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História Forbidden Love - Topa?


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


hey, hey, hey! eu sei que desapareci, e peço desculpas por isso, estou sem internet. Hoje eu consegui sequestrar o note do meu irmão por alguns minutos e vou postar um capitulo, o outro - assim como o de Common Denominator - está apenas no meu caderno, ainda não passei pro PC então irei postar quando ele vier novamente... Bom, não tenho previsão de quando a minha internet irá voltar, acho até que enquanto o Justin estiver no Brasil eu nem vou poder acompanhar :/ Eu peço mesmo mil desculpas e espero que esse capitulo compense parte da minha ausência. NÃO ABANDONEI E NEM VOU ABANDONAR A FIC apenas para deixar bem claro!

Capítulo 43 - Topa?


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - Topa?


ANNE POV.
  - Anne, se acalme. - Justin passou as mãos em meus cabelos, me puxando para um abraço.
  - A Mellanie. - falei, fungando. - Vão adota-la Justin. 
  - Como assim? Quem? 
  - Um casal mexicano. Eles vão levar minha boneca para o México. - passei as mãos no rosto, limpando as lagrimas que desciam descontroladas.
  - Não, eles não podem leva-la para outro país. - disse ele e eu neguei.
  - Podem. Atualmente eles moram aqui em New York, e assim que os papéis da adoção saírem eles terão total liberdade para tirá-la do país. - deixei mais uma lagrima cair, contornando meu rosto. - Eles não podem levá-la de mim, ela é minha! 
  - Quem é Mellanie?  - virei meu rosto, vendo minha avó ali.
  - Eu não tinha lhe visto. - falei encolhendo meus ombros, envergonhada e sem jeito. - Vovó, nós... - eu não sabia como explicar sobre eu e Justin. Ela devia estar me achando a pior das putas no momento. 
  - Não se preocupe querida. Eu sei de tudo e apoio. - sorriu, pegando minha mão por cima da mesa. - Essa Mellanie, quem é? - refez a pergunta.
  - Mellanie é a minha bonequinha, a garotinha que criei como minha. - ela arregalou sutilmente os olhos. - Ela é de um orfanato.
  - E eu não deixarei que a levem. - Justin afirmou a mim, beijando minha testa. - Te prometo. - o abracei forte.
  - Eu te amo... Muito. - murmurei, sentindo um sorriso se alargar em meu rosto. 
  - Eu também, pequena.
...
Justin havia me pedido para que esperássemos mais alguns dias para contar a minha mãe, até minha avó já tinha voltado para Paris, junto a minha tia - que por milagre divino, ou não, conseguira arranjar um namorado, paquera ou algo assim. 
Forcei minhas pernas um pouco mais, sentindo-a fraquejar. Eu corria pelo Central Park. Precisava de exercício físico. Eu estava engordando mais que o normal nos últimos dias, minha barriga estava começando a ficar mais cheinha, não podia arriscar engordar. 
Via vários casais passeando de mãos dadas pelas ruas enfeitadas para o Valentine Day e me sentia culpada por não ter preparado nada especial. Na verdade, eu até tinha preparado algo. Fiz reservas no melhor restaurante da cidade e planejei algo fofo, porém Justin me mandou desmarcar tudo porque tinha algo em mente. Comecei a refazer o caminho de volta para a casa de Justin. Eu havia deixado algumas roupas ali por ser mais perto. Corria mais lentamente pelo Upper West Side, recebendo alguns olhares um tanto nojentos. Também, o que eu fazia daquele jeito em um dos bairros mais chiques de New York? Acelerei meus passos até o belo e rústico prédio, subindo em seguida. Justin havia me dado uma cópia da chave para que eu ficasse aqui quando me sentisse muito pressionada. Abri a porta e respirei fundo, batendo a mesma e seguindo para a cozinha. Tomei um copo d' água e subi para o quarto. Tomei um belo banho, mas sempre de olho no relógio, tinha uma entrevista em uma revista. Vogue. Eu cresci lendo essa revista e precisava desse estágio. Meu professor disse que, por eu ser ótima aluna e filha de quem sou, conseguirei fácil. 
