História Fotografia - SasuHina - Capítulo VII

Retiro o que disse, ela é apenas bonita, uma mulher atraente aos olhos de qualquer homem, só isso. Por um momento cheguei a ser ridículo com essa história de "amor há primeira vista", papo mais gay!
Vou continua é tirando as fotos, talvez essa garota nem seja convidada da festa, acho muito pouco provável isso ser verdade.

Itachi entra novamente e vem até mim. Ele parece estar mais tranquilo, provavelmente consegui falar com a Meyerumi, ou com alguma amiga que deve está junto á ela, ele sempre é assim, quando não consegue falar com a Mey liga pra alguma amiga que sempre tem a resposta de onde encontra-la, acho que isso pode ter acontecido hoje.

— E então, consegui falar com ela ou coisa parecida? — Pergunto e continua a fotografar as pessoas.

— Sim, ainda bem. — Responde aliviado, e ao mesmo tempo afrouxa o nó na gravata. — Ela estava no aeroporto esperando a irmã chegar de viagem. Tinha esquecido que o voo dela era hoje. — Itachi olha ao redor, talvez procurando alguém. — A Mey disse que ela já havia desembarcado há umas duas horas. Acho que ela já está aqui na festa.

— Uhm... Você conhece essa irmã dela? — Pergunto, estou um pouco curioso. A verdade é que sei muito pouco sobre a família da Meyerumi, me surpreendi em saber que ela tinha uma irmã. — Provavelmente deve ser uma adolescente que está com o rosto cheio de espinhas e deve estar lidando com a fase de ter um amor não correspondido.

— Bem. Essa foi uma maneira bem detalhada de descrever como foi você na adolescência Sasuke. Mais é ai que você se engana, há olha ela. — Itachi aponta uma mesa, ou, melhor a mesa da garota que tinha visto antes. Nunca em mil anos eu pesaria que ela era irmã da Meyrumi, e muito menos que a mesma tivesse uma irmã!

— Para de mentira Itachi, acho que provavelmente ela deve estar esperando alguém pra um encontro.

— Diga o que quiser Sasuke, mais aquela com certeza é ela. Começo o rosto, a Mey já me mostrou uma foto dela uma vez. — Ele fala sorrindo o típico sorriso de quem está por cima, odeio isso! — E outra, ela não é uma adolescente, acabou de se formar na Juilliard em história da arte. É bem sucedida e solteira. — Eu acho que já entendi o que ele quis dizer com solteira, eu odeio admitir, mais Itachi tem tentado a um bom tempo me fazer ter encontros ou sair com algumas amigas da Mey, ok isso até que rolou por um tempo mais, não acredito que ele tá querendo me jogar pra cima da cunhada dele.

— É uma bela descrição de garota exemplar, mais isso não quer dize nada. Itachi eu sei que eu sou um irmão pé no saco, eu odeio admitir isso, mais o que eu mais odeio é o fato de você sempre tentar se meter na minha vida, principalmente a intima! — Já estou cansado disso, posso ter me tornado adulto, mais é como se eu nunca tivesse realmente crescido! Meus pais e Itachi sempre querem se meter na minha vida! Isso chega a ser sufocante.

— O.k... Por essa eu não esperava. — Ele fala com a expressão neutra, odeio isso, odeio a forma que Itachi leva as coisas, sempre tentando manter a postura, sempre tentando parecer com Fugaku Uchiha! — Olha Sasuke, vamos deixar esse assunto pra outra hora, esse não é o momento de começa com uma discussão besta. — Passa a mão na testa e arruma o nó novamente da gravata. — Vamos falar com ela, ainda não tive a oportunidade de conhece – lá pessoalmente e essa será uma ótima oportunidade de você conhecer alguém legal.

— Há... Itachi! Você não escutou o que eu disse não? — O mesmo começa a andar e me deixa falando sozinho. — Não acredito nisso!— Caminho até onde ele se posiciona, na mesa da cunhada dele.

