História Forbidden Love - Capítulo 9

O jantar decorreu bem, como era sempre. O Kihyun começou a gritar a meio do jantar porque lembrou-se que não tinha feito uma coisa qualquer, e então começou a dar em maluco. O Wonho passou o tempo a rir-se dos gritos de Kihyun, Minhyuk e Jooheon passaram o tempo todo a falar e a fazer porcaria, o Shownu e o Hyungwon ficaram a falar enquanto se riam e eu e o I.M ficámos ao lado um do outro sem fazer basicamente nada. Eu fiquei apenas encostada a ele quando acabei de comer e quase me deixei dormir. Hyungwon veio ao pé de mim e sorriu-me, dando-me um beijo na testa.

- Queres ficar aqui? Podemos adiar esta noite… - Disse Hyungwon e eu sorri para ele.

- Não, hoje vamos ficar juntos. – Disse eu. Os olhos de Hyungwon brilharam quando eu falei e um sorriso lindo apareceu no seu rosto, o que me fez igualmente sorrir. Ele deu-me um beijo na bochecha e foi arrumar umas coisas na cozinha. Eu olhei para I.M que olhava para mim com uma cara estranha. – O que foi?

- O que é que te perturba? – Perguntou ele.

- Como assim?

- Vá lá S/n, eu conheço-te e sei que alguma coisa se passa… não estás totalmente bem.

- Não te escapa mesmo nada… - Disse eu e I.M riu-se.

- És a minha melhor amiga… até pelo teu silêncio eu consigo dizer se estás bem ou não, e neste momento não estás. É por causa do Hyungwon?

- Não, com ele está tudo bem… eu tenho é medo… que o Mark possa fazer alguma coisa…

- O Tuan?

- Sim… ele está bastante determinado em fazer com que eu seja dele… tenho medo que faça alguma coisa um pouco mais radical.

- Tem calma, ele pode querer mas como tudo na vida nem sempre obtemos o que queremos, portanto não tens que ter medo. Se tu não queres ele não pode obrigar-te a nada, seria crime se o fizesse contra a tua vontade.

- Eu sei, mas…

- S/n. – Disse I.M pondo a sua mão na minha bochecha. – Não tenhas medo, ele não vai fazer nada e além disso… se tentar alguma coisa, nós todos estamos aqui para te proteger. Não estás sozinha.

- Obrigada… és mesmo uma excelente pessoa.

Abracei o meu melhor amigo com bastante força e ouvi de novo os gritos de Kihyun.

- Para quem está sempre a dizer que quer silêncio por causa dos vizinhos, hoje estás a gritar muito. – Disse eu e Kihyun olhou para mim com um olhar matador. – NÃO ME OLHES DESSA FORMA YOO KIHYUN.

- MAS EU OLHO-TE COMO EU QUISER. – Gritou Kihyun.

- NÃO OLHAS NÃO.

- PÁRA DE GRITAR.

- TÁ CALADO, TU TENS ESTADO A GRITAR HÁ MUITO TEMPO E AGORA MANDAS-ME CALAR, NÃO PODE SER!

- EU FAÇO O QUE EU QUISER, SOU MAIS VELHO.

- E EU NÃO QUERO SABER SE ÉS MAIS VELHO, ISSO NÃO ME INTERESSA PARA NADA. – Gritei eu. Kihyun ia gritar de volta, mas Minhyuk pôs a mão na boca de Kihyun para ele se calar, e Hyungwon pôs a mão na minha boca.

Eu debatia-me contra ele, para me largar e Kihyun fazia o mesmo com Minhyuk. Parecíamos dois prisioneiros.

- Se te acalmares, eu largo-te. – Disse Hyungwon e eu continuei a mexer-me mais. – Amor.

Quando ele disse isto eu parei quieta. Fico demasiado vulnerável quando ele me chama assim. Por um momento até senti as minhas pernas a falharem. Hyungwon tirou a sua mão da minha boca e eu olhei para ele e puxei-o para um beijo. De repente, ouvi o Minhyuk a gritar, parecia de dor.

- TU MORDESTE-ME!!!! – Gritou ele enquanto estava agarrado à mão.

- Tu não me largavas. – Disse Kihyun com a maior naturalidade do mundo. Eu aproximei-me de Minhyuk rapidamente. Ele até estava a deitar sangue e a marca dos dentes de Kihyun era visível.

- Meu Deus, vem comigo. – Disse eu. Puxei Minhyuk pelo braço e levei-o até à casa de banho para desinfetar a ferida. – Isso dói-te?

- Um bocadinho, mas daqui a nada já deve passar. Não te preocupes. – Disse Minhyuk e eu olhei-o com atenção. – Aquele anão que morde.

- Shiu, agora não vale a pena chamares-lhe nomes, vais ver que ele pede desculpa.

- Achas? Não acredito nisso, é demasiado orgulhoso, eu conheço-o.

