algo para comer, alguém quer alguma coisa? - perguntei me levantando, já que Mellanie estava agora agarrada com Justin.

  - Doce! - Justin e Mel gritaram juntos, fazendo com que eu e Sophie ríssemos.

  - Ok formigas, já volto. - falei rindo e saindo do quarto.

Eu estava feliz. Justin e Mellanie estavam se dando super bem e aquilo me animava, vê-la feliz me animava, e, por algum motivo, ver Justin sorrir feliz também me deixava alegre. Tinha acabado de sair do quarto e não estava muito longe da porta, quando comecei a sentir uma tontura muito forte. Pensei em voltar ao quarto, mas minhas pernas começaram a trançar e eu comecei a sentir meu corpo ficar mole e minha visão turva. E do nada, tudo apagou.

 

JUSTIN POV.

  - Eu também. - falei sorrindo para Mel.

  - Todo mundo fala que eu sou louca. - ela disse rindo.

Acabei de descobrir que ela também não gosta de chocolate, coisa estranha entre crianças. Eu me apaixonei por Mellanie. Ela é uma garota incrível e encantadora. Ás vezes até me lembra de Anne, em algum de seus atos mimados e muitas vezes maduros. Eu e ela já havíamos conversado sobre tudo e eu descobri bastantes coisas cobre Anne, coisas engraçadas, que ela ficou morrendo de vergonha ao escutar Mel me contando, e outras simples, como curiosidades sobre a minha namorada. É aquilo me deixou como um bobo apaixonado, mas cara, ela não negou, não me xingou ou me corrigiu, apenas riu. Isso é um ótimo sinal. Eu estava feliz, de alguma maneira me sentia completo, essa sensação era incrível e indescritível.

  - Ajudem a menina desmaiou! - escutei gritarem fora do quarto e franzi o cenho.

  - Ué, quem será que desmaiou? - Sophie perguntou.

   - Sei lá. - dei de ombros. - Vou ali ver. - ela assentiu e eu me levantei, deixando Mel, que antes estava em meus braços, sentada na cama.

Abri a porta do quarto e me surpreendi ao ver Anne no chão, com a cabeça apoiada nos braços de uma enfermeira.

  - O que aconteceu? - perguntei correndo até a mulher.

  - Não sei, ela apenas caiu. - falou. -Um médico! - gritou novamente e logo algumas pessoas vieram até nós.

Peguei-a no colo com cuidado e segui até onde a enfermeira me guiou. Era uma sala restrita e eu não podia entrar, tanto que um enfermeiro veio até mim, tirando Anne dos meus braços e entrou com ela lá para dentro.

  - Eu preciso entrar. - falei à enfermeira que ainda estava do meu lado.

  - Calma senhor, daqui a pouco irão vir falar o que aconteceu. - ela tentou me acalmar.

  - Eu preciso saber agora. - falei alterado e ela se assustou.

  - Acalme-se. - falou me sentando em um banco. - Vou trazer aqui uma ficha para você preencher.

Bufei e tentei me acalmar.

...

Já estava ali a mais de 40 minutos e ninguém me falava nada, que inferno! É agonizante ficar aqui sem saber o que esta acontecendo. Levantei irritado e não estou nem ai, vou entrar naquela porra de porta.

  - Aonde pensa que vai? - um cara todo de branco, presumo que seja um médico, falou assim que eu parei de frente aquela porta.

  - Eu preciso saber como a Anne está. - falei sério, tentando passar pela porta, mas ele me barrou.

  - Ela está bem. - ele disse, olhando na ficha. - Não foi nada grave.

  - E o que ela tem? - perguntei sem paciência com a demora.

  - Venha, ela já foi transferida para um quarto, lá eu falo aos dois. - falou e eu assenti o seguindo. Subimos até o 2º andar, e andamos pelo enorme corredor, até chegar ao ultimo quarto.

  - Oi. - ela sorriu fraco, assim que me viu passar pela porta.

ANNE POV.

  - Oi. - ele disse vindo até mim.

Até agora nenhum médico me disse o que eu tenho. E se eu estiver mesmo grávida? O que vai ser da minha vida? E pior, o pai da criança seria meu padrasto. Isso é loucura e não pode acontecer. Eu ainda nem sou autorizada a beber, como posso criar uma criança? Eu sentia minha cabeça girar, apenas com a possibilidade. Eu não posso estar grávida, e se Deus quiser não vou estar.

  - Dá para falar agora o que eu tenho? - perguntei com a voz fraca.

Eu não conseguia nem falar.

  - Bom, não foi nada demais, você apenas está...

  - Eu estou grávida? - perguntei espantada, sem deixá-lo continuar. - Eu venho tendo esses sintomas esquisitos e minha amiga disse que... Mas, não! Eu não posso! - comecei a falar rápida e desesperadamente.

  - Ela não...? - Justin parecia meio perdido. - Está?

  - Bem, Anne. - ele sorriu e eu fiquei com medo. Esses médicos sempre ficam assim quando vão falar que alguém está grávida.

  - Diz que não. - sussurrei fechando os olhos e apertando a mão de Justin.

