1. Spirit Fanfics >
  2. Forms of Fear >
  3. Casar?

História Forms of Fear - Casar?


Escrita por: Ella13

Notas do Autor


Siim!! Eu fadona e consegui recuperar os capítulos!!

Aproveitem que é o penúltimo e tem música!

Capítulo 32 - Casar?


Meu coração batia forte, minhas pernas tremiam um pouco, e acho que eu estava começando a apertar demais o Titan. Minha respiração estava pesada e isso era bem visível.

Os olhos do Tyler brilhavam enquanto ele estava ali ajoelhado bem na minha frente.

Engoli em seco. Abri a boca para dizer algo, mas não consegui.

Só consegui lembrar do Caleb. Lembrei do sorriso dele, seus belos olhos que pareciam vibrar sempre que estávamos juntos, suas mãos ao redor do meu corpo, nosso primeiro quase beijo, bem aqui em frente a essa casa. Aquele beijo quase que acidental.

Mas não foi um acidente. Não por parte dele.

Ele queria me beijar, assim eu e o Tyler terminaríamos. Bem... É o que eu acho. Afinal, ele mesmo falou que no começo essa era a única intenção dele em mim.

IDIOTA

Essas palavras pronunciadas tantas vezes a mim, gritaram em minha mente.

Minha mãe me chamou de idiota, meu pai, até mesmo o Caleb.

Eu podia aceitar isso vindo do Tyler, mas nunca vou aceitar sabendo que foram palavras que saíram da boca do Caleb, a mesma boca que se abriu na noite de natal e me pediu em namoro com uma linda pulseira de ouro.

– Qual o seu problema, imbecil? – TJ voou em cima do Tyler, o puxando pelo braço. – Saia da minha casa!

– TJ! – Ouvi mamãe pronunciar, e ao olhar para o lado vi ela com um olhar assustado.

– Me larga, cara. – Tyler disse tentando puxar seu braço, mas foi uma ação falha.

– Saí daqui. – TJ disse o puxando.

– NÃO! – Gritei fazendo todos dirigirem suas atenções até eu.

– O que foi? – TJ disse bruto.

– Segura. – Falei a Ananda, botando o Titan em seus braços.

Me aproximei do Tyler e vi seus olhos quase que suplicando que eu não permitisse essa humilhação a ele.

Parece que o jogo virou, não é mesmo?

– Eloá... – Tyler falou quase inaudivelmente.

– Eu aceito. – Falei e ele se calou na mesma hora, TJ me fuzilou com seu olhar.

– O QUE? – O grito fino da Julie veio próximo da cozinha.

– Você tá maluca, Eloá? – TJ me olhou com fúria.

Tyler puxou sem braço, mas dessa vez TJ não fez força para detê-lo.

– Eu te amo. – Foi à última coisa que o Tyler disse antes de segurar meu rosto com as mãos, e com um enorme sorriso depositar um beijo em meus lábios.

Um beijo calmo e aliviado.

(...)

Estava deitada em minha cama com os olhos fixos em meu celular. Queria me concentrar apenas nisso, mas era impossível com os gritos vindos do quarto dos meus pais, ou melhor do quarto da minha mãe.

Pouco depois que o Tyler me pediu em casamento as coisas ficaram bem tensas.

Eu fui com ele até o jardim. E acertei sobre o nosso relacionamento.

Ele teve que me prometer que não me trataria mal, não teria ciúmes excessivos, não tentaria me controlar, mas a cima de tudo não me trairia.

Ele fez todas essas promessas com um enorme sorriso no rosto. E por um instante pensei que Tyler Maddox pudesse ter mudado, mas ninguém muda assim do nada.

– Meu Deus, Alexandra! – A voz do meu pai ecoava em meu quarto. – Ela só tem 17 anos!

– 18! – Minha mãe berrou. – Não se esqueça que hoje foi o aniversário dela e você nem se quer ligou para ela.

– Não me venha com esse papinho de boa mãe. – Meu pai respondeu. – Você nunca foi mãe para ela! E além do mais, eu iria ligar.

– Ela sabe o que é melhor na vida dela! – minha mãe gritou bem alto.

– NÃO SABE NÃO! – Meu pai berrou fazendo eu me assustar. – NÓS SOMOS OS PAIS DELA! Devíamos protege-la, Alex. E não solta-la assim.

Essa discussão já durava uns 15 minutos.