Olhei-me no espelho, tendo certeza de que nada estava fora do lugar. Sorri ao afirmar que sim. Peguei minha pasta com todos os meus documentos, e sai, jogando a bolsa no ombro. Eu me sentia confiante e isso era o que importava. Entrei em meu carro, dando partida em direção ao prédio sede da revista... 
  - Bom dia. - sorri a moça da recepção. - Eu vim para a entrevista. 
  - Seu nome?
  - Anne Winks. 
  - 5° andar, sala três… - falou, entregando-me o crachá de visitante. 
Assenti, seguindo até o elevador. No espelho do mesmo, verifiquei minha imagem refletida. Estava formal. A porta se abriu e eu pulei para fora da mesma, seguindo até a sala indicada. Ela não tinha portas, era apenas uma sala de espera e tinha várias mulheres aguardando também. Sentei em uma das cadeiras acolchoadas. Uma mulher bem vestida e elegante chamou pelo meu nome. Respirei fundo, várias vezes, seguindo até a sala que a mesma entrou. 
 - Bom dia. - balbuciou, mexendo em alguns papéis.
  - Bom dia. - mantive minha voz alta e confiante. 
  - Anne Winks, certo? 
  - Sim. 
  - Vejo que tem pouca experiência.
  - Sim. Trabalhei durante um tempo junto a minha mãe no Winks Moda. 
  - O que fazia exatamente lá? - encarou-me.
  - Um pouco de tudo. Administrei, desenhei, servi... Sempre atuei em todas as áreas. 
  - Ótimo. - anotou algo e um leve sorriso dançou em seus finos lábios marcado pelo intenso batom vinho. 
...
  - Eu consegui! - gritei, pulando nos braços de Jullie.
  - Ai sua gorda! - falou rindo, caindo no sofá da sua sala. - Parabéns. - sorriu, me jogando pra o lado. - Vogue. - falou e eu assenti. - Isso é incrível, certo? 
  - Acho que sim. 
Encaramos-nos, sorrindo uma para a outra.
  - É a Vogue, porra! - gritamos juntas, rindo em seguida.
  - O que tem a Vogue? - tia Marisa sentou à nossa frente.
  - A Anne vai começar segunda lá. - Jullie disse animada. 
  - Uau! Vogue.  - assenti. - Parabéns querida. 
  - Valeu tia. - sorri, mandando um beijo para ela. - Agora, vamos Jullie, você precisa me ajudar.
  - No que? 
  - Tenho um encontro. - sorrimos. 
  - Então vem. - me puxou em direção à escada. - Eu comprei um vestido e ele vai ficar perfeito no seu corpo. Falando nisso, que corpo é esse, amiga? Seus peitos inflaram ou é impressão minha? - perguntou, virando e apertando meus seios sobre a blusa preta que eu vestia. 
  - Eles realmente aumentaram. - falei empinado o tronco um pouco para trás e deixando-os mais empinados. 
  - Que sonho. - gritou, dando pulinhos até seu quarto. A segui rindo. 
...
  - Está bonito?
  - Não, Anne. Está perfeita! - falou animada.
  - Ele vai gostar? 
  - Como não? Esse dia dos namorados vai ter! - ri.
  - E você e o Chaz?
  - Ai, ele não toma iniciativa, e eu não vou ficar esperando. Você me conhece. - ri, assentindo. - Hoje eu vou para uma boate, pegar o primeiro gato que aparecer e só Deus sabe o depois. 
  - Senhor, vocês são o casal mais indeciso do mundo.
  - Não somos não. 
  - Tudo bem. - ri. - Cabelo assim ou assim? - perguntei mostrando-o primeiramente preso em um rabo baixo e depois solto, com alguns cachos nas pontas. 
