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História Forget the past, and live! (Hiatus) - Prisoneira...


Escrita por: Mah1997

Notas do Autor


Olha quem voltou!!!
Isso mesmo, eu! Depois de longos 4 meses...
E eu peço mil perdões Por isso, Mas vamos ao que interessa.

Muito obrigada a alguns pelo o apoio e comentários, isso me anima muito!!
Obrigado tbm aos leitores: @Herondale255 @Jujubinha_love @MarySibley1692 @Cecil_is_pan @Morti @Cupcake2107 @Thayge_yang @Juvia_san1324

Beijos e boa leitura! (*3*)/

Capítulo 29 - Prisoneira...


Fanfic / Fanfiction Forget the past, and live! (Hiatus) - Prisoneira...

Aí aí aí… Isso está ficando preocupante.

Como eu posso convencer ele de não vir? Não, eu não posso impedi-lo, muito menos o Jason, afinal Thalia e Luke são a família deles, não posso pedir para eles deixarem sua família, principalmente o que sobrou dela, de lado. Tirando o fato de que não posso fazer nada, usar magia ou os meus poderes, ambos estão praticamente selados e se eu usar vai me expor, o que é extremamente perigoso.

Merda… Estou com fome…

Minha garganta arde… Queima…

Meu corpo dói e a cada movimento fica pior… Então deveria não me mexer…

Minha cabeça dói… Estou quebrando, isso é perigoso… Merda!

Eu tenho que sair daqui, estou sufocando, não posso ficar presa… Merda! Porque ele está enchendo a cela de água?! Não… Aquilo de novo não, eu não quero lembrar de lá, não quero lembrar do limpo… Se acalme, é apenas água. Lembre-se!

Você está presa, você foi capturada no castelo, porque… Por que você precisava deixar os vampiros fugirem. Você deixou eles te capturarem para dar tempo para eles fugirem, para levantar a barreira. É isso, eu estou apenas numa cela, estou presa. Água… Porque tem água?!

Wish… Isso, estou em Wish, o país do inverno e da água… Claro, Sebastian sabe dos meus poderes, por isso a água. Não tem como ele saber sobre lá, ninguém sabe, fora o Percy e meu irmão, tem o Cronos também, mas ele não me trairia.

Merda, meus olhos estão pesados… É difícil me concentrar…

– Sabe, é extremamente divertido ver você nessa posição, garota. – Ouvi alguém falar e nem precisei olhar para ele para saber que se tratava do Sebastian, mesmo mal conseguindo sentir o cheiro dele. – Ou será que devo lhe chamar de Rainha? Incrível, não é?! Como as pessoas são capazes de nos trair… – Disse com ironia, mais no momento em que o cheiro levemente gélido e amadeirado chegou a mim, senti meu coração falhar uma batida. – Sabe, nunca imaginei que fosse a rainha de Vocalluna e dos vampiros ao mesmo tempo. Eu realmente acreditava naquela bobagem de a rainha dos vampiros ser a comandante do seu exército. Irônico, não?!

Por que ele está aqui. Saía! Se ele descobrir vai ser perigoso, ele vai te matar, não?! Mesmo sendo o Sebastian, ele não teria coragem de matar o próprio filho? Ele é o seu herdeiro… Merda…

Estou com medo… Algo que não sinto a muito tempo…

– Irônico? Não… Eu apenas deixei as pessoas acreditarem no que elas queriam, ao invés de lhe mostrar a verdade. – Disse com uma voz maliciosa e fria, mesmo que no interior estava quase totalmente quebrada, mas jamais demonstraria isso para ele, não sou de mostrar fraquezas, principalmente para os meus inimigos.

– Realmente, você sempre foi muito boa em manipular pessoas. – Retrucou Sebastian irritado, o que me fez ficar mais sossegada.

– Sou uma estrategista, agora… Se eu consigo deduzir o final de um jogo sem olhar para o tabuleiro, isso só mostra o quão boa eu sou. – Brinquei, fazendo Sebastian bater na grade do calabouço. – Porque está irritado, majestade, esse é apenas a verdade.

– Cale-se! – Gritou irritado.

– Você diz que sou manipuladora, mas você não vê Julian o manipular. – Disse me divertindo com a cara que ele fez. – Ou você é realmente tolo em acreditar no que ele diz? Uou… Você acreditou. – Conclui ao ver a cara de espanto dele. – Sério isso?

