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História Forbidden Love - MY daughter!


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


NOTAS FINAIS *--*

Capítulo 45 - MY daughter!


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - MY daughter!

Anne P.O.V

  - Atende! - exclamei, jogando o celular no sofá da sala da casa de minha mãe.

  - Anne, sente a bunda no sofá e se aquiete, por favor! - Jullie exclamou irritada.

  - Cadê ele? - perguntei, encarando Chaz.

  - Era para ele estar aqui há tempos. - deu de ombros.

Chaz foi o último a chegar por culpa de uma reunião. Justin devia ter chegado com ele, mas sumiu no meio do caminho.

Íamos buscar Mellanie hoje e aproveitaríamos para conversar com minha mãe, mas ela estava prestes a chegar e nada dele. Eu estava entrando em desespero.

  - Vem. - Chris me puxou, fazendo-me sentar entre ele e Ashley.

  - Acalme-se, Anne. - Ash acariciou meu braço.

Recebi uma mensagem de Maison, estagiário no ateliê de Dona Tracy, em meu celular, avisando que minha mãe havia acabado de sair do ateliê, o que nos dava quarenta minutos até que ela chegasse.

  - Minha mãe saiu do ateliê agora. - murmurei.

  - E nada daquela bixa aparecer. - Ryan disse.

  - Saco! - xinguei, mas todo o meu corpo se aliviou ao ver a porta da sala abrir e Justin apontar ali. - Ah, meu Deus, finalmente! - sorri, levantando, e meu corpo voltou a ficar tenso no momento em que ele me encarou com os olhos fundos e fez sinal para que eu o seguisse, indo para a cozinha.

  - Dormiu comigo, Bieber? - Ryan gritou, mas Justin não deu ouvido e continuou andando. E todo o meu corpo voltou a ficar tenso. Ele estava estranho.

  - Justin, o que houve? - perguntei, assim que paramos na cozinha; ele de costas para mim.

  - Eu... - ele hesitou, passou as mãos nos cabelos bem alinhados em um topete, se mexeu inquieto.

  - Fala logo! - pedi nervosa.

  - Eu não posso.

  - O que você não pode Justin?

 - Eu não... Posso - sua voz estava fraca. - Ser pai. - completou e eu senti minha garganta se fechar.

  - Como? - minha voz soou baixa e quase impercebível.

  - Eu não quero ser pai. - sua voz soou mais alta e clara e ele se virou, ficando de frente para mim.

  - Para com isso. - pedi já sentindo meu rosto ser inundado pelas lágrimas.

  - Anne, me desculpe, mas eu não estou preparado.

  - Para de brincar! Para! - gritei.

  - É isso que estou fazendo, parando de brincar com você. Eu não posso mais te iludir, preciso de uma mulher de verdade, uma mulher como Tracy, alguém que vá somar algo à minha vida, não alguém que vá atrasar, muito menos tenho tempo para cuidar de uma criança. - sua voz soava tão fria que era impossível eu não acreditar. - Foi ótimo ter você em minha cama por um tempo, mas já chegou longe demais.

  - Cala a boca! - gritei, esmurrando seu peito e sentindo-me fraca por isso. - Para, para! Você me convenceu a adotá-la, não pode me deixar! Você me fez te amar!

  - Anne, para de se humilhar, na frente de todos. - segurou meus punhos e só então percebi que a cozinha estava cheia e que todos falavam ao mesmo tempo, porém eu não entendia nada.

  - Humilhar? - perguntei incrédula e, instintivamente, peguei a primeira coisa que vi na frente, um prato, e taquei nele, que se afastara um pouco, acertando em cheio e fazendo um corte em sua testa. - Eu vou é deformar sua carinha de anjo, filho da puta! - gritei, pegando um copo na pia e tacando em sua direção, ele colocou o braço na frente, fazendo um grande corte se formar ali também. - Por que está sendo tão cruel comigo? - gritei, jogando agora uma tapoer de plástico. Ele reclamava de dor, enquanto tentava limpar o sangue que pingava em pequenas gotículas no chão. - Como vou fazer sozinha? - continuei a gritar, enquanto via Chris me amparar e os meninos irem ver como Justin estava. - Você prometeu! - falei em tom mais baixo, sentindo os braços de Christian ao meu redor. - Você prometeu. - agora eu me entregara ao choro e sussurrava totalmente perdida.

Ele me encarou com pena. Eu odiava que sentissem pena de mim, mas eu devia estar em um estado deplorável.

  - Você pode ficar com a minha casa e eu te mando dinheiro todo mês. - propôs e eu senti vontade de acabar com a vida dele.

  - Justin, você está maluco? - Chaz perguntou, alterado.

