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História Found my way - Yoongi imagine - Décima segunda lembrança


Escrita por: JeonSakura

Notas do Autor


Heeeeee primeira vez que postei dois caps seguidos kkkk
to sorrindo que nem coringa aqui, socorro

Capítulo 12 - Décima segunda lembrança


Olhei pra trás e vi a prof. Mayu na porta da sorveteria. Um turbilhão de perguntas invadiu minha mente naquele instante. Coisas tipo: como ela foi parar la? O que ela fazia? e se ele estava com ela, mas não demorou para serem respondidas. Assim que a In Ma Yu se aproximou da nossa mesa, Yoon Gi apareceu logo atrás. Ele a acompanhava e novamente aquela cena do estacionamento voltou à tona dominando meus pensamentos. Pelo fato do Jin ter segurado minhas mãos que estavam apoiadas sobre a mesa e sussurrar um “tudo bem?” é que percebi que os encarava, mesmo depois de terem se afastados e sentarem em uma mesa distante. Ele me ignorou... e aquilo doeu como uma facada no peito.

— Não, não está tudo bem. Se não tem mais o que perguntar, eu já vou... – disse num tom quase inaudível. O que estava acontecendo comigo naquele instante? Eu não sei dizer.

 Eu queria metralha-los de perguntas. Sentia que estava perdendo algo que nunca me pertenceu. Ao sair da loja e ser seguida por Seok Jin perguntando o que havia acontecido é que senti as lagrimas gélidas por conta do frio, tocarem minhas bochechas.

— Oe! – Jin alterou levemente a voz e logo pude sentir seu braço rodear meus ombros. Minhas presunções estavam indo longe demais e meu mais novo amiguinho quem me alertou sobre isso.

 Foi ele quem me lembrou de que não tinha nada ocorrendo ali e que existe amizade entre homens e mulheres, mas minha mente se auto torturava. Eu conseguia ouvir minha própria voz sussurrando na minha cabeça que ele cansou de esperar pela adolescente em crise de indecisão e da falta de auto compreensão da mesma. Comecei a pensar nos momentos infantis durante aquele ano. Comecei a gritar na tentativa de encontrar alguma resposta das paredes de por que ele havia desistido se faltava pouco mais de um mês para que ele pudesse fazer um pedido de namoro direto.

— (S/n), você ao menos disse a ele come se sente? – parei de gritar e olhei para o garoto sentado em meu sofá com um olhar de preocupação. Daí minha mente indecisa já mudou de foco: comecei a pensar quando fiquei próxima de Seok Jin a ponto de estar usando seus ouvidos para extravasar a dor que pesava meu coração por respostas formuladas por mim mesma.

 Neguei com a cabeça e me sentei no tapete da sala. Havia feito Jin perder um dia de trabalho, Soo me ligava, mas eu não atendia, logo meus pais chegariam e se encontrassem um garoto na sala de estar deles, iriam o expulsar e me dar de brinde.

— Puta que pariu em você também, chorona! Se ta aqui aos prantos sem nem saber por que, é obvio o que sente. Não falou ainda por quê? Não sabe como se diz ‘te amo’ em coreano? Fala em português mesmo, ele que se vire pra traduzir! – seu comentário me fez rir e se eu parasse pra pensar, não havia motivos para estar fazendo todo aquele escarcéu. Se eu não fosse tão lesada, teria saído correndo dali naquele momento e o tirado daquela sorveteria macabra que abre em época de neve, mas acho que mesmo se quisesse, naquele momento, não conseguiria.

 Quando desliguei a função ‘dramaturgia’ e estava a ponto de zoar com Seok Jin pelo fato de eu ter chegado ao desespero por estar sendo ouvida por ele, escutei o barulho do portão de garagem se abrir. Olhei para o garoto a minha frente espantada. Sem nem pensar, apenas por impulso, levantei e puxei o maior pelo pulso capotando nas escadas até meu quarto e o tranquei lá dentro. Assim que fechei a porta do quarto, ouvi a porta de entrada ser fechada e meu nome gritado.

 Desci para cumprimentá-los rezando internamente para que o sabichão não tentasse fugir pela janela e, graças ao bom Haruka, ele não o fez. Tive que esperar meus pais terminarem com toda a encenação de gritos e brigas sem nexos, completamente aleatórias e subirem pro quarto, coisa que acontece a anos, desde que morávamos no Brasil, assim pude libertar Jin. Recebi um abraço de despedida do garoto e retribuí com um dos obrigados mais sinceros que já dei.

 Estava a ponto de entrar quando escutei alguém me invocar e era ele com uma caixa branca na mão. Olhava-me sério e parecia frustrado. Uma das expressões que eu mais amava admirar. Minha intenção era ignorar aquele boneco de neve magrelo e belo e entrar em casa, mas fui impedida.

— YA! – ele gritou e eu pude sentir sua respiração pesada mesmo de longe. Virei-me lentamente e o encarei. – POR QUÊ? HEIN?

— Huh? – e mais uma vez, fui pega de surpresa.

— ISSO É UM NÃO? É ISSO? – ele manteve o tom alto e firme me deixando mais confusa ainda.

