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História Forbidden Love (Malec) - It was never a mistake, Alexander


Escrita por: malechuca

Notas do Autor


Vocês acharam que eu só ia atualizar em 3017, né?
Boa leitura

Capítulo 19 - It was never a mistake, Alexander


Abriu a porta, logo avistando o feiticeiro sentado em sua poltrona lendo um livro.

- Olá Alexander - Magnus lançou um sorriu espontâneo, um tanto receptivo.

- Oi - respondeu tentando esconder a tensão que seu corpo sentia.

Bane vestia uma blusa rosa de manga longa, que deixava seu corpo feminino com um toque delicado. Diferente do que aparentava na noite passada, voraz e sexual.

Suas pernas estavam envoltas em uma calça escura, que Alec identificou como azul.

- Você está bem? - o feiticeiro estava realmente disposto a dialogar. Normalmente não falava mais do que "oi" ou "boa noite".

- S-sim, eu... - Alec tentava sem sucesso controlar o nervosismo.

Os olhos de Magnus expressavam serenidade, mas o garoto só lembrava do desejo inflamável que ali habitava quando seus lábios faziam contato.

Você está bem Magnus? - perguntou cauteloso, o feiticeiro estava estranho.

- E porque não estaria? - seus olhos felinos tentavam dizer a Alec alguma coisa, mas o mesmo estava ocupado tentando esquecer das mãos ágeis de Bane apertando seus braços durante a madrugada.

- Gostaria de fazer algo diferente hoje a noite? - perguntou.

Alec o encarou apreensivo. Será que aquele baque de semanas atrás em sua cabeça, o deixou louco?

- Por que a pergunta?

- Eu te chamaria para sair, mas você parece desinteressado demais para ir comigo - respondeu sarcástico.

O par de esferas verde amarelados estavam focados em seus olhos azuis confusos.

Magnus deu meia volta se direcionando para seu quarto quando sentiu a mão de Alec segurar seu braço.

Bane encarou Alec, que o fitava diretamente, ambos olhares se intimidando, tentando não quebrar contato.

Vamos.

Magnus digeriu as palavras e sorriu, voltando até a sala e calçando seu par de botas. Abriu a porta e deixou Alec passar, trancando a logo em seguida.

- Aonde iremos? - perguntou Alec.

Magnus não respondeu. Apenas pegou uma lamparina que estava do lado de fora da cabana e estalou os dedos a ascendendo.

Olhou para o garoto e piscou, saindo na frente, deixando Alec bobo com um meio sorriso no rosto. Estava corado e imóvel em frente a cabana. Magnus estava flertando com ele?

Ainda continuava com o sorriso bobo quando ouviu o feiticeiro gritar.

- Você vem ou não?

Desfez o sorriso, piscando algumas vezes e logo seguiu o feiticeiro dentre a floresta escura.

Magnus andava a frente iluminando o caminho, enquanto Alec o seguia meio incerto para onde estavam indo e o que iriam fazer. Aliás, o que eles podiam fazer na floresta aquela hora?

Não conseguia enxergar nada que não estivesse ao alcance da luz amarelada que a lamparina emitia. Só se ouvia o som da botas pisando em folhas seca.

Alec olhou para o alto, onde as árvores mais altas impediam que o céu limpo exibisse as estrelas.

- Estamos quase chegando - disse o feiticeiro a sua frente.

Não demoraram a chegar onde Magnus planejava. Alec olhou em volta, logo reconhecendo onde estavam.

O campo aberto onde havia desmaiado quando ficou bêbado. A grama não crescia ali, mas era verde. Lembrou se vagamente de ter encontrado a cabana de Magnus ali. E o gato.

Mas a cabana ficava distante dali. Eu estava tão bêbado que imaginei uma cabana?

- Foi aqui que Presidente Miau te achou. Desmaiado e babando.

Alec riu, pensando na cena.

- Então foi você mesmo quem me levou para casa? - perguntou curioso.

- Você estava tão bêbedo, achava que eu era seu pai - Bane disse rindo - O caminho inteiro você falou sobre um tal de Jace.

Alec parou de rir assim que o nome de seu melhor amigo falecido foi mencionado. Jace Herondale era como uma cicatriz que sempre coçava, uma ferida que sempre voltava a se abrir.

Magnus pousou sua mão no ombro largo de Alec, o afagando,quando percebeu sua feição triste. Sentia a aura triste e repleta de saudade do garoto. Concluiu que o tal Jace devia ter sido alguém muito importante para Alec.

- Venha - chamou calmo e suave, pegando na mão de Alec o levando para o meio do campo.