– Você não sabe de nada!

– Nada? – Repeti quase rindo da bobagem que ele estava fazendo. – Um cara chega para você e lhe oferece as duas coisas que você sempre quis. Um jeito de capturar a rainha de Vocalluna e… – Disse com malicia. vendo-o ficar pálido. – Lhe dar uma maneira de escravizar as várias espécies sobrenaturais.

– Como você…

– Pense, Sebastian! Ele não pede nada em troca… – Disse com divertimento e desprezo na voz. – Além de uma pequena ajuda numa guerra específica, e quando você vê, você está preso no meio de uma guerra sem fim. Uma guerra onde a única potência que não se envolveu foi Vocalluna…

– Mas você…

– Espera, eu não acabei. – Disse com certa raiva. – Tem uma pequena coisa que ninguém reparou, até agora. Essa guerra, grande parte dela, está ocorrendo, nada mais nada menos, que ao lado do portal onde está preso Escuridão.

– Quem é Escuridão? – Perguntou Harry, olhando de mim para o pai dele, que ficava cada vez mais pálido e irritado.

– Não é quem… É o que. – Respondi com pesar.

– Foi na névoa que tentou Lúcifer. A escuridão que envolveu vários países e criou o Século negro, de onde seguiu o Século perdido, pois apenas seis por cento da população total sobreviveu. – Explicou Sebastian, deixando os guardas e seu filho apreensivos.

– Essas foram apenas as vezes que ele ficou totalmente livre. – Disse com descrença, olhando irritada para o Sebastian. Ele diz como se o mundo já estivesse perdido. – Já foram abertos os selos parcialmente. Nisso gerou a guerra Santa, contra os demônios, seres sobrenaturais criados parcialmente a partir dessa névoa. – Expliquei, vendo todos ali me olharem surpresos. Cara, as vezes esqueço que Wish ignora todos os seres sobrenaturais e os escravizam, achando que são simples criaturas. – As três guerras mundiais, entre Volaculla e Wish, sendo a primeira entre o “deus” do fogo e o “deus” da água, fundadores de ambos os países. Hoje, suas encarnações, ou melhor os que levam o mesmo título que eles, são os Sacerdotes e Sacerdotisas.

– Por que ao invés de matá-la, não forçamos-a a nos ensinar tudo o que sabe? – Cochichou um guarda para o rei, que ficou super irritado.

– Eu faria isso apenas se me pedisse. – Respondi fazendo o guarda pular de susto, o que me fez rir. – Gosto de falar do passado e contar sobre o que já ocorreu. Principalmente se isso for para libertar essas vis criaturas.

– Você acha elas desprezíveis? – Perguntou Harry com diversão, me fazendo sorrir.

– Não, mas vocês sim. Afinal elfos não servem apenas para fazer armas. – Ironizei, vendo os guardas me olharem surpresos. – E vampiros como elixir da vida. Não é verdade, Sebastian.

– Uma imortal me recriminando por isso? Sério?

– Bom, não sou eu o humano que vive a mais de 5 mil anos, assim com a sua família graças ao sangue vampírico. – Disse com raiva, vendo Harry nos encarar confuso. – Por mais que boa parte da sua família foi amaldiçoada por burlar o ciclo da vida, matando sua amada esposa e fazendo toda a sua família adormecer por anos.

– Chega! Eu lhe proíbo de falar tal blasfêmia!

– Sério? Como o fato do seu real primogênito nascer morto? Ou o fato de no passado tentar me fazer ser sua esposa?! – Gritei irritada, deixando o ódio sair em cada palavra. Mesmo que isso talvez acabasse com a minha ‘amizade’ com Harry, mas foda-se, ele merece a verdade.

Sebastian nada mais disse, apenas mandando todos subirem, subindo não antes de me ameaçar de morte, se revelasse mais alguma coisa sobre o passado, e logo após isso, todas as tochas foram apagadas, para não poder usar o meu poder e tudo ficou no mais limpo escuro, com apenas o som da água habitando o ambiente, junto com o vento que sussurrava.

Logo após tempos de silêncio e nada que me permitisse descobrir o tempo que se passara, fechei os olhos, que concentrando em um certo semideus de olhos verdes.

