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História Forms of Fear - Titan


Escrita por: Ella13

Notas do Autor


Olá!!

Capítulo 19 - Titan


O Caleb não tinha falado brincando quando disse que as preparações das Ações de Graças começavam cedo. As 07:30 ele estava na minha casa. Eu disse a meus pais que passaria a Ação de Graças com minha amiga, Julie e dormiria hoje a noite na casa dela. Por isso eles deixaram eu ficar.

Eles foram para Chicago passar a Ação de Graças com meu tio Dennis. Ele é a única família que temos. Ele e meu pai desde crianças não se davam muito bem, mas parece que agora as coisas estão melhorando.

Quando eu era pequena, minha casa era quase ao lado da dele, mas só nos víamos quando o papai não estava em casa.

Um dos motivos que eu não quis ir passar a Ação de Graças com ele é que minha mãe parecia que preferia que eu ficasse, o outro motivo é que não quero ver minha antiga casa e lembrar do passado.

Flash Back On

Esperava sentada no sofá inquieta. Algo tinha acontecido com minha irmã e eles não queriam me dizer. A Dayse andava de um lado para o outro, hoje era seu dia de folga, mas teve que vim correndo, já que o papai não está na cidade, e a mamãe não podia levar eu e o TJ para o hospital.

Ouvi a porta sendo aberta e me levantei correndo esperando me encontrar com minha mãe e minha irmã, mas era apenas o papai. O papai com a aparência cansada e preocupada.

- Papai! – Falei correndo para os seus braços. – Eu sinto muito. Sinto muito.

- Pelo que, meu amor? – Seu olhar era carinhoso. Ele estava ajoelhado para ficar da minha altura. – A culpa não foi sua. E a Vale vai tá bem.

- Tem certeza? – Funguei. O papai nunca mentiu para mim.

- Tenho. – Ele sorriu.

- Pai! – TJ gritou atrás de mim. – Cadê a Valentina?

- Eu vim direto pra casa, filho. – Ele falou se levantando comigo nos braços. – Precisava ver vocês.

- Trouxe presentes? – TJ falou sem jeito.

- Trouxe. – Papai sorriu me colocando no chão. – Eu já volto.

Ele saiu pela porta. Me sentei no chão esperando ele voltar. O TJ foi até a cozinha, a Dayse foi junto.

Ouvi a porta sendo aberta e me levantei com um enorme sorriso, mas vi a mamãe. Ela estava de cara feia e parecia desligada. Ela ficou parada na porta olhando para o chão.

- Mãe? – Falei assustada. – Cadê a Vale?

Ela respirou fundo.

- Mãe? – Senti lágrimas se acumularem em meus olhos. – Mamãe!

Ela ergueu os olhos, eles estavam inchados e vermelhos. Notei suas mãos tremulas.

- Eu te odeio. – Ela pronunciou quase sem voz.

- Mamãe não fala isso. – Pedi choramingando.

- Sua irmã nunca mais vai voltar para casa, Eloá. – Ela pronunciou com desprezo. – E a culpa é sua.

- Mamãe foi um acidente. – Caminhei até ela.

- SUA IRMÃ ESTÁ MORTA! – Ela berrou me assustando, parei na hora. – E TUDO QUE VOCÊ TEM A ME DIZER É “FOI UM ACIDENTE”?

Corri até ela e abracei sua cintura com força.

- Me perdoa, mamãe! – Meu nariz escorria, mas eu não ligava.

Ela me afastou de seu corpo. Imaginei que ela fosse limpar meu rosto, mas não. Tudo que eu senti foi uma queimação forte em minha bochecha. Aquela tapa me fez cair de bunda no chão.

- Eu te odeio. – Ela pronunciou tremula. – Nunca mais me toque. Sua idiota.

- Alexandra! – Papai gritou atrás dela.

-EU TE ODEIO! – Ela berrou passando ao meu lado. – ODEIO! ODEIO!

A Dayse apareceu me abraçando. O TJ me olhava assustado. O papai soltou os embrulhos e correu para me pegar nos braços.

- Não foi culpa sua. – Ele disse me ninando. – Não foi...

Flash Back Off

- Eloá? – Julie disse tocando meu braço. – Tá bem?

- Sim. – Pisquei engolindo o choro. – Sim.

- Não parece. – Ela sorriu sem jeito.

- É só que...

- A Hailey chegou! – O Paul desceu as escadas correndo. – A Hailey chegou!

- Hailey? – Ouvi Caleb dizendo da cozinha.

- Vem! – Julie agarrou meu braço. – Você precisa conhece-la.

- Não, eu to bem. – Falei, mas foi inútil, ela me arrastou até os portões.

