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História Forced Marriage (Second Season) - The hope is the last to die


Escrita por: baebsaez

Notas do Autor


Olá meus Amores como estão? Espero que bem, mais um cap para vocês.

Me desculpem qualquer erro, passou completamente despercebido.

Boa Leitura

Capítulo 18 - The hope is the last to die


Fanfic / Fanfiction Forced Marriage (Second Season) - The hope is the last to die

HANNA BIEBER

— Como você sobreviveu? Quer dizer… Justin atirou em seu coração, os meninos deram um sumiço em seu corpo. Você morreu. – eu estava incrédula. Eu estava drogada e, por isso, estava vendo coisas. É isso.

— Bom… Eu poderia trabalhar como ator. – Isaac riu.

— Mas como? – minha voz saiu falha.

Eu vi com os meus próprios olhos Isaac morto no chão daquele salão, eu vi o seu sangue. Justin havia atirado nele, os meninos haviam sumido com o seu corpo. Mas eu acho que todos nós estávamos errados.

— Você conhece uma coisa chamada… Colete à prova de balas? – riu fraco. — Eu não sou burro Hanna. Quando eu vi o Justin naquela festa, eu sabia que estaria fodido. Você acha mesmo que eu morreria logo para o Bieber? – fez uma careta. — Quando o meu corpo foi deixado naquela porra de floresta, eu fiquei lá até os seus amiguinhos irem embora e vivi em anonimato, até hoje.

— O que você quer comigo? – me encolhi assustada.

— Por enquanto eu não farei nada. Como sempre, sou mais um contratado. Mas, dessa vez, não por Jeremy. – apoiou seu corpo contra a parede. Riu olhando para o teto e eu arqueei uma de minhas sobrancelhas.

— Quem te contratou? – senti meus braços doerem pelas correntes.

— Eu não posso contar, mas você vai saber em breve. – olhou para mim. A única coisa que havia mudado em Isaac era cabelo que estava maior e algumas tatuagens que ele havia feito.

— Isso é errado. Eu não deveria estar aqui… – resmunguei olhando para o escuro corredor.

— Eu também não deveria estar aqui, Hanna, mas estou. – o moreno aproximou-se de mim e sentou no frio chão a minha frente. — Eu sinceramente não queria tomar conta de você, eu estava muito bem vivendo com o nome de “Joaquim Mendes” numa pensão e fazendo uns bicos vendendo drogas para adolescentes viciados. – sua expressão era de raiva e ele fechou os punhos com força. — Mas eu estou sendo bem pago e esse dinheiro é importante para mim. Eu quero esse dinheiro para sair desse lugar o quanto antes. Ter uma vida normal. – sorriu como se imaginasse uma vida longe desse mundo. — Eu não quero te machucar, dessa vez é verdade. Eu quero apenas parte do trato e cair fora daqui o quanto antes. – levantou-se do chão e foi para o corredor.

— Para onde vai?

— Seja boazinha e tudo ocorrerá bem. – falou antes de sumir pelo corredor escuro. Bufei e gritei seu nome, mas não obtive nenhuma resposta a não serem meus ecos.

JUSTIN BIEBER

Aquele lugar era perturbador, principalmente à noite. Escutei um grito histérico e meu corpo estremeceu. Porém, nada podia fazer já que estava preso naquela maldita beliche. Tirei o boné que usava e apoiei minha cabeça contra a parede logo tampando meu rosto com o boné. Aquele silêncio estava me deixando irritado. Escutei alguns passos pelo local, mas não eram em meu andar. Queria ao menos saber onde Hanna estava, mas o local era imenso.

— ALGUÉM ME TIRA DAQUI! – berrei me debatendo na cama fazendo com que a corrente presa em meu pé batesse no chão e o barulho ecoou pelo corredor. Peguei meu boné que havia caído no chão e olhei para o corredor. Nada além da escuridão.

— Tudo bem. Vamos parar de gritar. – escutei uma voz ecoar pelo corredor. Me esforcei ao máximo para ver quem era, porém foi em vão. — Sou eu. – riu ao se aproximar. Revirei os olhos ao perceber que era o cara de minutos atrás.

