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História Forced Marriage (Second Season) - We need to talk


Escrita por: baebsaez

Notas do Autor


Olá meus Amores como estão? Espero que bem, mais um cap para vocês.

Me desculpem qualquer erro, passou completamente despercebido.

Boa Leitura

Capítulo 20 - We need to talk


Fanfic / Fanfiction Forced Marriage (Second Season) - We need to talk

Já estava quase na hora de Justin me buscar para jantarmos fora e, sinceramente, naquele momento eu estava me sentindo uma adolescente em que espera ansiosamente seu namorado para um encontro. Não era bem diferente disso. A diferença era apenas que Justin não era meu namorado, e sim meu marido.

Sorri ao me ver com um vestido rosa de bolinhas brancas que eu não usava desde que tinha dezesseis anos – precisamente há quatro anos. Era engraçado como minha mãe ainda guardava em meu quarto objetos meus de quando eu vivia com meu pai, como, por exemplo, ursos que ela me dera quando eu ainda era um bebê e algumas roupas minhas antigas. As roupas ainda cabiam em minha pelo fato de meu corpo não ter mudado tanto – muito menos de altura – desde a última vez em que as usei. Calcei minha sapatilha e saí do meu quarto, esbarrando em minha mãe que passava pelo corredor.

— Desculpa mãe, eu não te vi. – segurei em seus ombros.

— Tudo bem. Que horas o Justin irá te buscar? Eu já estou saindo, tem certeza que não quer que eu te dê uma carona? – senti meu celular vibrar em minhas mãos e vi que era Justin me ligando.

— Acho que não vai ser preciso. – ri. — Oi meu amor.

— Hanna? Eu já estou aqui em frente te esperando. Já está pronta?

— Já estou descendo. – encerrei a ligação. — Justin já chegou. – sorri para a minha mãe.

— Tudo bem. Se cuide, minha filha. – minha mãe me deu um abraço apertado.

— Eu digo o mesmo para a senhora. – dei um beijo em sua bochecha e desci as escadas logo saindo de casa.

O carro de Justin estava estacionado do outro lado da rua. Corri em direção ao mesmo e abri a porta do carona.

— Cheguei! – falei animadamente ao entrar no carro.

— Uau! Você está linda! – o loiro sorriu antes de me dar um selinho.

— Obrigada. – sorri vendo que o loiro usava um blazer por cima de sua camisa. Deu a partida e, em poucos minutos, chegaríamos ao restaurante.

Assim que chegamos ao restaurante, Justin estacionou o carro e saímos do mesmo logo entrando no ambiente. A recepcionista nos levou para a mesa que ele havia reservado e nos deu o cardápio. Era um restaurante japonês e, a única coisa que eu conhecia daquele cardápio, era o sushi e mais algumas coisas que eu não sabia o nome, mas já havia comido.

— O que você vai querer? – o mais velho colocou seu cardápio em cima da mesa.

— Sushi. – respondi, já que era a coisa mais tradicional a comer ali. Justin chamou a garçonete e, não demorou muito para que ela nos atendesse.

— Eu gostaria de um barquinho de sushi, yakisoba e uma garrafa de saquê, por favor. – o garoto fez o pedido e a mulher assentiu.

— Por que me trouxe num restaurante japonês? – ri.

— Ei, a comida é boa e é um pouco diferente dos restaurantes que costumamos frequentar. – apontou para a almofada em que eu estava sentada e eu ri revirando os olhos.

 

O pedido já havia chegado a nossa mesa e, enquanto Justin comia normalmente o seu yakisoba com seu hashi, eu lutava contra o meu próprio hashi tentando pegar algum pedaço de peixe.

— Droga! – murmurei frustrada. O loiro sorriu e sugou seu macarrão.

— O que houve? – riu.

— Como você consegue comer com esses palitinhos? Eu ao menos consigo segurá-los… – fiz bico.

— É fácil. – limpou sua boca com um guardanapo. — Me dê sua mão. – estendeu sua mão para que eu a segurasse. Pegou minha mão e ajeitou os palitinhos na mesma. — Quando você quiser pegar algo, abra e feche. Tente pegar alguma coisa agora. – tomei um gole de saquê e chamei uma garçonete que logo veio me atender.

— Poderia me ver um garfo, por favor? – pedi educadamente e a mulher assentiu.

— Por que pediu um garfo? Estamos em um restaurante japonês, devemos comer com hashi. – bufei.

— Coma você. Eu não consigo comer com esses palitinhos, então vou comer com algo que eu consiga segurar. – cruzei os braços.

— Tudo bem. Não discutiremos por motivos bobos. – rendeu-se e voltou a comer seu yakisoba.

— Vocês… Encontraram o Chaz? – mudei de assunto. Justin suspirou e olhou para a garrafa de saquê a sua frente.

— Ele apareceu ontem à noite em casa. Ryan estava certo. – colocou um pouco de sua bebida em seu copo.

— No que Ryan estava certo?

— Ontem Chaz me contou que, quando me pegaram e me deixaram preso, ele foi liberado na mesma hora. Eu fiquei há dias naquele lugar e ele ao menos se deu ao luxo de me ajudar ou ajudar você. – deu um gole em sua bebida. — Ele sumiu por exatos três dias frequentando puteiros e bares. A desculpa dele foi porque ele queria esquecer um amor não correspondido. – riu sem humor balançando a sua cabeça negativamente. Olhei para baixo e engoli em seco. Eu sabia que Chaz falava de mim.— Eu fui estúpido em passar horas e horas me preocupando com ele. Ryan realmente estava certo, Chaz sabe se virar sozinho. – tornei a olhá-lo na exata hora em que ele encarava com repulsa para um casal que sentava do outro lado do ambiente.

Olhei para o chão e mordi o lado interno da minha bochecha esquerda. Aquele assunto, de alguma forma, era um assunto delicado.

— Justin… Eu estou cansada. Podemos ir para casa? – limpei a garganta um pouco desconfortável.

— Ah… Claro. Vou pedir a conta. – assentiu um pouco confuso, mas não ousou em titubear.

 

Assim que chegamos em casa, subi rapidamente as escadas e entrei em meu quarto. A cama estava bagunçada e Justin ainda não havia colocado na lavanderia a roupa que usava por dias naquele horrível lugar. Coloquei meu pijama e saí do quarto para chamá-lo.

— Hanna? Você está bem? – escutei uma voz perguntar logo atrás de mim. Fiz um coque em meu cabelo e segui até o corrimão da escada.

— Sim, eu estou ótima. – respondi sem olhar para Chaz. — Justin, eu estou te esperando! Venha rápido! – disse num tom alto e escutei um “já vou” do loiro.

— Hanna, eu acho que precisamos conversar… – Somers se aproximou de mim. Seu corpo se aproximou do meu e suas mãos estavam apoiadas no corrimão, envolvendo meu corpo.

— Não temos nada para conversar, Chaz. – permaneci sem encará-lo. Me virei para empurrar o mais velho para que saísse de cima de mim, mas, na hora em que me virei, ele selou seus lábios aos meus e segurou fortemente em meus braços.

— Eu disse que precisamos conversar. – sussurrou em meu ouvido e me puxou em direção ao seu quarto.

Entrei em seu quarto contra a minha vontade e Chaz fechou a porta bruscamente. Deu dois passos para frente e olhou para o lado. Em minha cabeça, a única coisa que me vinha naquele momento era o pior.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e até o próximo cap.


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