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História Forbidden Love - New Home...


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Hey, meus anjos! Bom, não vou dar muitas explicações, vocês sabem o porquê dessa demora exagerada. MAS... A linda da minha mãe pagou minha internet - talvez esse seja meu presente de Natal, mas vá saber. O capitulo está grande, perto dos que posto geralmente, porém, não está do meu agrado... Ficou um pouco chato, mas ele é necessário. Eu sei que pela demora era pra eu ter uns vinte capítulos adiantados, mas eu não consegui. Até tinha o próximo pronto, mas a fofa (ironia no máximo dos máximos) da minha irmã, fez o lindo favor de quebrar meu celular e os capítulos, tanto de FL quanto de CD, estavam lá. Então, terei que reescrever. Cara, que raiva que eu estou. Bom, boa leitura minhas gatonas, e aproveitem <3

Capítulo 44 - New Home...


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - New Home...

Anne POV.

Despedi-me da minha colega de academia, seguindo direto para o meu carro. Passei em casa e dei graças a Deus por minha mãe não estar presente para almoçar. Nos últimos dias, tenho a evitado, pois a mesma colocou na cabeça que Justin está a traindo e que eu sei de tudo!

“Ah, querida mamãe, você nem imagina!” - meu interior zombava maldosamente, enquanto minha consciência pedia para que eu jogasse todo o meu futuro com Justin pela janela para minha mãe poder ser feliz ao seu lado. Mas, eu nunca faria isso. Eu nunca me senti tão bem, tão completa. A minha vida toda foi à base do sucesso de Dona Tracy, essa é a única vez que algo é meu, realmente meu. Tudo bem que não é assim tão meu, no momento, mas ainda sim é a mais importante.

Após meu rápido banho e de por uma roupa apresentável para trabalhar, desci para almoçar. Leo já havia deixado à mesa pronta e minha comida no prato. Eu amo essa mulher! Assim que terminei de me deliciar com aquela comida maravilhosa, corri para o andar de cima, escovei os dentes, peguei minhas coisas e sai feito uma louca para a faculdade, estava mais que atrasada!

...

  - Boa tarde, boa tarde. - falei, cumprimentando as pessoas que trabalhavam na sede da revista.

  - Hey, Anne. - Bruno, editor da revista, passou rápido por mim e beijou minha bochecha, logo sumindo do meu campo de visão.

  - Anne, minha salvação! - Amanda apareceu do nada, com pilhas de papéis nos braços.

  - O que aconteceu?

  - Toma - jogou aquelas coisas em cima de mim. - Tire duas cópias de tudo e envie uma para a revista Mariah*, do Brasil, e uma para a Levuí*, da França. - mandou e saiu rebolando.

  - Claro. - murmurei sarcástica, mesmo sem ela ter escutado.

Deixei minha bolsa na minha mesa e segui para a sala de cópias. Aquelas maquinas eram enormes, quase maiores que eu. Se bem que, qualquer um é maior que eu. Terminei de tirar as várias cópias e às coloquei em envelopes. Aproveitei que Mark estava passando e o gritei.

  - Anne, e ae! Resolveu me dar uma chance e vir dar uma volta comigo no meu segway? - arqueou as sobrancelhas, me fazendo rir.

  - Cartas. - ergui os envelopes, e ele fez bico.

  - Quem sabe um dia. - resmungou, pegando os envelopes da minha mão e o colocando na cestinha que tinha ali. - A sala de correspondência me espera! - deu a volta e seguiu até sua sala.

Ri e voltei para a minha sala, logo aquele monte de pedidos e ordens começaram a chegar e eu não conseguia parar por um só segundo, estava morrendo e desejava intensamente que aquele dia chegasse ao fim. Ser estagiário é horrível.

  - Anne, café na sala da Senhora Maison; ela e mais três pessoas. - Nancy avisou e eu assenti, correndo para pegar o café.

Coloquei o adoçante na bandeja, junto às quatro xícaras e segui para a sala da editora chefa. Sai o mais rápido possível da sala. Meu dia estava chegando ao fim.

...

  - Não, mãe, não sei de nada. - me joguei no sofá.

E mais uma vez eu não havia conseguido evitar minha mãe.