— Até que enfim você voltou. Está tão chato ficar aqui que até sua companhia parece ser legal. – ri sem humor cruzando os braços.

— Justin, você sempre foi tão cínico. Não cansa não? – o homem entrou na cela.

— Não. – sorri sem mostrar os dentes. — Espera… Sempre? Como você sabe disso?

— Você não percebeu? Eu sempre estive ao seu lado. – ficou a minha frente. — Às vezes, quem menos pensamos que é nosso inimigo, acaba virando o nosso pior pesadelo.

— Quando eu me soltar daqui, eu juro que descubro quem é você e te mato. – levei meu corpo para frente ficando cara a cara com o homem.

— Você não seria capaz de fazer isso. – parou para pensar e riu. — Na verdade, seria sim. – ajeitou a bandana que cobria sua boca. — Se você soubesse que fui eu que matei a pessoa que você mais ama, você não estaria tão tranquilo assim.

— Como é? – fechei meus punhos com força. Sentia minhas unhas perfurarem minha pele, mas eu não ligava para a dor que sentia.

— Opa! Eu acho que falei demais. – sua voz estava carregada de cinismo.

— Quem é você?

— Eu? Sou o seu pior pesadelo. – virou a aba de seu boné para trás.

— Me tira daqui logo. – murmurei já sem forças. As palmas de minhas mãos doíam a cada vez que minhas unhas perfuravam mais minha pele.

— Foi mal, mas vou ficar devendo esse favor. – olhou para o corredor. — Preciso sair mais cedo hoje. Vou dar uma passada na sua ex-namorada.

— Que… Ex-namorada?

— Ah! Você não sabia? Estou falando da Violet. – fechei os olhos com força tentando controlar as lágrimas que insistiam em se formar em meus olhos.

— Violet está morta. – murmurei com a voz falha.

— Morta? Quem disse? Ah, sim. Você a viu morrer, não é mesmo? – riu virando de costas pra mim.

— Cala a sua boca! – eu poderia estar preso, mas juro que, se ele dissesse mais algo de Violet, eu daria um jeito de me soltar e matá-lo

— Eu quero dizer que… A Violet não morreu. – rosnei puxando a corrente que me prendia com toda a força.

— Eu já mandei você calar sua boca! Seu mentiroso desgraçado! – me exaltei e a criatura riu.

— Você acha mesmo que eu mentiria com isso? Eu vou te contar uma história… – sentou-se ao meu lado e pegou a calibre que guardava em sua cintura. — Quando você viu a Violet “morrer”, foi correndo para a sua mamãe chorar e eu a ajudei. Infelizmente, ela está até hoje internada, mas continua viva. Eu tenho esperanças de que ela fique bem logo e saia de lá. – apoiou sua cabeça na parede.

— Como você ainda tem esperanças? Passaram-se oito anos desde que ela levou aquele tiro. Eu me preocupo com ela, e muito, mas não creio que ela possa ficar bem. – senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha.

Até hoje eu me martirizo pelo que aconteceu. Será que se ela não tivesse sido baleada na minha frente, eu trabalharia com o que trabalho hoje? Será que eu teria uma vida, uma família normal?

— É como dizem né… A esperança é a última que morre. – o homem riu sem humor, chamando a minha atenção.

— Eu fiz uma lápide para ela para sempre visitá-la mesmo sem corpo, pois, quando eu cheguei lá para ver o corpo, ele tinha sumido. – apoiei minha cabeça na parede e tirei meu boné. — E esse tempo todo você que a levou para o hospital. Eu sou um péssimo namorado. – ri sem humor.

— Eu era muito novo na época, tive que pedir ajuda para levá-la ao hospital. Foi uma loucura. – riu se levantando. Arquei uma sobrancelha.

— Novo? Como assim?

— Eu… Já falei demais. – disse antes de ir embora. Soquei fortemente o colchão velho que estava sentado. Eu ia descobrir quem era aquele cara e suspeitas eu já tinha.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e até o próximo cap.


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