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História Forbidden Love - Sex, sex, sex


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Ei, babes! Aproveitem o capitulo!

Capítulo 53 - Sex, sex, sex


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - Sex, sex, sex

Anne Marie P.O.V.

Maio, 2015

  - Eu não acredito que estou permitindo que vocês durmam na casa do seu pai. - resmunguei, ajeitando a bolsa de Jake.

  - O que tem de mais?

  - Ah, você está gostando, né?! - ela assentiu, sorrindo sapeca. - Jake é muito pequeno!

  - Mas meu pai pediu para a tia Jazmyn dormir lá com a gente. - respondeu e eu ainda não sentia que podia relaxar com isso. Ainda não me sentia bem em me afastar do meu menino. Ele só tem sete meses. - Mamãe, vai ficar tudo bem!

  - Tudo bem, mocinha. Agora, vai ajeitar sua mochila. - ela assentiu, saindo correndo.

Eu havia combinado com Justin de levá-los já de noite, para jantar com ele e depois eu mesma lhes colocaria na cama, só para não ficar com coisas na cabeça. Porém, eu não conseguia ficar segura com isso. Não que eu não confiasse em Justin, mas eu não gostava de deixá-los longe de mim. Evitava ao máximo quando os deixava com Jullie para me encontrar com Marcus.

Jake olhava tudo ao seu redor atento, sentado no berço com um brinquedinho nas mãos. Seus olhos grandes eram castanhos, como os meus, mas, segundo Pattie, os de Justin também eram assim, então, é provável que os dele também tenham aquela cor incrivelmente hipnotizante, como os do pai. Seus cabelinhos eram bem ralinhos e loiros, o que significava que poderiam - também - acabar ficando como os do pai.

Ele seria um belo de um conquistador quando crescesse. Sorri pensando nisso.

  - Mamãe, vamos! Já está escurecendo.

Suspirei. Eu tinha, praticamente, que atravessas parte da cidade. Eu morava no sul do Central Park, na 59th Street, e Justin estava em um novo apartamento na 5th Avenue. Super básico, ou não! Eu ainda não acreditava que ele havia dado milhões de dólares em um apartamento de luxo só porque o seu antigo o lembrava de nós. Para mim, isso é uma bela desculpa para o seu compulsismo em gastar seu dinheiro. Ele está mantendo quantos apartamentos? Uns três? Mais a casa, que ele disse que também não vendeu.

Justin havia saído na capa da Forbes, pois no momento é o "10° homem mais rico do mundo com apenas vinte e seis anos". Eu li o artigo, já que fizeram questão de deixar a revista em minha mesa no trabalho, e pelo que vi, além de ser dono da Bieber's Construction - que construiu com o dinheiro que ganhou a partir do seu invento para ajudar em construções -, ele também tem uma rede de hotéis pelo país, do qual nunca fiquei sabendo; é sócio de uma academia, mesma que Ryan é dono, está ajudando Chaz a abrir o próprio escritório de advocacia, e tem mais trilhões de outras coisas. Ah, e ele também é sócio da mãe em um negócio de decoração de ambientes e festas. Em fim, Justin está a cada dia mais trilhardário.

Mel pegou as bolsas, e eu peguei Jake. Em minutos estávamos na garagem e eu os coloquei no carro. Antes de dar partida no mesmo, peguei meu celular e disquei o numero de Justin, entregando o celular a Mellanie enquanto eu ligava o carro.

  - Fala que estamos saindo de casa, e logo estaremos lá. - mandei e ela assentiu, esperando que ele atendesse.

...

  - Oi, viemos ver o Justin. - murmurei ao porteiro.

  - O senhor Bieber? - assenti. - Sim, ele falou que estava esperando visitas. - sorriu.

Ele nos levou ao elevador e ali tirou uma chave do bolso do paletó, colocando-a no painel, após apertar o botão da cobertura.

  - Cobertura? - sussurrei boquiaberta.

  - Tenha uma boa noite. - ele sorriu, fechando a grade preta e após uma porta dourada se fechou.

  - Papai mora aqui?

  - É o que parece, anjo. - murmurei, olhando o elevador todo elaborado, atônita.

O mesmo parou quando chegou à cobertura, e eu abri a grade preta, deixando Mellanie passar na minha frente. Segui com ela, observando cada pedacinho daquela sala impressionada. Era... Demais. Quando digo demais, quero dizer extremamente extravagante. Era um prédio antigo, porém, muito luxuoso e espaçoso. Pelo que me parecia, a cobertura tinha um andar de cima e, se esse prédio for como um que vi na TV um tempo atrás, um terceiro andar também. A sala era muito bem decorada, o que suspeito que possa ter sido um trabalho de Pattie também, pois era muito aconchegante, e tinha a porta que saía para a varanda.