  - É, cara! Você vai deixar Anne e a menina desamparadas? - Ryan agora o questionara.

  - Seu desgraçado, como pode estar fazendo isso? - Jullie apareceu.

Tudo o que eles falavam a tempos, só agora eu conseguia escutar ou prestar atenção. Eu chorava desesperadamente, enquanto Chris e Ashley tentavam me consolar. Se ele não estivesse me segurando, eu provavelmente já teria caído ali. Eu me sentia fraca e indisposta, tudo girava e as vozes eram distantes. O mundo estava desabando em cima de mim, tudo cairá em minha cabeça como uma bola de fogo e eu estava desfalecendo aos poucos. Ao fundo eu escutava eles me gritarem, mas eu não conseguia responder. Tudo estava girando e escurecendo.

...

Senti uma ardência em minhas narinas e abri os olhos assustada, minha respiração desregulada. Olhei para os lados, pensando que tudo era um sonho e que eu estava acordando agora, mas quando vi todos ali, gemi em frustração.

  - Amiga você está bem? - Jullie perguntou, afobada, jogando o pano com algo que ela usara para me acordar longe.

  - Minha cabeça. - murmurei.

  - Vou pegar um copo d' água. - Jennie disse, saindo do quarto que eu não conhecia.

  - Onde estamos? - perguntei.

  - Na casa do Christian. - Ryan sorriu triste.

  - Minha mãe...

  - Nós te trouxemos para cá antes dela chegar.

  - Justin... Aquele...

  - Calma. - Ashley riu levemente, me parando.

  - Como eu vou fazer agora? - me sentei na cama, encolhendo os ombros. - Eu não tenho nem para onde ir. - minha voz saia embargada. - Eu tenho que ir buscar a Mel...

  - Anne, você pode ficar comigo, aqui. - Chris sugeriu e eu neguei.

  - E tirar toda a sua privacidade? Não, mesmo.

  - Claro que não. - ele negou, sentando ao meu lado. - Eu vou gostar de ter você e a sua filha aqui, pelo menos até conseguir um lugar para ficar.

  - E nós também iremos te ajudar. Eu conheço uma amiga corretora, ela pode achar uma casa ou apartamento dentro de um preço razoável para você. - Chaz disse.

  - E eu tenho algumas economias, vou te ajudar com despesas e com as coisas para a minha sobrinha. - Jullie se prontificou.

  - E eu te ensino a cozinhar, acho que vai precisar. - Ash riu, nos fazendo rir junto.

  - E eu posso pedir umas férias adiantadas, assim te ajudo com a Mel. - Jennie disse e eu senti meus olhos lagrimejarem.

  - EU AMO VOCÊS! - gritei, sorrindo e todos se jogaram em cima de mim, me abraçando.

  - Agora, acho que precisamos ir buscar a minha futura namorada! - Chaz gritou, levantando e nos animando.

  - Antes eu preciso passar para pegar as roupinhas de Mellanie. - falei, me levantando atrás deles. - Ai já aproveito e pego meu carro lá.

  - Bora lá, então! - Chris saiu correndo na frente.

Fomos em carros separados: eu com Chaz, Jullie com Ryan e Jennie e Chris e Ash em outro. Logo estávamos de frente à casa que seria minha. Aquilo fez meu peito se apertar. Sai do carro preto reluzente de Chaz e segui até a entrada da casa, junto a todos. A minha chave da casa estava na minha bolsa, em segundos eu a achei e ela estava em minhas mãos. Abri a porta e o cheirinho de produtos de limpeza invadiram minhas narinas. Tudo estava limpinho e arrumado, perfeitamente organizado.

  - Dona Anne. - Marjore, a empregada que Justin contratara, apareceu, sorrindo. - Já trouxeram a menina?

  - Não, Marjore. Eu... Não virei morar aqui. - ela pareceu chocada.

  - Como assim, senhora?

  - Bom... Não tenho muito tempo, mas não se preocupe com seu salário, Justin pagará o ano todo. E, lembro-me que tem um filho - ela assentiu. - Tome, pode estourá-lo, quem pagará será o Bieber. - menti, lhe entregando um cartão que Justin me dera, ele tinha uns dez mil de limite, pra mais.

Subi as escadas, deixando Chaz, Ryan e Chris se matando de rir. Abri a porta branca e desenhada do closet de Mellanie e entrei no mesmo. Peguei uma mala e comecei a jogar várias roupas ali.

  - Esse quarto ficou tão perfeito. - Jullie entrou no closet, sendo acompanhada de Ashley e Jennifer.

  - Ficou. - sorri triste.

  - Tudo vai dar certo, Anne. - Jennie me abraçou de lado, beijando meu rosto.