  -É claro que sabe. Todos já sabem! - gritou histérica.

  - Tracy, entenda: acordei ás seis da manhã e fui direto para a academia, depois para a faculdade e trabalho. Nem para encontrar Jullie estou tendo tempo, ultimamente. Como quer que eu saiba da vida desse cara? Por favor! - falei e segui para a cozinha, onde eu esperava encontrar Leonor para que eu pudesse encher seu saco um pouquinho, mas ela não estava ali.

  - Anne Marie Winks! Não me deixei falando sozinha! - Tracy gritou e logo estava atrás de mim novamente.

  - Tracy, eu não sei nada sobre Justin, não falei com ele hoje. - gritei irritada.

  - Então quer dizer que você fala com ele? - perguntou com o tom de voz alto e esganiçado.

  - Não, eu não...

  - Dona Tracy, com licença. - Leonor entrou na cozinha, com o telefone em mãos.

  - Fala! - minha mãe mandou rude e eu arqueei a sobrancelha.

  - O Senhor Justin ligou e mandou avisar que não virá para cá hoje, pois tem muito trabalho e sairá do escritório de madrugada. Vai direto para a casa dele. - avisou e vi minha mãe ficar vermelha.

  - Ele ligou e você não me avisou sua inútil? - perguntou, tirando brutalmente o telefone das mãos de Leonor.

  - Me desculpe senhora, ele pediu para que eu não chamasse.

  - Imprestável!

  - Hey, hey! - interferi. - Nunca mais fale com Leonor desse modo, ela ainda fez um favor de avisar o que aquele idiota pediu. Ela não tem culpa das suas paranoias. - falei e me achei convincente ao falar de Justin.

  - Anne, por favor... - antes que ela completasse, meu celular começou a tocar. O peguei nas mãos e quando vi a foto de Justin quase tive um infarto. O prendi contra meu corpo e corri para o lado de fora da casa, deixando-a falando sozinha.

Sentei-me a beira da piscina e então o celular parou de tocar, retornei a ligação e no primeiro toque ele atendeu.

  - Nossa tudo isso é vontade de ouvir minha voz?- perguntei rindo.

  - Com certeza, gata. - ri. - Tudo bem com você?

  - Sim, e com você?

  - Ótimo, mas sua voz me mostra que não está bem.

  - Minha mãe está ficando cada vez mais paranoica, amor. - comentei. - Nós precisamos falar com ela logo.

  - Nós vamos.

  - E você me ligou para...?

  - Vou sair daqui a pouco da empresa.

  - Não vai ficar a noite toda ai?

  - Chaz vai, eu não. - ri. - Me encontra em casa?

  - Casa...?

  - A do condomínio. A chave fica no meio da florzinha que tem na porta.

  - Tudo bem, vou tomar um banho e já vou pra lá.

  - Nos vemos lá.

  - Beijos. - desliguei e me levantei.

Estava prestes a entrar em casa, quando olhei para a varanda do quarto da minha mãe e ela estava ali, me observando. Abaixei a cabeça e corri para dentro de casa. Espero que ela não tenho escutado a conversa, mas se escutou, não achará nada suspeito, eu não falei o nome de Justin um só segundo, ou dei indícios de que era ele no telefone. Tomei um banho rápido e coloquei um vestido longo, com uma rasteirinha e fiz um coque alto na cabeça. Em meus olhos passei apenas um delineador, e um batom coral nos lábios. Peguei uma bolsa e minha jaqueta jeans e desci.

  - Leonor, to saindo. - beijei sua bochecha e peguei a chave do meu carro em cima da mesinha perto da porta.

  - Se cuide, minha filha. - assenti e sai de casa, parando de frente ao meu carro e me olhando no vidro da janela.

Novamente, ergui meu olhar e lá estava Dona Tracy.

  - Vou sair com um amigo, mamãe. Boa noite. - falei, pois para mim ela estava, realmente, desconfiada de algo, e então a expressão de seu rosto se suavizou.

  - Se divirta. - falou maliciosa e eu sorri de lado, entrando no carro e respirando fundo.

...