Um pouco depois da minha conversa com o Tyler, as pessoas começaram a ir embora. Algumas, como a Naomi e a Julie, pareciam entristecidas, mas as meninas do internato mal podiam esperar pelo meu casamento.

O TJ saiu de casa e ainda não voltou. E o papai apareceu aqui do nada.

Pedi ao Tyler que marcasse a data o quanto antes melhor. Quero ainda esse ano. Nada muito estupendo. Apenas um cerimônia simples na igreja, e depois um bolinho na casa dele.

– Toc toc. – A Blair falou encostada a porta. – Posso entrar?

– Blair! – Falei surpresa me sentando para olha-la melhor. – Claro!

Ela entrou e correu para me abraçar. Isso foi à coisa mais inesperada do meu dia.

– Acho que você perdeu o juízo de vez. – Ela sussurrou em meu ouvido fazendo eu sorrir de leve.

– Que historia é essa que você está gra...

– SHHH! – Ela me cortou. – Primeiro vamos falar do seu casamento. O TJ chegou lá em casa enfurecido e pediu para eu tentar achar o parafuso que você perdeu... To tentando fazer isso.

A Blair usava um tom de voz calmo e sereno. Eu esperava que ela estivesse me gritando e tentando me matar.

– Não tem o que falar. – Olhei para o colchão. – É apenas um casamento.

– Como pode dizer isso, Eloá? – Ela falou chateada. – Um casamento é algo muito importante, é quando você dois vão se tornar um só corpo. Não percebe o quanto isso é um enorme passo? É o homem que vai passar o resto de sua vida ao seu lado. Você tem certeza que quer que esse homem seja o Tyler?

– Ah... – Fiquei sem saber o que dizer. – Se não der certo, tem o plano B.

– Separação? – Ela disse rindo. – É isso que você quer para seu futuro? Uma separação.

– Apenas... – Falei fechando os olhos e contendo as lágrimas. – Me ajuda. As pessoas não consegue entender que essa é a minha decisão. Pode até ser a errada, mas é isso que eu quero.

Meus lábios tremiam e minha garganta ardia.

– Calma. – Ela me puxou para seus braços. – Eu to aqui.

– Desculpa por não estar voando. – Falei a segurando com força.

– Acho que você decolou. – Ela riu. – E pra bem longe.

Não pude deixar de rir.

– Quer falar da sua afilhada? – Ela disse com a voz doce.

Me afastei dela e enxuguei minha lágrimas.

– É uma menina? – Falei sorrindo. -

– É. – Ela retribuiu o sorriso. – Minha Alice.

- O nome da mãe do Connor - Falei reflexiva

Ela disse alisando a barriga que nem tamanho tinha.

– Desde quando sabe? – Falei curiosa e ela pensou um pouco.

– Um mês, talvez. – Ela disse calma. – Não contei antes porque tinha medo e não tinha certeza.

– O Connor sabe? – Falei torcendo para que fosse dele.

– Não. – Ela se entristeceu um pouco. – E nem vai saber.

– Mas Blair. – Falei surpresa.

– Não é certo com ele. – Ela suspirou. – Ele tem tantos sonhos, Eloá. Sonhos que planejamos desde adolescentes. Não parece certo destruí-los.

– Mas e os seus sonhos? – Falei boquiaberta.

– Eu prometi que o ajudaria a realizar todos os sonhos dele. – Ela sorriu fraco. – E eu to fazendo isso, não to?

Ela sorria com um ar de tristeza. Um ar que eu entendia bem.

– Vai ficar tudo bem. – A abracei sem muita força e ela soltou um soluço.

– Eu to com medo. – Ela disse. Foi a primeira vez que eu ouvi isso vindo dela.

– Não. – Sussurrei. – Você só tá preocupada por não ter controle sobre isso, mas medo? Você é forte demais para ter medo.

– Vai ficar comigo? – Ela pediu. – Mesmo se você casar com o Tyler? Mesmo que eu fique chata?

– Blair. – Beijei a bochecha dela. – Eu já te suporto você sendo chata. – Ela não deixou de rir disso. – E o Tyler... Ele não será problema.

– Eu vou para a capital antes de Fevereiro morar com minha avó. – Ela saiu do abraço e limpou o rosto, era tão estranho vê-la tão frágil. – Eu queria que você fosse comigo.

Me surpreendi ao ouvir aquilo. Nunca achei que eu fosse ser a pessoa que a Blair iria querer ao lado dela num momento assim.

– Mas e a escola? – perguntei assustada.