Vi uma mulher de cabelos loiros com cachos nas pontas, muito bem vestida descer do carro e junto dela apareceu um homem loiro de olhos escuros, muito escuros e profundos.

- Hailey! – Paul falou pulando nos braços dela, que se equilibrou em seus saltos pra não cair.

- Oi Bear Boo. – Ela falou sorrindo.

- Cadê a surpresa? – Julie falou pulando. – Cadê?

- Estão prontos? – Ela falou após o Paul sair dos braços dela. – BABEM!

Ela esticou a mão, mostrando seu anel de ouro cheio de pedrinhas.

- Oh meu Deus! – Julie falou sem fôlego.

- Vocês vão casar? – Paul falou com nojo.

- O papai vai te matar, Felipe. – Caleb disse rindo.

- Ele pode me matar junto com o Elliot. – O rapaz respondeu.

- O Tio Elliot não sabe? – Julie falou com as mãos na bochecha.

- Não. – Hailey falou rindo. – E essa?

Ela disse olhando para mim.

- Ah! – Julie sorriu. – Essa é minha cunhada, a Eloá.

- Não sou a cunhada dela. – Falei tímida, pegando na mão de Hailey.

- Ainda! – Paul disse sério.

- Eloá. – Caleb disse rindo. – Essa é a filha de consideração dos meus pais, Hailey. E esse é o noivo dela, filho da minha tia Melissa, o Felipe.

- Nossa. – Falei chocada. – Aqui todo mundo namora com o pessoal da família?

- A família é toda considerada, não é de sangue. – Paul falou revirando os olhos.

- Cadê os demônios? – Caleb disse sério.

- Chegam mais tarde com meus pais. – Hailey disse. - Aqueles gêmeos ainda vão acabar com o papai.

Um carro parou bem atrás do carro do Felipe.

Um rapaz pardo, de cabelos loiros e queixo duplo desceu. Ele tirou os óculos escuros deixando evidente seus olhos castanhos.

- Ei Hunter. – Hailey gritou.

- Não, cara. – Ele falou batendo a porta. – Se eu soubesse que a vara de meleca viria teria chegado só na hora da comida.

- Nem vem! – Hailey disse rindo. – Você só tá aqui porque eu vim. Admita.

- Eu não, iludida. – Ele respondeu serio.

Ele me olhou e sorriu de lado.

Ele caminhou até a minha frente e esticou a mão, ao pegar na minha, deu um beijo carinhoso nas costas da minha mão.

- Chester, mas pode me chamar de amor. – Ele falou. Pisquei nervosa e um pouco envergonhada.

- Ela já entendeu. – Caleb falou afastando ele de mim.

- Não posso mais falar com as amigas da Julie? – Ele disse rindo.

- MINHA amiga. – Caleb falou apontando para seu peito. – Minha, entendeu?

- Ata. – Ele riu e fez aspas. – “Amiga”. Entendi. Ela tem nome?

- O nome dela é. – Julie tomou a vez. – Não te importa, Ches.

- Até você pirralha? – Ele disse sorrindo.

- Esse é meu primo, Eloá. – Caleb falou passando o braço em volta da minha cintura, respirei fundo nervosa. – Primo de sangue, Chester. É filho do meu tio Henry.

- Tem um nome bonito. – Ele falou sorrindo.

- Cara, não acredito que deixou de vim de Van para vim no seu carro. – Felipe disse rindo.

- Não aguentaria duas horas em um carro. – Chester falou rindo. – Já até imagino. O Brandon e a Madeline gritando no fundão. Os gemêos provocando a Marie, a Amy batendo nos gêmeos. O Brian dirigindo e dizendo que vai parar o carro e fazer todo mundo ir a pé.

- O Jasper dormindo. – Paul lembrou.

- E a mamãe brigando com o papai. – Hailey completou. –  Imagino até ela apontando para os gêmeos e falando “Eles puxaram ao seu lado da família".

Olhava assustada aquilo tudo. Parecia uma família de malucos, porem uma família de malucos legais.

- Já estou com medo dos gêmeos. – Falei sorrindo.

- Não demonstre medo. – Chester disse. – Eles sentem o cheiro e atacam.

- Eles não podem ser tão maus assim. – Falei rindo.

- Jura? – Felipe falou. – Quando comecei a namorar a Hailey decidi me aproximar deles para ter o apoio dos cunhados. Eles fizeram xixi no aquário da minha irmãzinha.

- Foi massa esse dia. – Paul sorriu. – A Nina jogou a tábua no Sam.

- Ele ainda tem a cicatriz. – Hailey riu.

Era tão gostosa essas vibrações que eles estavam passando. Eram lembranças que os fazia sorrir e passava a felicidade pra mim, mesmo sem fazer ideia do que eles estavam falando. Eu não parava de sorrir e não era do nervosismo. Era por causa dos sorrisos enormes nos rostos deles. Eram lembranças que valiam a pena serem lembradas.