Agachei e peguei a chave no meio da florzinha que tinha ali. Abri a porta e entrei, encontrando tudo escuro. Procurei pelo interruptor e logo o achei, ascendendo e observando cada canto dali. Sorri, me lembrando da nossa noite. Resolvi dar uma volta pela casa. Ela vazia me dava medo, era exageradamente grande. Ela estava bastante empoeirada, acho que desde que passamos o dia aqui ninguém mais veio aqui novamente. Justin não tinha tempo, eu não tinha motivo, os meninos não tinham mais peguetes para passar a noite, todas eram sérias. É essa casa fica pra enfeite. Ri e subi pro andar de cima, onde encontrei o nosso quarto. Ele estava impecável. Nossa segunda vez juntos.

  - Sentimental demais, Anne. - ri de mim mesma.

Voltei ao corredor para fuçar no resto dos quartos. Eram sete. Um exagero. Fui ao primeiro, a decoração era clássica, gélida, como em toda casa do Bieber. Pattie também devia ter decorado essa. O segundo era igual. Parei no terceiro, que era o de Jazzy pelo que me lembro. A decoração era tão criança, alegre, colorido... Lembrava-me de Mellanie.

  - Imagine a Mel aqui, brincando e gritando "- Mamãe, mamãe!". - braços fortes rodearam minha cintura e a voz de Justin soou calma e feliz em meus ouvidos.

Sorri, sentindo seus lábios colarem em meu pescoço. - Não tinha percebido que estava aqui. - me virei, colocando meus braços ao redor de seu pescoço. - Como foi seu dia? - depositei um selinho em seus lábios.

  - Cansativo. - fez bico. Ri, afrouxando sua gravata e beijando seu rosto lentamente. - Mas está melhorando. - suas mãos rodearam minha cintura, me colando ao seu corpo. Desabotoei botão por botão de sua camisa e passei minha unha por seu abdômen; ele fechou os olhos e suspirou, apertando ainda mais minha cintura.

  - Por que me chamou aqui? - perguntei, tirando seu terno.

  - Ah, nada de mais. - deu de ombros.

  - Fala Bieber. - mandei autoritária, mordiscando sua orelha.

  - Depois conversamos sobre isso, vamos continuar. - falou, me prensando contra algum móvel que estava atrás de mim no quarto de Jazmyn. Seus lábios tocaram meu pescoço, beijando, chupando, mordiscando e lambendo, me fazendo esquecer, por alguns segundos, o que conversávamos.

  - Justin. - murmurei, tentando repreende-lo, mas não deu certo, o viado riu. - Para, para, para! - o empurrei milimetricamente de mim, podendo respirar melhor, estabilizando minha respiração por completo. - O que você queria me falar? - insisti. - Me deixou curiosa, agora vai ter que falar.

  - Ta bom, Marie. - revirei os olhos. - O que acha dessa casa? - franzi o cenho.

  - Ela é bonita. - dei de ombros. - Por quê?

  - O que acha dela ser nosso lar? É espaçosa e Mel adoraria. - meu queixo foi ao chão depois dessa. Olhei tudo ao redor, pensando se não seria demais apenas para nós três. Realmente seria, mas só de imaginar Mellanie correndo pela casa já me animava. Deixei uma lágrima de emoção cair e Justin me olhou assustado, talvez por achar que eu não gostei da sua sugestão. - Anne, olha, não precisa ser aqui, podemos achar outro lugar...

  - Não seu idiota, eu gostei. - ri, secando o rosto com a palma das mãos. - Eu só ando muito emotiva.

  - Que bom, achei que não tinha gostado da casa. - suspirou e eu ri. - E, o que acha de irmos comprar as coisas para a nossa nova casa? Planejar o quarto da nossa menina, o nosso... - sorriu maroto.

  - É sério? - ele assentiu. - Agora! - me joguei em seus braços e o apertei.

  - Eu te amo. - murmurou, afagando meus cabelos.

  ...

  - Olha aquilo. - puxei o braço de Justin, o levando para outro corredor. - Essa é linda, é super a cara dela. - falei, empolgada.

  - É bonita. - ele não entendia nada daquilo.

  - Tudo bem, Justin. Você nem sabe do que está falando. - ele me olhou indignado.

