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História Forms of Fear - Humilhação


Escrita por: Ella13

Notas do Autor


Postando hoje porque surgiu espaço livre Kkkk

Boa leitura

Capítulo 27 - Humilhação


Janeiro

POV Eloá

Abri os olhos com felicidade. Desde a minha conversa com o Connor essa madrugada não conseguia deixar de estar feliz. Ele tinha me animado bastante, e mesmo sem ser próxima do Connor, eu confio nele.

O Tyler me disse na noite de natal que tinha apagado minha foto e isso me causou um alivio, mas o Connor ter aparecido aqui ontem a noite só prova que o Tyler mentiu. Pelo menos agora o Connor pode me tirar dessa.

Olhei o celular e vi que não eram nem 8 horas ainda. Me levantei e desci as escadas. A Dayse já estava trabalhando na cozinha.

- Bom Dia, Linda! – Falei sorridente me sentando a mesa.

- Alguém está com um ótimo humor hoje. – Ela disse sorrindo.

- Digamos que um passarinho me fez ver que esse será um ótimo ano. – Respondi a ela.

- E posso saber por que? – Ela disse vindo até a mesa.

- Porque eu tenho a melhor babá do mundo, meu irmão está em casa, e talvez eu e o Caleb volte. – Ela sorriu largamente.

- Você conversou com ele? – Ela disse surpresa.

- Ainda não. – Falei calma. – Mas logo logo irei explicar tudinho a ele.

- E o que quer para seu café da manhã? – Ela disse animada.

- Ovos e bacon. – Falei alegre.

- Ótima escolha. – Ela foi até o fogão e começou a fazer.

O TJ apareceu na cozinha com cara de sono.

- Bom Dia! – Falei alegre e ele me olhou sem jeito.

- O que é que te deu, hein? – Ele disse confuso – Até ontem não parava de chorar.

- Hoje é um novo ano. – Falei simples.

- E o Caleb? – Ele disse um pouco receoso.

- Eu em breve vou explicar o que houve na semana passada e ele ira entender. – Ele me olhou confuso ainda.

O telefone tocou e o TJ me deu as costas para ir atende-lo.

A Dayse pós minha comida em um prato e trouxe para mim. O TJ voltou segurando um papel.

- O que vai querer para seu café, TJ? – Dayse perguntou sorrindo.

- Eu sei muito bem fazer meu café da manhã. – Ele disse bruto. Tudo bem ele tratar a mamãe assim, mas a Dayse? Ela sempre foi melhor que a mamãe.

- Calma. – Falei revirando os olhos para ele.

- Você sabe quem faz aniversário hoje? – Ele perguntou me olhando.

Pensei por breves segundos. Não era a Dayse, nem a mamãe ou o papai. Provavelmente não é o Caleb.

- Não, acho que não. – Falei simples.

- E você por um acaso não lembra de nenhuma Pandora? – Ele disse e eu sorri ao ouvir aquele nome.

- Pandora? – Repeti só para ter certeza que não tinha escutado errado.

- É. – Ele disse se sentando ao meu lado. – Vai ser no internato, ela te convidou.

Ele pós o papel que segurava a minha frente, nele estava escrito a hora e o local onde seria. A caligrafia do TJ não era uma das melhores.

- Você me leva? – Pedi sorridente para o TJ.

- Claro. – Ele disse sorrindo.

......

Já estava dentro do carro há mais de uma hora, e ainda faltava um longo caminho até o internato, pelo menos já estamos em Chicago.

- Você falou com o Caleb? – Falei curiosa por informações.

- Não entendo o que te levou a deixar o Caleb para ir foder com o Tyler. – TJ disse ficando sério.

- Eu prometo que logo logo eu explico, mas confia em mim. – Falei manhosa. – Eu gosto do Caleb, de verdade. Doeu dizer que eu não queria nada com ele.

- Mas você ainda é apaixonada pelo Tyler, né isso? – Ele disse errando feio.

- Não. – Falei pensativa. – As vezes precisamos fazer coisas contra a nossa vontade.

- Mas por que? – Ele disse se irritando. – O que eu não entendo é isso! Se não queria ficar com o Tyler por que foi atrás dele? Valeu a pena?

- Esquece que eu te perguntei algo. – Falei virando o rosto para a estrada irritada.