  - Solto fica mais sexy. Faz-me querer te dar um beijo gostoso.
  - Fique apenas na vontade.
  - Ah, vai dizer que você não se sente atraída por mim? - fez pose, me fazendo rir. 
  - Ta brincando? Preciso me controlar pra não te agarrar. - dei um tapa em sua bunda. 
  - Sabia. - rimos. 
  - Meninas. - tia Marisa entrou no quarto. - O namorado da Tracy está lá embaixo e disse que veio buscar a enteada. - arregalei os olhos.
  - Ele... É...
  - Ele vai dar uma carona para ela até o restaurante. - Jullie mentiu e eu assenti.
  - Ah claro. - Marisa pareceu tirar aqueles pensamentos que eu sabia que ela estava tendo da cabeça e sorriu.
  - Já vou descer tia. - ela assentiu, saindo do quarto. - Esse idiota não pensa.
  - Vai, passa esse batom. - me jogou um vermelho. - Perfeita. - sorri.
Eu havia posto um vestido mais soltinho por que eu estava gorda. Aquilo estava me irritando. 
  - Essa minha barriga está me deixando irritada. 
  - Você está gostosa, gata. - piscou. - Agora vai, não deixa o biba te esperando.
  - Ok. - ri, saindo do quarto. - Tchau! - gritei já da escada e a escutei responder algo do tipo "abala" ou sei lá.
Passei pela sala, me despedindo de tia Marisa e sorri ao ver Justin e sua linda Ferrari branca me esperando. Ele vestia um blazer e estava perfeito.
  - Boa noite, senhorita. - sorriu lindamente para mim, deixando um delicado beijo em meus lábios vermelhos. 
  - Boa noite. - sorri abertamente, o abraçando.
  - Você está linda.
  - Obrigada. Você também está bonitinho. 
  - Nossa, valeu. - ri, dando a volta no carro. - Hey, calma! - impediu-me de entrar. - Vamos fazer do jeito certo. - abriu a porta para mim. 
  - Obrigada. - agradeci com um sorriso, tomando meu lugar no banco do passageiro.
Justin deu a volta no carro, e pude vê-lo ajeitar a roupa antes de entrar. Ri com isso.
  - Você está incrível, Bieber. - falei assim que ele entrou.
  - Eu sei. - deu de ombros, me fazendo rir.
Durante o caminho, Justin ligou o radio, deixando as musicas romântica tomarem conta do carro, deixando o clima mais leve. Eu sempre tentava arrancar alguma coisa, tentando descobrir algo sobre o lugar onde iríamos, mas ele parecia um túmulo e se divertia com a minha curiosidade.  
  - Como você é chato! - fiz bico. 
  - Você que é curiosa. - ele riu.
De repente o carro parou. Franzi o cenho olhando para lados.
 - Justin, acho que estamos perdidos. - murmurei vendo apenas mato ao nosso redor. Ninguém devia morar naquele fim de mundo.
  - Acho que não. - falou, saindo do carro.
Justin abriu a porta para mim e me estendeu a mão para que eu saísse. Olhei para os lados, desconfiada. Vai que um maníaco estivesse ali e me matasse. Tudo bem, eu fantasio às vezes. Assim que ele fechou a porta do carro e começou a caminhar segurando em minha mão, agarrei-me mais forte nele e escondi meu rosto em seu pescoço, esgueirando meu olhar vez ou outra pela floresta que havíamos entrado. Ele riu.
  - Não ri idiota! - esbravejei, voltando a me esconder atrás dele em seguida.
  - Esse é o momento que o cara sai de trás das arvores com uma serra elétrica e te mata, amor. - Justin sussurrou com aquela voz de maníaco que deixaria qualquer um com medo e senti meu estômago revirar-se. 
  - Eu jogo você para ele e saiu correndo. 
  - Mentira, você não vive sem mim. 
