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História Freak Out - Trago o Detetive desejado em menos de três dias!


Escrita por: sammye

Notas do Autor


Olá pessoinhas sz Não pretendia voltar tão rápido assim, mas aqui estou eu sksajkkjas
Só queria informar que por enquanto os capítulos estão menores, porém não garanto manter esse ritmo e sendo assim, pode ser que haja mais extensos >.<

Desejo uma boa leitura, nos vemos nas notas finais, sim?! *u*

Capítulo 2 - Trago o Detetive desejado em menos de três dias!


Fanfic / Fanfiction Freak Out - Trago o Detetive desejado em menos de três dias!

 

Contemplei o corpo estatelado no chão, ela ainda respirava? Passei as mãos trêmulas pelos bolsos em busca do celular para poder ligar na emergência antes que o pior acontecesse, sentia meu coração pulsar descontroladamente de tamanha agitação. Ao meu lado, Cord chamou minha atenção dizendo que era melhor não nos envolvermos nisso.

Encarei-o cética — Sério? Achei que você fosse bem mais corajoso! – praguejei entre os dentes.

— E vai me dizer que você não se assustou? Eu sou corajoso, porém vi filmes demais para acreditar que se envolver em assassinato é algo ponderável!

Bufei chateada, ele tinha razão. Mas ainda assim havia alguém que precisava de ajuda e eu sentia peso moral em poder ajudá-la, afinal havia um detetive atrás dela segundos atrás!

— Viu só, você também não tem coragem!

— E você não tem princípios! – bradei, dando-lhe as costas e fazendo a chamada telefônica.

 

...

 

Apoiei a cabeça no encosto do estofado enquanto contemplava o delegado aguardando para enfim fazer suas questões. A sala possuía quadros em molduras singelas com alguns certificados e condecorações ajustadas perto dos troféus dos mais variados, como do xadrez à caça esportiva. Quanto aos móveis, eram os típicos dos mais esperados, a mesa repleta de papelada e canetas.

— Acha meu escritório muito simples para você? – sua voz era forte e assustadoramente sutil. Socorro.

— Não é isso, desculpe se lhe ofendi, eu apenas estava passando o tempo enquanto esperava...

Sorriu gentilmente — Everly Munroe.

— Quem?

Ajeitou a cadeira para frente, pousando as mãos entrelaçadas sobre a mesa. Corrigi a postura também — O nome da vítima, você não a conhecia? Disse ter encontrado com elas minutos antes – seu olhar peculiar buscava informações nos meus olhos.

— Sim, foi um esbarrão, assim digamos. Ela trabalhava no clube, creio eu. Na verdade eu não sei, mas já a vi lá outras vezes apenas de relance.

— E só porque a viu quer dizer que seja uma funcionária?

Por que tudo que dizia ele levava como ofensa?

— Não foi isso que eu quis dizer, eu só...

Riu — Foi uma pegadinha, um teste. Não se preocupe – disse tranquilamente, isso sim estava testando minha paciência — Você disse que havia um detetive particular atrás dela, sabe dizer como ele era, senhora Lavigne, digo, senhorita? – corrigiu-se apressado.

— Pra fazer uma caricatura? – ironizei e ele me olhou torto, quer dizer que eu não podia brincar também?!

Remexi o corpo, virando a cadeira enquanto tentava explicar o que vi nessa noite tão longa. Por fim, não possuía tantas informações assim, eu apenas desejava saber quem era aquele “detetive” para resolver a confusão em que ele me colocou!

Após o depoimento retornei para casa, destranquei a porta branca com um certo incômodo, havia me mudado tinha poucas semanas e ainda não tinha me acostumado por completo, tive de deixar a casa antiga no divórcio.

Entrei e segui direto para o banho, sentia meu corpo e alma clamar por algo inalcançável e indescritível, talvez fosse o susto? Depois pedi uma refeição no quarto, sentei curvada em frente à tv buscando por um canal que comentasse sobre o homicídio, porém por enquanto nada aparecia.

Observei a matéria sobre a economia, larguei o controle de lado e joguei o corpo para trás sobre o colchão encarando o teto decorado. Ouvi alguém batendo na porta, era Gianne, a empregada — Trouxe a refeição. Também gostaria de informar que seus irmãos estão aí, permiti a entrada deles, algum problema?

— Claro que não! – levantei-me num pulo, seguindo descalça pelo corredor para recepcionar meus irmãos. Assim que os vi nos pés da escada, exclamei de braços abertos e eles vieram me abraçar.

— Fiquei sabendo do que aconteceu, você se feriu? – indagou Matt, alisando minha face com cuidado.

Michelle acertou-lhe um empurrão — Como está esse seu coração? Sua cabeça deve estar muito confusa! – passou as mãos envolta de meu pescoço, abraçando-me calorosamente.

Com as mãos postas nos ombros de cada um, subimos os degraus caminhando entrelaçados até o quarto. Eles me acompanharam nessa rotina tediosa, acomodando um de cada lado na cama enquanto assistíamos um filme de comédia romântica. Matt dizia não gostar, mas morria de rir por dentro. Besta!

Enquanto levava a pipoca até a boca, minha irmã deu um salto como se tivesse uma brilhante ideia — Eu lembrei de uma coisa! Semana retrasada o banco onde frequentava foi assaltado comigo lá dentro, lembra?

— E como poderia esquecer?! – proclamou ele.

— Antes disso, fui ao circo e lá uma quiromante disse que uma porta iria se abrir e que isso mudaria o rumo de tudo.

Franzi o cenho — E você acha que isso tem a ver com o roubo?

Assentiu — Até ontem acreditava ter sido por causa do moço que segurou a porta do banco para mim naquele dia, mas agora pensando melhor, e se não for diretamente sobre a minha pessoa? – pendi a cabeça para o lado, confusa — E se for sobre você, que caí indiretamente em mim?