  - Pai! - Mel gritou, tão maravilhada quanto eu.

E aquela era só a sala. E já era maior que metade de todo o andar de baixo do meu apartamento.

  - Princesa! - Justin exclamou, aparecendo por um corredor, apenas de calça jeans, que, como nos velhos tempos, eram baixas, deixando sua parte traseira quase toda a mostra. Ele a pegou no colo, distribuindo beijos por seu rosto. - Tudo bem?

  - Sim! - ela exclamou risonha.

  - O que achou da nossa casa?

  - É grande! - ela exclamou impressionada, olhando ao redor. - E é nossa? Minha também?

  - Tudo que é meu é seu, anjo. Seu, de Jake e da sua mãe. - completou, vindo até mim para ver Jake, que resmungava baixinho, quase inaudível, mas que estava se mexendo bastante. - Hey, meu meninão! - exclamou, brincando com Jake e eu me virei, para ficar melhor para ele, mas me aproximando mais. Seu perfume invadiu minhas narinas. - Parece que a cada dia está maior. - sorri, assentindo. Ele levantou sua cabeça para mim e Mel se mexeu em seu braço. Ele a pôs no chão. - Vai explorar, anjo. - ela não precisou de um segundo convite. Em segundos estava correndo pelo enorme corredor. - Oi, Anne. - sorriu abertamente, beijando minha bochecha.

  - Oi, Justin. - murmurei, desconcertada.

  - Posso pegar? - pediu, apontando para Jacob e eu assenti, vendo o cuidado que ele tinha com a criança. - Fizemos um filho lindo, não é?! - perguntou, posicionado melhor a mão nas costas do bebê e ficando frente a frente com ele. - Oi, meu príncipe. - murmurou, com aquela vozinha fofa, fazendo Jake sorrir. Ele sempre sorria na presença de Justin, parece que sentia. - Ai, que sorriso mais lindo!

Senti-me sorrir como uma boba com aquela visão. Porém, cheiro de algo começando a queimar atingiu meu nariz.

  - Bieber, fogão! - exclamei, pegando Jake, enquanto ele saia correndo pelo corredor.

Segui o mesmo caminho. O corredor tinha muitas portas, decorado com alguns quadros de artistas plásticos famosos e uma iluminação ótima. Apenas uma porta estava aberta, dentre as várias outras - que, presumo serem todos quartos e salas -, e era seu escritório. Não parei para olhar, apenas percebi pela decoração. E ele devia estar trabalhando até agora a pouco, pois a mesa estava lotada de papeis desorganizados, e Justin não gosta de bagunça, pelo contrário. Continuei até o final do corredor, que acabava na cozinha enorme e dos sonhos de qualquer pessoa. Dela, se seguia uma sala de jantar elegante e arrumada, que dava para a varanda. Eu suspeitava que aquela varanda percorresse todo o apartamento.

  - Deus, Justin! - exclamei, vendo-o tentar pegar na tampa sem ser no puxador e sem luvas. Óbvio que o gênio se queimou. - Coloque debaixo d' água. - mandei, referindo-me a sua mão, e apaguei o fogão Cooke top de ultima geração. Tudo ali parecia ser de ultima geração.

  - Droga! - exclamou, soltando mais alguns palavrões.

  - Senhor! - acabei rindo da cara de bobo dele tentando fazer parar de doer.

  - Anne, pare sua hiena! Está doendo, sua inconveniente. - falou e só serviu para que eu risse ainda mais.

  - Não siga os exemplos do burro do seu pai, meu anjo. - falei a Jake, rindo. Meu menininho soltou um risinho também.

  - Não me difame para o meu filho! - esbravejou. - Não ligue para essa sua mamãe boba, meu pequeno. - Justin resmungou.

  - Apesar de queimado, essas panelas estão com um cheiro muito bom. - comentei e ele sorriu.

  - Jake está pesado?

  - Um pouco. - admiti.

  - Espere aqui. - pediu, indo de volta pelo corredor.

Aquele negócio era tão grande que eu perdia a sala do outro lado de vista. Eu não entendia o porquê de um apartamento tão grande. Ele não se perdia nesse lugar? Porque eu sei que eu me perderia.

  - Voltei. - anunciou, aparecendo carreando um carrinho. Ele o colocou no chão, montando-o rápida e praticamente, e sorriu. - Comprei para ele.

