Cada passo que dava o vento gélido congelava minha alma, meu corpo tremia e o metal, quase quebrado, da armadura parece que acabou de sair do polo norte. Levanto minha mão esquerda coberta de sangue até meio peito e falo palavras mágicas que aprendi do Grande Sacerdote.
- Asperian Situs.
Minha mão começa aquecer meu corpo por um breve momento. É a terceira vez que uso essa magica apenas para conseguir atravessar esse longo corredor sem fim que a cada passo parece ficar cada vez mais frio.
Depois de dez minutos caminhando finalmente consigo chegar no final do corredor observando um ser humanoide idoso com várias rugas no resto e com suas orelhas tão grandes que equivale a uns sete orelhas de elfo.
O humanoide nota-me levantando de uma cadeira de madeira velha cheio de teia de aranha, com ajuda de seu cajado de metal brilhante ajudando-o a ficar de pé.
- Bem-vindo. Jovem Elfo Branco, eu sou o primeiro imortal e aqui apresento seu último desafio para conquistar sua imortalidade.
O ambiente começa a aquecer e o vento gélido começa a se transforma algo próximo como um bafo de dragão, percebo um leve tremida no chão como se algo deixo de mim está se movimentando.
- Você conseguiu vencer os três desafios e agora terá que enfrentar o medo dos mortais, para assim conseguir entender o significado a imortalidade e ser merecedor desse poder.
Uma fumaça começa a sair dos pequenos espaços do chão se unindo no meio da sala criando uma grande esfera negra e aos poucos ganhando forma de alma penada, permitindo apenas uma grande face humanoide totalmente branca fazendo um sorriso sincero.
- Jovem Elfo. Apresento pessoalmente a você... Morte.
Mesmo com o calor intenso aumentando cada vez mais, meu corpo está totalmente paralisado. O rosto humanoide, antes branco, se transforma num rosto muito conhecido por mim, era o rosto da minha querida irmã. Vozes começam a aparecer na minha mente, à voz de minha mãe, pai, avôs e amigos. Todas as vozes são de pessoas que conheço e todas dizem uma única coisa. “Feche seus olhos. Descanse.”
- Saia de minha cabeça!
Grito mostrando meus dentes demostrando minha raiva levando minha mão direita até a bainha de minha espada a brandido em direção do ser escuro possuindo o rosto de minha frágil irmã. Então um som de uma grande explosão chega aos meus ouvidos pontudos e quando percebo estou caindo num buraco negro junto com o piso no qual pisava.
Depois de alguns segundos no ar finalmente caio em algo machucando minhas costas. Está tudo tão escuro que a única luz que vejo é do buraco no qual cai. As vozes em minha cabeça ficam cada vez mais intensas chegando a dar uma incrível dor de cabeça fazendo-me fechar os olhos.
Quando abro me vejo em minha cama como se tivesse acabado de sair de um pesadelo, meu corpo não possui nenhum machucado ou ferimentos e quando olho para a data do calendário élfico percebo que estava no dia de minha jornada até a torre inversa.
O dia em que eu me despediria de minha frágil irmã para sempre.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.