1. Spirit Fanfics >
  2. Forgive and forget >
  3. Love Is Easy

História Forgive and forget - Love Is Easy


Escrita por: MariSlytherin

Notas do Autor


Oi gente!
Quem aí está com saudades de Rena e Drarry? Hehehe aproveitem! Boa leitura

Capítulo 56 - Love Is Easy


Natalie havia virado à noite lendo o diário de sua mãe, mesmo depois de Remus ter caído num sono profundo ao seu lado, ela não parou. Quando este despertou pela manhã para ir ao ministério a menina ainda estava acordada com o caderno de capa marrom nas mãos, com os olhos inchados pelo sono e pelo choro. 

- Natalie... são seis da manhã. Você não deveria estar dormindo? - Remus falou com a própria voz sonolenta. 

- Digamos que eu não dormi... - Ela falou olhando para ele, que ergueu a sobrancelha em um ato de reprovação ao olhar o rosto cansado e os olhos inchados da menina. 

- Você deveria descansar, Natalie. O diário de sua mãe não vai fugir daqui. 

- Eu sei, é que quanto mais eu lia mas eu me senti próxima dela sabe? - Ela falou não conseguindo conter as lágrimas de novo. - Fazia tempo que eu não me sentia assim. Eu sinto tantas saudades que dói... 

Remus suspirou, secando as lágrimas do rosto da menina, a trazendo para perto de si. Natalie se aconchegou em seu peito, finalmente sentindo o cansaço e o sono da noite virada. 

- Eu sei que isso é algo importante para você, Nate. Não é só algo que pertenceu a sua mãe, são todos os pensamentos dela. - Remus falou e a menina assentiu. - É normal você se sentir assim, sentir saudades e tudo mais. 

- Eu só queria não doesse tanto... 

- Uma perda só dói quando ela realmente nos faz falta, Nate. - Ele passou a mão carinhosamente pelo rosto da menina. - Mas não fique triste, ela não ia querer isso... Eu não quero isso. 

Ela sorriu de leve com o toque carinhoso de Remus. Era incrível como ele conseguia transmitir a paz que ela sempre precisava. 

- Obrigada, Remus. Eu... - Mas ela travou. As palavras que ela pensou em dizer ficaram travadas em sua garganta. Por algum motivo elas não saíram. Pigarreou e prosseguiu: - Fico feliz por você estar aqui. 

Remus sorriu, na dúvida se Natalie queria mesmo dizer aquilo. 

- Queria poder ficar, mas você sabe... 

- Reunião no ministério, como sempre. - Natalie completou. 

- Exato. E é melhor eu me levantar. Não quero Severus batendo em sua porta falando que eu to atrasado. - Remus falou se levantando da cama, buscando sua roupa pelo chão do quarto de Natalie. 

- Eu também não quero mais sermão de pai protetor. - Ela falou estranhando suas próprias palavras. - Isso foi estranho... vou demorar para me acostumar. 

- Não é de um dia pro outro que se acostuma com um pai que você nem sabia que existia, não é mesmo? - Remus falou em um tom descontraído e Natalie suspirou concordando. - Descanse agora, minha linda. - Natalie sorriu. 

- Eu vou. 

Remus antes de sair deu um beijo na testa de Natalie. Ela soltou um suspiro apaixonado quando a porta foi fechada e se deitou em sua cama, rolando para o lado que Remus estava a pouco deitado, pois seu cheiro estava impregnado em todo lugar ali. Ela achava que não poderia estar mais apaixonada. Ela de fato por muito pouco havia falado que o amava. Ela já sabia que o amava, afinal, amar Remus Lupin era fácil, natural... não exigia esforços nenhum. Não sabia porque raios então havia travado, talvez por achar que era cedo demais ou porque o momento não era propício? Não sabia, mas aquilo ficou vagando por sua cabeça até ela cair no sono. 

-

- HARRYYYYYY!! - Draco gritou, abrindo a porta do quarto de Harry em um estrondo, assustando o moreno que ainda dormia pesadamente. Harry se sentou assustado na cama pensando que havia acontecido alguma coisa, mas ele só viu Draco pulando em cima dele eufórico. 

- Draco, qual é o seu problema? - Harry perguntou não entendendo nada. Ele agora estava deitado de novo em sua cama com o corpo do loiro em cima dele. Ele olhou aflito para a porta do quarto escancarada. - Você é louco? Alguém pode nos pegar assim! 