- Então finalmente posso conhecer alguém da família da minha esposa. – Itachi senta juntamente á ela na mesa e fala pra a mulher a sua frente, e só agora que posso ver seu rosto direito. Não vou mentir, ela é uma mulher muito bonita, seu rosto é angelical, pele clara, mais até do que a de Mey. Olhos azuis bem claros, cabelo longo preto, mais de outro ângulo diria que são azuis bem escuros. Seu sorriso é encantador, realmente muito bonita. Mais isso não vem ao caso, não vou me deixar levar pela aparência, já fiz isso e quebrei á cara. – Sou Itachi, seu cunhado. – Ele estende a mão e a mesma a segura e fazem um aperto de mão.

- Prazer Itachi.  A Mey sempre falava muito de você quando ela me ligava. - Ela parece ser legal, seu estilo é interessante, mais estou fora de qualquer tipo de envolvimento emocional.

- Hinata, certo? – Itachi pergunta. – Eu soube o que aconteceu na véspera do nosso casamento, você ficou desmaiada quantos dias?

- Sim, é Hinata, mais me chama apenas de Hina. É... Infelizmente aconteceu esse pequeno e chato incidente. Bom, pra falar a verdade eu não estou me lembrado agora quantos dias foram. Mais sei que o senhor Hyashi perdeu a chance de levar a Mey até o altar. – Ela fica meio cabisbaixa.

- Como sou estraga prazer... Desculpe tocar nesse assunto desagradável no nosso primeiro encontro. – Itachi fala passando as mãos o rosto. – Então me deixe apresentar, esse aqui é meu irmão mais novo, Sasuke. – Ele se vira e me apresenta pra Hinata.

- Prazer, Sasuke. – Ela estende a mão para um aperto de mão.

- Prazer, Hinata. Não sabia que a Meyrumi tinha uma irmã. – Falo puxando minha mão da sua. Acho que a assustei com a forma bruta como puxei minha mão, mais quero distancia de qualquer possível envolvimento futuro.

- É... Na verdade, somos três, ainda tem a Hanabi. Sem contar que ainda tem o Neji, nosso primo. – Fala com um pequeno sorriso. Não vou mentir, poderia muito bem me apaixonar por aquele pequeno sorriso, ou eu estou com tanta carência que até um sorrisinho sem essa intensão me deixa balançado.

- Um dia quem sabe eu conheça os dois. -Itachi diz retribuindo o sorriso. – Então Hinatinha. Você se importa de lhe chamar assim?- Como é irritante, sempre gosta de chamar as pessoas no diminutivo, não sei de onde saio isso. Itachi sempre tem essas manias estranhas.

-Não, claro que não. Muitos dos meus amigos me chamavam assim. -Educada, bom isso já devia ser esperado, sendo irmã da Mey.

-Eu infelizmente tenho de deixa-la por hora, tenho que falar com alguns amigos e esperar pela sua irmã. – Há não acredito que ele vai fazer realmente isso! Itachi me olha com seu típico olhar de quem vaia aprontar, sim, ele realmente vai fazer isso! Eu juro que vontade não me falta de pular no pescoço desse tribufu do Itachi! Só não faço isso por que a Mey se tornaria viúva e os meus sobrinhos órfãos, e outra, teria de passar o resto da minha vida trancado atrás de barras enferrujadas de ferro. - Mais meu maninho aqui, pode fazer companhia para você. - Itachi me puxa e passa seu braço esquerdo atrás do meu pescoço. – Se me derem licença. –Então o desgraçado sai e me deixa numa situação horrivelmente chata. Há quanto tempo não sento junto a uma mulher? Oky... Está com alguns meses, mais o pior de tudo mesmo, é que ela por mais que não queira admitir, chamou minha atenção. Não sei se pelo fato de parecer uma mulher muito bem decidida do que quer na vida, ou por sua personalidade doce, bom foi isso que pareceu para mim, uma mulher doce.

- É...  Itachi me disse que você se formou na Juilliard, em história da arte se não me engano. – Tenho que ser agradável, pelo menos enquanto a Mey chega e terei a chance de vazar daqui.

-Sim, está com uma semana. - Ela parece desconfortável, assim como eu. Bom, estamos no mesmo barco, pelo menos isso.

- Eu me formei á um ano, mais não tive muita sorte até agora. - Acho que devo tomar um pouco a iniciativa, pois se teremos que ficar sentado olhando um pra cara do outro prefiro conversar.

- No que você se formou?- Bom isso já é um começo, ela parece está interessada em saber.