  - Para que gastar dinheiro com isso, Justin? - perguntei, colocando Jake ali e o aconchegando.

  - É meu filho, ele merece. - deu de ombros.

Ele falou "É meu filho" com tanta convicção que eu me peguei pensando no que uma amiga estava falando sobre, após uma separação, ela ter aparecido grávida e que quando o marido quis voltar, se questionou se o filho era mesmo dele. Justin não questionou. Mesmo eu tendo jogado na cara dele que beijei outro cara no natal em que engravidei. Qualquer homem se perguntaria se o filho era realmente dele, mas Justin não fez isso em momento algum.

  - Anne, no que está pensando?

  - Hã...?

  - Eu estou aqui falando que fiz estrogonofe e perguntei se Mellanie gosta, mas você está longe. No que está pensando?

  - Eu... É... Justin, você nunca duvidou se Jake é realmente seu filho? - perguntei, sem poder conter a boca, e ele me olhou espantado.

  - Por que está me perguntando isso?

  - Porque sim...

  - Por que eu pensaria isso?

  - Eu não sei... Uma amiga disse que seu marido se questionou quando eles voltaram após uma situação parecida. E, bom... No natal eu joguei na sua cara que beijei outro homem em Orlando naquelas férias. Qualquer homem se perguntaria se eu não podia ter dormido com o cara, já que Jake foi concebido naquela época.

  - Anne, eu confio em você mais do que em mim mesmo. Sei que nunca poderia fazer uma coisa dessas. Eu confiaria a minha vida a você. - falou, olhando no fundo dos meus olhos. Ele estava sendo sincero, eu via isso, e também via algo como... Saudade e Magoa em seus lindos olhos cor-de-mel. Eu o magoei? Não me lembro disso.

Justin era tão profundo.

  - E eu agradeço isso. - sorri envergonhada.

  - Além do mais - deu de ombros - eu senti uma conexão enorme com esse garotão assim que o vi. - sorri.

  - Posso experimentar? - apontei a panela e ele assentiu.

  - Por favor.

Peguei uma colher limpa e peguei um pouco do estrogonofe. Eu ainda me lembrava de perfeitamente do gosto de sua comida. Era uma das coisas que eu sabia que nunca poderia esquecer. Fechei os olhos, sentindo o sabor e relembrando dos meus dias em seu apartamento. Da sua declaração, das nossas transas. Senti um enorme vazio em mim. Eu era a mulher mais feliz do mundo naquela época.

  - Da saudade, não é? - senti os dedos de Justin passarem sobre minha pele, descendo por minhas bochechas e depois pelo pescoço. - Às vezes eu me pego lembrando-me do passado, pensando no futuro.

Abri meus olhos, olhando para cima, encontrando seus olhos.

  - Justin... - parei de falar, sentindo a proximidade entre nós. Ele se inclinou para frente quase tocando meus lábios, quando algo como um elevador apitou e eu me afastei assustada.

  - Ops. - Mel sussurrou de dentro do elevador. Um elevador pessoal é claro! Mel riu. - Continuem. - deu tchau e apertou um botão. - Cinema! - gritou a porta se fechando, e eu franzi o cenho.

  - Cinema? - arqueei a sobrancelha, olhando para Justin.

  - Comprei esse apartamento exatamente por isso. - piscou.

  - Meu Deus! Um lugar com um cinema, um elevador particular e... Quantos quartos?

  - Onze. - respondeu sorrindo.

  - E onze quarto! Por que isso?

  - Eu gosto disso. E nossos filhos também merecem um lugar como esse. Pelo menos enquanto nós não nos casamos e mudamos para a nossa casa. Depois ele vai se tornar um belo investimento.

  - Casar?

  - Com certeza. - sorriu abertamente, dando a volta em mim e indo até uma das paredes, aonde tinha um interfone.

  - Justin... Não...

  - Desce Mellanie! - sua voz ecoou por todo o apartamento e eu dei um pulo.

  - Céus, o que é isso?

  - Gostou? Mais fácil, não?

  - Você é...

  - Estou aqui! - Mel gritou, assim que o elevador parou ali. - Pai, esse lugar é muito legal! Tem uma biblioteca e uma sala de cinema, mamãe!

  - Nossa... Que legal! - murmurei, balançando a cabeça. Minha filha ficará muito mimada por conta do pai.

  - Vamos, para a mesa. - ele chamou e eu hesitei.

  - Justin, essa é uma noite para vocês. Essa minha coisa de querer pô-los na cama é besteira. Eu vou embora. - ele negou.

  - Claro que não, Anne! Fique, por favor.

  - Fica, mamãe!