- Julie. – Chester falou mordendo os lábios. – Oh...

Ele fez um gesto com as mãos.

- Oh, o que? – Ela disse rindo.

- Chamei meu amigo pra vim, e Oh. – Ele fez o gesto de novo. – Ele topou.

- Bom pra ele. – Ela disse rindo.

- É o Gaio, panaca. – Felipe disse abraçando a Hailey.

- O que? – Ela corou. – Não! Não! Não!

Ela falou se virando e entrando em casa nervosa e enfurecida.

- OOOH PAI! – Ela berrou dentro da casa. – ADIVINHA O QUE SEU SOBRINHO FEZ?

Após essa frase todos caíram na risada, inclusive eu.

.......

Já passava das 2 horas da tarde. Nessa altura eu já tinha conhecido todos da família.

O Henry e a Edite que são pais do Ches, sim, eu já estou chamando ele pelo apelido. A Nina, uma criança adorável de cinco anos, que é filha da Tia Mel com o Tio Jasper. Mel é a mãe do Felipe, ela é brasileira e tem o sotaque mais fofa do mundo.

Conheci a Tia Emily e o Tio Elliot, eles não param de brigar um segundo por causa dos seus filhos gêmeos, o Sam e o Jonas, eles tem nove anos e são dois pestinhas que derrubaram a torta de abóbora durante as orações. Eles são pais da Hailey, ela é a mais velha da geração.

Também conheci a Tia Amy e seu marido, Brian. Eles tem duas filhas, a Indie que passa a maior parte do tempo brigando com os gêmeos ou com o Brandon, e sua irmã adolescente Marie. Marie é do tipo que usa muita maquiagem e pouco técnica, não larga seu celular um segundo.

Revi a Madeline, o Brandon e a Elisa. A Elisa ficou bem brava com o Brandon já que a Hailey é bem mais nova que ela e já está noiva do namorado de 1 ano e meio.

O Cameron não desgrudava do Gaio, que ao que parece é o pretendente a namorado da Julie. Metade  da Ceia foi o Senhor Jake fazendo inúmeras perguntas a ele, e a Julie se encolhendo cada vez mais.

A Zara demorou a chegar. Ela estava no abrigo para idosos, ela além de perfeita faz caridade. Distribui amor e cuidados. É demais para competir, mas por sorte parece que ela não tem interesse.

Mas o melhor foi conhecer o velho, como todos chamam. Ele é o pai do Jake, e todos ficam falando que a Kelly ainda tá caidinha por ele, mas pelo que eu percebi, ele que tá caidinho por ela.

- Então, você é filho do Pastor? – Jake falou sério olhando para o Gaio.

Estavam todos os homens no quintal e eu estava junto por causa do Caleb. A Niina estava deitada no meu colo recebendo carinho na barriga pelo Ches.

- Sim, senhor. – Ele disse confiante.

- Deve ter tido uma ótima educação. – Brandon falou sorrindo.

- Sim . Eu estou fazendo faculdade de economia no momento. – Ele disse olhando para o Zeke.

- Parece chato. – Jake disse sorrindo.

- Eu gosto bastante, senhor. – Ele disse calmamente.

- Algo me diz que você está mentindo. – Jake falou novamente.

- Pai. – Paul falou tímido. – Não provoca.

- Eu não estou provocando ninguém. – Jake falou serio.

- Devia fazer esse jogo de perguntas a Eloá. – Paul disse apontando para mim que fiquei vermelha.

- A Eloá eu já conheço. – Ele me olhou por breves segundos.

Ouvimos batidas no portão. O Caleb se levantou após dar uma golada na sua cerveja.

Acompanhei ele com o olhar.

- Ei garotão. – Ouvi ele falando e em seguida pegando um bebê em seus braços.

Tenho que admitir que esses foi uma das cenas mais sexys e fofas que eu já vi.

- Como você tá? – Ele falava perguntando ao bebê que não devia ter nem seis meses.

- Eloá, vamos lá para dentro. – Zara disse aparecendo do meu outro lado. – Vamos fazer chocolate, e é bem mais legal do que... MEU DEUS! – Ela gritou vendo o bebê. – TITAN!

Ela saiu correndo ao encontro do Caleb. Ótimo, ela é apaixonada por bebês.

- Que coisinha fofa, mais meiga. – Ela fazia mexendo na boquinha dele com uma voz fofa.

Caleb olhava para ela com um sorriso inocente. Eu gostaria de saber o que se passa na cabeça dele nesses momentos.

O olhar dele era diferente com ela. Era mais doce.

- Você quer vim conhecer minha amiga? – Ela disse estendendo as mãos. Ele automaticamente se esticou para ela.

