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História Forms of Fear - Família


Escrita por: Ella13

Capítulo 11 - Família


Caleb parou em frente a sua casa, os portões marrons enormes se abriram lentamente após ele ter apertado no controle em seu bolso.
Tinha ligado para a Naomi e dito que ia para a casa da Blair, não confiava de dizer a ela que passaria a tarde com o Caleb. O Tyler ao que parece tinha ido ao condado de Dane, pegar algumas inscrições, ele só deveria chegar após a janta.

O Connor e a Blair sumiram após um tempo. Eu sinceramente gostaria que ela me contasse o que acontece entre eles dois.

O Caleb parou sua moto e eu desci, olhei para a porta de sua casa e fiquei um pouco nervosa. Até ontem eu e o Caleb estávamos nos evitando, e agora estou fazendo isso. O que as pessoas vão pensar de mim? Se o Tyler descobrir ele acaba comigo.

- Vem. – Ele disse pegando em minha mão e me guiando até dentro da casa.

Eu não sei se deveria pegar na mão dele, mas eu não queria solta-la.

- Mãe? – Ele falou assim que entrou na casa.

Não teve resposta e por um momento pensei que estivéssemos sozinhos.

- O que? – Era a voz da Julie.

Caleb revirou os olhos.

- Vamos lá pra cima. – Ele soltou o capacete perto do sofá e a chave pendurou em um gancho.

Caminhamos até as escadas e subimos. Ao final tinha um quarto com uma cama de casal, onde a Julie estava sentada assistindo a algo.

- Oi amiga. – Ela disse se levantando e vindo me abraçar.

Fiquei sem jeito, não era muito de abraços e essas coisas.

- Cadê a mamãe? – Caleb disse se encostando a porta.

- Ela foi buscar o Paul na casa da tia Rebecca. – Julie disse voltando para se sentar na cama.

- Certo. – Ele se virou para mim. – Vou tomar um banho, Eloá. Se quiser pode me esperar no meu quarto ou ficar aqui com a Julie.

- Eu fico aqui. – Falei rapidamente, fazendo-o sorrir de lado.

- Certo. – Ele caminhou até o quarto ao lado. – Volto logo.

Entrei no quarto e fui ver uma foto que tinha na cabeceira da cama. Era a mãe do Caleb mais nova, ela estava em um vestido de noiva, ela e o homem se olhavam apaixonados. Provavelmente aquele era o pai do Caleb, e tenho que admitir, a beleza é de família.

- Senta aqui, amiga. – Julie disse batendo na cama.

Me sentei na pontinha da cama. Percebi que o que ela assistia eram vídeos caseiros.

O rapaz que eu tinha visto na foto apareceu na tela. Ele estava sem camisa e com uma calça larga. Usava um boné para trás e era muito bonito.

- Me diga, Jake. – Uma voz feminina falou. – Como se sente no seu primeiro ano de casado?

- Sem graça coisa e tal. – Ele falou pegando uma maçã na fruteira e caminhando até a mesa, ele se sentou de frente para a câmera. – Mas fazer o que?

- Ah, é? – A voz parecia estar sorrindo. – Sem graça?

- Você sabe que não, amor. – Ele sorriu.

- É meu pai. – A Julie falou sorrindo.

Sorri para ela. Ela ficava vidrada e acho que eu estava da mesma forma que ela.

- Está pronto para seu presente? – A voz falou e eu prestei atenção novamente.

- Na verdade estou um pouco assustado. – Ele coçou atrás da orelha. – Você tá filmando, então...

- Desconfortável? – A voz completou a frase dele.

- É! – Ele sorriu. – É isso.

- Vamos lá! – A voz falou. Ela entregou uma pequena caixinha branca a ele.

Ele balançou fazendo a outra pessoa rir.

- Espero que sejam entradas para o jogo dos Kings. – Ele falou e a voz riu.

- É bem melhor.

Ele abriu a caixinha e mordeu os lábios, em seguida levou a mão até a boca. Olhou por breves segundos para o chão e depois para a câmera.

- Eu vou ser pai? – Ele falou com a voz falha.

- Vai! – A voz falou animada.

Ele balançou a cabeça como se não acreditasse.

A câmera foi apoiada na mesa e vi a mãe do Caleb aparecer. O Homem ficou de pé e ambos se abraçaram.

- Eu te amo. – Ele sussurrou antes de beija-la.

A filmagem parou, eu sorri. Eu imaginava o Tyler agindo da mesma forma um dia comigo.

- É besteira, eu sei. – Julie falou. – Mas por algum motivo isso me faz desejar isso, e não aceitar menos.

- Eu entendo. – Sorri para ela.

Outro vídeo começou e vi uma garotinha loira de olhos claros sorrindo largamente para a câmera, devia ter uns três anos. A casa estava enfeitada com pisca-pisca e uma árvore natalina no fundo do vídeo.