  - Mas... Era uma noite de pai e filhos.

  - E agora será uma noite de família. - insistiu.

  - Vai, mamãe! - Mel pediu, as mãozinhas juntas.

  - Okay! - ela sorriu abertamente e ele também.

Ajudei Justin a terminar de por a mesa e coloquei comida para Mellanie. Ele se sentou ao meu lado e eu puxei o carinho de Jake.

  - Não vai comer? - ele perguntou, vendo-me pegar Jake, que resmungava baixinho, no colo.

  - Vou, mas ele também precisa, e já está na hora.

  - Ah! - sorriu. Seu sorriso ainda era o mais bonito do mundo e me faziam sorrir junto. - Adoro seu sorriso.

  - Justin...

  - Papai, essa comida está incrível! - Mellanie falou, com a boca suja de creme de leite.

  - Que bom. - ele sorriu, seus olhos brilhando, pegou o guardanapo e se esticou na mesa, limpando a boquinha dela. - Eu te amo, princesa. - ele murmurou, acariciando os cabelos dela e Mel abriu um sorriso enorme, voltando a comer.

Senti uma onda de calor subir por meu rosto ao ter que tirar o seio para fora para dar de mama ao meu filho. Jake sugava meu seio guloso. Sorri, passando a mão por seus cabelinhos loiros.

  - Você está com fome, príncipe? - murmurei, sorrindo.

  - Anne... - Justin sussurrou, parecia desconfortável e seus olhos estavam em meus seios e parte da minha barriga exposta. Ele não estava ficando excitado. Como? Só com isso?

  - Justin! - exclamei, indignada.

  - O que foi? - Mel perguntou.

  - Nada, amor. - Justin sorriu.

  - Justin, seu sem vergonha. - sussurrei, repreendendo-o.

  - Anne, eu não fodo direito há um ano. E não fodo mesmo há meses! - sussurrou de volta. - E é culpa sua!

  - Minha?

  - Claro! Ou você queria que eu saísse comendo geral? É você que eu quero!

  - Esse é um ato tão puro e você fica fazendo isso. - fingi indignação.

Justin é de outro mundo!

  - Mel, o que acha de nós assistirmos a um filme? - ignorou-me.

Eu terminei de dar mama para Jake e ele já dormia novamente. Era um preguiçosinho. Beijei sua testa e o coloquei de volta no carrinho. Coloquei comida num pranto para mim, enquanto escutava Justin e Mellanie conversarem sobre a escola. Ele a repreendia quando ela falava mal de alguma professora, ou falava que odiava tal matéria. Ela lhe contava cada detalhe de seu dia, o que me fazia questionar o porquê não contava para mim também. Quando eu a perguntava mal respondia. Eu apenas observava como eles interagiam naturalmente, enquanto comia.

  - Anjo, vai escolher o filme. Estão na mesa da sala de TV.

  - Da próxima vez que eu vier, a gente pode assistir no cinema?

  - Claro. - ele sorriu.

Ela saiu correndo, enquanto eu o ajudava a levar as coisas para a cozinha e ele jogava dentro da lava-louças.

  - Obrigada por ficar, Marie.

  - De nada, Drew.

  - Já disse que meu nome inteiro é incrível! - gabou-se e eu sorri.

  - Vamos? - apontei o corredor.

  - Quer deixar Jake no quarto?

  - Não sei se deixá-lo numa cama sozinho...

  - Cama? Não, eu montei um berço no quarto da Mellanie.

  - Quarto da Mellanie?

  - Claro! Você acha que eu ia deixá-la dormir aonde? A casa também é de vocês.

  - Quanto ao "vocês"...

  - Vamos levá-lo lá. - interrompeu-me, deixando um singelo selinho nos lábios e meus olhos se arregalaram.

Ele saiu pelo corredor, levando Jake com ele e eu segui meio boba com a sensação de seus lábios sobre os meus.

  - O que achou? - falou, após entrar em uma porta e eu entrei também, boquiaberta. - Melanie conversou com uma decoradora.

  - É lindo, Justin!

Ele sorriu, acomodando Jacob no berço branco, lindo. Justin estava se esforçando tanto.

...

 - Boa noite, meu amor. - beijei a testa da minha princesa que já dormia profundamente.

Após uma ultima olhada Jake, sai do quarto, pensando aonde Justin poderia estar. Não precisei pensa muito. Sua voz vinha forte e decidida de seu escritório. Caminhei até o mesmo, parando na porta. Ele olhava pela parede de vidro, olhando Nova York brilhando, enquanto falava no celular. Suas costas bem delineadas mostravam seus músculos tensos, enquanto ele xingava quem quer que estivesse do outro lado da linha. Eu admirava cada pedaço dele. Ao passo em que ele parecia um sério empresário, dono de metade de Nova York; ele também parecia um adolescente. Seus braços cobertos por tatuagens, algumas em suas costas também.