- Eu também o conheço e sei que ele vai reconhecer que não devia ter feito isto… vais ver… agora vamos voltar para a sala.

Os dois voltámos para a sala. Hyungwon estava a rir-se com Jooheon, os dois mais velhos, Shownu e Wonho estavam a falar com Kihyun, que parecia estar a ser repreendido, e I.M estava sentado a ouvir a conversa deles. Eu fui ter com Hyungwon e dei-lhe um abraço por trás, encostando a minha cabeça às suas costas. Minhyuk foi sentar-se ao lado de I.M.

- Queres ir para o quarto? – Perguntou Hyungwon. Eu assenti e ele sorriu. – Malta, vocês arrumam as coisas para dormirem?

- Não se preocupem, vocês podem ir para o quarto. Só não façam muito barulho. – Disse Wonho.

- Shiu… - Disse eu batendo no braço de Wonho. – Que parvo.

Ouvi o Kihyun a chamar o Minhyuk, ele parecia triste, calculo que vá pedir desculpas por o ter mordido. No entanto, eu não fiquei na sala para o ouvir. Despedi-me dos rapazes e subi para o quarto com o meu irmão. Fomos para o meu quarto, como tínhamos falado mais cedo.

- Como é que estás? – Perguntou Hyungwon.

- Eu acho que estou bem. Só um bocado preocupada por causa daquilo do Mark…

- O Mark? Porquê?

- Eu expliquei ao I.M… - Disse eu. Expliquei o mesmo ao Hyungwon e ele disse basicamente o mesmo que o I.M tinha dito há pouco. – E é por isso.

- Tonta, o I.M tem razão, nós vamos proteger-te portanto não penses muito nisso.

Eu encolhi os ombros e Hyungwon sentou-se ao pé de mim, na cama. Agarrou a minha mão e eu olhei para ele.

- Eu amo-te. – Disse-me ele. Senti o meu coração acelerar bastante quando ouvi o que ele disse, foi uma sensação estranha mas foi ótimo.

- Eu também te amo. – Disse eu. A minha voz saiu um pouco tremida e eu não consigo explicar o porquê daquilo ter acontecido. De repente algo em mim ficou diferente. Senti uma necessidade extrema de falar sobre o que sinto por ele… dizer-lhe diretamente o que sinto… pelo menos uma parte disso. Ele percebeu que eu queria dizer algo, portanto ficou à espera que eu continuasse. – Hmm… eu… amo o sentimento que tenho em relação a ti… eu não te consigo tirar da cabeça, não quero saber se és meu irmão, ou se é errado, apenas não te consigo esquecer por nada deste mundo… eu estou apaixonada pelo que sinto por ti, estou apaixonada por ti, e não quero que nada disto acabe… eu acho que estou a ficar louca… mas não quero saber… sou uma louca apaixonada.

- Eu não quero saber se somos irmãos ou se nós nos amarmos é errado. Eu amo-te e sinto exatamente o mesmo por ti. Desculpa se demorei muito tempo para dizer o que sentia… apenas não sabia como o demonstrar e tinha medo porque tudo isto era muito novo para mim… eu não sabia se era apenas uma atração… estava a tentar descobrir o que realmente sentia por ti… mas no momento em que te vi a dançar com o Mark… eu descobri… eu estou realmente apaixonado por ti e não quero mais ninguém a meu lado a não ser que sejas tu.

Depois destas declarações de amor, eu e Hyungwon beijámo-nos apaixonadamente. Eu fui-me deitando na cama a pouco e pouco e ele ficou por cima de mim. Pôs a sua mão dentro da minha blusa e começou a subir. Eu não impedi nenhum dos seus atos e de um momento para o outro estávamos ambos apenas com as roupas interiores. Hyungwon estava por cima de mim e tinha o lençol da minha cama por cima de si. Beijou-me o pescoço com vontade, dava várias mordidelas no local e enquanto isso eu gemia e arranhava as suas costas. Depois de nos divertirmos um pouco, ele olhou para mim e eu percebi o que ele queria dizer. Dei permissão e ele entrou dentro de mim. Era uma sensação espantosa tê-lo daquela forma, nunca senti algo assim tão bom em toda a minha vida.

Algum tempo depois trocámos as nossas posições. Eu fiquei por cima dele, sentada em cima do seu membro e Hyungwon ficou deitado, com as suas mãos na minha cintura. Tal como ele, eu agora também tinha o lençol por cima de mim. De certa forma achava isso sexy, devia ser uma visão fantástica ver a namorada coberta com o lençol, completamente entregue a ele, pronta para se satisfazer a si própria e ao namorado. Acabámos por gozar novamente ao mesmo tempo e depois disso eu deitei-me a seu lado. Hyungwon puxou-me para si e eu encolhi-me nos seus braços. Não sabia o que sentia neste momento, portanto a única coisa que consegui fazer foi ficar quieta, agarrada a ele.

- Amo-te muito. – Disse ele, e de seguida deu-me um beijo no topo da cabeça.