— Um não? Do que está falando? E... Para de gritar!

— NÃO! EU NÃO ACEITO!

— Caramba, da pra explicar? – mais confusa que eu naquele momento só o Ryuk em meio de uma penca de maçãs verdes e vermelhas.

— EU? EXPLICAR? ACHO QUE SOU EU QUEM MERECE UMA EXPLICAÇÃO! – na hora me lembrei de meus pais que iriam me afundar na neve se me visse ‘gritando’ com o vizinho.

— Aish, fala sério. – resmunguei em português e lá veio o gasparzinho de cachecol reclamando que não era para que eu xingasse a vó dele em outra língua.

 Afastei-me da porta da minha casa e fui o empurrando para a casa dele sem tirar os olhos da janela do quarto de meus pais. Não estava muito afim de morrer, sabe. Nem havíamos entrado na casa direito e ele já começou com os berros de novo.

— Quanto grito da pantera albina asiática numa hora só... – só assim pra coisa calar a boca. Após meu comentário em português completamente aleatório, ele fechou a boca e me olhou confuso. – Será que da pra falar ao invés de berrar coisas sem sentidos?

 — Sem sentido? A única coisa que não tem sentido aqui sou eu comprando bolo pra dar pra lindona ai enquanto faço o protagonista trouxa. – ele levantou a caixa branca das mãos e caminhou até a sala a deixando na mesa de centro dali.

— Haaaa, eu sinto lhe informar, mas o papel do trouxa já está ocupado, pela “lindona” aqui que carrega consigo a faixa de Miss Otária.

— Me de um bom motivo para crer nisso! – pronto, íamos discutir pra ver quem era o mais trouxa da história.

— Pronto...

— Pronta pra assumir seu relacionamento com a princesa da escola?

— Que? Quem? – o acompanhei até a sala só para poder mostra-lo meu olhar confuso.

— Kim Seok Jin! Esse ultimo mês se aproximando, encontros e agora eu vejo ele saindo de fininho da sua casa. Vai negar? Vai me chamar de doido?

— Você bebeu?

— NÃO PORRA!

— Yoon Gi...

— NÃO TO A FIM DE OUVIR! – você quem perguntou... echu bipolar.

— Ele é... – mais uma vez interrompida.

— NÃO ME INTERESSA! –ENTÃO POR QUE PERGUNTOU FILHO DE UMA CARAMBA?

— A fim do seu primo...

— EU DISSE Q... Que? – nesse momento, ele deixou o silencio repousar ali por um breve momento. – O Seok Jin é... – sem terminar a frase, ele se jogou no sofá e ali ficou.

— Agora é minha vez de revoltar, não acha?

— Huh? Você não tem motivos.

— Ah não? Ignorar-me não é motivo? Sair de encontrozinho com a tia de física não é motivo? – parei por um tempo e daquela vez, fui eu quem deixou o silencio habitar ali. – Quer saber? Eu realmente não tenho motivos. Você não me deve explicações da sua vida pessoal, afinal não passamos de meros vizinhos e aluno e professor. Eu... Vou voltar. – segurava minhas lagrimas com todos os nervos e músculos presentes e inexistentes do corpo. Minha fixa tinha caído, finalmente.

— Ignorar? Tia de física? Haaaa? Ta achando que eu tenho um caso com a Mayu?

— Eu não acho nada, nem moeda. – me virava para seguir destino a minha casa quando sou puxada. Fazia tempo que não era puxada pelo braço assim. Pra quem parecia ter mel no braço e de repente pararem de o puxarem tanto, foi realmente estranho e mais estranho ainda sentir-me ser puxada novamente depois de quase 2 meses.

— Esse seu ciúmes me das esperanças. – senti minhas costas bater em seu peito seguido de braços rodeando meu pescoço. – Isso significa algo bom, certo?

— Isso significa que você ta vendo coisas. – ciúmes? Que ciúmes? Ta loko? E eu lá tenho cara de ciumenta? Nem sei o que é isso. É de comer?

— Não fica tirando conclusões precipitadas. A Mayu gosta do Tae Hyung e me pediu ajuda e eu não te ignorei, só evitei olhar pra você e seu suposto novo namorado. – esse homem me buga cada dia mais.

— Gosta do... – sem consegui terminar a frase, ele me virou e logo me abraçou de frente apertando minha cintura e afundando o rosto na curvatura do meu pescoço. Sentir a respiração quente dele era uma das melhores sensações que eu poderia ter, junto de seu calor que está na lista como a melhor forma de me aquecer.

— Agora me diga se as esperanças que estou acumulando são apenas ilusões ou se são reais. – um sorriso tímido tomou meus lábios ao ouvi-lo e o tirei do aconchego de meu pescoço para assim poder beija-lo da forma que eu sempre quis.


Notas Finais


Não sei, nao tenho o que falar.
aah tenho sim: se ta lendo isso de madruga, escuta isso enquanto le *https://www.youtube.com/watch?v=OpIQNxiKJoE* é muito bom hehe
Kisu~ ( ˘ ³˘)❤


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