História Forever Namjin 《BTS》 EDITANDO! - Por favor...

《 NAMJOON 》

ELE se foi.

Eu fiquei ali. 

Parado olhando para a figura alta e magra de Seokjin se afastando de mim. A dor de perder novamente alguém que eu amava se transformou em lagrimas. Lágrimas de raiva e puro ódio.

E tudo isso por causa de quê? De um Jackson querendo dizer que iria desistir. E PORQUE DIABOS NÃO DISSE POR MENSAGEM?

Agora eu estava aqui, correndo igual um louco atrás de Seokjin.

Depois de ouvir o que Jackson disse, a raiva só cresceu. Depois de causar tanta discórdia, ele vêm com esse papinho?

Apesar de me doer vê-lo chorar, tive que ser forte.

Andando pelas ruas ele não estava em nenhum lugar, com certeza já chegou em casa.

Corro o mais rápido que posso mesmo com a chuva atrapalhando ainda mais a minha vista chorosa.

-Ah, Jin. -lamento seu nome.

A dor era grande de mais, meu peito parecia que iria explodir.

Chego na porta de sua casa e ela estava aberta, minha mochila com todas as minhas roupas dentro impedindo que ela feche.

-Pegue e vá embora. -olho para cima e o vejo.

Seus olhos vermelhos, a voz rouca, as roupas pingando.

-Jin, vamos conversar...

-Não. -ele me interrompe. -Você não merece nem dez segundos do meu tempo.

Ele tenta fechar a porta e vê que ainda não peguei a mochila.

-Eu não vou embora até você me ouvir.

-Só lamento. Vai pegar pneumonia. -ele diz sem expressão. Logo em seguida chutando minha mochila pra fora.

E antes que ele feche a porta coloco meu pé para impedir.

-Aaaargh! -grito.

-Ai meu Deus! SEU IDIOTA PRESTA ATENÇÃO! -Jin se ajoelha para ver meu pé. -Burro...

Por um curto período vejo sua raiva sumir e ele se preocupar com meu pé que sangrava.

Pois a porta tinha um pequeno ferro que servia para preder a mesma na parede quando aberta.

Então ele se levanta muito rápido e olha para mim, sem expressão novamente.

-Vá embora. Coloque álcool nisso. Esse ferro está enferrujado, você pode ter um infecção. Ainda mais por estar com o pé sujo de lama. -e novamente tenta fechar a porta.

Mas agora metade do meu corpo impede.

-Por favor, Jin. -e sem que eu perceba as lagrimas novamente voltam a correr em meu rosto.

Vejo a dor em seu olhar e ele com a mão esquerda, me empurra para fora.

-Vá. Embora. Por. Favor. -e seu rosto se contorce em dor.

E dessa vez obedeço. Deixo que feche a porta.

Encosto a testa na mesma e escuto a sua testa bater do outro lado da porta. Divididos por um pedaço de madeira e dois corações partidos.

-Eu te amo... -sussurro.

E escuto seus passos o levando para longe.

Sento no grau da escada. Deixo a dor me consumir.

A dor no meu pé que não parava de sangrar e a do meu coração que batia forte e dolorosamente devagar.

Meus pensamentos começam a escurecer, e deito ali, metade do corpo pegando chuva e a outra metade ensopada de sangue do meu pé furado. Durmo ali mesmo.

Exausto.

~~/(T ^ T)/~~

Acordo com xingamentos comportados sendo direcionados a mim.

-Seu filho de uma... De uma... BOA MÃE! -Jin diz me sentando o tapa.

-O quê? -ainda meio tonto, tento me levantar do sofá.

Sofá? Quê?

-Você sujou a minha casa inteira de sangue seu idiota! -ele grita.

Nisso que tento me levantar sinto uma dor agoniante na perna esquerda.

PUTA QUE PARIU MEU PÉ PARECE UMA BETERRABA MUITO GRANDE!

-Aaaargh que dor desgraçada! -segurando minha perna, que também estava inchada, vejo que meu pé está infeccionado além da conta.

-Eu disse para você ir para casa! -ele ainda me batia.

-Eu disse que não iria sair até você me ouvir. -a dor era imensa.

Seu cabelo estava bagunçado, ele usava uma camisa minha e uma calça de moletom.

-Conheço essa blusa. -solto um sorriso mesmo com dor.

Ele ainda estava com raiva.

-São três e meia da manhã. Meu vizinho voltou de uma festa e me ligou dizendo que tinha um cara morto na porta da minha casa. Ai eu fui olhar e era você. Com pneumonia e o pé parecendo uma beterraba imensa. -sua voz era de raiva e total preocupação. -Eu estou prestes a te mandar para o hospital. Só estou decidindo se te mando vivo ou morto.

Mesmo com a ameça, consigo sorrir entre a expressão de dor.

-Vivo eu posso sofrer mais. -digo.

Nisso ele olha para mim, bem dentro dos meus olhos, a tristeza e o ultimo resquício de amor brilharam numa dor fraca.

-Não quero vê-lo sofrer. Nem morto. -ele olha para suas mãos. -Por mais que eu esteja com raiva de você, e queira que você se foda, eu ainda me preocupo. Não é de uma hora para outra que vou te odiar como eu odeio o Jackson desde o maldito dia em que ele te agarrou.

-Seokjin...

-Cala a boca! -ele me corta. -Eu sei que seus pais estão viajando, e os meus estão na casa da minha tia avó em uma reunião de familia para ver quem fica com o que depois da morte da vovó. E sei também que você não tem ninguém para cuidar de você. E se tiver é o Taehyung, que é irmão daquela peste. Ou seja, você vai ir para o hospital, a  ambulância deve estar chegando, eu vou com você. E quando voltarmos, irei cuidar do seu pé até seus pais voltarem. Mas não pense que te perdoei. Eu vou te ajudar, mais depois disso... Quero que se afaste de mim. -e me olhou. Sério. Sem nenhuma expressão.

-Sabe que não posso fazer isso. -digo sem conseguir acreditar.

-Mais você vai. Eu sei que faria qualquer coisa para me ver bem. E eu só ficarei bem longe de você. -e nisso a sirene da ambulância fica extremamente alta. -Eles chegaram.

Ele se levanta e vai até a porta.

Dois homens entram com uma maca móvel e me colocam em cima dela, me levando até a ambulância.

Já dentro dela, começo a entrar em pânico.

-E se eu perder a perna? -pergunto para Jin. Minha voz lotada de pânico.

-Não se preocupe...- ele disse pegando em minha mão. -Vai dar tudo certo. Estou aqui.

Naquele momento eu vi que ele deixou de lado o ocorrido de mais cedo pra lá por algumas horas só para me acalmar. Assim em todo o percurso até o hospital ele segurou minha mão. Forte, sem nenhuma vez vacilar.

E chegando lá, eu já sabia. Teria que levar vários pontos no pé para fechar aquele buraco.

E em todo o tempo em que estive acordado, Jin esteve lá. Conversando com o medico e segurando em minha mão.