  - Claro que eu sei! - exclamou. - Olha essa blusinha, que coisinha linda! Combina muito com essa saia aqui... Não, essa é curta demais para a minha filha... - sorri ao escuta-lo dizer isso. - Essa calça aqui, ela vai até o pé e é super elegante. Ela pode usar para ir a um parquinho ou ao cinema. - não aguentei e gargalhei das idiotices dele. 

  - Melhor deixar a parte de moda comigo, meu amor. - tirei as peças de suas mãos. - Mas essa saia é realmente bonita.

  - Eu já disse que é curta demais. - falou sério.

  - Ai, como é ciumento! - apertei suas bochechas e selei nossos lábios.

  - Tenho que cuidar das minhas princesas. - sorri.

  - Obrigada. - ele sorriu e me abraçou.

  - Que tal irmos ver os móveis? Já cansei de roupas. - ri, assentindo.

Passamos e pagamos as roupas e seguimos para a loja de móveis. O shopping não estava muito cheio, também já eram 21h30min de uma quarta-feira. Eu parecia uma boba com aquele sorriso enorme em meu rosto, mas não tinha como ser diferente. A única coisa que faltava mesmo era Mellanie, não nos deixavam chegar perto dela, para não influenciar em nada na escolha, tanto dela quanto de Sophie, que era a pessoa que a decisão mais pesava.

  - Aquela ocuparia bem o espaço, não? - Justin perguntou, apontando a cama Box branca de solteiro, a cabeceira era roxa e preta com desenhos de borboletas.

  - É perfeita e combina com aquele guarda-roupas. - apontei um e ele assentiu.

  - Vai ser eles?

  - Sim. Os brinquedos nós compramos quando ela vier.

  - Ela vai me levar à falência em cinco minutos. - gargalhei. - E agora, que tal escolhermos os nossos móveis? - seu sorriso malicioso me fez perder o ar.

  - Tudo bem. - assenti, seguindo para o lado oposto da loja. Tinham camas enormes, king size, os olhos de Justin brilhavam. - Ninfomaníaco! - dei um tapa em seu ombro.

  - A culpa é sua, Marie. - Revirei os olhos.

  - Para! Não gosto do meu segundo nome, você sabe!

  - Mas eu gosto. - saiu de perto de mim indo ver a cama.

Revirei os olhos o seguindo. Ele cuidou disso, segundo ele, a cama tem que ser perfeita, pois é onde passaremos a maior parte do nosso tempo. Até a atendente riu, eu não sabia onde enfiar minha cara.

Após ele pagar e marcamos o dia que os móveis iriam ser entregues e montados, saímos e resolvemos ir ao cinema. A maior parte do tempo foi resumida em Justin me agarrando e eu, obviamente, cedendo. Passar esse tempo com ele havia me feito tão bem. Eu estava exausta e sabia que a partir do momento em que ganhássemos a guarda de Mellanie seria ainda mais cansativo, mas eu me animava muito em pensar que formaríamos uma família, como sempre sonhei. Claro, estava extremamente cedo para que isso acontecesse, porém, nós não decidimos o momento em que Deus age. Se esse é meu momento, irei aproveitá-lo ao maxímo!

  - Vai, Anne! Por favor, passa a noite comigo. Por que quer voltar?

  - Porque, Dona Tracy está me cercando.

  - E dai? Eu quero dormir contigo.

  - E vai, pelo resto de sua vida, agora você irá para o seu apartamento e eu para minha casa. - selei nossos lábios rapidamente, fazendo sinal para um taxi.

  - Nem vou te levar?

  - Não, todos conhecem seus carros. Boa noite. - o beijei novamente, entrando no carro em seguida.

...

  - Não, Justin. Esse quarto é da Jazzy, o da Mel pode ser qualquer outro, OK?

  - Tudo bem, só achei que se escolhesse esse, pouparíamos trabalho.

  - Para de ser preguiçoso, vai ser legal. - sorri como uma criança, o puxando para o quarto que eu já havia preparado.

Jornais no chão, rolos, latas de tinta, banquinhos. Tudo que era necessário para pintarmos o quarto estava ali, eu só esperava que Justin soubesse como fazer aquilo, ou nós dois faríamos uma bagunça.

  - Acho que nós deveríamos ligar e mandar alguém vir aqui fazer isso. - ele murmurou, com uma das sobrancelhas arqueada.