– Já planejei tudo. – Ela sorriu. – Eu pedi minha transferência, vou concluir o ensino médio antes da Alice nascer... Eu falei ao Connor que só iria nas férias. Se ele ficar muito mal, cuida dele por mim, mas não fala nada a ele.

Ela falou e vi as lágrimas voltando aos seus olhos.

– Ele vai ficar bem. – Limpei suas lágrimas. – E você também.

– Fica comigo. – Ela pediu segurando minha mão.

Eu sempre vou estar contigo, Blair. Sempre.

Xxxxxxx

Junho

Último dia de aula.

Pensava comigo mesma. E lembrar que falta menos de um mês para eu e o Tyler consumarmos nossa relação, era assustador.

Queríamos algo simples, mas meu pai disse que filha dele não ia casar com festinha. Seria festão. Ele não estava de acordo com a ideia do casamento, mas queria que fosse algo maravilhoso.

Nossa lista de convidados deu em torno de 600 pessoas. Tinha sido bem mais, porem eu fui cortando algumas pessoas. Não queria nada enorme.

A Blair não estava mais em Westport, mas todas as noites nos falamos por Skype. A Alice nasce em duas semanas, e isso está me enlouquecendo. Eu quero ver o rostinho dela, seus grandes olhos escuros, e pele alva.

E o Caleb... Na semana seguinte ao meu noivado com o Tyler, ele saiu da escola. Me contaram que ele está em Middleton com o avô. Está estudando por lá.

Não sei se fiz o certo, mas enviei um convite à família dele. Realmente espero que algum deles apareça.

– Vai ser simples, Poliana. – Tyler disse concentrado na estrada.

– Vai ocorrer numa igrejinha perto da saída da cidade. – Falei. – Depois a gente vai para o Clube do meu pai onde vai ocorrer a festa, mas eu e o Tyler ficaremos pouco.

– Flórida não pode esperar. – Poliana sorriu. Tudo isso a deixava encantada.

– Mesmo sem festa de formatura, o casamento compensa. – Kevin disse sorrindo.

– A Blair não vai? – Connor disse olhado para a janela do carro. – Você eram tão amigas, é estranho.

– A Blair está resolvendo algumas coisas. – Falei um pouco cabisbaixa. Eu a queria no dia, mas a Alice teria poucas semanas apenas, não seria justo com ela.

– Nossa. – Ele riu. – Coisas mais importantes que a melhor amiga se casar? Que preocupada ela.

Ouvir aquilo me entristecia. Se o Connor ao menos soubesse o que está acontecendo, ele pensaria duas vezes antes de começar a distribuir ódio gratuito a Blair.

Tyler segurou minha mão e a beijou. Ele sorriu e me lançou um rápido olhar de “ignora isso”.

E foi isso que eu fiz.

Xxxxxx

Julho

Me olhava no espelho surpreendida com a belíssima maquiagem que o Fredinho tinha feito em mim. Ele era o melhor, e não tinha duvidas.

Estávamos em um dos quartos da minha casa. Ele era meu maquiador exclusivo. Tinha mais outros quatro com as meninas, mas o Fredinho e eu sentimos uma enorme conexão desde o começo.

– Tá nervosa? – Ele perguntou com a voz firme, sentado na cama.

– Muito. – Sorri olhando-o pelo reflexo no espelho.

– É normal, querida. – Ele sorriu. – Pior vai ser quando você entrar na igreja. Mas acredite será ameaçador e explendido ao mesmo tempo. Você vai sentir uma confusão enorme em sua cabeça, terá vontade de sair correndo dali, mas assim que segurar a mão do Tyler, vai se sentir firme e confiante. Os melhores minutos de sua vida serão enquanto você caminha pelo enorme tapete rosado daquela igreja.

– Assim espero. – Sorri largamente.

– Eloá? –Connor falou do outro lado da porta.

– Oi? – Respondi confusa.

– Posso entrar? – Ele disse calmo.

– Claro. – Falei rindo.

Ele entrou e já estava em seu terno totalmente preto, e com a gravata azul, da mesma cor do vestido da Pandora, que seria seu casal na cerimônia.

– O Tyler pediu para eu ver se você ainda não tinha saltado pela janela. – Ele disse sorrindo.

– Claro que não! – Falei sorrindo.

– Vou deixa-los a sós para conversarem um pouco. – Fredinho se levantou. – Se precisar, só gritar.

– Eu sei. – Sorri contente.