Sua bunda era linda, e minha mente forçava-me a lembrar-me de como ele era nu. Completamente nu. Eu sentia falta dele. Droga, eu sentia muita falta dele! Seu toque, o modo como era capaz de fazer-me enlouquecer.

  - Anne, quando mordi o lábio eu sinto muita vontade de... Porra! - pisquei assustada. Não havia percebido isso.

Caminhei para dentro do escritório, indo até a mesa. Sua revista estava ali, sobre o monte de papel.

  - O décimo homem mais rico do mundo. - li o que estava escrito em voz alta. - Parabéns! - murmurei, olhando para ele.

  - Nada disso vale a pena quando não está ao meu lado, Anne.

  - Não menospreze o que tem.

  - Você sabe que, para mim, tudo isso é essencial, mas eu daria tudo para tê-la novamente.

  - Justin, você tem que parar com isso de dizer que tudo é meu, que está me esperando. Isso confunde Mellanie e principalmente a mim.

  - Se você estivesse tão certa de suas escolhas, não se confundiria. - aproximou-se de mim. - Por favor, volte para mim.

  - Você está sendo um ótimo pai, sei que está dando o seu melhor, mas nós... Não temos um futuro.

Ele não disse nada, apenas se aproximou e me puxou pela cintura, colando nossos lábios. Eu, surpresa, resisti e tentei me afastar, porém, Justin tinha dez vezes minha força. Desisti de lutar, retribuindo ao beijo de maneira fervorosa. Ele sorriu vitorioso, puxando ainda mais minha cintura. Passei meus braços por seu pescoço, puxando-o ainda mais para mim, sentindo sua língua brincar com a minha, enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Um piscar de olhos depois, eu estava prensada contra a parede de vidro gélida, e ele chupava meu pescoço. Eu queria poder lutar e dizer que não iria entregar-me a ele, porém, a coisa que eu mais queria no mundo era entregar-me a ele. Era poder senti-lo por completo junto a mim.

Esvaziei minha mente, permitindo-me ser dele naquele momento.

Justin enfiou suas mãos por debaixo da minha blusa e a ergueu em um movimento rápido. Seus olhos apreciavam meus seios com um brilho, como se eu fosse à única mulher no mundo para ele, a mais bela dentre elas. Eu me sentia assim com ele. Bonita, sexy, amada. Ele parecia me colocar em um pedestal.

  - Você é tão bonita, minha Anne. - sussurrou, abrindo o feixe do meu sutiã, suas mãos tremiam de desejo, seus olhos negros.

Assim que me vi livre da peça, ele sorriu para mim, e beijou cada um dos meus seios com carinho. Sua língua contornou meu mamilo esquerdo e ele o chupou, enquanto beliscava, apertava e friccionava o outro. Senti meus mamilos incharem e meus seios estavam mais pesados em suas mãos. Eu estava grudada ao vidro, gotas de suor desciam por minhas costas. Eu estava tão necessitada de seus toques que estava indo ao delírio apenas com isso. Após saciar-se ali, seus lábios desceram por minha barriga, beijando e lambendo. Sua língua contornou meu umbigo e ele parou na barra de minha calça jeans. Ele, novamente, olhou para mim e sorriu. Então, ele abriu os botões e o zíper, descendo-a por minhas pernas. Tirei o sapato e junto ele desceu minha calça e a jogou em qualquer lugar dali. Ele afastou minhas pernas, passando suas mãos por minhas coxas. Seus lábios beijaram a parte interna de minha coxa e eu estremeci.

  - Sua calcinha está tão molhadinha. - sussurrou, passando seus dedos por cima do pano e eu grunhi baixinho.

  - Justin. - gemi seu nome ao escutar o frágil e pequeno pano da minha calcinha roxa ser rasgado por ele, sem piedade. Mordi o lábio.

  - Você não imagina o quanto quero cair de boca em você e sentir seu doce sabor, novamente, querida. - suas palavras só me fizeram ficar ainda mais excitada e molhada.

Sua boca percorreu meu sexo, seus dedos abriram meus lábios vaginais e sua língua atacou meu clitóris, fazendo-me soltar um pequeno grito, que abafei mordendo fortemente o lábio. Sentia ele me chupando, dando-me prazer, e meus olhos reviravam tamanho meu prazer. Justin era tão experiente no que fazia. Ágil. O movimento alternava.