  - Anne e Justin, vocês... - o filho da puta fez suspense. - Não serão pais... Acho que ainda está cedo.

Eu sorri aliviada, assim como Justin.

  - Então... O que eu tenho?

  - Cansaço. Você deve andar muito cansada, e não tem se alimentado bem, e estava um pouco desidratada. Mas, nada preocupante. - sorriu.

  - Ahh, que bom. - suspirei aliviada.

  - Anne, acho que agora você pode soltar minha mão. - Justin disse fazendo careta.

  - Ohh, desculpe. - sorri amarelo, sem graça, soltando a mão dele, que chegava a estar vermelha.

  - Bom, vou deixa-los sozinhas, daqui a pouco passo aqui para lhe dar alta. - o médico disse e eu assenti.

  - Nossa, eu realmente cheguei a pensar que poderia estar grávida. - falei.

  - Bem que podia né? - Justin falou.

 - Ta louco menino? - perguntei espantada. - Ainda sou muito nova para isso, nem passei do primeiro ano de faculdade direito.

  - Ahh, mas, imagina, eu, você, com filhos. - falou sorrindo. - Íamos ser uma família bonita. - falou e eu ri.

 - Desculpe Justin, mas eu não pretendo engravidar antes de me formar e me instabilizar. - falei rindo e ele riu.

  - É eu também acho que não seria um bom pai. - ele disse pensativo.

  - Claro que seria. - falei. - Eu fiquei vendo você com Mel, vocês se deram muito bem, você, realmente, seria um ótimo pai. - completei e ele sorriu.

  - Ela é uma garota encantadora, e tem um gênio forte, que me lembra de você ás vezes. - falou e eu assenti.

  - Muita convivência. - rimos. - E eu acho que agora ela só vai ficar pior. - ele franziu o cenho. - Você mal a conheceu e já estava falando que vai comprar uma loja de brinquedos para a menina Justin, ela vai ficar mimada. - ele riu.

  - Ué, criança gosta, vou fazer o que? Além do...

Ele foi interrompido pelo seu celular, que começou a tocar alto sua musica pelo quarto. Eu sorri escutando, a letra é perfeita. Ele o pegou e fez uma careta ao ver.

  - Minha mãe né? - perguntei e ele assentiu, ameaçando rejeitar. - Não, atende.

  - Eu não quero. - deu de ombros.

 - Atende Justin, se não fica pior. - aconselhei e ele assentiu derrotado, atendendo a chamada.

  - Oi Tracy. - revirou os olhos. - Não, está tudo bem. - pausa. - Ahh, é? Que legal. - sua expressão mudou. - O que eu to fazendo agora? To... - me olhou e eu murmurei trabalhando. - To trabalhando. Falado nisso, estou mega ocupado com alguns negociantes aqui, nos falamos depois, ok?! - mentiu e eu ri fraco. - Beijo, tchau. - pude escutar ela falando “Eu te amo” no final, mas ele desligou sem responder.

  - O que foi? - perguntei vendo sua expressão preocupada.

  - Ela volta daqui a uma semana. - falou se sentando na beira da cama.

  - Hm... - murmurei. - Ela disse que te ama. - falei me sentido desmoronar por dentro. - O que eu estou fazendo não é certo.

  - Anne, não se sinta culpada. - pegou em minha mão. - Assim que ela voltar eu termino tudo. - comentou e eu neguei. - Por que não?

  - Eu sei que você sabe o que sente por mim, mas eu não sei. - falei. - Eu quero antes ter certeza do que sinto. Eu sei que é chato, mas eu não quero que termine com ela até eu ter certeza de tudo o que eu sinto dentro de mim. Eu não tenho certeza de nada no momento, mas eu não quero que a magoe a toa, nem mesmo que si magoe. Eu sei que pode parecer confuso, mas eu preciso me acertar, primeiramente, comigo. Não posso mais viver nessa incerteza. - ele me olhava atento.

  - Tudo bem, desde que continue comigo. - deu de ombros.

  - Desculpe isso deve ser horrível, mas eu não quero te iludir. - falei acariciando seu rosto.

  - Tudo bem Anne, tudo tem seu tempo. - sorriu, selando nossos lábios em um selinho carinhoso.

Ele pediu passagem e eu cedi, dando inicio a um beijo calma e sereno.

 

SINOPSE DA MINHA (TALVEZ) NOVA FIC:

 

Apenas mais uma vadia certo? Era para Allyson continuar sendo apenas isso. Não deveriam existir mais coisas no meio. Sexo, apenas sexo. Mas essa garota me enfeitiçou. Ela é como uma droga, uma das melhores, mas uma droga. Eu estava obcecado por ela. Eu não queria mais nenhuma daquelas vadias que circulavam pela minha casa, apenas ela... Isso é insano. Eu não podia... Não depois do que descobri. Nosso passado, ele nos ligava de uma maneira diferente, tornando tudo isso mais errado do que quando começou, e muito mais excitante. 

 

E então, o que acharam, por favor, me ajudem com isso, preciso muito saber da opinião de vocês, eu estou apenas esperando a capa dela ficar pronta para começar a postar, mas quero saber se algum maluco leria ela...

Enfim, beijos minhas angels!



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