- Na verdade nem eu mesmo não sei. Entrei com o intuito de ser advogado, como todos os homens da família seguiram essa careira, era meio que obrigação minha continuar. Mais sempre gostei de tirar fotos. - Falo olhando para minhas mãos que estão encima da mesa, mais por alguma razão me veio à necessidade de olhar para ela, e por surpresa encontro seu par de olhos azuis há me olhar. Isso meio que me desconcentrou.

- Então virou fotografo?- Ela pergunta, mais está sendo um pouco difícil de me concentrar na conversa agora, me sinto hipnotizado pelos seus olhos.

- É... Digamos que sim... - Cara se concentra! Para de ficar olhando pra ela, isso não pode rolar, nem em mil anos. Lembre que mulheres estão sendo a sua ultima opção no momento! – Bom, meu pai não gostou nem um pouco por ter trocado de curso no meio do semestre, mais ele teve que aceitar. Também tive um bocadinho de ajuda da minha mãe nisso, meu pai não é uma pessoa muito fácil de ser convencido. -Mais ela é tão... Não sei descrever, é como um mistério, um a qual me despertou a curiosidade de desvendar. Porém existe aquele ditado: “a curiosidade matou o gato”. E eu estou muito bem obrigado, para cometer meu próprio suicídio. O.k... Eu estou sendo dramático de novo, porem o que aconteceu comigo, por mais que não goste. Abalou-me muito, e tenho receio de confiar de mais em uma mulher novamente. Maldita rosada!

- Então somos dois. – Ela fala em um sorriso. Parece que sorrir é sua marca de registro. – O senhor Hyashi também não é nada fácil de lidar. Muita cabeça dura! – Desta vez ela dá uma pequena gargalhada, e o estranho foi que por algum motivo há acompanhei no riso. É estranho me sentir tão bem perto de uma pessoa que acabei de conhecer? Sim, é! Porém não me importo nem um pouco em dividir gargalhadas com ela, mesmo não sabendo os motivos da mesma. Seu sorriso é contagiante. Aos poucos fomos poucos fomos parando com as gargalhadas que tenho certeza que chamou atenção de muitas pessoas, mais isso não me incomoda em nada. Levando minha vista e há encontro limpando os olhos com suas mãos, ela riu a ponto de sair lagrimas. Mais percebo uma coisa, e isso me surpreendeu, não achei que ela fosse do tipo que gostasse de tatuagens, isso é interessante. Olhei melhor e pude ver que se tratava do símbolo do infinito. Ela tira as mãos dos olhos e volta seu olhar para mim, já disse o quanto hipnotizantes eles são? Acho que sim, mais não me importo em ressaltar isso mais uma vez.

- Vejo que gosta de tatuagens. Acho interessante, tenho uma também, fiz há alguns anos. – Falo e ela me olha surpresa.

- Na verdade fiz essa por causa de um amigo. Ele tem igual... – Ela para de falar e olha por alguns segundos para o desenho em seu pulso. Seu olhar se perde por ele, parece lembra-se de algo... Ela suspira auto e volta seu olhar para mim mais uma vez. – Mais o meu pai não tem ideia de que fiz isso... – Ela da uma meia risada, uma monótona comparada às outras. – Não quero nem pensar o que ele vai fazer quando descobrir.

- Então... – Inclino-me sobre a mesa e chego perto do seu ouvido, há mesma deixa escapar um suspiro, talvez de surpresa, ou de susto. Consigo sentir seu perfume. Droga! O que eu estou fazendo? – Esse segredo eu posso guardar. – Volto a minha posição de origem e há encontro vermelha. Bom pelo menos foi o que me pareceu. Não leva pra outro lado Sasuke, isso não vai rolar!  Lembre-se que melhor sozinho do que chifrudo!

- Conto com você... – Dessa vez que se inclina e fala no ouvido é ela, admito que isso me surpreendeu.  Bem ela é uma mulher de atitude, disso não posso discordar.  Posso sentir seu perfume mais uma vez, é algo que não posso descrever com palavras, só posso dizer que é inebriante, forte, marcante e vários outros adjetivos que possam descrever um misto de sensações que se passara dentro de mim. Droga! Do que é que estou falando? Concentra-se! Ela fala mais um vez, e digo, não será nada fácil me controlar perto dessa mulher. – Sasuke.

CONTINUA...