  - Oh, meu Deus! Eu estou... - ele enfiou a língua na entrada de minha intimidade e eu gritei, fechando as pernas ao redor de sua cabeça, empurrando-o entre minhas pernas. Senti uma enorme onda de eletricidade passar por meu ventre e eu me derreti em sua boca. Ele continuou sem me dar descanso, chupando-me e penetrando-me com a língua. Fechei os olhos, aproveitando aquela sensação maravilhosa de um segundo orgasmo seguido, respirando fundo. Havia sido um orgasmo tão profundo que eu ainda sentia todo o meu corpo sensível. Abri os olhos assustada ao sentir algo duro tocar minhas coxas, Justin estava nu, pronto para me penetrar.

  - Justin, deixe-me recuperar! Eu não aguento.

  - Aguenta sim, princesa. - e assim ele entrou em mim.

Eu não estava mais acostumada ao tamanho de seu pênis. Fiquei mais de um ano sem tê-lo. Ele era enorme e grosso. Eu tinha a gostosa sensação de estar sendo alargada por dentro. Suspirava a cada segundo que ele ia mais fundo em mim. Por um momento, achei que não iria aguentar tê-lo dentro de mim, mas a sensação era tão maravilhosa. O apertei em mim, sentindo seus lábios em meu pescoço.

  - Justin, a camisinha. - sussurrei, ao lembrar de não ter percebido sua presença.

  - Anne, você é minha e eu sou seu, não precisamos disso. - respondeu.

  - Você é tão grande... - murmurei perdida, sentindo uma leve dor. - Não sei se posso...

  - Pode pequena. - beijou minha testa suada. Ele puxou minha perna, abrindo-me mais e eu senti que aquela posição melhorava tudo. Justin começou a se movimentar, enquanto murmurava coisas sujas e dizia o quanto me amava. Eu sentia minhas costas baterem contra o vidro, observava as pequenas gotículas de suor descer pela testa de Justin, enquanto ele sussurrava alucinado e de olhos fechados. Nossa velocidade era algo impressionante, e o quão fundo ele chegava me fazia revirar os olhos e gritar de prazer. Eu havia esquecido que no final daquele corredor, nossos filhos dormiam. A única coisa que estava em minha cabeça, no momento, era que ele estava me possuindo. Possuindo-me do jeito que sempre fazíamos. Do jeito que ele sabia que eu gostava. Seus lábios procurando os meus com urgência, uma de suas mãos em meus seios e a outra apertando forte a minha coxa que o envolvia. Fechei os olhos êxtase, e Justin, percebendo, levou sua mão de meu seio ao meio clitóris, massageando-o com maestria e ritmo. Eu sentia que o mundo estava saindo de meus pés.

  - Anne, porra! Goze pra mim, pequena. - pediu, intensificando ainda maia seus movimentos e eu me senti no céu ao gozar mais uma vez. - Isso. Eu vou gozar tanto dentro de você, amor. - sussurrou mais inúmeras vezes e, então, penetrou-me com mais profundidade e gozou. Continuou investindo em mim enquanto despejava aquela quantidade enorme de porra em mim. Sentia-me completa por ser preenchida por ele.

  - Justin, isso...

  - Não, ainda não acabou, babe. - murmurou, seu pênis continuava semiereto. Ele devia estar a muito tempo sem sexo, mesmo.

  - Eu já tive três orgasmos seguidos! - argumentei, sentindo meu corpo mole e dolorido. Eu não me aguentava em pé, e minha intimidade estava latejando.

  - Eu preciso de você, Anne. - falou, sem parar com seus movimentos. Ele deixou minha perna cair ao nosso lado e então, carregou-me até um sofá que tinha ao nosso lado, sentando comigo em seu colo. - Monta em mim. - pediu, aquele sorriso perfeito e dos sonhos em sua boca, seus cabelos grudados na testa. Sorri de volta, empurrando-o para encostar-se ao sofá e, por alguns instantes, tentei esquecer-me do cansaço e de como eu estava acabada por não ter nenhum espaçamento entre meus orgasmos. Eu estava muito sensível, sentia que poderia gozar novamente a qualquer instante. Sai completamente de cima dele e me encaixei de novo, sentindo-o invadir-me. Mordi o lábio, evitando um grito de prazer, e desci mais, sentindo ele tocar ainda mais fundo em mim. Ofereci um de meus seios a ele, fazendo-o chupar, enquanto começava com o vai e vem. Ele deu um tapa em meu clitóris e eu não pude evitar o grito.