  - Idiota. - ri levemente. - Você devia ter me avisado que iríamos passar nosso dia dos namorados perdidos no meio do mato, assim não viria com um salto desse tamanho. - murmurei irritada, após quase cair de cara no chão.
  - Não estamos perdidos, querida. - murmurou, virando seu rosto em minha direção. - Não confia em mim? - seus lábios batiam contra os meus. 
  - No momento? - sussurrei no mesmo tom que ele, quase colando nossos lábios. Ele assentiu levemente, intercalando seu olhar entre minha boca e meus olhos perdidos na escuridão. Sua respiração era acelerada e batia forte contra meu rosto, me causando pequenos arrepios internos. Não havia percebido que estávamos parados. - Não muito. - sorri docemente e ele riu, selando seus finos e macios lábios sobre os meus. 
  - Eu juro que não vai morrer. - falou ao partimos o beijo, ofegantes. 
  - Espero.
Continuamos nossa caminhada por mais meros dez minutos que para mim pareceram horas. Minha boca se abriu milhares de vezes para dizer algo concreto, mas meu cérebro parou ao ver aquele lugar. Uma clareira iluminada por pequenas luzinhas de LED da cor branca; um caminho florido nos levava até uma mesa, bem no centro do lugar, ela era enfeitada com algumas rosas vermelhas, quase tão lindas quanto às demais que tinha ali. Mais ao fundo um lindo casebre pintado na cor branca era visto, de frente a um pequeno rio que cortava a floresta. O chão era de grama verdinha e fresca, podia sentir o cheirinho de terra encher meus pulmões. Virei, encarando Justin com um sorriso no rosto. 
  - Gostou?
  - Ta de brincadeira? Isso é um sonho. - o abracei. - Perfeito.
  - Que bom, me inspirei em você para arrumar tudo isso. - senti meus olhos encherem de água. 
  - Eu te amo. Te amo, te amo, te amo, te amo! - ele riu, beijando minha bochecha.
  - Vem, venha se sentar. - falou, me puxando até a mesa. O perfume das diversas flores era inebriante. Ele puxou a cadeira para mim e eu sorri agradecendo. Em seguida tomou lugar a minha frente. - Madame. - sua voz saiu engraçada. Ele puxou a tampa de metal que cobria meu prato, revelando nada mais nada menos que um sanduíche de pasta de amendoim. Ri. - Não sabia do que gostava ao certo, então arrisquei no tradicional. Quem não ama pasta de amendoim? 
  - Deus, você é único! - falei rindo. 
  - Sei que sou. - riu junto a mim. - Mas, isso é brincadeira, não sou idiota o suficiente para dar sanduíche de pasta de amendoim para a minha garota no dia dos namorados. - falou, puxando meu prato e o colocando embaixo da mesa, substituído por um outro prato, também escondido pela tampa de metal. - O verdadeiro jantar. - sorriu, revelando a lasanha posta de maneira elegante no prato. 
  - O meu preferido. 
  - Eu sei. Você realmente acreditou que eu não sabia seu prato preferido? - dei de ombros. 
Começamos a comer e os assuntos surgiam. Ora romântico ora sobre trabalho. Não tínhamos algo especifico ou um tipo de roteiro. Era aquilo. Acabávamos fazendo palhaçadas para um dos dois rir ou apenas ficávamos em silêncio observando um ao outro. Eu gostava disso. Palavras não eram necessárias para que nos entendêssemos. Inexplicável a química. Sorri o observando. Traços angelicais. Seu sorriso me fazia à pessoa mais feliz do mundo, não sei explicar, ele me fazia a pessoa mais feliz do mundo. 
  - No que está pensando? - pisquei os olhos seguidas vezes e suspirei.
  - Que sou a pessoa mais feliz do mundo no momento. Pelo menos em partes. - sorri de lado. Mellanie ainda preenchia meus pensamentos.