– E você. – Fredinho apontou para o Connor. – Não chegue perto da maquiagem, nem fale nada que ameaça borrar.

– Jamais. – Connor respondeu rindo.

Fredinho saiu fechando a porta, me sentei em minha cama e bati no colchão.

– Senta aqui. – Pedi calma.

– Tá engraçada com esse negócio na cabeça. – Ele se referia aos bobs.

Ele se sentou ao meu lado e começamos a fitar a penteadeira em nossa frente.

– Tá feliz? – Ele me olhou ao perguntar.

– Bem nervosa. – Respondi respirando fundo.

– Não foi essa a pergunta. – Ele disse calmo. – Tem certeza que tá pronta para esse passo?

Ele disse e por um momento parecia não querer que eu casasse com o Tyler.

Me levantei e caminhei até a penteadeira.

– Não quero te deixar mal ou mais nervosa. – Connor disse com o semblante preocupado. – Apenas acho vocês jovens demais. É um passo bem sério.

– Eu sei. – Falei abaixando a cabeça. – As vezes eu não consigo dormir a noite pensando nisso. Não espalha, mas penso no Caleb. Me pergunto o porque ele não veio atrás, nem se importou com isso. Ele saiu da cidade, mas nem se quer fez algo por mim. O orgulho dele tá intacto, então dane-se minha felicidade.

Olhei o Connor e ele parecia assustado.

– Eu não devia ter falado isso. – Falei arrependida.

– Não tem problema desabafar. – Ele sorriu. – Mas por que depender do Caleb? Quer dizer que o Caleb tem que vim atrás de você e dizer “Ei, não case com o Tyler.”? Se você sabe que não quer isso, por que fazer?

Mordi os lábios e fiquei calada.

– Apenas faça o que achar melhor. – Ele disse calmo. – E não faça sua felicidade depender de ninguém além de você mesma. Quem é Caleb? Quem é Tyler? Você precisa mesmo deles para ser feliz?

– Eu só queria que o Caleb tivesse feito algo. – pronunciei enfim.

– Então sua vingança é se casar com o Tyler? – Connor riu.

– Eu ainda espero ele aparecer na igreja e me arrastar de lá. – Sorri boba.

– Por que é tão importante que ele faça algo? – Connor parecia não entender.

– Porque nosso tempo juntos foi apenas de palavras. – Falei como se fosse óbvio. – Ele nunca me provou até onde iria por mim. Se ele não veio atrás de mim, isso mostra que tudo foram só palavras, palavras cuspidas sem antes serem pensadas. Não se trata de dependência. Apenas é bom saber que alguém que você gosta, faria tudo por você.

– Eu entendo. – Connor disse um pouco nervoso e algo me dizia que ele não entendia.

– Eloá? – Minha mãe disse entrando no quarto.

– Oi? – Falei confusa.

– Eu vou um pouco lá pra baixo. – Connor disse.

– Você pode pegar meu celular? – Falei sorrindo. – Ele está na mesa da cozinha.

– Claro. – Connor revirou os olhos e saiu do quarto logo em seguida.

– Você está tão linda. – Minha mãe se aproximou de mim sorrindo.

– É. – Disse sem jeito. – Obrigada.

– Desde que o Titan aprendeu a falar titia parece que essa palavra não sai mais de sua boca. – Mamãe disse sorrindo.

– Onde ele está? – perguntei curiosa.

Ele fez 1 ano a pouco mais de uma semana atrás, no mesmo dia em que a Alice nasceu. Mesmo não tendo festa, minha mãe se preocupou de trazer um pula pula para o quintal e a Naomi fez um bolo enorme. Ele adorou os parabéns.

 Ele já está dando passinho e falando coisas tipo “mãã” “papa” “bó” “bô” e “dia”. É lindo quando ele me chama de “dia” ou de “dididia”.

Eu e a Blair já planejamos mil vezes o casamento dele com a Alice.

– Está com o TJ. – Ela disse pensativa. – Nunca pensei que ele fosse ser um pai tão bom. Não sei como ele convenceu o Titan a usar a gravata borboleta.

– Ele não precisa usar se não quiser. – Falei séria.

– Eu não quero que você se case hoje sem termos feito as pazes. – Ela disse com o olhar calmo. – Eu perdi tanto tempo com um ódio bobo e imaturo.

– É. – Falei respirando fundo.

– Você perdoa a mamãe? – Ela disse abrindo os braços para um abraço.