  - Porra, Justin! - gemi, subindo e descendo em seu pau que parecia cada vez mais grande e duro. Justin era o sonho de qualquer mulher.

  - Devagar, pequena. - segurou minha cintura, fazendo-me olhar em seus olhos. - Quero poder apreciar essa sensação de estar dentro de você. - falou, apertando-me mais e eu fiz o que ele pediu. Senti-lo em mim era uma das melhores sensações do mundo. Levei a mão ao meu clitóris, não podendo evitar, e comecei a massagea-lo, enquanto apertava meu seio com a outra mão. Justin olhava admirado, sorrindo, controlando meus movimentos. - Como senti sua falta, meu amor. - gemeu, movendo seus quadris junto aos meus. Eu sentia que a qualquer momento iria explodir.

  - Oh, Justin! - gritei, sentindo-o investir mais uma vez e fundo, e gozei, extremamente entregue.

  - Eu te amo. - falou, antes de liberar todo o seu líquido dentro se mim, com um urro.

Deitei em seu peito, tentando regularizar minha respiração, escutando seu coração descompassado. Seus dedos passavam por minhas costas, desenhando pequenos círculos. Aquele momento me trazia a melhor sensação que eu já pude sentir. Meu coração estava em paz. Senti-lo beijar meus cabelos com carinho me fez suspirar.

  - Estar dentro de você; sentir sua pele, seu cheiro, seu gosto... Deus, Anne! Você é perfeita! - me abraçou forte, aspirando profundamente. Fiz a mesma coisa, sentindo seu perfume misturado a suor e sexo.

Suas carícias relaxavam meu corpo de tal maneira que me senti cair no sono em alguns minutos, totalmente mole e apreciando sua aproximação.

Justin Bieber P.O.V.

Sorri abertamente, apertando-a levemente contra mim. Ela era minha novamente. Anne era minha novamente! Não conseguia acreditar que ela estava em meus braços novamente. Ela era a mulher da minha vida, a única que eu queria. A sensação de tê-la era acolhedora.

Eu estava de pau duro novamente dentro dela, mas não iria me mover. Ela dormia tão serenamente - pelo menos era o que sua respiração demonstrava -, que eu tinha medo de acordá-la e acabar com sua paz.

Ajeitei-me no sofá, deixando-a em um posição mais confortável - que infelizmente não era a melhor para mim, mas ela parecia bem, então, era o que valia para mim. Puxei uma manta que "enfeitava" o sofá e era bem quentinha, nos cobri com ela e Anne resmungou, fazendo-me rir. Aos poucos, Fechei meus olhos e me permiti dormir, finalmente, bem.

  - Awn, Justin! - abri os olhos assustado, vendo Anne apoiada em meus joelhos, o corpo arqueado para trás, olhos fechados, enquanto rebolava em meu pau. Gemi, meio tonto pelo sono. - Isso, oh! - gemeu alto, intensificando os movimentos.

Segurei sua cintura, deitando-a no sofá e fiquei por cima, metendo nela com vontade. Estranhei não ver seus olhos abertos, então a chamei. Ela não abriu os olhos. Porém, continuou a gemer e pedir mais força. Ela estava dormindo?

  - Me arromba, Justin! Com força! Use-me como quiser. - pediu, sua voz em um quase sôfrego. Ela nunca me falaria isso. Ela estava tendo um sonho erótico comigo. Sorri, beijando seus lábios. Eu não tinha certeza se comê-la enquanto ela dormia era certo, ou se eu estava sendo um canalha, mas ela estava gostando...

  - Ah! Nossa... - Gemeu, acordando sobre saltada, enquanto gozava. Sorri. Continuei bombando uma... Duas... Cinco... Dez vezes, até finalmente atingir meu ápice e jorrar porra dentro dela. Cai em cima dela, beijando seu pescoço.

  - Ótimo jeito de me acordar. - murmurei, sorrido feito uma babaca.

  - Oi? Justin, seu tarado! Sai de cima de mim! - falou, sua voz rouca de sono. - Não acredito que se aproveitou de mim enquanto eu dormia.

  - Hey! - levantei rápido. - Não me aproveitei de ninguém! Você me acordou enquanto tinha um sonho erótico e montava com vontade no meu pau! Não foi culpa minha. - murmurei, sentindo a luz bater em minhas costas, passando e atingindo seu rosto. Ela ficava encantadora quando acordava, uma cena que eu poderia observar por anos a fio.

