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História Freak Show - Pecado Revelado


Escrita por: Danishawn_

Notas do Autor


Oi oi gente. Me desculpem mais Freak Show está chegando na reta final. Quero fechar história. Mais não se preocupem. A história pode ter uma continuação. Vou ver o que eu faço. Se muita gente pedir eu faço. Se não, fecha com 13. Bom, espero que gostem!

Capítulo 8 - Pecado Revelado


Casa da Mônica, Bairro Limoeiro

Por volta das 7:30 da manhã, dona Sousa, preparava um delicioso café da manhã. Tinha feito panquecas com todo carinho, tapiocas, pãezinhos, café, e tudo mais gostoso que ela sabia fazer.

     Seu Sousa, arrumava se para ir trabalhar, otimista por ser sexta-feira. “Finalmente o final de semana para eu assistir a minha garota!” , pensava. Ele desceu as escadas com um grande sorriso no rosto. Dona Sousa na cozinha, preparava o último bolinho de chuva.

     Ao ver o marido aconchega-se na mesa, virou-se, e pôs um prato fundo repleto de deliciosos bolinhos de chuva, feito pela mulher que ele mais amava na vida. Ela chegou perto dele, e lhe deu um selinho.

     - Bom dia, querida! – disse, derramando o café na xícara.

     - Bom dia! Está ansioso para vê-la na televisão? – disse enfiando um bolinho de chuva na grande boca.

     - Claro que sim! – dona Sousa disse otimista.

     - Que bom!

     - Sabe...- suspirou aflita, - Será que ela já se meteu em brigas? Quero dizer... Tem pessoas novas, não? Será que eles foram legais com eles? Tem um menino. E se ele querer bater nela? 

     - Querida! Não precisa disso. Elas está com a Denise, a Magali, a Carmem, o Cascão, o Luca, o Cebola. Ela está com amigos lá!

     - Eu sei... Mais... Sei lá.

     - Fica calma! Meu instinto de pai está dizendo que está tudo bem com ela!

     - Mais meu instinto de mãe diz que aconteceu algo grave com a Mônica!

     - Calma... Deve ser só preocupação! Só isso!

     - Sei não!

     - Calma! Olha, toma um cafezinho, e relaxa! Vamos vê-la amanhã!

     - Olha. Ela está bem, está com amigo, protegida, tem muita segurança no programa viu? E tá cercada de guardas! Se algo acontecer com ela, ela se esconde em qualquer canto. Se lembra daquele programa que ela participou uma vez? Ela não sobreviveu? Aquilo era só pra alguém ganhar!

      - Você quer dizer que pode aconteceu algo de ruim com ela!?

     - Não querida! Foi só um exemplo, só isso!

     - Ai meu Deus!

     Dona Sousa continuou tomando seu café, mais com uma pulga atrás da orelha. Como se algo malévolo estivesse acontecido com Mônica. 

Mansão Pecado Capital

Lá dentro da mansão, a escuridão era total, apesar da forte luz que vinha de fora. Cebola, já acordara, e esperava que todos acordassem. O tédio tomou conta dele. No intuito de procurar Mônica, saiu do quarto.

     Parecia que tudo que ele via e ouvia era simplesmente coisa da sua cabeça, por ter perdido a Mônica.

     - Ai Cebola, para! É a sua mente te pregando peças! – dizia.

     Parecia que as noivas dançando em circulo em volta do rapaz, eram  coisas da sua mente. Mais pareciam tão real! Mesmo assim, continuou andando. Sonolento, parecia que via coisas anormais. Crianças pulando, brincando e rindo, adolescentes dançando. Mais uma imagem chamou a sua atenção. Uma garota de vestido de renda branca encharcado de sangue, se aproximava dele. Ela o pegou, e o levou para o quarto.

     - Dome, Cê! – a voz sussurrou.

      Em menos de 4 segundos, Cebola adormeceu.

[...]

Cebola acordou irritado, por causa da luz do sol em seu rosto. Por mais que ele fechasse os olhos, mais parece que a luz penetrava em seus olhos. Sua cabeça doía, como se tivesse caído de cabeça, de algum lugar alto.

     Do seu pensamento, só vinha imagens da Mônica. O seu corpo tremia de frio, o que fez ele arrastar uma das cobertas até ele. Por mais que fizesse silêncio, parecia que os amigos estavam sonhando com algo terrível. Todos gemiam, mais sem falar, ou murmurar.