- O Caleb tá mal. – Ele disse após um tempo.

- Acha que eu devia ligar para ele? – Perguntei com medo de esperar demais e acabar perdendo-o.

- Não. – TJ falou simples. – Eu posso tentar acalmar as coisas e te digo, mas até isso acontecer, melhor você não procura-lo. Deixa ele pensar um pouco.

- Tá.

Fomos o resto do caminho em silencio. Eu observava a paisagem e não lembrava que era tudo tão bonito por aqui.

O internato ficava em um grande pasto. E não era tão rígido como as pessoas imaginavam.

O segurança permitiu nossa entrada na escola, já que ele reconheceu a mim e ao TJ. Era incrível saber que o Lui ainda trabalhava aqui.

Estacionamos o carro e fomos até a secretária da escola.

Revi a Margaret, a Brenda e a Ellen, minhas antigas professoras e supervisoras. Elas falaram o quanto sentiam minha falta, principalmente durante as semanas de acampamento.  Eu era sempre a garota morta que na metade da escalada tinha que ser arrastada até o topo e fazia drama para dormir na barraca com uma delas já que morria de medo de ser atacada por algum animal.

Eu e TJ entramos na sala do Diretor Kenny. Ele não era soberbo e acho que é por isso que o internato cresce cada dia mais.

- Eloá! – Ele disse se levantando para me abraçar. – Sente-se, sintam se a vontade.

Ele pediu algo que não era necessário. Isso aqui sempre foi um lar para mim.

- A Ananda já estava desacreditada. – Ele disse rindo.

Ananda era a menina com quem eu dividi meu quarto por três longos e adoráveis anos.

- Eu não poderia perder o aniversário da Pandora. – Falei tímida. – Mas devo admitir que pensei que elas já tivessem me esquecido.

- Elas imploraram bastante para na viagem do ano passado para Denver o internato te levasse. – Ele sorriu. – Mas você sabe como são as normas daqui.

- Sim, sim. – Falei sorrindo. Elas ainda pensavam em mim. – Eu entendo muito bem!

Começou uma batida estridente na porta.

- Acho que é a sua trupe. – TJ falou sorrindo, mas o Kenny ficou sério.

Ele abriu a porta e pude ver a Ananda, a Pandora e a Vanessa com caras de pessoas inocentes que nunca cometeram nenhum delito.

- Isso é inaceitável. – Kenny falou sério. – Essa falta de respeito não deve ser repetida.

Era engraçado ver elas usando roupas normais no lugar da farda que era uma saia azul até o  joelho, a qual sempre levantávamos para ficar curta, e a blusa branca com uma gravata vermelha formando um laço.

- Não senhor. – Pandora falava sorrindo. – Mas hoje é meu aniversário, então o senhor podia fazer vista dura pra isso.

- Vista grossa. – Vanessa corrigiu revirando os olhos.

- Quem tá falando da vista sou eu, minha filha. – Pandora começou a falar. – Então se eu quiser digo até que é vista nua, ok?

Me levantei e caminhei até o lado do Kenny.

Abri meus braços e elas sorriram vindo para cima de mim.

- Não acredito que você trouxe seu irmão. – Ananda sussurrou.

- Já to toda molhada. – Pandora disse no meu ouvido

- Fica quieta, virgem. – Vanessa rebateu.

- Me deem espaço. – Falei as empurrando.

Fui para cima de Pandora com um abraço apertado.

- Parabéns! – Falei sorrindo e abraçando ela com força. – Eu prometo que te dou um presente em breve.

- Não precisa. – Ela disse mexendo no cabelo. – Mas assim, se quiser deixar o TJ aqui, faço questão não.

- Pandora! – Kenny a repreendeu atraindo a atenção da Margaret.

- O que? – Ela sorriu. – O senhor mesmo estava dizendo que a gente precisa de uma nova pessoa na cozinha.

- O Lucas foi embora? – Falei surpresa.

- Ele foi morar na Europa, minha filha. – Vanessa falou. – Cozinhando para a Rainha.

Isso me fez rir. Tá bom que o Lucas é ótimo cozinheiro, mas não a esse ponto. Ele deve ter ido tentar abrir um restaurante por lá.