  - Eu? Tendo sonhos eróticos contigo? - perguntou incrédula, procurando por suas roupas. - Droga, você rasgou minha calcinha, Justin! - exclamou, pegando-a no chão. Um pedaço de pano sem utilidade. Dei de ombros.

  - Pode deixar comigo. - sorri, puxando a pequena peça roxa de renda de sua mão.

  - Nojento! - gritou moderadamente.

  - Claro que não, pequena.

  - Eu vou me atrasar para o serviço! - esbravejou, colando o sutiã e em seguida a calça jeans. - E você ainda me deixou dolorida. - murmurou e eu sorri.

  - De nada, meu amor. - peguei minha cueca.

  - Não me chame de meu amor!

  - Anne, por que o mau humor? Porra, eu acabei de ter uma das melhores noites da minha vida, você não está feliz?

  - Nós o traímos, Justin! - gritou irritada.

  - Eu não traí macho nenhum! E desde quando isso importa, já que vai terminar com ele mesmo? - dei de ombros, aproximando-me dela, porém a mesma se afastou.

  - Eu... Hã? Não! Não vou terminar com Marcus!

  - Como assim? Anne, não ficarei contigo enquanto você também fica com ele. Desculpe-me, mas você eu não divido!

  - Ficar comigo? Justin, você está achando que está tudo acertado entre nós? - perguntou, colocando sua blusa. - De jeito algum! - encarei-a perplexo.

  - Como assim? Anne, nós...

  - Não existe nenhum "nós", Justin. - ela suspirou, fechando os olhos. - Isso foi um erro, desculpe. - murmurou, procurando por algo. - Droga, cadê a chave do carro? Estava no meu bolso.

  - Como assim não existe um "nós"? Existe sim! Isso que aconteceu entre eu e você prova que existe um "nós", e esse "nós" ainda compartilham do mesmo amor, do mesmo desejo, da mesma sintonia. - debati. - Por que não aceita que é você e eu para sempre?

  - Porque não é! Eu não quero que seja! Não permitirei que isso aconteça. - balançou a cabeça. - Achei! - sorriu, pegando a chave de baixo do sofá. - Agora, com licença, preciso ir. - falou, dando as costas para mim e saindo do escritório.

  - Anne, volte aqui! - chamei, correndo atrás dela.

  - Vou pedir para alguém vir buscar as crianças, não se preocupe. - falou, apertando o botão do elevador.

  - O que? Não! Nós combinamos que eles passaram o dia comigo!

  - Mas eu acho que não está sendo uma boa ideia. - falou, entrando no elevador.

  - É bom não mandar ninguém aqui! - exclamei, vendo-a apertar o botão do térreo. - E lembre-se de mim a cada vez que sua linda bocetinha latejar! - sorri falso, vendo a porta fechar a minha frente.


Notas Finais


Amores, espero que tenham gostado, e espero que sejam pacientes comigo e com a Anne. Sei que a opinião de vocês está dividida, porém, aguardem, porque essa parte da fic é encantadora para mim, e espero que seja para vocês também!
Dessa vez, eu, realmente, voltarei com um capitulo em dois dias, na quinta eu já estarei mais relaxada, mas por enquanto tá foda os trabalhos e deveres. Tenho duas provas na quinta (Química e Inglês), e são as matérias que eu mais me fodo, então amanhã tenho que estudar como uma condenada.
Bom, agora vou dormir, pq não o fiz direito na noite passada (trabalho de Biologia que a professora não recolheu! V.A.C.A!). Acho que também vou ler, vocês já leram A Seleção? Eu comecei no domingo de noite para me distrair e estou em A Elite agora, mal vejo a hora de terminar e ver ela ficar com o meu Maxon que lembra-me o Justin pra caralho, e não me pergunte o porquê. Ah, e se alguma de vocês não leu o link que deixei num dos caps passados, eu vou deixar aqui novamente: LEIAM ATRAÍDO! É UM DOS MELHORES LIVROS ERÓTICOS QUE JÁ LI, E O MAIS ENGRAÇADO COM CERTEZA!
CASO ALGUÉM QUEIRA LER O POST COM OS MEUS LIVROS ERÓTICOS FAVORITOS, APENAS ME PEÇAM POR COMENTÁRIOS QUE EU PASSO O LINK, E SE TÊM PARA INDICAR, POR FAVOR, ESTOU ABERTA A SUGESTÕES. EU LEIO MUUUUITO LIVRO ERÓTICO!

KISSES E GOOD NOITE! AMO VOCÊS, SUAS GOSTOSAS QUE DEIXAM COMENTÁRIOS FODÁSTICOS E SUAS LINDONAS QUE SÃO FANTASMAS!


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