  - Sobre ela? - assenti. - Terminou? - mudou de assunto. Talvez percebesse meu desconforto em lembrar que poderia perdê-la. - Que tal entrarmos?
  - Claro. - sorri. 
Suas mãos foram delicadas ao me segurarem pela cintura e me puxarem para ficar em pé. Ao seu lado, com a cabeça repousada em seu ombro, caminhamos até o belo casebre. Sua mão livre tocou a maçaneta, empurrando e girando. A mesma abriu com um rangido. O sorriso em meu rosto se alargou ao ver o interior da casa. Decorado em cores alegres e vibrantes, a casa tinha um quê de aconchego e tranquilidade extremamente agradável. Trouxe-me paz no mesmo instante. O ar era leve e calmante. Dois pequenos sofás preenchiam a sala, junto a uma poltrona marrom escura e uma mesinha de centro. Algumas prateleiras fixadas na parede principal continham livros, discos e um pequeno microsistem, que tocava musicas calmas. No momento, Ed Sheeran suavemente enchia o local com suas melodias calmas e perfeitas. Pisei dentro da casa, andando alguns passos à frente. Um pequeno corredor, escondido mais ao canto, dava a mais duas portas e à cozinha. Segui por ele, explorando um pouco mais. Uma das portas era o banheiro e a outra o quarto. Ele era simples e aconchegante. Uma cama de casal, um pequeno guarda-roupa e uma cômoda ocupavam quase todo o espaço; uma suíte também era anexa ao mesmo. Guiei-me até a cozinha. Era pequena. Um fogão, uma geladeira menor que eu, alguns armários e uma mesa preenchiam a área. Em cima da mesa uma garrafa de vinho e duas taças eram dispostas. Sorri. Ali ao fundo, tinha uma pequena portinha de vidro, caminhei até a mesma e pressionei minhas mãos sobre ela, deslizando a mesma para "dentro" da parede, deixando meu caminho livre para uma varanda. 
  - Esse é meu lugar preferido em toda a casa. - Justin, pela primeira vez, se manifestou, passando por mim e parando rente a madeira. Juntei-me a ele. O rio corria a nossa frente com toda a calma do mundo. O único barulho, além de nossas respirações era o dos bichinhos livres pela mata. Olhei para o céu inundado de estrelas. - Da cidade não podemos ver isso. 
Sorri e, em silêncio, me juntei a ele em um abraço. Era tudo o que eu mais precisava. 
  - Tenho um presente. - falou e eu franzi o cenho. - Fique aqui. - pediu e eu assenti, o vendo passar a porta e sumir pelo pequeno corredor. 
Eu estava inquieta. Não tinha ideia do que ele podia estar tramado. Respirei fundo, tentado conter minha ansiedade, e permaneci observando o rio, até que ele voltasse. Minutos depois ele apareceu atrás de mim. Suas mãos estavam ocupadas com duas taças de vinho e um envelope. Ele me entregou uma das taças e sorriu.
  - O que é isso?
Ele nada respondeu, entregou-me o envelope e bebericou seu vinho. Franzi o cenho, rindo levemente, e entreguei minha taça a ele, abrindo o envelope pardo. Meus olhos liam, porém, não acreditavam no que estava escrito naquele papel. 
  - Justin, o que é isso? - minha voz saia trêmula.
Aqueles eram os papéis do orfanato. Ele havia entrado com o processo de adoção, junto aos mexicanos. 
  - Eu não podia mais vê-la triste. - respondeu sorrindo. - Durante essa semana, passei praticamente todo o meu tempo atrás dos papéis necessários, e consegui. Sophie me explicou que temos muito mais chances que aquelas pessoas. Não iremos sair do país com a menina e minha condição financeira é ligeiramente melhor. Pode demorar alguns dias, mas é um processo praticamente ganho. - minha mente não conseguia assimilar o que eu estava ouvindo. 