- Por que não levam os Lancaster até o jardim. – Kenny falou praticamente me empurrando de sua sala.

- Sim, senhor! – As meninas disseram fazendo uma saudação militar.

- EM FILA! – Brenda falou ao ver aquilo. Nos quatro nos enfileiramos. – 1, 2, 3, 4 e 1, 2,3, 4 e marchem.

Brenda falou apontando para  corredor.

- Timothy. – Ouvi ela dizer, se quiser pode ficar por aqui. Está quase na hora do chá.

- Arrasou Brenda. – Ananda gritou.

Não dava para acreditar que isso aqui não mudou nadinha.

Passamos pelo corredor e chegamos no jardim que dividia os dormitórios e o prédio das salas de aula.

- Eloá? – Ouvi uma voz e ao me virar vi o Ernest.

Ele era o nerdzinho da turma que sempre passava a fila certa para nós, e a errada para o Samantha.

Samantha é um ser humano desprezível que todo mundo detesta.

- OI! – Falei correndo até ele e o abraçando. – O que faz aqui?

Perguntei curiosa. Ele era bem apegado aos pais. Não era de seu feitio passar as férias aqui.

- Minha mãe teve outro filho. – Com outro ele quer dizer o bebê número 9.

- Sério? – Falei sorrindo.

- Muito. – Ele sorriu. – Não aguento ele e a Cassandra chorando ao mesmo tempo.

A Cassandra não devia nem ter dois anos.

- Me falem da Samantha! – Falei curiosa.

- Ela saiu da escola. – Ananda falou.

- Mentira! – Respondi surpresa.

- Ela reprovou o ano passado. – Vanessa disse. – Ela chorou, chorou e chorou aí o papai dela veio busca-la.

- Graças a Deus. – Pandora disse, quando vi na lista que eu iria dividir quarto com ela quase morri, um ano com aquela ali. Iiih, alguém morria.

- E o seu namorado? – Ernest disse calmo.

- A gente terminou. – Falei simples. – Ele era um idiota.

- To passada! – Pandora disse.

- Ele me traia com a ex. – Falei e elas exclamaram um grande “aaaaah”. – As vezes eu acho que seria melhor não ter saído daqui. As coisas eram bem menos complicadas.

- Lembra quando a gente ficava até de madrugada planejando como se vingar da Samantha por ela ter falado algo ruim para a gente ou colado chiclete no seu cabelo? – Vanessa lembrou.

- Não me lembre desse dia. – Peguei em minha nuca. – Pensei que a Ellen fosse arrancar meu cabelo fora.

- Olhem só o que achei lá fora. – Carla falou por trás de mim, ela segurava um bolo enorme.

- Meu Deus! – Ananda disse surpresa.

- Vai alimentar todo o internato? – Ernest falou

- Disse a minha mãe que queria algo simples. – Pandora disse tapando o rosto.

- Olha o lado positivo. – Falei sorrindo. – Pelo menos não tem uma plaquinha escrita "bebezão" que nem nos seus 14 anos.

- Não me lembre disso. – Pandora disse séria.

- Eloá? – Carla falou por fim. – Tá fazendo o que aqui, sua louca?

Esse ser humano que me chama de louca é enfermeira do internato. Graças a ela já perdi várias provas que não tinha estudado com a desculpa de que estava com tontura e vomito.

- Vim comer bolo. – Falei simples. – E ver as meninas, mas principalmente comer bolo.

Era estranho parar e pensar que já se passou mais de um ano desde que eu fui embora daqui, que faz mais de um ano que eu não converso com minhas melhores amiga e que por algum tempo que esqueci do quanto elas foram especiais na construção do que eu sou hoje.

Como pude pensar que elas não eram minhas amigas ou algo assim? Como pude pensar que elas esqueceriam de mim da noite para o dia sendo que eu que esqueci delas?

Talvez o TJ esteja mais do que certo. Vim para o internato foi a melhor coisa que podia ter me acontecido.

Xxxxxxxxxx

1 semana depois

Primeiro dia de aula após o recesso do Natal, primeiro dia de mais sofrimento.

O pior é ter que ver o Caleb e o Tyler. Isso sim é o mais difícil.

Entrei na escola e parecia que todo mundo estava feliz de mais, isso não podia ser coisa boa.