- Sou eu. – Julie disse sorrindo. – Não pense coisas do Caleb por causa desse vídeo.

- Você vai pendurar a estrela? – O mesmo homem da filmagem anterior apareceu, só que com uma barba. Ele se ajoelhou ao lado da Julie.

- Vou. – Ela sorria. – E vai ficar bem bonita a árvore.

- Linda. – O homem falou a abraçando e ela deu inúmeros beijos em seu rosto.

- Aqui papai. – Um menininho loiro apareceu com a estrela na mão e uma boneca de pano na outra

- Preste bem atenção a partir de agora. – Julie disse. – Esse é o Caleb.

- Obrigado, Andrew. – O homem bagunçou a cabelo dele. – O que é isso?

Ele disse após pegar a estrela e apontado para a boneca.

- É a minha filha. – Ele disse.

- Sua filha? – O homem perguntou.

- É! – Ele disse. – A mãe dela está cuidando da casa, e eu trouxe ela para passear.

Outro garotinho loiro apareceu na filmagem.

- As coisas ficam legais agora. – Julie disse rindo.

- Boneca é coisa de menina. – O menininho falou tomando a boneca do Caleb.

- Não é boneca! – Caleb puxou a boneca de volta. – O nome dela é Lana.

- Você não pode brincar com isso, Andrew! – O garotinho puxou a boneca, mas o Caleb não soltou.

- Para, Cameron! – Caleb puxava o boneca.

- Ei, parem, parem. – O Homem falou calmo, e a Julie olhava aquela cena assustada.

- Solta minha filha, Cameron! – Uma menina ruiva apareceu puxando a boneca dos dois. – Você não é mais o papai dela, Andrew.

A menina agarrou a boneca e saiu de perto. Em seguida o Caleb pulou em cima do outro garotinho e os dois rolaram no chão. A filmagem parou em seguida.

Comecei a rir, nunca pude imaginar o Caleb brincando de boneca. E muito menos brigando por causa da boneca.

- A má noticia é que ele chorou tanto, que quem pós a estrela na árvore foi ele. – Julie ria junto comigo.

- Por que o chamam de Andrew? – Falei confusa.

- é o nome do meio dele. – Julie me explicou. - Ele já te falou da Zara?

- Não. – Respondi sem demonstrar minha imensa curiosidade.

- Nossos pais são amigos desde antes de nascermos. – Julie começou a falar. – Ela é a ruivinha do vídeo, e ele meio que sempre gostou dela. Ela é a ex namorada dele.

Com certeza era a garota que ele tinha comentado comigo da ultima vez que vim aqui.

- Por que eles terminaram? – Perguntei curiosa.

- O Caleb não era um rapaz muito legal. – Julie disse sem jeito. – Ele magoou ela. Sabe né?

Fiz que sim com a cabeça, mas aquilo não explicou muito. O Caleb pelo jeito não é tão bonzinho assim.

A Julie mexeu no controle passando alguns vídeos. Parou em um que aparecia o Caleb um pouco menor que agora e bem mais magro, ele estava com o braço por cima dos ombros de uma garota ruiva de franja.

- Vocês estão mesmo juntos? – A voz da Julie soou atrás da câmera.

- Estamos. – O Caleb falou indiferente.

- E não vão dar nem um beijinho para eu deixar o momento marcado? – Julie pediu.

Caleb revirou os olhos.

A ruivinha pegou no rosto dele e deu um selinho rápido e em seguida sorriu. Ele sorriu envergonhado e olhou para o lado.

- Boba. – Ele disse beijando a bochecha dele.

- Pode parar com essa pouca vergonha com a minha irmã? – O garoto loiro do vídeo anterior apareceu, eu sabia que era ele por causa de seus lábios grandes.

O rapaz se sentou entre os dois e os abraçou.

- Isso será como Jake e Liz. – O rapaz disse. – Se apaixonaram ainda pequenos e duraram para sempre.

- Fala como se tivesse sido fácil assim. – Uma menina de cabelos longos e escuros apareceu também. – Eles iludem vocês, a Liz me contou como as coisas realmente aconteceram, e não, não foi fácil.

- Ih, Madeline. – O rapaz falou. – Fica na sua. Se o Andrew magoar a Zara eu vou ter que matar ele.

- Andrew, vai deixar ele tratar sua titia assim? – Madeline falou.

- Pelo amor. – Caleb se levantou. – Vem, Zara! Vamos atrás de privacidade.

Ela pegou na mão dele e eles saíram da sala.

- Chora não bebê! – Madeline gritou rindo.

- Cuidado, Andrew! – O rapaz gritou também.

Ambos começaram a rir.

- Vocês estragaram tudo. – Julie disse parando de filmar.

- Ele parecia gostar dela. – Falei simples.