(***)

– Ela não me responde. – Disse o Percy preocupado.

– E isso importa? Temos que salvar a Thalia! – Gritou Jason estressado, fazendo o Nico suspirar e Piper tentar inutilmente acalmá-lo.

– Romanos não são um pouco mais centrados? – Murmurou Annabeth, tentando mudar de assunto.

– Acho que deveríamos partir em missão atrás deles. – Comentou Leo, fazendo todos olharem para o Percy.

Nisso o silêncio pairou no ar, e era claro que Percy não concordava com essa ideia o que irritava mas Jason, e o que deixava todos apreensivos. Mas fazer o que… Não era uma boa ideia, mas também não era uma má ideia e se fosse executada corretamente, poderia se tornar uma ótima ideia. Se e apenas, se, houver um plano por trás dessa busca.

– Mesmo se eu leve você até lá Jason, tem uma ideia de onde começar a procurar? – Perguntou Percy preocupado e com temor.

– Você mesmo disse que aqueles monstros são do desejo!

– Whis é uma palavra, que aparentemente significa desejo em inglês… – Murmurou Percy, o que irritou ainda mais o Jason. – Esse país é complicado e passar entre as barreiras numa situação dessas, que está quase gerando uma guerra é loucura!

– Mais tem que haver um jeito. – Disse Jason quase implorando por uma resposta.

– Você não disse que lá é a terra da magia, ou melhor, da origem? – Comentou Annabeth, chamando a atenção de todos para ela. – Que tem um lugar onde os deuses têm consciência, e são parecidos com adolescentes, que fica perto de um santuário.

Hum… Interessante, é um plano bom. Se conseguirem chegar até ao palácio elemental, a sacerdotisa da lua pode ajudá-los… Mas ver os deuses em uma forma humana é mesmo uma boa ideia? Duvido que olhem os seus deuses igual a antes depois disso. Claro que não estou levando o fato que nesse mundo a magia é diferente e o mundo também. Claro que sempre resta a opção de pedir ajuda ao oráculo.

– Sim, o palácio Elemental, onde vive o oráculo.

– Então vamos para lá!

– Não é tão simples assim! – Falou Percy preocupado. Engraçado, quando te conheci, seria o primeiro a partir em uma missão. – Lá é uma terra mágica, muito parecida a esses filmes de fantasia, com leis, língua e costumes diferentes. – Explicou, o que apenas pareceu deixar todos mais animados. – E também tem o fato de que nossos poderes podem mudar um pouco.

– Percy, desista… Todos querem conhecer lá agora. – Disse Reyna ao entrar no quarto, junto com Frank e Hazel. – Quer dizer, salvar o Luke e a Thalia.

– Não vai ter problema os dois pretores saírem? – Perguntou Percy já cansado de discutir.

– Acho que não, temos quem deixar de substituto… – Respondeu Reyna, enquanto Frank quase lhe implorava com o olhar para ir. – E estou adorando a ideia dessa nova experiência.

– Então vamos em nove semideuses? – Percy olhou desconfiado para todos ali reunidos.

– Ou podemos contar como quatro grupos de três. – Brincou Leo, fazendo todos rirem, menos Percy que parecia cansado. – Qual é cara, Quiron falou que a decisão era sua, já que é o único que conhece aquele mundo e não é o nosso.

– Não querendo jogar praga nem nada, mais vão se arrepender dessa decisão no momento em que pisamos lá. – Respondeu Percy, já sabendo o que lhes esperava quando um semideus pisa pela primeira vez naquele lugar.

(***)

– Acha que temos como evitar isso? – Ouvi alguém dizer próximo a mim, mas quando abri os olhos a escuridão continuava e não conseguia me focar nos sentidos vampiros por conta das correntes de kairouseki e Verbrain. – Sou eu e estou sozinho.

– Harry, saia daqui antes que seu pai lhe ache aqui.

– Por que não fugiu? Eu vi as filmagens, você poderia ter fugido se transforma-se seu corpo em fogo, assim como eu posso fazer com a água e o gelo. – Disse Harry com uma voz quebrada, o que apertou o meu coração. – Por que?

Mesmo fraca, forcei meus olhos para enxergar ele, vendo-o apartar as barras e seu rosto estar tomado pela dor. Sua roupa claramente mostrava que já deveria ser noite e ele fugiu de sua cama para vir até aqui.