  - Ah, vai me dizer que nem pintar uma parede você sabe?

  - Saber, eu sei. Mas da última vez que tentei, não foi uma experiência muito agradável. - fez careta e eu ri.

  - Não deve ser tão difícil. - puxei ele pela mão, e parei de frente a lata de tinta. Fiz um coque em meus cabelos e respirei fundo.

...

  - Ai, caramba! - gritei, passando a mão em minha perna desnuda pelo short e tentando limpar a tinta grudada ali. - Justin, eu to parecendo uma tela.

  - A mais bonita que já vi. - sorriu sapeca, rindo do meu estado. - Viu, até que não é difícil. - falou, pintando a última parte da parede de roxinho.

  - Ah, não mesmo. - murmurei.

Ele estava todo sujo, eu estava toda suja, estávamos parecendo duas telas pintadas por uma criança. Havíamos passado a tarde ali, paramos algumas vezes para comer e porque Justin é um tarado e ficava tentando me agarrar. Jullie também passou aqui, mas apenas atrapalhou mais. Ela me fez cair de bunda na tinta, e nem me pergunte como porque não tenho a mínima ideia.

  - Vou buscar uma limonada, já volto. - avisei, saindo do quarto e o deixando lá, dando os últimos retoques.

Desci as escadas dando pequenos pulinhos e logo estava na cozinha, pegando um pouco da limonada preparada há horas. Não, ela não havia sido preparada por mim - graças a Deus! -, Chris havia a feito para mostrar o que Ashley - sua namorada/chefe de cozinha/foda na cama - o ensinara. Sim, ele também esteve aqui. Na verdade, todos eles estiveram, mas Jullie foi a que mais ficou. Enchi dois copos e subi dessa vez mais calmamente. Cheguei e Justin observava a parede de longe.

  - Ficou lindo. - murmurei, lhe entregando o copo e sorrindo.

  - Fui eu que fiz. - sorriu, passando um dos braços por meus ombros e levando o copo à boca com o outro.

  - Eu sei e, talvez, isso tenha feito ter ficado tão perfeito. - sorri e ele selou nossos lábios em um simples selinho, mas que podia demonstrar o quão grande era o carinho que ele sentia por mim.

Ficamos minutos em silêncio, apenas observando cada cantinho daquele espaço, e eu podia jurar que o que Justin pensava, era o mesmo que eu. Mellanie seria apenas o ponta pé para a nossa felicidade eterna. Eu poderia estar exagerando, como fazia sempre, mas eu sentia que poderia contar com ele para o resto da minha vida. Sabia que Justin não me abandonaria, ou me deixaria cair.

...

  - Isso, desse lado. - afirmei o que o montador dos móveis havia perguntado.

Ele estava montando a cama de Mellanie, e eu estava super empolgada. Carter, minha chefe, tinha me dado o dia de folga para que eu arrumasse os últimos detalhes da casa. Ela havia se tornado uma grande amiga e incentivadora em tudo o que eu fazia, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Eu até tinha conseguido um aumento de salário. Eram poucos dólares a mais, uns sessenta, talvez, porém era um incentivo e tanto.

  - Podemos ir montar o quarto do casal? - a voz do homem, grave, me fez despertar.

  - Claro. - sorri, seguindo para o meu quarto e ele me seguiu.

Era meio estranho falar 'meu' quarto ou 'minha' casa, tudo aqui ainda era de Justin, pelo menos para mim, mas eu tinha que me acostumar, já que viveria aqui por um bom tempo.

  - Aqui. - apontei o mesmo quarto que eu e Justin havíamos passado a noite naquele dia e o homem entrou, sendo seguido por mais alguns homens com várias partes de móveis embrulhadas em papelões.

Fiquei na porta, mas como eram muitos móveis, tanto cama, partes do closet e tudo mais, desci e peguei a jarra de limonada que eu obrigara Chris a fazer novamente, coloquei na bandeja e coloquei o número de copos correspondente ao número de homens lá em cima e levei para eles. Os mesmos agradeceram e eu avisei que iria sair, mas que qualquer coisa eles poderiam falar com o segurança. Justin havia contratado o mesmo porque eu ando passando muito tempo aqui e aconteceram uns assaltos em umas casas do condomínio, então, melhor prevenir. Avise também ao segurança e logo sai em direção ao shopping.

