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História Forever is a long time... - Você é minha, e minha somente...


Escrita por: Sunny15

Notas do Autor


FALA AE, PESSOAL!!!! SEI QUE VCS ESTÃO QUERENDO ARRANCAR MEUS OLHOS, MAS EU VOLTEI!!!! FIZ ESSE CAPÍTULO ESPECIALMENTE PRA VCS, ENTÃO APROVEITEM E COMENTEM DEPOIS, BLZ? CAPÍTULO MEIO QUENTE, AVISO LOGO... MAS VCS VÃO AMAR TANTO QUANTO EU, APOSTOOOO! BEIJINHOS💖💖💖💖

Capítulo 15 - Você é minha, e minha somente...


Fanfic / Fanfiction Forever is a long time... - Você é minha, e minha somente...

Vannahein, Anexo

Não faziam muitas luas desde que Litócles chegara em seu esconderijo. Não podia correr o risco de ser encontrado antes que seu plano fosse finalizado. Ele esperara aquela chance desde a morte de seu pai. E agora tinha uma filha. Uma herdeira. E iria atrás dela custasse o que custasse.

- Senhor - Chamou Nebuzaradan, seu chefe da guarda - Quatro de nossos espias foram pegos. Nada está seguro dos olhos do guardião.

- Meu caro jovem... - Murmurou Litócles, levantando-se lentamente - Há alguém que pode nos ocultar dos olhos do guardião, mas creio eu que não esteja mais do nosso lado.

- Loki é um traidor, senhor. Não precisamos da ajuda dele.

- Uma das maiores virtudes de um homem é saber reconhecer suas necessidades - Ele soltou o ar pesadamente - Convoque-o, Nebuzaradan. Vamos fazer o que tivermos que fazer para que Thor e sua corte de imprestáveis pereça.

- Exceto a princesa, certo senhor? - Perguntou o chefe da guarda.

- Sim... Tenho planos para ela.

[ … ]

Naquela noite, Maya apareceu na sala de jantar de cabeça erguida. Tomara coragem durante todo aquele dia, e se convencera a não deixar algumas dolorosas verdades a abaterem.

Assim que sua presença foi percebida, todos os presentes se levantaram.

- Maya - Thor exclamou, tentando em vão conter sua alegria ao ver a filha.

- Eu... - Começou ela num fio de voz.

Tentando reunir forças para dizer o que precisava ser dito, ela encarou Loki. O deus sorriu, dizendo sem palavras que ela era capaz de fazer aquilo.

- Aproveitando a presença de todos aqui - Continuou - Eu gostaria de pedir perdão pelo meu comportamento... E pela forma como reagi ao que me foi dito nas últimas horas. O que aconteceu à tempos atrás não foi culpa de ninguém... E eu não deveria ter agido como se fosse.

Os cabelos loiros da garota formavam uma cortina que mantinha seu rosto encoberto. Ainda assim, seu pai se aproximou e ergueu gentilmente seu queixo para que ela o encarasse.

- Não se culpe. Qualquer pessoa reagiria de forma explosiva a uma notícia como aquela - Replicou o rei - Só o que importa agora é que você está aqui e está bem. Litócles não fará mal a você, nunca mais. Eu prometo.

E pela primeira vez naquele dia, Maya se sentiu melhor. Como se nada do que lhe fora revelado fosse tão ruim quanto parecia. Ela estava em casa.

- O que é um reino sem uma princesa, não é mesmo? - Gargalhou Volstagg. Logo o clima de tensão que pairava pelo castelo se dissolveu como se nunca tivesse sequer existido.

[ … ]

Quando o jantar terminou e todos se recolheram, Maya, a que desde sempre fora a primeira a se deitar, se manteve insone. Os poucos dias que passara na floresta a tornaram mais alerta, o que no fim fora uma mudança boa.

Enquanto andava despreocupada pelos corredores do palácio, um quarto cuja porta nunca estivera aberta lhe chamou atenção. A porta estava entreaberta, e um som suave de água caindo vinha de lá. A garota, curiosa, entra sem medo.

- Olá? - Sussurra. O som da água para, e a porta de outro cômodo ali dentro se abre.

A princesa olhava em volta, perfeitamente à vontade até seus olhos esbarrarem em algo que a fez perder o fôlego.

Loki não a havia visto. Dobrava casualmente uma muda de roupa, o olhar baixo, os lábios entreabertos. Pequenas gotas de água escorriam de seus ombros até o peito nu, descendo até o final do abdômen. O cabelo desgrenhado caía em seu rosto, deixando-o com uma aparência ilusoriamente inofensiva. O deus usava apenas uma calça, os pés descalços deixando pegadas molhadas no chão de mármore.

A respiração de Maya estava entrecortada, os olhos atingindo um tom mais escuro do que realmente era. Seu coração batia descompassado no peito, as pernas bambearam. Então, de repente o deus levantou o olhar.