Magnus sentiu o braço do garoto hesitar em ser levado pela mão, mas não o soltou, queria que Alec tivesse confiança e se sentisse a vontade. Magnus precisava que isso acontecesse.

Alec por outro lado, estava estranhando a forma como o feiticeiro o estava tratando. Sendo gentil, pedindo para que o fizesse companhia e flertando com ele.

Será que ele lembrou da noite passada? Pensou enquanto Magnus segurava sua mão e pedisse que se sentasse ao seu lado, onde um lençol estava esticado. De onde diabos Magnus havia tirado aquele lençol? Revirou os olhos com a pergunta óbvia. Feiticeiro.

- Você fica bem em pé, mas poderia se sentar por um instante? - Alec olhou para baixo onde o rapaz estava sentado, dando batidas com a mão no lugar ao seu lado para que o garoto sentasse.

Alec enrubesceu e sentou se. Não sabia lidar com o jeito "amigável" do feiticeiro. Sua mão formigava onde Magnus havia segurado segundos atrás.

Alec se sentia desconfortável com toda aquela situação. Não sabia para onde olhar, não sabia se devia falar ou permanecer calado. Não sabia nem mesmo se devia se mover.

Seu corpo tremeu quando virou para o lado e viu Bane deitado, a blusa do rapaz deixando amostra seu oblíquo, exibindo a pele morena.

A luz que vinha da lamparina dava um contraste único a pele marrom do feiticeiro.

Alec fingiu uma tosse, tentando controlar o nervosismo.

O feiticeiro fazia com que o garoto pensasse em mil maneiras de tomá-lo ali mesmo.

Seu corpo desejava Bane como jamais desejara. Suas mãos queriam tocá-lo em lugares íntimos, seus lábios pediam pelos beijos do outro, seus ouvidos imploravam pelos gemidos de Magnus gritando seu nome, tudo no garoto clamava intensamente por Magnus. Um bomba de desejo formada em seu interior,apenas esperando o momento certo para explodir.

Fechou os olhos com força e balançou a cabeça tentando afastar os pensamentos impuros, mas falhou, já que Magnus o cutucava no braço chamado sua atenção.

- Deite aqui, quero te mostrar uma coisa.

Alec hesitou, pensando em coisas que não devia. Seu corpo estava tenso e um tanto excitado. Respirou fundo e deitou se ao lado do feiticeiro.

Suas cabeças estavam tão próximas que era possível escutarem a respiração um do outro.

- Você sabe identificar as constelações Alexander? - perguntou.

- Minha mãe tentou me ensinar, mas nunca dava certo, eu sempre dormia - riu anasalado lembrando de como Maryse ficava irritada quando Alec pegava no sono - E você, sabe?

- Meu clã me ensinou algumas, mas eu não lembro de nenhuma - Alec ouviu Magnus soltar um longo suspiro - Gosto de deitar e observá-las, me sinto em paz assim.

Alec o olhou de soslaio, concordando. Queria dizer que sentia o mesmo, mas não conseguia. A presença de Magnus era como uma trava para o garoto, seu corpo se negava a fazer o que ele queria. Sua mente gritava para que perguntasse ao feiticeiro sobre a noite passada. Ansiava por respostas, sua curiosidade desejava se desfazer. Mas não conseguia dizer o que era preciso.

Estavam calados já fazia alguns minutos, apenas observando o céu escuro tomado por estrelas brilhantes por todo canto, até que a voz de Magnus se fez ouvir.

- Posso lhe perguntar uma coisa?

Alec se arrepiou com a rouquidão presente na voz do rapaz, seu corpo estava sensível aos gestos de Bane.

Tentou dizer sim, mas tudo que fez foi acenar a cabeça.

- Planejava conversar comigo sobre o que aconteceu ontem, Alexander?

A pergunta veio como uma flechada em sua garganta. Arqueou as sobrancelhas surpreso e começou a tossir engasgado com sua própria saliva.

Olhou para o rapaz que agora estava deitado de lado, os olhos felinos o fitavam, sua feição estava séria e parecia não querer desistir de saber o que Alec responderia. Alec até diria que sim, que pensou em lhe contar, mas sua garganta não respondia, sua voz havia se escondido em algum lugar de seu corpo.

Encarou o feiticeiro e abaixou a cabeça corado. Suas bochechas pegavam fogo. Limpou a garganta decidido a responder.

- Eu não sabia o que dizer - levantou a cabeça sentindo o peso do olhar de Bane sobre si.

Magnus estava com o maxilar travado, sem esboçar reação alguma, seus olhos faziam contato direto com os de Alec, que tentava suportar sem ceder.

- Eu sei. Me desculpe por ontem, e-eu...

Tentou dizer ao rapaz que não precisava se desculpar, mas só conseguia olhar fixamente os lábios de Magnus.