- Ainda gosta. – Julie disse baixinho.

- Não acredito que você estava falando da Zara. – Caleb entrou no quarto com os cabelos molhados.

- Qual o problema? – Julie disse calma.

- Não tem problema. – Caleb respondeu calmo também. – Mas a Eloá não se importa com isso.

- é claro que me importo. – Disse sorrindo. – Ver você brincando de boneca me fez ganhar o dia.

- Julie! – Caleb disse sério. – Não acredito que você fez isso!

Caímos na risada. Ele ficou vermelho.

- Me da o controle? – Ele pediu indo até a Julie que se levantou e correu. – Me da!

- Não! – Ela ria, protegendo o controle nas costas.

- Para com isso Julie. – Caleb disse sério.

- Eloá! – Julie disse jogando o controle para mim.

O segurei e vi o Caleb vindo até mim. Me levantei e corri para perto da porta.

- Me dá isso. – Ele sorriu. – Agora.

- Vem pegar! – Levantei o braço acima de minha cabeça.

Ele se aproximou de mim. Aproximou bastante,fiquei entre seu corpo e a parede, nossos corpos se colarem. Senti seu hálito quente batendo em meu rosto.

- Eloá. – Ele disse com a voz rouca.

- O que? – Respondi num sussurro. Meu coração estava acelerado.

- Você é pequena. – Ela pronunciou pegando o controle de minhas mãos.

Assim que ele se afastou e desligou a televisão, pude ver o olhar da Julie em mim. Um olhar que podia ser até um pouco de desprezo. O que deu em mim pra ter feito isso?

- Vem, Eloá! – Caleb me estendeu a mão. – Você não deve se juntar com essa má influencia.

Ele desceu as escadas segurando minha mão. Meu coração ainda estava um pouco agitado. Eu queria beija-lo, mas não namorando com o Tyler, mas será que não vale a pena terminar com o Tyler só para tentar?

Fomos até a sala e ficamos sentados no sofá. Ele estava mexendo no celular fazia alguns minutos. Me pergunto o que passa em sua cabeça. As vezes acho que ele gosta de mim, mas aí vem a duvida.

- Desculpa, Eloá. – Caleb disse guardando o celular. – Tinha que resolver isso.

- Tá tudo bem. – Sorri. – Você e a Zara ainda se falam?

Ele me olhou confuso.

- Sim. – Ele disse me surpreendendo. – o Cameron, irmão dela, é meu melhor amigo. A gente estudava juntos desde pequeno. E a Zara ela sabe separar as coisas, entende? Mesmo eu não tendo sido o melhor namorado do mundo, ela ainda me trata bem, não é mais como antes, mas pelo menos ainda fala comigo. O Paul adorava ela, e isso não mudou. Ele vai direto a casa dela e eles assistem filmes, ela ajuda ele com os deveres...

- Você sente falta dela? – Perguntei e ele ficou mudo, como se não tivesse me escutado.

- E isso faria diferença? – Ele respondeu simples.

Ouvi a porta sendo aberta e o Caleb se levantou para ver quem era.

- São meus pais. – Ele disse me olhando e indo até a porta em seguida

- Por favor, pai! – Ouvi a voz do Paul.

- Pare de insistir.

- Pai, só um mês! – Paul pedia.

Caleb passou pela sala carregando alguns pacotes e sua mãe vinha logo atrás.

- Jake, eu não me importo. – Uma voz feminina soou.

Me virei no sofá, mas devido a parede não podia ver quem era.

- Tá vendo, pai?!

- Pai! – Caleb parou ao lado do sofá e me chamou com a mão. – Essa é minha amiga, Eloá. A que eu te falei.

Opa! Ele fala de mim para o pai?

Me levantei e subi as duas escadinhas, vi o homem dos vídeos na sala ao lado junto do Paul e de uma senhora com alguns fios brancos.

- Olá, Eloá. – O homem estendeu a mão para mim e eu o cumprimentei.

- Essa é minha avó, Kelly. – Caleb disse apontando para a senhora.

- Olá! – Cumprimentei-a também.

- É sua namorada? – Ela disse sorrindo e olhando para o neto.

- Não, vovó. – Caleb ficou corado e seu pai sorriu de lado.

- Vó. – Paul disse sorrindo. – Ele nunca vai esquecer a Zara, tá ligada?

O pai dele ficou sério e puxou a orelha do Paul.

- Aí pai. – Paul disse um pouco alto. – MÃE!

- Parem de assustar a garota. – A Senhora Hunter apareceu da cozinha. O pai do Caleb soltou a orelha do Paul que foi para os braços da mãe.

- Espero não ser muito incomodo eu aparecer aqui do nada, Senhora Hunter. – Falei sem jeito.

- Não é incomodo, querida. – Ela sorriu. – E pode me chamar de Liz.

