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História Fracasso do Submundo, As heranças sagradas - Mudança de rotina


Escrita por: Nayumie

Capítulo 2 - Mudança de rotina


Fanfic / Fanfiction Fracasso do Submundo, As heranças sagradas - Mudança de rotina

Zudios: mesma cor do céu: um degradê roxo escuro que passava para um tom magenta a qualquer momento do dia, todos os dias, ilhas flutuantes de terras inférteis, construções horríveis, algumas destruídas outras eram tão degradadas que pareciam destruídas e inabitáveis havia somente algumas exceções que eram dos demônios mais influentes, que eram grandes construções limpas e bem cuidadas destinadas uma unica ilha a cada edificação deste calibre. Naquelas terras até mesmo o caos era entediante, parecia metódico e sistemático e graças ao "querido" Diretor.
Nosso protagonista encontra-se nessa região, sentado na ponta de uma das várias ilhotas flutuantes deste lugar, profundamente entediado observava com desdém uma construção qualquer. Até que um esqueleto flutuante sem pernas com metade de uma máscara nariguda de ombros flamejantes se aproxima por trás, o Vagabundo sente sua presença mas não se move nem um pouco apenas pergunta calmamente:

Vyen: O que tu quer?

Esqueleto: O diretor ta chamando.

Vyen: SE FOR POR CAUSA DO GARGULA DELE, DIZ PRA ELE QUE A CULPA FOI 
DO ORC QUE EU ARREMESSEI!!!!

Esqueleto: ......

Vyen: Ah, e manda ele se f****

Esqueleto: .....

Então o esqueleto flutuante, no qual eu não sei como denominar, teve uma pequena ideia:

Esqueleto: Então, eu acho que tinha ouvido algo sobre um tesouro.

Vyen: Você disse... TESOURO?!! - Sem esconder empolgação, com os olhos brilhantes que parecia os de uma criança.
Logo se desfez em uma cara emburrada, sentindo uma certa raiva ao perceber que foi enganado e estava em frente junto a vários outros monstros e hibridos considerados lixos em sua concepção, entre eles uma garra gigante apoia-se no ombro de Vyen, quase em seu pescoço, e uma voz monstruosa diz

???: Vyen...

Vyen vira-se naturalmente e despreocupado, para uma figura monstruosa, em forma de corpo humano vermelho com grandes musculosos, uma cabeça dracônica, olhos com escleras pretas e íris amarelas, crifres e garras pretas e douradas nas pontas.

Vyen: Eae Zephyrus...

Zephyrus: Foi enganado é?....

Vyen: Pelo jeito você também...

Zephyrus: Hah.

Sem deixar que esse diálogo prolongasse mais, apareceu o Diretor, um ser feio pra caramba, magro com o corpo alongado, careca, possuindo dois feixes paralelos de chifres pequenos em sua cabeça e um par de chifres semelhantes as de um touro, com as pontas douradas, dentes serrilhados, olhos negros com a íris vermelha uma boca em seu dorso, feixe de espinhos nos braços e garras, uma calda e a roupa... baférrima? Vinha desfilando na direção dos híbridos com um sorriso com o qual dizia "Vou ferrar vocês e vou me divertir", mas de um jeito nada hétero, e então ele disse:

Diretor: Olá meus queridos, vocês tiveram a honra de serem selecionados paraaaaa, o nosso festival, viva! E qual é o objetivo??? Se livrar dos fracos!! Pois bem, vocês vão se matar até restar um!

Vyen: E o prêmio?....

Diretor: Sua vida.

Vyen se vira comicamente irritado ao Esqueleto lá no qual não sei denominar, que NATURALMENTE, MUITO NATURALMENTE vira-se para o lado assobiando e conçando a cabeça, mas espera, ele não tem lábios e nem nervos... até hoje ainda tento entender...
O diretor, retomando a sua fala:

Diretor: Então meus queridos, divirtão-nos! Ah, e mais uma coisa, não pensem que podem fugir deste incrível e maravilhoso jogo, vocês têm 3 meses para se matarem, caso ultrapassem esse tempo, bom, as consequências serão piores que a morte.

Aos poucos a visão de todos os "participantes" foi ficando cada vez mais turva e escura, até perderem suas consciências.
Aos poucos, nosso vagabundo principal, quero dizer, protagonista, acorda.

Vyen: ....Que dor de cabeça.... droga.... luz de mais.......Que porcaria de lugar é esse?

Vagarosamente, a visão de Vyen retorna, e ele acorda em um ambiente muito estranho, no qual ele achava que nunca tinha visto antes, uma floresta. Árvores enormes o cercavam, ele havia acordado numa pequena clareira, com um grande declive, alguns arbustos estavam dispostos entre as árvores, estranhamente nenhum animal se assustou com sua presença, apesar de apresentar um certo teor de energia demoníaca. Ele, ainda confuso, levantou-se e começou a caminhar pra algum lugar, mas não sabia para onde, aquela besta só estava pensando em uma coisa: Cerveja, nunca entendi, o porquê ele era tão fissurado nisso.
Caminhando por aquela floresta enorme e quase sem fim, Vyen começou a irritar-se:

Vyen: Verde, verde, verde... não tem nada além disso? Que m****!