  - Eu... Eu... Justin, como iremos cuidar de uma criança? Você enlouqueceu? Isso é loucura! - falei exasperada. 
  - Hey! Eu achei que gostaria da surpresa!  
  - É incrível, eu adorei. - suspirei. - Mas, você parou para pensar na responsabilidade? Eu sequer sei cozinhar, ou comecei a trabalhar. Nós nem resolvemos nossa situação com a minha mãe, tudo está de cabeça para baixo e... Mellanie é a pessoa mais importante do mundo para mim, não a quero sofrendo apenas por egoísmo de minha parte. 
  - Eu sei que você é capaz. Sei que nós somos capazes. Vamos criá-la juntos. 
  - Eu... Eu não tenho tanta certeza de que sou capaz disso. Mal sei cuidar de mim.
  - Vem aqui. - ele me puxou, deixando as taças de lado. - Eu te amo e sei que somos capazes. Eu vou estar com você.
  - Promete?
  - Eu prometo. - sorriu, tocando meus lábios levemente com o polegar. - Eu nunca te deixarei. - sua mão delicadamente passou por meu pescoço e parou em minha nuca, puxando-me lentamente. Nossos lábios roçaram-se um no outro, se colando em seguida.
Nosso beijo lento fazia meu estômago se revirar em êxtase. Nossas línguas se enroscavam, brigando lenta e apaixonadamente por dominância. Minhas mãos puxavam os cabelinhos de sua nuca, o causando arrepios. Logo estávamos no quarto, nos amando. Justin me fazia a mulher mais feliz e completa do mundo, e agora tudo seria ainda melhor.  
...
Sentei na cama, coçando meus olhos, sorrindo em seguida observando Justin dormir ao meu lado. Levantei enrolada no lençol e procurei pela camisa que Justin vestia na noite anterior; achei-a debaixo da cama. A vesti, sem me preocupar em colocar minhas peças íntimas, e segui para a cozinha. Não tinha ideia de como preparar o café da manhã e estava torcendo para que tivesse algo pronto. 
Comecei a mexer nos armários, mas o que tinha eram os ingredientes para fazer as panquecas, waffles e omelete. 
  - Oh, droga! - murmurei irritada. 
Peguei o que achei e joguei no balcão, procurando por alguma receita nas gavetas. Claro, nada! Resolvi pegar meu iPhone e pesquisei como fazer um bom café da manhã. 
Peguei a farinha e rasguei o saco, deixando um pouco cair no chão, àquela névoa subiu me fazendo tossir. 
  - Merda. - murmurei. 
Voltei minha atenção à tela do celular, lendo o que deveria fazer e comecei. A cozinha estava começando a ficar uma bagunça, mas a massa não estava ruim. Sorri ao ver que ela estava incrível. 
  - O que aconteceu aqui? - virei espantada ao ouvir Justin atrás de mim. 
  - Justin! - exclamei espantada, pondo a mão no peito. - Ta fazendo o que acordado? Volta a dormir, menino. 
  - O que fez aqui? - perguntou, rindo
  - To preparando o café da manhã. - ele começou a rir alto. - O que foi? - bufei.
  - Seu rosto. - chegou perto. 
  - O que tem? - franzi o cenho.
Ele chegou bem perto e passou a mão delicadamente por meu rosto. Nariz, bochecha e testa. Se tudo aquilo era farinha eu devia estar parecendo uma palhaça. Bufei, me virando e passando as mãos pelo meu rosto, tentando me livrar de toda a farinha, enquanto olhava por uma peça de prata que parecia um espelho. Meu cabelo também estava sujo. 
  - Ai, ai, ai! Que saco, que saco, que saco! - passava as mãos rapidamente pelas mechas de cabelo, tentando tirar a farinha. 
  - Calma. - Justin pediu, rindo feito um idiota. 
  - Não ri! - exclamei, batendo o pé e fazendo bico. 