Ela caminhou pelo gramado até onde estávamos.

- Oi pessoal. – Ela disse dando tchauzinho aos homens com a mãozinha do bebê. Era uma mãozinha gorda.

Ele tinha o cabelo castanho, e os olhos azuis como duas enormes safiras. Ele não parava de botar a sua linguinha para fora.

Ele olhou ao redor e fez um bico. Em seguida soltou o choro. Um choro alto e com soluços.

- Aí meu Deus! – Cameron falou.

- Faz essa criança ficar quieta. – Jasper falou tapando os ouvidos.

- MÃE! - Nina se levantou do meu colo e saiu correndo para dentro de casa.

- Seus animais. – Zara disse revirando os olhos. – Segura.

Ela disse com o bebê vindo em direção ao meu colo.

- Não. – Falei eufórica. – Eu não levo jeito e ele tá chorando.

- Tem que treinar para quando a Hailey ter os filhos dela. – Paul falou ao meu lado. – Ela com certeza fará a gente de babá.

- Rá. – Felipe disse sério. – Não deixarei meu filho perto de vocês.

- Vocês não terão filhos. - Tio Elliot disse sério.

A Zara sorria meiga para mim.

Peguei o bebê e me senti nervosa. Todos olhavam para mim como se me julgasse, menos a Zara. Ela sorria de orelha a orelha passando confiança.

- Xii. – Falei baixinho. – Calma, xii.

Ele soltou um pequeno soluço e se calou em seguida.

- Foi fácil. – Sorri satisfeita comigo.

Ele se deitou em mim, encaixando seu rostinho em meu seio, e apoiando o braço sobre os olhos.

- Que fofo. – Zara sorriu. – Você leva jeito, sim!

- Qual o nome dele? – Falei sem parar de olha-lo. Ele me passava algo bom, uma calmaria. E possuía um cheiro tão gostoso.

Seus grandes olhos não se desviavam dos meus. Chegava a ser hipnotizante.

- É Cristian. – Zara falou alisando os cabelos dele. – Mas todos o chamam de Titan.

- Oi Titan. – Falei sorrindo para ele. Ele esboçou algo no rosto que parecia um sorriso. Um sorriso grande e sem dentes, mas o mais belo sorriso que já vi. Parecia um pouco com o sorriso da Valentina, ou talvez eu só esteja imaginando coisas.

- Que bom que com o Titan você se entende. – Ouvi uma voz conhecida falar por trás de mim, ao me virar, vi a Naomi.

Ela usava um vestido rosa soltinho. O tipo menininha. O Caleb estava ao lado dela com uma bolsa azul de bebê.

- O que faz aqui? – Falei surpresa, mas sem alterar a voz.

- Eu moro aqui do lado. – Ela disse apontando para o murro.

- E o Titan é seu...? – Falei curiosa.

Caleb riu.

- A Naomi trabalha a quanto tempo na sua casa? – Ele disse rindo.

- Cinco meses, eu acho. – Falei preocupada.

- Ih, Naomi. – Zara disse fazendo uma careta. – E nunca falou a ela do seu filho. Txi Txi Txi, má mãe.

- É que ele é meu precioso. – Ela disse pegando o bebê dos meus braços. – Não conto a todo mundo sobre ela, não é filho?

Ela tinha ele erguido um pouco acima de sua cabeça. Ele segurava o nariz dela, sorrindo.

A Naomi sorria, mas não de forma irônica como eu estava acostumada. Sorria com felicidade.

- Então... – Zara pegou na minha mão. – Vamos fazer os doces?

- Claro. – Falei me levantando um pouco perdida ainda.

A Naomi não tinha cara de mãe, muito menos mãe carinhosa. Tinha cara de garota festeira que dorme com homem casado. E ela mora num bairro muito bom. O tipo de bairro que só gente que tem muito dinheiro mora. Duvido muito que o que ela ganhe de para bancar esse lugar.
Mas aqui está ela. Seria muita canalhice o papai trair a mamãe com uma mulher que tem filho. E canalhice maior ainda seria bota-la para trabalhar dentro da nossa casa.

Talvez eu tenha julgado mal a Naomi. Talvez ela apenas seja uma mãe esforçada, que só tem uma relação profissional com meu pai.
Sem falar que o Titan é uma criança ótima e linda. Eu não me importaria se ela o levasse de vez em quando lá em casa. E olhe que eu nem gosto tanto de crianças.

 


Notas Finais


Foi impressão minha ou esse capítulo foi rodeado de ciúmes vindo do Caleb e da Eloá. E quem diria que a Naomi já é mãe?
Espero que tenham gostado, e se não entenderam algo podem perguntar.

Comentem o que acharam e até Sexta!!

Beijooooos


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