  - Eu sei. - suspirei.

  - Que horas você tem que ir buscar a Mel? - Jullie perguntou.

  - Às cinco.

  - Já são quatro e quinze, e pelo que eu sei o orfanato é longe. - avisou e eu me apressei, jogando o resto das roupas de qualquer jeito dentro da mala.

Eu peguei alguns objetos de decoração e desci.

  - Bora, cambada. - apressei os meninos que estavam jogados no sofá, abusando da boa vontade de Marjore. - Parem de abusar da coitada da Marjore, deixem-na em paz.

  - Imagina, Dona Anne, eu adoro esses meninos. - ela sorriu.

  - Nós também, Marjore. Obrigada pelas tortinhas. - Chaz agradeceu, beijando o rosto da mulher, que corou.

Seguimos para fora daquela casa, a observei por uma ultima vez e suspirei, adentrando meu carro com as malas cheias de roupas e com algumas decorações. Jullie resolveu ir ao meu carro comigo e não parava um segundo sequer de tagarelar sobre... Ah, não faço ideia. Minha cabeça pairava em Justin. Como ele pode ser tão cruel comigo? Eu me doei de corpo e alma a ele, e ele me agradece me dando um belo pé na bunda, horas antes de nós termos que ir buscar a nossa filha. Nossa não, pois a partir do momento em que ele disse aquelas palavras repulsivas, a única coisa que é dele é o tapa que eu estou guardando caso nós nos encontremos novamente. Mas, eu peço a Deus para que esse momento não aconteça novamente. Eu não sei do que seria capaz se visse aquela cara de pau na minha frente novamente.

Assim que estacionei de frente aquela construção antiga, senti meu corpo ficar tenso, finalmente chegara a hora.

  - Ai meu Deus, eu estou tão ansiosa! - Jullie exclamou, pulando para fora do carro.

Ri e peguei minha bolsa, fazendo o mesmo que ela. Sophie já me esperava do lado de fora do lugar, com um sorriso enorme em seus lábios.

  - Anne. - abraçou-me. - Tudo bem?

  - Melhor impossível. - comentei sorrindo. - Esses são meus amigos: Charles, Christian, Ryan, Ashley, Jennifer e Jullie.

  - Prazer. - ela sorriu a eles. - Onde está o Justin? - perguntou me pegando de surpresa, mas eu devia imaginar que ela me perguntaria isso.

  - Está no Canadá, ajudando a mãe dele a cuidar da avó doente. - Chaz respondeu em meu lugar e eu suspirei aliviada.

  - É vovó Diane é um amor, espero que fique boa. - Ryan fez cara de choro e eu entrei na onda, assentindo quando ela me encarou.

  - Oh, espero que ele realmente fique bem. - ela se comoveu com a carinha de tristeza nossa. - Bom, vamos entrando. Mellanie está em aula, temos tempo de conversar para acertar alguns últimos detalhes.

  - Claro. Esperem-me aqui no jardim, eu já venho. - falei para os meus amigos e eles assentiram.

Em nossa ultima conversa, antes de todos os tramites legais, Sophie me esclareceu toda e qualquer duvida que tivesse, e mandou-me avisar quando Justin voltasse de viajem. Eu disse que ele pode acabar ficando por lá por muito tempo, talvez até durante o ano que ela tem que nos visitar. Se eu lhe contasse a verdade, provavelmente ela não me daria à guarda. - Vamos ir buscar Mellanie?

  - Vamos, estou muito ansiosa. - respondi animada, levantando da cadeira, já com a bolsa em mãos.

  - Será uma surpresa para ela. - sorri.

Passamos pelo corredor aberto, que dava visão para o jardim e ali estavam todos. Jullie estava balançando no balanço e parecia uma criança de cinco anos, ri com aquilo e pedi para Sophie esperar que eu fosse chama-los. Caminhei até Chaz, que observava a loira brincar junto a Christian e os outros.

  - Por que não a pede em namoro de vez? - perguntei, parando ao seu lado, e entrelaçando meu braço ao dele.

  - Ela é linda, mas não acho que vá querer ter algo sério comigo. - falou, fazendo biquinho.

  - Claro que vai gordinho. - ele riu. - Ela gosta de você, basta dar o primeiro passo.

  - Eu não tenho certeza.

  - Dê o primeiro passo. - beijei sua bochecha e segui até mais a frente. Gritando pelos outros.

  - Socorro, Anne! - Jullie gritou, tentando sair do balanço. - Eu estou entalada, me tira daqui! - parei no meio do caminho e comecei a dar risada.

  - Não acredito! - comecei a gargalhar alto.