- Você já soube a novidade? – Camile falou parando ao meu lado e se agarrando ao meu braço.

- Que novidade? – Sorri travessa.

- Da Kate! – Ela disse e aquele nome ecoou em minha cabeça.

- Não. – Disse curiosa. – O que houve?

- Quando a gente chegou hoje na escola tinha vários panfletos grudados nas paredes e alguns soltos nas salas de prints de conversas dela com um tal de Roman. – Camile disse rindo.

- E o que isso tem de mais? – Falei sem entender.

Aí quer dizer que só o Tyler pode trair? Quando é a Kate, MDS, que horror!

- Eram conversas do tipo “To louca para ficar de quatro e você me chamar de sua putinha”. – Camile sorria ao falar aquilo. Um riso cheio de desprezo. – E também “To com água na boca por sua pica”, coisa bem pesada.

Fiz uma cara de nojo. Esse povo perdeu a noção? Qual a graça de expor outra com coisas assim?

- E quem é esse Roman? – Falei sem muita emoção.

- Parece que é fake. – Camile sussurrou.

- Já soube? – Poliana falou parando a minha frente e me entregando um papel.

No papel estava prints das conversas eróticas da Kate com o tal Roman.

- Vi também no facebook. – Poliana disse. Ela também não parecia muito feliz com isso.

- Ela é muito idiota. – Camile falou. – Ter esse tipo de conversa tendo o Tyler.

- Tyler não dá conta. – Falei séria. – Se isso ocorreu foi tanto culpa dele quanto dela.

- Nossa. – Poliana me olhou impressionada. – Defendendo a inimiga.

- Ela não é minha inimiga. – Falei simples.

Percebi as pessoas do jardim rindo e se virando.

Fiz o mesmo com a Camile e vimos a Kate passando pelo portão. Ela olhava em volta e percebia todos olhando para ela.

Um dos meninos do primeiro ano até apontou para ela, deixando claro que o motivo da risada, era ela.

- Vai mostrar a ela o panfleto. – Falei empurrando a Poliana. – Não é justo isso com ela.

- Tá. – Poliana falou se afastando.

Kate pegou o panfleto da Kate e ficou com os olhos fixos nele por breves segundos. Em seguida levantou a vista para a Poliana e devolveu o papel. Saiu correndo logo em seguida, passando perto de mim.

- Coitada. – Camile disse. – Esse povo que faz as coisas e não aguenta as consequências.

Puxei meu braço de perto do dela e ela me olhou confusa.

- Qual o problema de vocês, hein? – Berrei atraindo a atenção de todos. – Hein? ISSO É ALGO PESSOAL, MERDA! E não algo a ser exporto. Eu tenho nojo de vocês por verem isso com uma piada.

- Tá com raivinha, Lancaster? – Alguém soltou.

- Vão se foder. – Falei irritada. – Isso não é para ser engraçado. Quem fez isso deve ser visto como desprezível! A Kate tinha todo o direito de ter essas conversas! Esse imbecil que não tinha direito de expor as intimidades deles, assim.

Falei, mas essas crianças não estavam me levando a sério. Gastar minha paciência aqui não valia a pena.

Sai bufando até a sala de aula. Subi pelas escadas e quando cheguei em frente a sala o Kevin estava parado na porta como se fosse algum tipo de segurança. Ele impedia a passagem da Gwendoly e do Pietro.

- O que foi? – Falei jogando minha bolsa no chão.

- A Kate e o Tyler estão lá dentro. – Pietro falou. – Resolvendo tudo isso.

- Nossa! – Ri debochada. – Tyler, o inocente!

Pietro me olhou constrangido. Ele nunca se envolvia nessas coisas. Era sempre neutro.

- Olha minha bolsa ? – Pedi para Pietro que concordou com a cabeça. – Kevin, me deixa passar!

Falei mandona, mas ele apenas riu.

- Tá rindo de que, idiota? – Falei séria. – Sai logo daí! Comprou a sala?

- Ninguém vai entrar, beleza? – Ele disse calmo.

A porta foi aberta e vi a Kate passar com o rosto ensopado de lágrimas.

- Agora podem entrar. – Kevin disse dando espaço.

Entrei e vi o Tyler encostado em uma das bancas bufando pelo nariz de tanta raiva.