- Maya? O que faz aqui? - Questionou, mantendo certa distância.

- E-eu... - Murmurou ela, tentando encontrar algo coerente para dizer.

Loki riu da reação embaraçada da garota, e enquanto aguardava a observou com mais atenção. A menina usava uma pequena camisola de renda branca meio transparente que batia acima das coxas. " Ela tirou o dia para me provocar ", pensou, falsamente irritado.

- Esse quarto é seu? - Perguntou Maya, depois de um tempo.

- Sim - Respondeu - É meu desde antes de você nascer, princesa.

- Não fala assim, faz com que eu pareça uma criança - Resmungou ela. Ele sorriu, e recomeçou a dobrar as roupas.

- Não acha que seus pais gostariam que você dormisse com algo... menos revelador? - Perguntou Loki, tentando disfarçar seu falso incômodo. A menina riu, e o abraçou por trás.

- Não, acho que você gostaria - Rebateu - Ou não.

- Não provoca - Murmurou ele, a voz baixa e grave.

- Hum? Não ouvi - Debochou ela, contornando as costas do deus com os dedos.

- Maya... - Repreendeu-a, sem muita força de vontade.

- Shh... - Sussurrou ela, encostando os lábios suavemente na nuca do moreno.

Seus lábios eram como pétalas para ele. De olhos fechados, resistindo, ele sentia que suas defesas eram completamente ridículas comparadas ao efeito que a garota tinha sobre ele. Era algo forte, sereno e incompreensível.

Loki se virou lentamente para encará-la. Quando seus olhares se encontraram, a expressão divertida de Maya se desfez. Seu coração palpitava de felicidade só de olhar para ele. Naquele momento, ela percebeu que poderia simplesmente olhá-lo por horas, dias e anos e nunca se cansaria. Ela o amava tão profundamente que nem mesmo a morte seria capaz de acabar com tal sentimento.

Ele a encarava com tanta intensidade que até piscar parecia uma tarefa difícil demais. Como se uma espécie de sono profundo se aproximasse. O mundo parecia distante ali com ela. Como se não houvesse nada além daquele quarto. Um mundo que era deles apenas. O deus sorriu ao imaginar um lugar só com ela. Ela o fazia bem de uma forma que nunca ninguém jamais fizera.

- Eu amo você, Loki - Maya declarou, sorrindo serenamente.

Ao ouvir seu nome saindo de lábios tão inocentes, ele sentiu um palpitar em seu peito. Estranhou ouvir seu coração. Fazia tempo que ele não batia daquela forma.

Uma de suas mãos tocaram o rosto da garota, desfrutando da suavidade de sua pele. Houve um pequeno choque térmico quando seus dedos frios entraram em contato com a pele quente dela.

Seu rosto se aproximou lentamente, e seus lábios se tocaram com suavidade. A sensação de beijá-lo era tão inebriante que a garota se apoiou em seu peito para não cair. Seus músculos se tensionaram ao toque dela como acontecia desde a primeira vez. Suas mãos desceram até a pequena cintura da jovem para segurá-la melhor. Sua respiração ficou irregular quando sentiu seus dedos em sua nuca, acariciando seus cabelos. Mesmo involuntariamente, ela sabia exatamente como tocá-lo.

Loki a colocou sentada sobre a cômoda, o corpo entre suas pernas. A beijava lentamente, sem pressa ou ensaios. Ela era diferente de todas as formas possíveis. Diferente de todas as mulheres com quem ele estivera. Ele cuidaria dela.

Maya soltou um pequeno murmúrio ao sentir suas mãos frias em sua barriga. Sentia como se fosse entrar em combustão. Estava ardendo por dentro.

Então, subitamente, o deus se afastou devagar. Os olhos ainda estavam fechados e uma fina camada de suor cobria seu rosto.

- Não posso - Disse, a voz trêmula. A garota recostou a cabeça na parede, decepcionada.

- Porque não...? - Perguntou, ofegante.

- Porque - Ele voltou a se aproximar dela, segurando suas mãos - Você é diferente. Não quero que seja assim de qualquer jeito. Quero que seja especial e na hora certa.

Ela o encarou, entendendo o que ele queria dizer.

- Acha que sou nova demais, não é? - Perguntou, o olhar baixo. Loki deu um sorriso, e abaixou um pouco o rosto para encará-la.

- Também. Mas esse não é o principal de meus motivos, Maya - Explicou - Já cometi muitos erros, e não quero te envolver em mais um. Sem falar que... - Sua voz atingiu aquele tom grave novamente - Sua idade não me impediria de fazer o que desejo.

A menina levantou o olhar, e ele passou o polegar por seus lábios.

- Você é minha, e minha somente - Declarou, a expressão serena - E eu sou só seu. Hoje, amanhã e depois de amanhã. E até o fim da minha existência.


Notas Finais


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