— Hã?

— Você não disse que abriu a porta do armário e lá estava o doido?

Pisquei atônita antes de cair no riso juntamente com Matt, o ar chegou a faltar de tanta gargalhada que dei. Eu sabia que ela era supersticiosa, mas não a esse ponto. Michelle bufou irritada e virou a cara — Desculpe, mas essa foi boa!

— E quando eu digo que esses filmes bobos são má influência ninguém me ouve né!

Olhei para ele, ainda rindo — Isso não é culpa do filme e sim do cérebro que ela herdou de você!

— Haha, quem vê você não veio depois de mim né tampinha!

Peguei o travesseiro e joguei em sua fuça — Até parece que você é tão alto assim!

Ele jogou uma almofada em meu rosto e antes que pudéssemos prosseguir a pequena guerra, Mich interrompeu — Eu estou falando sério, por que vocês ficam rindo?! Poxa! – seu semblante triste me fez arrepender de ter rido tanto.

Enganchei meu braço envolta de seu pescoço, puxando-a para perto — Desculpe maninha, eu não quis ofender suas crenças.

— Não é crença, eu só achei que isso pudesse te ajudar...

Contemplei-a sorrindo, ela era tão gentil que enchia meu peito de orgulho. Porém tão ingênua que às vezes qualquer larápia a enganava.

Engraçado que somos iguaizinhas, pois de consideração eu resolvi seguir sua intuição. Apenas por carinho, é claro.

 

...

 

E lá estava eu, balançando as mãos exasperada em frente à tenda de Raziel, a “conjectura”. Seu estabelecimento parecia uma tenda, sendo apenas a decoração chamativa. Adentrei lentamente com um pouco de receio, o que eu não fazia por Michelle?!

Uma mulher um pouco mais alta que eu passou a guiar-me em direção à essa senhora e quando finalmente cheguei em sua sala, pediu-me para que acomodasse em um assento vago e aguardasse a quiromante chegar.

Após dois minutos, eu já estava convicta de que isso foi uma besteira e quando levantei para sair, ela chegou. Observei-a apreensiva, possuía cabelos castanhos escuros presos por mechas da frente, os olhos aguçados em um tom caramelo, mãos repletas de anéis. Em sua mesa havia cartas espalhadas e outros objetos que não sabia identificar.

— Deixe-me ver suas mãos?

Franzi o cenho e estendi as mãos espalmadas, ela analisou alisando as linhas, depois ergueu a cabeça olhando para o alto para em seguida abaixar em direção ao chão, como se tivesse ouvindo um conselho ou fazendo uma oração.

— Vejo que passa por diversas divergências, busca pela pessoa amada perdida?

Neguei — Não consegue ver aí o que procuro?

— Sim, por respostas! Aqui diz que você passou por grandes sufocos ultimamente!

— Aqui onde?

Olhou atentamente em minha direção — Suas linhas. Enfim, trago a pessoa desejada em três dias.

— E aceita devolução?

— Por que não? Aqui seus pedidos serão concedidos!

Sorri — Ou seria, o cliente tem sempre razão?

Ela ignorou o comentário e voltou a fazer o mesmo de antes. Decidi deixar as pedras de lado e ouvir o que ela tinha a dizer, não posso sair por aí acusando trabalho alheio independente se for suspeito ou não, de toda forma é um dinheiro limpo, certo?

— Um grande trauma, você está tensa. Procura por uma pessoa que a colocou em confusão recentemente – proclamou, ajeitei a postura ansiosa — Mas não sabe por onde começar, então você não pode acreditar, quê? – ela olhou mais atenta para baixo e eu grunhi — Acho que suas linhas estão tortas! – sorriu.

Puxei minha mão bruscamente — Torto é esse seu sorriso para disfarçar que está pesquisando, sua charlatã! Vou chamar a polícia, isso é enganação, um golpe!

— Não, não! – elevou as mãos — Talvez eu tenha conversado com sua irmã antes, mas eu ainda posso ajudá-la!

Bufei — Como? Irá pesquisar no google “procura-se detetive suspeito”?

Negou, afirmando que conhecia uma pessoa que poderia me ajudar contanto que eu não a denunciasse, ela pediu apenas dois minutos e saiu apressada. Já estava irritada com essa ideia absurda de minha irmã, por que raios eu fui ouvi-la?!

Em seguida, Raziel retornou com um sorriso vitorioso estampado no rosto — Tenho um amigo investigador particular, ele pode lhe ajudar a encontrar seu detetive! – falou, olhando para o lado e depois para mim. Cadê ele? — Vamos Damien! A cliente tem pressa – correu para trás e com um puxão, trouxe ele à tona.

Um homem um tanto desengonçado saiu dali aos tropeços, ajeitando a gravata amarrotada e encarando-me. Arregalei os olhos, pasma, por essa eu não esperava! — É o pervertido do vestiário! – concluí espantada, apontando para ele.

Damien levou as mãos até o cabelo, coçando a cabeça. Enquanto isso a quiromante ria empolgada, batendo duas palmas alegremente e olhando em minha direção, exclamou — Viu só, não sou uma farsante! Raziel disse, Raziel faz. Eu falei que trazia a pessoa querida em menos de três dias!

 


Notas Finais


Ué q O que não fazemos por um (a) irmão (ã) né :v // Será que a quiromante também poderia ver quando Avreo irá parar de enrolar e lançar álbum novo logo? 'o'

*Conjectura: É como a presunção; juízo ou opinião com fundamento incerto ou dedução de algum acontecimento futuro (como hipótese, suposição).

Obrigada a quem chegou aqui, espero que tenham gostado! Nos vemos no próximo, sim? *o* 💖


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