Eu andava pelas lojas de decoração maravilhada com cada coisinha. Acabei saindo com várias sacolas, não só para decoração do quarto de Mellanie como do meu e de todo o resto da casa, e me senti orgulhosa por tudo aquilo ter sido comprado com o meu dinheiro. O meu salário. Era gratificante. Acabei comprando algumas roupinhas a mais para Mel, e para mim também. Não resisti no momento em que vi as novas coleções de verão estampadas nas vitrines.

Havia saído com bem mais sacolas do que imaginava, mas valera a pena.

Ao chegar em casa, os homens já haviam ido embora, e agradeci por eles terem deixado tudo limpo e arrumadinho. Subi com as sacolas e comecei a arrumar tudo. Eu decorava as coisas nos mínimos detalhes, tudo era importante e preciso. Coloquei os quadros de desenhos na parede da cama dela, e na outra tinha alguns decalques de borboletas. Desci correndo ao escritório de Justin e imprimi algumas imagens que tinha em meu celular e as emoldurei, fazendo um tipo de mural em uma parede vazia. Meus olhos brilhavam enquanto eu arrumava cada sapato e roupa no lugar, ali no closet. Minha mente viajava, pensando nas imensas possibilidades de reações vindas de Mel. Eu queria muito poder ver aquele sorriso perfeito no rostinho dela, complementando seus belos olhos azuis que mais se pareciam o mar.

  - Uou! - virei-me para a porta, espantada, vendo Chaz ali.

  - Que susto, cara! - pus a mão no peito.

  - Isso aqui está incrível. - falou, adentrando o quarto, enquanto afrouxava a gravata. - A menina vai adorar.

  - Espero. - sorri.

  - Você está se esforçando bastante.

  - Quero tudo perfeito para quando ela chegar.

  - Já sabe quando ela vem?

  - Não ao certo. Sophie disse que pode ser na semana que vem, ou na próxima. O juiz ainda não se decidiu.

  - Ah, mas vocês ganham certo?

  - Espero. A situação de Justin é melhor, e como estão fazendo no nome dele.

  - E não será definitiva, né? Justin disse algo como provisória.

  - Ah, sim. - assenti, o vendo xeretar tudo. - Se ganharmos essa, uma assistente social virá nos visitar de três em três meses durante um ano. Só depois pegaremos a guarda definitiva.

  - Vai dar tudo certo. - assenti.

  - Veio fazer o que aqui? Além de xeretar, claro! - ele riu levemente.

  - Vim com Justin. Na verdade, todos estão ai, mas estão discutindo sobre o sofá ou algo assim. - e então uma barulheira começou a se aproximar. - Acho que estão chegando. - ri.

  - Hey! - Jullie gritou.

  - Nossa! - Jennie exclamou, boquiaberta.

  - Jennie! - gritei, correndo a abraçar. - Que saudade.

A vida de Jennifer estava intercalada entre Paris e Nova York, era raro conseguir vê-la, não sei como Ryan aguenta.

  - Estou cuidando do novo desfile de Docce e Gabanna. - fez pose e nós rimos.

  - Não acredito! Parabéns! - beijei seu rosto, a abraçando novamente.

  - Obrigada. - agradeceu formalmente, fazendo-me rir.

  - Em mim ninguém pula, beija e diz que sente saudade. - Jullie se fez de vitima e eu ri, negando com a cabeça.

  - Mas como vou sentir saudade se você não sai mais do meu pé?

  - Nossa, é assim? Pode deixar! Nunca mais venho na sua casa. - fingiu-se de ofendida.

  - Deus ouviu minhas preces! - Justin apareceu, erguendo a mão para os céus.

  - Agora eu vou até dormir aqui! - exclamou, arqueando uma sobrancelha e ele mostrou a língua.

  - Oferenda. - murmurou me dando um selinho em seguida. - Isso aqui está incrível. - sorriu, observando cada detalhe.

  - Está mesmo, Anne. Ficou lindo. - Ashley disse, só agora havia percebido sua presença.