- Eu não me importo, Potter, sabe por que? Porque eu estou feliz! - Ele falou e logo em seguida tomou os lábios de Harry em um beijo profundo. Harry não entendeu nada mas correspondeu o beijo do namorado. 

- Posso saber por que tamanha felicidade? - Harry perguntou depois que Draco se afastou e saiu de cima dele. Ok, ele entendia que Draco sentia falta do padrinho, mas aquela felicidade não era para tanto, já que haviam outras coisas para se preocupar... como Lucius Malfoy fora de Azkaban. 

- Por causa disso. - Ele falou pegando um livro que havia deixado na cama de Harry. - Olha esse feitiço, Harry... Olhe bem! 
Harry então pegou o livro, um sobre magia africana que Natalie havia emprestado para a pesquisa deles sobre a cicatriz de Draco. Ele estava todo em uma língua de alguma tribo africana, mas pelo jeito Draco de alguma maneira havia conseguido traduzir tudo pois havia um pergaminho junto. 

- Feitiço esplêndido de restauração de cicatrizes das trevas? - Harry sussurrou em choque. -Draco! Você acha que isso pode dar certo? 

- Talvez... Olhe isso, o feitiço é muito complicado. Não vamos conseguir fazer sozinhos. - Draco falou. 

- Podemos pedir ajuda de Natalie... 

- E da amiga dela, de preferência. Esta escrito aí... "o feitiço requer aprendizado avançado de magia africana, sendo então necessária a participação de um bruxo ou uma bruxa descendente direto de bruxos de tribos africanas". - Draco falou sem nem ao menos ler. Já havia decorado tudo o que estava escrito no pergaminho. Leu no mínimo umas 10 vezes para entender o que tudo aquilo queria dizer. 

- Precisamos de Bonnie Bennet. - Harry afirmou. 

- Exato. - Draco falou olhando para Harry. Os olhos dele refletia esperança e preocupação. - Será que isso dará certo, Harry? 

- Tem que dar, Draco. - Ele pegou a mão de seu namorado e apertou. - Desde quando você está trabalhando nisso? 

- Desde de madrugada. Perdi meu sono e não queria te acordar. Então fui pra biblioteca pesquisar. 

- Você deveria ter me acordado, poderia ter te ajudado. - Harry falou cruzando os braços. 

- Você estava dormindo tão lindo que simplesmente não achei justo acorda-lo. - Draco falou sorrindo bobo e Harry corou levemente. - Vamos falar com Natalie... 

- Calma... - Ele segurou a mão de Draco para ele não se levantar. Ele acenou a varinha para a porta que se fechou, sorrindo com malícia para Draco, que entendeu o recado. -Vamos comemorar sua maravilhosa descoberta antes... - Ele falou já buscando os lábios macios de seu namorado. 

Em questão de minutos eles já estavam rolando na cama de Harry, totalmente sem roupas, suados e excitados com tamanha aproximação do corpo e do calor um do outro. Draco sentia as mãos maliciosas de Harry em seu corpo e aquilo causava arrepios e pensamentos nada inocentes, o moreno sabia como enlouquecer ele. 

- Eu quero fazer uma coisa... - Harry falou muito próximo do ouvido de Draco, fazendo este gemer em resposta. 

- O-oque, Potter? - Draco falou, arrastando o sobrenome de Harry em um voz rouca só para provocar o garoto. 

- Eu quero, Malfoy... Possuir você. - Harry falou um pouco hesitante porém parecia decidido do que queria. 

Draco entendeu bem o que Harry estava dizendo, ele sorriu maldoso. Ele não costumava ser o passivo da relação. Ele era um sonserino nato, gostava de estar no controle da situação, seu espírito de liderança fazia ele sentir prazer pelo controle e pelo poder, porém e entretanto aquela situação era diferente de todas em sua vida. Ele só sentia a vontade de fazer aquilo com quem ele realmente tivesse intimidade e bom, aquilo se tratava de Potter, e quando se trava de Potter, Draco nunca era previsível. 

- Creio que vou abrir uma exceção para você, Harry, já que você é a exceção de tudo na minha vida. - Draco falou malicioso e Harry sorriu, seus olhos verdes brilhando de luxuria. 