  - Criança é foda. - Chris resmungou, puxando ela pelo braço, tentando tirá-la dali.

Após algumas tentativas ele finalmente conseguiu tirá-la dali, mas causou uma queda terrível, fazendo o dois cair no chão, um em cima do outro.

  - Agora que a baleia desencalhou, que tal irmos pegar a minha filha? - perguntei entediada e todos se colocaram a postos.

  - Vamos logo, cambada! - Jullie gritou, correndo até mim e me puxando.

  - Vamos? - perguntei a Sophie, que sorriu e assentiu, seguindo para a ala norte do terreno.

Eu seguia atrás dela, falando aos outros o como Mellanie era perfeita e fofa. Eles estavam cada vez mais ansiosos para encontrá-la. Assim que paramos de frente a sala de aula, senti meu estomago pular em êxtase e todo o meu corpo tremer. Sophie bateu na porta e logo a mesma foi aberta pela freira que dava aula ali, o orfanato era de freiras.

  - Professora, já está na hora de Mellanie ir. - Sophie falou sorrindo e a professora fez o mesmo, se virando para dentro da classe.

  - Mellanie, querida. - chamou a atenção da menina.

  - Tem uma surpresa para você aqui - Sophie disse e ela correu até a porta.

  - Anne! - pulou em mim, sorrindo. - Que saudades, pensei que não viria mais aqui. - beijou minha bochecha e eu sorri.  

  - Não, meu amor. Eu não podia vir aqui te ver.

  - Potê? - perguntou errado, me fazendo rir, assim como os outros.

  - Coisas de adulto. - dei de ombros.

  - Então essa é a minha futura namorada? - Chaz perguntou, empurrando Ryan da sua frente. - Sai loiro azedo. - resmungou. - Oi. - sorriu para ela.

  - Sua namolada? - Mel perguntou confusa, me fazendo rir.

  - Vocês conversam quando chegarmos em casa. - falei, impedindo Chaz de responder.

  - Casa?

  - Ah, é, acho que me esqueci de te falar. Que tal me deixar ser sua mamãe daqui pra frente? - perguntei, observando seu rosto.

  - Minha mamãe? - assenti. - Eu quelo, eu quelo! - gritou, me abraçando e eu sorri. - E eu vou poder molar com você? - me perguntou com os olhinhos brilhando. Assenti. - E ter meu quarto? - assenti. - Que legal! - exclamou batendo palminhas.

  - Já podemos ir? Eu estou com fome. - Chris resmungou, recebendo um tapa em repreensão de Ashley. - Ai, mulher agressiva. Eu só estou com fome.

  - Não seja inconveniente. - o encarou brava e ele assentiu, ficando quieto.

  - Cachorrinho. - Ryan cantarolou, recebendo um tapa de Jennie.

  - Não se meta. - ela esbravejou e todos riram.

  - Bem, Mellanie... Essa é sua nova família. - Jullie falou a pegando do meu colo.

  - Eu gostei. - Mel disse sorridente, olhando todos de uma maneira diferente.
Aquilo tudo de ter uma família era novo para ela. Devi estar encarando aqueles malucos e pensando em como aquilo era insano.

  - Bom, Anne, eu acho que... Acho que você já pode levar a nossa princesa. - parecia emocionada.

  - Eu plometo que vou vir te ver. - Mel falou, se esticando e beijando o rosto da ruiva.

 - Espero querida. Sejam felizes nessa nova época de vocês, que tudo dê certo. - desejou e eu sorri, abraçando-a.

  - Obrigada por ter me acolhido aqui naquela noite, foi especial para mim e eu vou ser eternamente grata.

  - Imagina, eu sempre acho meninas de 15 anos bêbadas na porta do meu orfanato. - brincou e nós rimos.

Após mais algumas palavras trocadas, finalmente pudemos sair de lá. Fomos direto para uma lanchonete, para matar a fome de Christian. Mellanie ria e já brincava toda entrosada com os meninos, enquanto as meninas a paparicavam. Nunca vi aquela menina comer tanto como estava comendo agora. Ela e Chris competiam para ver quem era o mais guloso. Eu não escondia a felicidade que sentia. Com ou sem Justin, eu seria feliz com a minha menina. Eu tinha a eles e sabia que, eles sim, teria sempre.


Notas Finais


Bom, demorei, mas ai está o capitulo.... Agora começa a parte 'final' da fic. Bom, quase isso... Ainda deve ter uns dez capítulos até o fim da primeira temporada... Ficou pequeno, mas espero que tenham gostado... espero voltar antes do ano novo, acho que consigo...
Feliz Natal, e obrigada por todos os comentários e favoritos, amo vcs! Beijos...


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