  - Obrigada, Ash. - sorri, pousando minha mão no braço de Justin, que rodeava minha cintura.

  - E o nosso quarto? - perguntou em meu ouvido e eu ri, negando com a cabeça.

  - Vou ajeitar amanhã. - respondi. - E ae, rola uma pizza? - perguntei animada.

  - Até três. - Chaz se prontificou, nos fazendo rir.

  - OK, vamos descer. - os apressei a sair do quarto de Mellanie. Antes que eu pudesse sair, Justin me puxou, enrosquei meus braços ao seu pescoço. - Fala. - ri, vendo sua expressão animada.

  - Semana que vem. - arqueei uma sobrancelha em confusão. - Foi dada a guarda provisória a nós. - sorriu e eu fiquei boquiaberta.

  - Jura? - assentiu.

A minha única reação foi o abraçar o mais forte possível, tentando mostrar o quão emocionada eu estava. Eu não acreditava que finalmente tudo daria certo.

  - Daqui a uma semana estaremos livres. - sorriu, segurando meu rosto entre suas mãos e olhando no fundo dos meus olhos. - Só eu, você e Mellanie. - sorri instantaneamente, e logo ele grudou nossos lábios, mas não conseguimos aprofundar.

  - Que nojo! Deixem isso para de noite! - Jullie gritou, me puxando de perto de Justin. - A pizza chegou, vamos! - me puxou e Justin nos seguiu resmungando baixo e praguejando Jullie.

Na sala, todos já comiam como loucos varados e gritavam. Acho que aquilo era para soar como uma conversa, não um bando de babuínos brigando por molho de tomate e calabresa. Eu acabei rindo ao ver Chaz puxar uma latinha de cerveja das mãos de Ashley, possessivamente.

  - Não toque na minha loira. - fez bico, a prendendo contra o corpo.

  - Pode ficar com essa, eu tenho uma melhor. - Chris agarrou a loira ao seu lado e lhe deu um beijo, fazendo todos fazer caretas.

  - Tem crianças na sala! - gritei, pulando o último degrau da escada. - Ah, não, espera! É a criança que está praticando esse ato nefasto! - exclamei, fingindo surpresa. - Que coisa feia! - ele me mandou o dedo e Ash corou, me fazendo rir. - Ash, você ainda tem muito que viver para se acostumar com esses animais. - falei, me sentando no chão, com "perna de índio", e peguei um pedaço de pizza. - Cerveja, Chaz! - gritei, estalando os dedos e ele fez careta. - Charles Somers, por favor, agarre a loira ao seu lado e me passe a outra. - sorri e ele bufou, mas sorriu maliciosamente ao ver Jullie e a puxou pela cintura. - Cerveja! - gritei, chamando sua atenção e ele me jogou uma latinha. Justin estava ao meu lado, comendo.

Todo o resto da noite passou dessa maneira. Os meninos zoavam Ash, pois a menina corava com qualquer coisa, Jullie e Chaz jogavam indiretas para cima do outro, Ryan e Jennie tentavam matar a saudade, e eu e Justin estávamos radiantes por tudo que aconteceria nas nossas vidas. E assim foi madrugada a fora, com mais algumas pizzas, claro.


Notas Finais


Link roupa Anne > http://www.polyvore.com/cgi/set?id=107374794&.locale=pt-br

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O próximo era para sair amanhã (hoje, tanto faz), mas hoje é minha colação de grau. Eu terei que fazer minha unha, cabelo, tentar me equilibrar no salto, que até hoje não sei andar e to com medo de meter a cara no chão e pagar um mico tamanho GG, e tudo isso em casa. Vou correr o dia td pq o jéca do meu irmão que vai ser meu padrinho e ele não tem roupa social e deixou tudo pra cima da hora. Já avisei que se chegar parecendo um mendigo eu mando embora e entro sozinha, foda-se. Se bem que minha mãe tava pensando no amigo delicinha dela entrar comigo, então, não seria nada mau :D hehe' Em fim, e de noite tem a premier do Believe Movie, que eu vou assistir, obviamente. mas eu vou dar um escapada e tentar vir de madugada.
Obrigada aos lindos coments e aos favoritos que foram de uma tamanha divação que vocês não tem noção. Beijos e boa noite minhas lindonas!


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