- Você me ajuda a por a mesa? – Ela disse olhando para o Paul que concordou.

- Onde está sua irmã? – O senhor Hunter perguntou. Ele era ainda mais bonito pessoalmente.

- Lá em cima. – Caleb disse.

- Por que não nos sentamos para você me falar mais de sua amiga, Andrew? – Kelly falou, ela me olhava sorrindo de lado. – Ela é muito bonita.

Sorri sem jeito. Que mania é essa que o Caleb e a família tem de conseguir me deixar sem jeito?

Nos sentamos no sofá e ela fazia perguntas do tipo: Como se chamam seus pais? O que eles fazem da vida? Qual sua idade? Como conheceu o Caleb? Até que veio a pergunta.

- Não entendo como uma garota bonita como você não tem namorado? – Ela disse dando uma leve piscada para o Caleb que abaixou a cabeça envergonhado.

- Na verdade...

Tentei dizer, mas o Caleb tomou a frente.

- Ela tem namorado, vovó. – Caleb disse sem olha-la.

Ela dirigiu um olhar de repreensão para mim que me fez abaixar a cabeça. Merda

- Ah. – Ela se levantou com nojo. – Eu preciso ir na cozinha.

O caleb se levantou e veio para o meu lado.

- Relaxa. – Ele disse calmo. – A vovó só se enganou.

- Ela deve tá pensando que eu sou uma puta. – Falei respirando fundo.

- Depois eu explico a ela o que aconteceu. – Ele disse calmo.

Ficamos em silencio. O braço do Caleb encostava no meu, e isso fazia meu corpo gelar. Olhei para ele e vi que ele olhava para o chão, me prendi a seus olhos claros, mas logo estava olhando sua boca. Não faria mal só um selinho.

Ou será que faria?

Se controle, Eloá!

- O que foi? – Ele disse sorrindo ao perceber que eu o encarava.

- Nada. – Falei surpresa.

- No que você tá pensando? – Ele me olhou docemente. – Você me deixa confuso.

Eu deixo ele confuso? Ele que fica um mês sem falar comigo e do nada me chama para a casa da sua família.

- Não to pensando em nada. – Revirei os olhos espontaneamente. Ele lambeu os lábios me deixando com mais vontade de beija-lo.

Me aproximei rapidamente dele para beija-lo, mas ele virou o rosto.

Perceber que ele tinha feito isso me fez gelar. Meu coração disparou mais uma vez, só que agora senti uma grande ânsia dentro de mim. Merda, Eloá.

- Desculpa. – Falei tremula olhando para o sofá.

- Eu gosto de você. – Ele segurou meu rosto. – Gosto mesmo, mas quero fazer isso do jeito certo.

- E qual o jeito certo, Caleb? – Falei debochada.

- É você sem duvidas. – Ele disse me olhando de forma hipnotizante. – Tendo certeza que é isso que quer. Tá?

- Tá. – Falei um pouco aliviada. Algo dentro de mim me fazia acreditar que o que aconteceu aqui, ficaria só entre nós dois.

- CALEB! ELOÁ! – A voz da mãe do Caleb soou. – Venham almoçar.

Me levantei levemente desconfiada. O Caleb não pegou mais em minha mão. Nos servimos e sentamos todos a mesa. Era um almoço comum, arroz, carne e torta de maçã. Mas tudo muito gostoso.

- Paul, cala a boca! – Julie dizia a cada segundo.

- Cala você! – Paul revidou. Eu não lembrava como a discussão dos dois tinha começado, mas já fazia alguns minutos que estavam assim.

- Calem a boca os dois. – Liz disse por fim.

- Pai não come! – Julie berrou. – Ainda não agradecemos!

- Ah, esqueci disso, filha. – O senhor Hunter disse soltando os talheres e eu também.

Todos fecharam os olhos e eu boiei alguns instantes.

- Senhor. – Julie começou a falar de olhos ainda fechados. – Agradecemos pelo alimento de cada dia, por podermos estar todos sentados a mesa juntos. Agradecemos pela presença da Eloá e pedimos que o senhor a esteja abençoando imensamente, assim como a sua família. Que o nosso dia seja edificante e que tudo o que façamos seja para tua honra. Que o almoço nos revigore para podermos praticar tuas obras, em nome de Jesus.

- Amém. – Todos falaram juntos.

Nunca oramos na minha casa. E isso era estranho. Como se Deus fosse se importar se você está agradecendo pela comida ou não. Sinceramente ele deve ser ocupado demais para prestar atenção nessas coisas.

Todos comiam e falavam sobre o dia de cada um. Me fazia lembrar um pouco de quando eu era menos e todos sentavam a mesa lá em casa para comermos. Era deprimente pensar que momentos como esse, minha família nunca mais teria, mas era mais deprimente ainda lembrar que é tudo culpa minha. Ou pelo menos em parte.



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