- Foi um erro, um pequeno deslize, não irá acontecer de novo, eu prometo Alexander - disse pesaroso e se levantou pegando a lamparina planejando voltar para a cabana o mais rápido possível.

Estava arrependido do que dissera, argumentava em sua cabeça contra si mesmo dizendo que devia ter dito a verdade.

Queria ter dito a Alec que não se arrependia de tê-lo beijado quando estava embriagado. Mas seria ridículo dizer isso para o garoto, talvez Alec pensasse que ele fosse algum pervertido e que só queria tirar proveito de sua estadia na cabana, já que sempre esteve aqueles anos todos sozinho, escondido de todos na floresta.

Alec queria ter escutado outras palavras, queria ouvir da boca de Bane que aquilo não fora um erro, que a noite passada fora maravilhosa, que gostaria que acontecesse novamente, mas Magnus se recusava a proferir tais palavras.

Alec não deixaria aquilo acontecer, já havia perdido oportunidades demais para deixar que o feiticeiro escapasse como areia por seus dedos.

Levantou se apressado e correu atrás de Magnus que andava até a trilha que haviam seguido para chegar ali.

Quando o alcançou, puxou o corpo magro de encontro ao seu, passando os braços pela cintura fina do feiticeiro e juntando seus lábios.

Suas pernas tremiam levemente de nervoso, sabia que Magnus poderia reagir negativamente mas queria arriscar.

A resposta veio logo em seguida quando os braços de Bane largaram a lamparina que caiu, apagando a chama, e se enroscaram no pescoço de Alec.

O tempo parecia passar lentamente em minutos infinitos. Minutos em que Alec teve a certeza de que sentia pelo feiticeiro.

Beijá-lo era como estar em um tornado de paz e excitação. Um redemoinho de sentimentos desconhecidos. Seu estômago parecia estar repleto de borboletas que voavam em círculos fazendo cócegas em seu interior.

Uma de suas mãos continuou firme na cintura de Magnus, enquanto a outra subia lentamente pelas costas indo até o pescoço do feiticeiro, onde agarrou os poucos cabelos que ali havia, manuseando a velocidade em que se beijavam.

Quando o ar se fez necessário, Bane afastou seus lábios úmidos e abriu os olhos fitando os de Alec. Seus rostos estavam próximos um do outro, os lábios pedindo por mais contato. Alec respirava tenso pelo nariz encarando Magnus que não tirava os olhos de seus lábios.

- Agora me diz a verdade - pediu quase sussurrando para o rapaz - Esse beijo também foi um erro?

Bane continuava fitando seus lábios descaradamente.

Mais uma vez seus lábios se tocavam.

A resposta do feiticeiro fora mais do que óbvia.

Dessa vez suas línguas se entrelaçavam, brigando por mais, explorando as pontas molhadas e rígidas, tentando suprir o fogo que ardia pulsante naquele momento.

Alec fechou por completo o braço em volta da cintura de Bane, fazendo com quem chocassem seus quadris, liberando um gemido sôfrego do feiticeiro por suas ereções se tocarem.

Estavam transbordando desejo, as línguas travavam uma batalha em suas bocas, as mãos cada vez mais sedentas por contato. Tudo era sentimento, como um produto inflamável, um incêndio incapaz de ser contido.

Alec interrompeu o beijo, apenas para olhar o rapaz a sua frente que continuava com os olhos fechados e os lábios avermelhados.

Magnus abriu lentamente os olhos, dessa vez olhando Alec nos olhos. Sorriu e respirou fundo, recuperando o fôlego.

Nunca foi um erro, Alexander - respondeu calmo.

Alec sentiu sua ereção pulsar ao ouvir seu nome sendo pronunciado por Bane. O feiticeiro o dizia de uma forma especial, o som de z no lugar do x. Adorava como isso chegava em seus ouvidos.

Se não fosse por estarem no campo aberto, se desmancharia em prazer.

- Precisamos ir - ouviu Magnus dizer, saindo de seu devaneio sexual - Já está amanhecendo.

Afrouxou o aperto, desvencilhando os braços da cintura e do pescoço convidativo do rapaz.
Magnus se virou seguindo novamente a trilha de volta para a cabana.

Um sorriso bobo e um leve arrepio percorreu seu corpo quando sentiu a mão de Alec segurando a sua e assim permanecer por todo o caminho.


Notas Finais


EU TO CHORANDO GLITTER COM ESSE CAP AMÉM MALEC AMÉM

Eu espero que vocês tenham gostado desse capítulo tanto quanto eu, e olha que é difícil eu gostar do que escrevo.

Beijo e até a próxima att (em 3018 talvez) <3


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