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História Cosmic Railway - Em meio a poeira cósmica, posso ver você


Escrita por: devilsmenu

Notas do Autor


Primeira história hétero que eu escrevo, não imaginei que isso poderia acontecer, mas aqui estou eu. Pra tudo tem uma primeira vez, não é mesmo?

Créditos: eu gostaria de agradecer a @telefany por me dar a oportunidade de adotar essa capa e finalmente deixar essa história mais chamativa. Muito obrigado meu anjo <33

Capítulo 1 - Em meio a poeira cósmica, posso ver você


Há uma frase que meu avô sempre dizia: "você não pode escolher onde vai nascer". Não tenho problemas com o lugar onde nasci, muito menos com a minha família, porém penso nas pessoas que desejam mais do que tudo ter outra vida. 

Isso me levou a fazer vários questionamentos, um deles sendo o famoso: "Mas... Seria melhor ou pior?". A resposta não existe ou simplesmente está perdida, à espera de alguém para encontrá-la. 

Não tenho muitas reclamações sobre a minha vida, a não ser o fato de que ela passou rápido. Aproveitei o máximo que pude ao lado da única pessoa que amei verdadeiramente. Uma mulher incrível, tão inteligente e gentil; independente e determinada. 

Meu único arrependimento é não ter dito todos os dias o quanto eu a amava. Hoje espero pelo momento de vê-la mais uma vez, poder abraçá-la e dizer que senti saudades, tanto que não consegui ir. 

Vejo várias pessoas embarcando nos trens, a todo o momento em diferentes horários. Algumas entram tristes, outras felizes, e há também aquelas que não demonstram expressão. 

Eu sou um observador. 

Não posso entrar no trem, mesmo que eu tente. Algo me impede.

É a esperança de encontrá-la depois de tanto tempo. O que me mantém preso na ferrovia cósmica é o fato de que ela pode embarcar no trem a qualquer momento. Eu preciso ficar no mesmo lugar para, pelo menos, poder olhá-la uma última vez. 

Dizem que sou louco por desistir de uma nova vida, mas do que adianta se não serei capaz de cumprir uma simples promessa? Sei que o dia em que caminharemos por direções distintas, prestes a se encontrar, vai chegar. 

Sob a luz da lua, no meio da poeira estelar, ela vai aparecer cantando a música que tocava quando nos conhecemos. Em passos lentos irei na direção dela, as emoções à flor da pele, o coração palpitando e as mãos suando, sem acreditar no momento. 

Vou segurar o rosto dela e encher de beijos. No momento seguinte, irei segurar as mãos delicadas sem a intenção de soltar. Juntos, vamos andar pela ferrovia, rumo ao trem que nos aguardará. 

Não é um delírio. Não é um sonho. Tenho fé que vou revê-la, e vamos embarcar juntos. 

Esse dia vai chegar, acredito com todas as minhas forças. Logo poderei recompensar de diversas formas todos os meus erros. 

Não importa quantas vezes, nós vamos cruzar nossos caminhos novamente. 





Notas Finais


Essa foi mais uma reflexão do Leo, para mais viagens na batatinha consulte esse perfil!


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