- Idiota! – Falei indo para cima dele.

- O que te deu? – Ele falou me segurando.

- Seu otário. – O empurrei. – Podia simplesmente terminar com ela ao invés de humilhar a garota assim.

- O que você tá falando? – Ele disse sem entender.

Senti meu sangue ferver.

- Você quem faz ameaças, Tyler! – Bati em seu peito de forma estalada. – Idiota.

- Não fui eu! – Ele disse se afastando. - Acha mesmo que eu faria algo que deixasse meu nome na boca do povo? – Ele disse quase inaudível.

- Seu nome? – Gritei e ri em seguida. – É muito egocentrismo mesmo. O nome dela tá na boca do povo! O seu tá só passando pelo ar.

- Bom dia! – Blair falou entrando na sala com um sorriso enorme. – O dia tá lindo, né?

Olhei para o Tyler e ele compreendeu o que eu queria dizer. Odeio essa merda de conexão.

Sai da sala correndo e acabei batendo de cara com o Caleb perto das escadas.

- Viu a Kate? – Falei afobada.

- Deixa a garota. – Ele disse cansado. – Ela já foi bastante humilhada, não acha?

- Esquece. – Falei me afastando. – Você não entende.

Me afastei dele correndo até os banheiros.

Vazio. Me abaixei para ver por debaixo das portas. Nada

Já ia saindo do banheiro quando ouvi um soluço vindo da última cabine.

- Kate? – Falei me aproximando.

- Vai embora! – Ela disse fungando.

Me encostei na porta e deslizei até o chão.

- Sabe que esse pessoal é idiota, né? – Falei calma, mas ela não respondeu. – Deixa eles falarem, apenas ergue a cabeça e finge não ligar. Eles não merecem sua atenção... Ou seu choro.

- Por que tá dizendo isso? – Ela falou em meio a um soluço.

- Porque acho uma infantilidade no século XXI, culpar a mulher por ela agir segundo sua vontade. – Respirei fundo. – Você não fez nada de errado, Kate.

- Ah, é? – Ela falou fino. – Então por que todo mundo tá me chamando de puta?

- Porque são idiotas! – Bati na porta. – Entende isso! O errado é quem te expôs.

- Acha mesmo? – Ela disse controlando o choro.

- Acho. – Me levantei. – Não sei você, mas eu vou voltar para a sala. Devia fazer o mesmo, afinal você não deve satisfação de sua vida a ninguém.

Me dirigi até a porta.

- Não é tão fácil. – Ouvi ela dizendo antes que eu saísse.

Eu sei que não é, mas o que o Tyler pode fazer comigo é bem pior.

Se ele fizer isso todos se esquecem da Kate em dois segundos. Afinal o povo vive pelas fofocas.

Voltei para a sala e percebi que a Senhora Benson já estava na sala. O Caleb não se sentava mais na minha frente, agora ele estava quase do outro lado da sala, junto do Kevin e Pietro.

Empurrei a porta e entrei fazendo barulho.

- Eloá, sinto muito, mas... – Senhora Benson começou a falar. – Já passa da hora, você terá que esperar até a próxima aula.

- Você! – Apontei para a Blair, ignorando totalmente a Senhora Benson. – Lá fora, agora.

- Acha mesmo que vou sair da sala só porque você tá dando ataque? – Blair disse sorrindo cínica.

Estalei meus dedos.

- Prefere sair andando ou quer que eu te arraste? – Falei calma.

- Senhorita Lancaster! – Senhora Benson disse assustada.

- Fica quieta. – Falei revirando os olhos.

- O diretor irá resolver isso! – Ela disse saindo da sala as presas, na verdade ela só não queria ter que nos apartar quando a briga começasse.

- Saiam. – Falei, mas só a Poliana se moveu. – ESTÃO SURDOS? SAIAM.

Todos me olharam com nojo.

- Vocês ouviram! – Connor se levantou tomando partido. – Deixem as meninas conversarem.

- O Connor tá certo. – Tyler se levantou também, foi aí que todos obedeceram.

- Toma cuidado. – Connor sussurrou em meu ouvido antes de sair.

Ele fechou a porta e enfim, era apenas eu e a Blair

 


Notas Finais


Eloá surtou? Talvez Hahah

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