O moreno tomou a boca do namorado de novo, descendo os lábios por seu pescoço passando por seu peito pálido que continha a cicatriz que logo não estaria mais ali. Ele desceu os lábios até chegar no pênis duro de Draco. É claro que antes de fazer o que ele queria ele iria brincar um pouco com a de excitação do namorado. Ele tomou o membro do loiro, chupando com vontade, subindo e descendo arrancando gemidos e suspiros longos da boca de Draco. Ele logo parou pois não queria que ele chegasse ao orgasmo antes da hora. Abriu então as pernas de seu namorado, lambendo sua entrada lentamente, arrancando um gemido de Draco. Introduziu um dedo fazendo movimentos de vai e vem, depois dois, três... até ouvir os gemidos urgentes do loiro. Harry sorriu se posicionando na entrada de Draco. 

- Você sabe que eu nunca fiz... 

- Cala a boca Potter e me fode logo. - Draco falou ofegante excitado demais para aquilo. Ele sabia muito bem que era a primeira vez que Harry ia ser o ativo em uma relação com homem, mas aquilo não importava. Harry já provará diversas vezes que de sexo ele entende. 

- Seu pedido é uma ordem. - Harry falou sorrindo malicioso, então penetrando Draco devagar, mirando o semblante do loiro enquanto fazia isso. A cara dele era de puro prazer. Harry sorriu ainda mais. 
Harry se movimentava devagar enquanto Draco se contorcia de prazer se agarrando aos lençóis da cama bagunçada. 

- Harry... Por favor... - Draco falava entre gemidos. - Mais rápido... 

Harry sorriu com o pedido, sentindo a própria excitação aumentar. Ele então intensificou os movimentos, estocando rápido e fundo em Draco, o fazendo gemer incontrolavelmente alto. Seus corpos quentes e suados se juntaram de maneira que pareciam que a se fundir. Não demorou muito para que ambos chegassem ao seu ápice. Harry soltou o peso de seu corpo em cima de Draco, se afundando na curva do pescoço dele, dando leve beijos e chupadas. Draco tentava se recompor, tentando digerir o quanto de prazer que Harry lhe proporcionava. De fato agora com certeza iria querer ser o passivo mais vezes. Sorria abobado sentindo as carícias de Harry em seu pescoço.  

- Por acaso colocamos feitiço anti-barulho na porta? - Draco perguntou fazendo Harry rir, o moreno saindo de cima do namorado e se deitando ao seu lado, entrelaçando suas mãos para o contato não se perder. 

- Depois que começamos a ficar juntos coloquei um feitiço permanente. - Harry falou achando graça e Draco riu. 

- Bem pensado, Potter. Tenho certeza que sem o feitiço todos iriam poder nos ouvir. 

- Com certeza, mas hoje em especial... - Harry falou sorrindo convencido ao se lembrar dos gemidos altos de Draco enquanto ele estava dentro dele. 

- O que posso fazer se você é um filho da mãe bom de cama? - Draco perguntou e Harry soltou um risada gostosa. 

- Eu te amo. - Harry falou depois que a gargalha passou. Draco sentiu seu corpo se eletrizar todo com as palavras. Eles já haviam se declarado um para o outro, mas de qualquer maneira era sempre bom ouvir de novo, de novo e de novo... 

- Eu também te amo, testa rachada. - Ele falou provocando Harry, que sorriu sabendo que aquele apelido era típico de Draco Malfoy. 

-

Natalie seguindo as palavras de Remus realmente descansou, tanto que só foi acordar às duas da tarde. Tomou seu banho para melhorar sua cara amassada pelo sono, e logo depois desceu para comer alguma coisa, já que sua barriga já roncava de fome. Quando estava terminando seu almoço foi interrompida por dois adolescentes esbaforidos que pareciam ter descoberto a América. 

- Natalie! Precisamos falar com você! - Harry exclamou. 

- O que aconteceu? - Ela perguntou. 

- Acho que encontramos um feitiço que pode me ajudar... com a cicatriz. - Draco falou esperançoso e Natalie sorriu. 

- Eu sabia que aqueles livros iriam ajudar. - Ela falou se levantando para acompanhar os garotos até a biblioteca. 

