Até parece que eu vou voltar com aquele corno.
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Vai à merda.
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Vai à merda.
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Vai à merda
Antes que eu pudesse enviar meu xingamento pra Sam a campainha tocou, puta merda!Se aquela garota tiver certa eu juro que vou começar a pedir os números da loteria pra ela. Abri a porta e pude ver Justin me olhar com um sorriso torto.
- Desculpa – ele ainda estava com o buque nas mãos e usava ele pra tampar um pouco o rosto.
- Não, tchau – tentei fechar a porta, mas o pé dele impedia – Justin, tira o pé ou eu vou quebrar ele.
- Me deixa entrar!
- Não, vai embora.
- Eu só quero conversar com você, por favor – respirei fundo e depois de alguns segundos soltei a porta, me afastando da mesma e me jogando no sofá.
- Vamos fale.
- Eu quero conversar, não falar sozinho – bufei e ele fechou a porta e se sentou do meu lado.
- Eu te odeio.
- Eu sei que não – bufei alto novamente – para boi.
- Eu não tô com saco pra suas brincadeiras, fala logo o que você quer e me deixa.
- Olha – ele respirou fundo – você sabe que eu sou homem né?
- Tenho minhas duvidas.
- Cala a boca e me deixa falar.
- Vou enfiar minha mão na tua cara se você não falar direito.
- Continuando – falou alto – e todo homem tem necessidades Angel, eu não tenho culpa, ela estava ali toda oferecida e semi nua na minha frente,você queria que eu fizesse o que?
- Lembrasse que tinha uma idiota contando os dias pra poder te ver aqui.
- Angel – ele se aproximou de mim e eu apenas me afastei – e-eu não estava pensando.
- Oh estava sim, só que com a cabeça de baixo – sorri sínica.
- Cheia de graçinhas né?
- Terminou?
- Já pensou se fosse você, um cara semi nu na sua frente,você ia ou não dormir com ele?
- Não!Claro que não idiota, eu já disse que eu amo você e nem se fosse o Daniel Craig nu na minha frente eu não ia dormir com ele! – gritei irritada, tudo bem que não é tanta verdade, porque assim vocês já viram o Daniel Craig?
- Desculpa – ele sussurrou – eu sou fraco.
- Eu sei.
- Desculpa.
Respirei fundo – eu não consigo – ele me encarou e eu apenas abaixei minha cabeça com os olhos marejados.
- Ang – sussurrou e apenas neguei com a cabeça.
- Toda vez que eu olho pra ti eu só consigo imaginar aquela vadia sem bunda em cima de você e eu não consigo te perdoar – uma lágrima totalmente teimosa e idiota escorreu pelo meu rosto, mas eu rapidamente a sequei.
- Olha – ele tentou sorrir enquanto segurava meu rosto, me forçando a olhar pra ele – isso nunca mais vai acontecer ok?Eu nunca mais vou fazer você chorar, ao menos que seja por que você me ama tanto e eu não te quero mais – ri fraco – eu não vou deixar mais ninguém entrar no nosso meio e por mais que tudo e todos estão contra a gente, eu não vou te deixar e muito menos ir atrás de outra vadia sem bunda – ri.
- Você devia ser um político, que droga! – ele riu e colou nossos lábios – tô falando serio, você ia ganhar com essa cara de cachorro que caiu da mudança e com esses discursos totalmente idiotas, mas convincentes – colou nossos lábios novamente – para, eu tô tentando falar.
- Não quero você falando, guarde a voz pra daqui a pouco.
- Nem venha você se aliviou na vadia e agora eu vou me aliviar com um mendigo de rua.
- Para de frescura – ele me puxou quando eu já ia me levantando – eu tô aqui, me use – abriu os braços me fazendo rir.
- Não, eu tô procurando algo mais forte e velho – tentei me levantar mais ele me puxou.
- Posso malhar e colocar uma peruca branca, agora vem cá.
- Ah mais ainda vai demorar pra você ficar forte, acho que tem uma boate strip aqui perto.
- Não vai precisar disso.
- Eu vi um fortão bem gostoso lá outro dia.
- Não vai precisar, espera que merda você estava fazendo numa boa strip?
- Vendo uns caras, queria te trair,mas não consegui.
- Nenhum te quis?Eu sei,você sofre bastante – soltei um riso alto.
- Pelo contrario,eu estava cercada e varias mãos bobas passaram pelo meu corpo – ele riu e colou nossos lábios novamente – a gente é bem idiota serio,acho que se alguém tivesse vendo a gente agora ia ficar,mas que merda de casal é esse que estava brigando agora a pouco e já tão falando em transar?Isso foi muito rápido.
- Eu também acho que foi rápido, faz um drama ai Angel.
- Oh Justin, eu não posso te perdoar, meu coração está quebrado – botei a mão no peito e fiz uma voz cheia de drama.
- Oh minha amada, me perdoe, eu sou só um rapaz fraco com necessidades.
- Você é idiota, não te quero mais, vou me casar com o Jensen Ackles.
- Ele não vai te querer oh Angel, você é feia de mais.
- Sou linda oh Justin, muita areia pro teu caminhãozinho.
- Agora magoou, parou a brincadeira – ri e o empurrei.
- Foi uma realidade, só fico com você porque esse casamento é forçado.
- Claro que não – ele bufou divertido – você me ama desde beijo na boate, já estava pensando o trabalho que seria me livrar de ti.
- Até por que fui eu que cheguei me esfregando em você.
- Ficou me provocando, não posso fazer nada.
- Cala a boca Justin – dei um tapa no seu pescoço.
- Vem calar – ele levantou uma sobrancelha e eu apenas revirei os olhos e o beijei.
- Eu disse! – gritou a Sam abrindo a porta, me fazendo cair do sofá de susto.
- Ai sua idiota – resmunguei me levantando.
- Eu disse – ela gritou de novo e fez uma dancinha totalmente brega de vencedora.
- Cala a boca – murmurei.
- Ela disse o que?
- Que a gente ia voltar, mas isso ai foi só por que ela usou macumba pra juntar a gente – ele riu.
- Por isso eu to achando isso meio obrigado.
- Muito engraçado, olha que eu te jogo pra fora daqui a tapas.
- Meus cem dólares, por favor – ela sorriu estendendo a mão.
- Olha pra minha cara de quem tem cem dólares Sam! – ela riu e negou com a cabeça ainda com a mão estendida.
- Meus cem dólares sem mais, vamos.
- Sam!Eu não tenho dinheiro.
- Apostou por que quis – fez um bico de convencida.
- Não, eu apostei por que achei que ia ganhar, não tenho dinheiro.
- Vamos você então garanhão – estendeu a mão para o Justin – meus cem dólares.
- Eu não estava na aposta.
- Angel! – gritou – manda seu namorado me dá meus cem dólares.
- Dá o dinheiro pra ela ou ela não vai embora – murmurei para o Justin, que revirou os olhos e tirou a carteira do bolso.
- Isso é extorsão – bufou e entregou os cem dólares pra Sam.
- Obrigado – sorriu guardando o cem dólares no bolso – vou comprar minha bolsa, beijo – ela riu e saiu de casa.
- Que amiga.
- Ela disse que nossa briga foi fofa.
- Foi uma briga e você me bateu.
- No mundo mágico de Sam, foi fofa – ele riu.
- Como foi essa aposta?
- Ela disse que a gente ia voltar e eu disse que não.
- Claro que ela ia ganhar – ri e o empurrei.
- Idiota.
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