Foi então, depois de caminhar mais, de um pequeno planalto ele conseguiu avistar uma pequena cidade, envolta por muros, parecia uma cidade um pouco planejada. 

Vyen: Finalmente algo que não é verde!!!

Se reparasse bem, de onde nosso otário, quero dizer protagonista, estava havia uma boa paisagem e visão, pois além daquela pequena cidade, apresentavam-se elementos como a imensidão do magnífico céu azul, de poucas nuvens brancas, e o verde vívido de plantas saudáveis, porém aquele babaca nunca soube aproveitar o que era belo... hum... eu sei, essa parte foi um tanto quanto desnecessária para a história.Continuando...
Após isso, percebia-se que suas vestes estavam um pouco rasgadas na parte da calça, e em sua capa, provavelmente por caminhar descuidadamente na floresta, enroscando suas longas vestes, além de já ter perdido o seu colete, ou casaco sem mangas...

Com uma "pequena" caminhada, Vyen entrou na cidade. Caminhando por uma área onde não haviam muitos comércios, destacavam-se mais alguns alojamentos, pousadas e casas, em teu mundo, caro(a) ouvinte, o estilo de arquitetura desse lugar é uma espécie de mistura entre a medieval e a vitoriana. 
Para ele, o ambiente deveria ser estranho, pois nunca havia visto "grandes" construções (de três a quatro andares), tão pertos um dos outros, já que de onde ele veio, construções deste tamanho eram destinados em uma ilha flutuante particular a esta.

Vyen: Cara, quanta construção enorme, os seres que moram aqui devem ser gigantes.

Um pouco surpreso, porém ainda irritado, retomou sua procura por um bar, para tomar sua amada bebida alcoólica derivada da cevada. Mas parecia que aquele ser tinha instinto para isso, em uma ou duas quadras encontrou um estabelecimento cuja a placa o denominava de "Bar do Ogro", o jovem olhou a placa e a ignorou e seguiu andando. Ele não sabia ler. Porém, ao ouvir um estrondo seguido de brados e sons de vidros se quebrando, como um animal guiado por seus instintos, retornou subitamente àquela porta.

Vyen: ... Esses barulhos eu reconheço em qualquer lugar - Pensou ele, como se fosse um especialista, e de fato, ele era um, em questão de bares...

Esse demônio, ou quase, entrou pela porta, abrindo-a vagarosamente, com a porta rangendo de maneira irritante, os brejeiros que alí estavam, surpresos e com uma cara de "que p**** é essa?", pararam de beber para observar aquela figura inusitada entrando por aquela porta, até mesmo a briga que acontecia até o presente momento cessou-se. Vyen, em passos lentos direcionou-se ao balcão, ergueu a cabeça e bateu com tudo no balcão, em frente ao barman, um homem rechonchudo de grandes costeletas e um bigode muito bem cuidado.

Vyen: AE, O MACACO, PASSA UMA CERVA DA BOA! - Porém "estranhamente" não saiu lá uma voz máscula.

Com essa exigência o bar inteiro pôs-se a rir daquela situação, até mesmo aqueles que brigavam gargalhavam como se nunca tivessem brigado.

Cachaceiro 1: HAAHAHA! Quem é o seu pai? Foi uma ótima piada!

Vyen: Eu não tenho pai! E eu quero minha cerveja!

Barman: Hahaha! Não é adorável? O titio aqui não pode servir te servir bebida de gente grande, então, aqui, tome esse suquinho de uva, dá até pra fingir que é vinho hahah!

A fúria de Vyen acaba causando um grande impacto na estrutura, que acaba desabando naqueles pobres brejeiros. 

Vyen: Viram? Seus seres insignificantes! É isso o que acontece por me irritarem!

Cachaceiro 1: Hahahah, não consigo parar de rir, mesmo nessa situação, a garotinha continua a brincar

Cachaceiro 2: Para ver que ela não se deixa abalar por coisas desse tipo, ela tem meu respeito.

Vyen: Calem a boca seus imbecis!!!

Este pequeno demoninho possesso, sai de perto dos escombros bufando e batendo os pés, mas ele era tão tapado, que até aquele momento ele não havia percebido que transformou-se numa garotinha de uns 9 anos. 

Vyen: A Culpa foi minha! Eu fui o responsável por isso!

Na rua, no meio do nada, apareceu uma senhorinha, e começou a apertar as bochechas da adorável Vyen.

Senhorinha: Ow, minha querida, não se culpe, não se culpe, tragédias acontecem, você deve seguir em frente.

Vyen: (De onde brotou essa véia? Porque eu me sinto tão irritado?)

A medida que a senhorinha apertava as bochechas daquele demônio em corpo de menininha, literalmente, ele se irritava mais e mais, até que explodiu de fúria, reduzindo aquela simpática cidade em escombros.
Saindo de lá, esbravejando algo, já estava próximo a entrada de uma floresta, quando, uma voz rouca, mas ainda familiar pronunciou seu nome:

???: Vyen...?

Vyen: Hã?



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