  - Desculpa. - riu, me puxando minha cintura e me dando um selinho. - Por que estava tentando detonar com a minha cozinha?
  - Eu só queria preparar algo para agradecer por tudo, mas... Acho que não deu muito certo. Foi mal. - sorri amarelo.
  - Anne, meu amor - encarei-o séria. -, você é um desastre! - completou rindo. Fiz cara de indignada e dei um tapa em seu braço.
  - Idiota! 
  - Vai tomar um banho que eu assumo daqui. - me beijou rápido e me segurou pela cintura, me erguendo e levando até o quarto. - Para não sujar minha cabana. - sorriu, revirei os olhos.
  - Você é um idiota. 
  - E você me ama. - me agarrou e selou nossos lábios, logo o beijo tornou-se algo quente e totalmente selvagem.
Demos passos para trás até sentir a parte de trás de o meu joelho bater na cama e Justin ir me deitando com calma. Minhas costas bateram no colchão e seus lábios passaram por meu pescoço, trilhando um caminho até meus seios meio cobertos pela camisa. Seus dedos dedilharam os botões da camisa azul e começaram a abri-los. 
  - O que você quer? - sua voz soou rouca ao pé do meu ouvido e nesse momento minha barriga roncou alto. 
Minha primeira reação foi arregalar os olhos e depois rir feito uma idiota.
  - Acho que quero comida. - Justin começou a rir da minha gordisse.
  - Como você é romântica. 
  - Eu sei, amor. Agora, vai prepara meu belo café da manhã, antes que minha barriga crie vida própria. - falei o tirando de cima de mim. - Vou tomar banho e quero meu café pronto quando voltar. - mandei um beijo para ele que riu assentindo.
  - Belo traseiro! - gritou antes que eu entrasse no banheiro, me fazendo rir. 
JUSTIN POV.
Eu estava completo. Sentia-me assim. Tudo que eu sempre sonhei estava se realizando. Uma família. Tudo bem, muito antes do que eu planejava, admito, mas nada me fará mais feliz que poder chegar a casa e ver minhas duas princesas me esperando, ter Mellanie me chamando de papai, acordar todos os dias ao lado da mulher que amo e sem precisar me esconder de nada. Tudo isso me parecia esplêndido, tirando a ideia de contar à Tracy, mas isso deixaremos para pensar depois, quando tudo já estiver resolvido e pronto. 
Voltei à cozinha, rindo da bagunça e desastrice daquela mulher, e logo voltei a fazer o que ela pretendia. A massa realmente não havia ficado ruim, mas ela usou sal em vez de açúcar. Aquilo tinha um gosto horrível! Não conseguia parar de rir. 
ANNE POV.
Terminei de enxaguar a cabeça enquanto cantarolava uma musica qualquer da Avril Lavigne, me enrolando na toalha em seguida. O banho havia sido um tanto longo, eu tinha farinha onde não conseguia sequer imaginar. Peguei outra toalha para secar meu cabelo, já que não tinha secador ali - um milagre levando em conta que Justin também usa. Voltei ao quarto e só então me lembrei de não ter roupas limpas naquela cabana. Justin esquecera esse pequeno detalhe. 
  - Bieber! - gritei da porta do quarto. 
  - Fala. 
  - Não tenho roupas limpas aqui! 
  - Segunda gaveta do guarda-roupa.
  - Como assim? 
  - Roupas... Eu trouxe algumas.
Ops! Parece que ele se lembrou de tudo. Sorri abertamente e segui para fuçar onde ele mandara. Havia lingerie e uma ou duas trocas de roupas. Eram novas. Vesti a lingerie vermelha, aquilo era para usar de noite, na intimidade, mas o que falar à Justin? Terminei de vestir o short jeans e a regata branca com beiras coloridas e voltei ao banheiro à procura de pentes. Nas gavetas só tinham camisinhas e alguns objetos para higiene pessoal. Isso me fazia lembrar que não estávamos usando camisinha ultimamente, mas estou tomando pílulas, mesmo esquecendo alguns dias.