– Só me responda isso! – Ele quase gritou, socando uma das barras. – Me diga, por favor que isso não é uma estratégia maluca ou uma tentativa suicida de tentar salvar o meu país… Ou o mundo.

Talvez eu devesse contar a ele… Ou não, mas se pensar bem, isso é um direito dele. Mas será que é uma boa ideia? Ele pode acabar com tudo se contar ao pai dele, ou se ele acabar descobrindo o nosso romance… Mas…

Chega, será que uma vez na vida eu posso parar de pensar nas consequência que isso teria ao meu país e pensar um pouco  em mim. Eu quero ser pelo menos um pouco egoísta, principalmente quando se trata dele. Eu sempre achei que não amaria mais ninguém depois do Ita, mas isso foi a muito tempo, e afinal o amor para vampiros é uma coisa única e especial.

– Mah… – Disse com uma voz suplicante.

– Ok… – Falei cansada, decidindo deixar tudo de lado. – Você consegue entrar aqui?

– Sim… – Disse temeroso, me fazendo sorrir, por não ser a única a sempre pensar nas consequência das ações dos nossos atos, afinal de contas além de príncipe, ele é um bruxo brilhante.. –Mas se eu te soltar, mesmo sendo você, não tem como sair do castelo e…

– Só entre… – Disse sorrindo e feliz, mesmo que estivesse cansada e com dor.

Harry então sumiu da minha vista, voltando só depois de um minutos, abrindo a cela e afastando toda a água com o seu poder, o que me fez sorrir. Pala logo em seguida ele soltar um pouco as corrente e colocar sua blusa sobre mim. Assim que ele sentou, me puxou para o seu colo, m=deixando um beijo no topo da minha cabeça.

– Agora sim se seu pai nos achar aqui, ele vai nos matar.

– E digo que você me seduziu. – Respondeu ele zombeteiro, me fazendo rir.

– Corrigindo, me matar. – Disse, fazendo nos dois rir.

– Então, vai ou não me contar o motivo de não ter fugido? – Perguntou fazendo carinho nos meu braços, mas ao invés de responder, puxei sua mão até a minha barriga, onde tinha uma pequena saliência, o que o fez prender a respiração.

Ele nada disse por um tempo, mas também não havia nada para se dizer. Mesmo sem olhar, sabia que ele estava sorrindo, enquanto beijava meu pescoço e fazia carinho na minha barriga.

– Ainda bem que te amo, porque vampiro nenhum aceita beijos no pescoço. – Disse rindo, algo que ele logo me acompanhou, mas logo senti seu corpo tensionar e ele me segurar fortemente contra ele, como se quisesse me proteger.

– Merda… – Ele disse com temor, e eu apenas suspirei, já sabendo o que viria a sair. – Mah, seja sincera, ele é meu.

– Mesmo que essa porcaria de pergunta me irrite… Sim ele é.

– Desculpa, mais acontece que não lhe vejo a mais de um ano…

– E eu estou grávida a três… – Disse com sarcasmo, fazendo-o rir. – Quando descobri estava no início da guerra e tínhamos acabado de decidir que era melhor voltarmos para os nossos reinos e fingir que não nos conhecíamos. Então suprimi eles com magia, não permitindo que eles crescessem.

– Esperto…

– Óbvio, né? Por que afinal eu adoraria explicar para os meus irmão quem é o pai dos meus filhos.

–  Filhos, no plural?

– Yep… São trigêmeos.

– Não tem mesmo como eu te tirar daqui? –  Murmurou ele tristemente, me fazendo sorrir.

– Não, seria perigoso para nos cinco.

– Eu entendo... – Murmurou baixinho em meu ouvido. – Então... Eu vou tentar parar isso...

– Sim é melhor, e eu tenho uma ideia de como e quem pode lhe ajudar. – Disse sorrindo, dando-lhe um selinho antes de começar a lhe contar o meu plano.


Notas Finais


Beijos e espero que tenham gostado, pois confesso que não estou muito segura com a visão da tutora do Percy...
Mais é o que tem para hoje... E eu sinceramente me diverti escrevendo na visão dela!

Eu voltarei! Muahahaha....
Algum dia... O/


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