- Olha... - Draco entregou o livro nas mãos de Natalie, que observava atentamente. Certamente aquilo poderia ajudá-lo, mas não seria fácil. - Precisamos da ajuda da sua amiga, Bonnie. 

- Sim, sem ela de fato não iremos conseguir. - Natalie concordou. 

- Ela ainda está em Londres? - Harry perguntou. 

- Sim, ela me disse que iria passar um tempo aqui resolvendo... sei lá o que com o ficante vampiresco dela. - Natalie comentou e Harry e Draco sorriram cheios de esperanças. - Posso falar com ela amanhã. 

- Obrigada, Natalie. - Draco falou sincero se sentindo aliviado. Só de pensar que a possibilidade de se livrar daquela cicatriz era grande já o deixava feliz. Natalie sorriu em resposta. 

- Harry, posso falar com você? - Natalie perguntou e Harry assentiu. Ela não pode deixar de perceber o olhar dele para Draco, como se fosse um "volto já". Esses dois realmente não sabiam disfarçar. 

Eles entraram no quarto de Natalie. Ela se dirigiu até a cabeceira da cama onde o diário de sua mãe estava. Pegou em suas mãos e se virou para Harry. 

- Ontem fui a Hogwarts com Severus, falar com Dumbledore... ou com seu quadro. Ele pediu para a diretora Minerva me entregar isso. - Ela estendeu a mão para Harry, que pegou o livro sem entender mas segundos depois seu rosto se iluminou ao ler "Lily Evans".

- O que é isso? Um diário da mamãe? - Ele perguntou maravilhado. 

- Sim. Esteve com Dumbledore esse tempo todo, mas ele não poderia ter lhe entregado pois bom... Aí está escrito tudo sobre ela e Severus. Até os mínimos detalhes, mas pulei essa parte. 

- Acho que pularei também. - Harry fez um careta depois mirou o caderninho. - Que insano, todos os pensamentos da mamãe está em minhas mãos. 

- Foi isso que pensei também. Passei a noite lendo, se prepare para chorar... - Ela falou e Harry a olhou. - Isso explica muita coisa do que está acontecendo. Achei importante entregar isso para você. 

- Com certeza, é como ter uma parte dela estivesse viva ainda. - Ele falou sentindo a mesma sensação de quando Hagrid entregou para ele o álbum de fotos de seus pais no primeiro ano. - Snape sabe da existência disso? 

- Nem sonha. Mas falarei disso com ele depois. Lily Evans foi importante para nós três, afinal. Apesar de não saber se isso fará bem ou mal a ele. - Natalie falou na dúvida. - Mas creio que há partes que ele gostará de ler. - Harry assentiu e eles ficaram um tempo em silêncio. 

- Você está feliz, não está? - Harry perguntou, então. - Por ele ser seu pai, e tudo mais...? - Natalie sorriu fraco, pensando na resposta. 

- Acho que sim... bom, é tudo muito estranho ainda. As pessoas não me chamam mais pelo sobrenome por não saber o que dizer, eu ainda penso em James como meu pai, mas sei lá, Severus não é a pessoa mais sentimental do mundo mas acho que ele gosta de mim... e eu gosto da ideia dele ser meu pai... então sim, tá tudo estranho mas acho que é um estranho bom. - Ela concluiu. 

- Fico feliz por você, Nate. Com um pouco de inveja, também. Pelo menos você tem um pai vivo. - Harry falou e Natalie colocou as mãos nos ombros dele. 

- Nós todos aqui nessa casa somos uma família, Harry. Não uma família tradicional, mas somos. E você sempre vai ter a mim. - Ela o abraçou. 

- Eu sei, Nate. - Ele falou correspondendo o abraço segundos depois se afastando. - Eu vou ir ler isso. 

- Remus me fez companhia enquanto eu estava lendo, foi bom. Talvez Draco possa te fazer companhia também. - Natalie falou e sorriu quando percebeu o vermelho nas bochechas de Harry. O garoto abriu a boca algumas vezes para responder a indireta de Natalie mas desistiu então apenas assentiu. 

De qualquer maneira ele iria fazer isso. Se fosse para chorar lendo os pensamentos de sua mãe, que pelo menos Draco estivesse ao seu lado. 


Notas Finais


Uma pequena referencia a vampire diaries, haha
Eai gente, o que acharam do capítulo?
Beijos e até a próxima!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...