Dei de ombros e voltei ao quarto, onde achei um pente quase na minha cara. Revirei os olhos, novidade! As coisas sempre estão onde eu menos espero ou debaixo do meu nariz. Deixei meus cabelos soltos e sai do quarto, seguindo direto para a cozinha. Justin fazia o bacon. Caminhei lentamente até ele e o abracei por trás.
  - Que homem prendado. - murmurei em seu ouvido, mordendo o lóbulo. 
  - Anne... Acho que é melhor você não provocar.
  - Justin, eu não estou fazendo nada. - falei inocente. Minhas mãos que estavam espalmadas em seu peito começaram a subir e descer, e logo a levei mais abaixo, passando por seu abdômen, arranhando o mesmo de leve até chegar à barra da sua calça jeans. A respiração de Justin estava pesada. Beijei sua nuca, deixando vários beijinhos pela extensão da sua clavícula.
  - Eu disse para você parar. - em um piscar de olhos, Justin me prensava na parede. Eu estava até meio perdida. - Você provoca demais, sabia? - perguntou, roçando seus lábios em meu pescoço chegando perto dos meus seios. 
  - Justin... Para, seu tarado. - bati em seus ombros largos, mas ele não me soltava. - Eu quero meu café da manhã, estou com fome! - me soltei dele e caminhei até a mesa, onde já tinham algumas coisas prontas. - Como consegue fazer isso?
  - Isso o que?
  - Comida. - ele riu. 
  - Não sou desastrado como certas pessoas. 
  - Isso foi uma indireta? - perguntei abismada. - Não sou desastrada, apenas não tenho tempo para aprender. 
  - Ah, claro, você é tão ocupada. 
  - Você fala como se você fosse. 
  - Cuidar de uma empresa dá muito trabalho. Ou você acha que tudo ali é comandado por ninguém. O chefe aqui tem botar ordem. - gabou-se e eu revirei os olhos.
  - Tudo bem, chefe. Agora vai cuidar dos ovos por que ele está queimando. - apontei para a panela e ele correu até a mesma, desligando o fogo. - O chefe. - debochei e ele me mostrou a língua. - Quem mostra a língua é cobra.
  - Criança. - murmurou emburrado, limpando a panela e começando tudo de novo. 
  - Capricha ai, amorzinho. Estou morrendo de fome. 
Eu realmente estava faminta, devorava tudo que via pela frente. O fato da comida de Justin ser uma delicia também ajudava, e muito. Depois eu ainda me perguntou o porquê de estar gorda. Não paro de comer! 
   - Aqui. - Justin me serviu um pouco do ovo e lá estava eu de novo devorando tudo. - Vai com calma, baixinha.
Depois de eu praticamente devorar tudo o que tinha naquela mesa de café da manhã, recebendo os olhares assustados de Justin, resolvemos sair para caminhar pela floresta. Era tudo tão gostoso, calmo e perfeito. Realmente parecia aqueles contos de fada clichê, onde tinha aquelas florestas encantadas com bichinhos fofos, plantas bonitas e tudo mais. Só faltavam as fadinhas voando e soltando aqueles pozinhos mágicos. Após nosso passeio tivemos que voltar a realidade. A nossa realidade. Eu estava cansada daquilo, porém, seria apenas por mais alguns dias, até o processo sair e nós obtermos a guarda de Mellanie, ai estaremos livres. 
  - Até mais tarde. - ele selou nossos lábios e ali entramos em casa, cada um indo para um canto. 


Notas Finais


http://www.polyvore.com/romantic/set?id=80616195 < roupa Anne..
Bom, o capitulo não ficou muito bom, me desculpem. Espero contar o comentário de vcs e que vcs não deixem de acompanhar a fic... Obrigada a todos os comentário e favoritos e prometo tentar atualizar rápido...


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