– Mãe. – Me aproximei dela. – Haja o que houve, você sempre será minha mãe. – Ela sorriu. – Mas isso não significa que eu deva te perdoar.

– O que? – Ela disse com o sorriso sumindo e dando espaço para uma expressão preocupada.

– Se o Tj não tivesse contado do tia Dennis, você ainda estaria distribuindo ódio a mim. – Falei sincera. – Eu chorei por diversas vezes pelo que eu fiz, e já pensei em me matar por me sentir tão inútil em sua vida. Você fez isso, mãe!

– Não, filha. – Ela tremia os lábios.

– Sim. – Falei irritada. – Foi você! Eu te amo, mas eu não posso te perdoar pelo que você fez, pelo que você me escondeu. Eu ainda me culpo pela Valentina e ainda preferia que tivesse sido eu no lugar dela, mas eu posso me culpar, você não. Você não tinha direito de me culpar sabendo que você quem errou. Errou comigo, errou com a Valentina, errou com o papai. Você falhou como mãe e como esposa.

– Eu sinto muito. – Ela disse com a voz falha.

Eu sentia que ela estava tentando chorar, mas ela não era tão boa atriz assim.

– A gente não precisa ter um relacionamento mãe e filha de contar segredos e essas coisas. – Falei séria. – Apenas vamos ter respeito uma pela outra, porque uma mãe você nunca foi, apenas leva esse título.

– Mas...

– Chega. – Falei já cansada dessa conversa.

Caminhei até a porta e antes que eu a fechasse vi minha mãe caindo na cama e abaixando a cabeça.

– Eu sou um monstro. – Ela sussurrou, mas eu pude ouvir.

E sim, mãe. Você é um monstro.

– Toma. – Connor disse me entregando o celular e saindo de perto de mim aflito.

– Connor! – Tentei chama-lo, mas ele já corria pelas escadas.

Desbloqueei a tela do meu celular e percebi o motivo da frustração do Connor.

Vi uma foto da Blair segurando a Alice nos braços. A Alice se parecia muito com o Connor e quase nada com a Blair.

Elas usavam blusas iguais no quão estava escrito “Boa Sorte, Titia”. A Alice ainda usava uma faixa com um laço vermelho enorme e uma calça de oncinha.

Sorri com aquela imagem.

Tudo indica que agora o Connor sabe. Uma hora ele ia descobrir.

Disquei calmamente o número da Blair e botei para chamar.

Ela atendeu após dois toques.

- E o coração? – Ela sussurrava, devia estar com a Alice por perto.

- Blair. – Respirei fundo. – O Connor sabe.

(...)

PLAY

Respirava fundo e tentava me controlar, o carro já tinha parado em frente a igreja e meu pai acabará de abrir a porta para que eu saísse.
Meu coração batia a mil, e era como se ele quisesse saltar para fora de mim.

Desci do carro e papai me olhou de boca aberta.

– Você está tão linda. – Ele disse segurando meu rosto e dando um beijo em minha testa.

– Obrigada, papai. – Falei sorrindo. – Por tudo.

– O melhor para a melhor. – Ele disse sorrindo. – Ainda da tempo de desistir.

Ele riu, mas eu me vi mais ansiosa ainda.

– Vai dar tudo certo, ok? – Ele disse percebendo meu desconforto.

Entramos na igreja, e ficamos por trás de uma parede.

Pude ouvir a marcha nupcial sendo iniciada. Segurei o braço do meu pai e me preparei.

Assim que apareci, vi que todos ali me olhavam encantados. Os sorrisos eram enormes. Caminhei calmamente acompanhada de meu pai. Ao olhar para frente vi o Tyler com um lindo terno branco, com blusa preta. Ele estava maravilhoso.

Ele sorriu largamente para mim. Ao seu lado estava o Connor, por um momento achei que ele não fosse mais vim.

Olhei para o meu lado e pude ver a Julie, ela estava sentada juntamente do Paul. Ela sorriu de leve, mas era clara sua decepção.

Eu sinto muito Julie.

Quando percebi, já estava em frente ao Tyler. O papai me entregou a ele e antes de sair falou algo no ouvido do mesmo.

– Você tá linda, amor. – Tyler disse me dando seu braço para eu segurar.

Sorri com uma mistura de agitação, nervosismo e medo.

 


Notas Finais


Link: https://www.youtube.com/watch?v=nFCZ_DZyy3Q


O que acharam? Comentem, isso me ajuda muito Kkkk


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...