      Ignorando, saiu do quarto. A sua garganta seca, doía. E  seu estômago frágil, pedia alimento. Enquanto passava por um dos corredores, assustadores, algo lhe chamou a atenção. O quadro da Mônica. A sua amiga num quadro. Sério isso?

     Mônica estava numa posição estranha. Deitada na cama, com ferimentos graves. No pé da cama, estava as roupas da Mônica. Cebola sentiu arrepios ao ver seu corpo com roupas de meninos, encima de uma cama. Mais era algo mais. Parecia falso.

     Suas mãos avançaram para o quadro. Ele jogou no chão e pisoteou. Tentou rasgar a pintura, e simplesmente conseguiu. Não era uma pintura. Era uma foto. Ao olhar para aonde estava um quadro, parecia uma porta. Destrancada, ele abriu. Era como se fosse um túnel. Um frio fez com que ele gemesse de medo.

      Com todo esforço do mundo, conseguiu subir no túnel alto. Engatinhando, foi andando pelo túnel escuro. A única coisa que o salvou, foi o seu celular. Ligou a lanterna, e teve a impressão de ver a parede se mexer. Ao colocar a lanterna direcionada para a parede, viu um enxame de baratas se movendo. Foi assim que caiu na real. Não era um túnel normal. Era um cano de esgoto.

     Em pânico, correu para frente. Ao passo que mais se aproximava do fim, mais barulhos ele começava a ouvir. Gemidos. Gemidos conhecidos. Gemidos dóceis e frágeis. Magali. Quando ele se aproximou da enorme esfera preta, caiu de uma altura incontável.

     Uma das últimas coisas a ele ver antes de desmaiar, foi ver Magali gritando, em pânico.

[...]

Cebola acordou assustado, com o rosto ardendo. Parecia que havia um grande corte na sua bochecha. O cheiro de mofo castigava seus pulmões. Seu nariz parecia molhado. Seus braços e suas pernas estavam simplesmente paralisados.

     Sua cabeça estava amarrada a uma tira de couro, que segurava sua testa. Mau podia virar os olhos que doíam suavemente. Seus braços estavam suados por causa do calor insuportável. Sua cabeça girava.

     - Cebola? Cê acordou? – disse alguma voz do seu lado.

     - Quem é? – perguntou assustado.

     - É a Magá!

     - Magali! Você tá bem?

     - Não. – a mocinha começou a chorar, - Furaram meus olhos! Como os do Cascão!

     - Como? Furaram os olhos do Cascão? Como sabe?

     - Eu ainda via...

     - Ai Magali, eu lamento muito!

     - E tudo isso foi culpa do Cascão! Do Cascão! Se ele não tivesse desafiado a gente pra se inscrever no programa! Ai, eu tô muito brava com o Cascão!

     - Bom Magali, me explica. Quem tá atrás disso tudo? Você sabe?

     - Você nem vai imaginar!

     - Quem?

     - Ele tá vindo. Você vai ver com seus próprios olhos!

     Realmente. Uma sombra vinha de baixo da porta. Em um rangido estridente, a porta se abriu. Um garoto aparentando ter 17 anos, entrou. De olhos castanhos, sorriso malvado, e cabelos loiros bem penteados, Cebola deduziu quem estava por trás disso tudo.

[...]

Carmem acordou assustada com um barulho agudo. Ela levantou o seu rosto, e só viu Mônica.

     - Ah, é só a Mônica!... Espera. Ela não morreu?

     Aquilo não era a Mônica. Muito menos a fantasia. Ela foi andando calmamente até Carmem, que já se encontrava assombrada. Andando, andando, andando, andando... Até que já que estava perto o bastante, tudo foi rápido.

     “Mônica” Sacou uma arma do bolso do vestido. Carmem, pulou pra cima, derrubando Mônica no chão. Mônica estava possuída pela ira. Destrancou a arma, e se preparou para puxar o gatilho. Mais Carmem foi mais rápida. Apesar de Cascão, ser acordado, não podia fazer nada, sem poder ver.

     Parecia que algo não deixava Carol e Richard acordarem. Mais eles se remexiam muito na cama. Pareciam que estavam lutando em um sonho. Davam chutes, cotoveladas, cabeçadas, murros. Apenas Rute, estava lá. Acordada, e assustada pela briga. Uma corrente de ar passou por Rute, e Mônica olhou fixamente para Rute.

     Rapidamente, Mônica levantou o braço, e apertou o gatilho. O sangue espirrou por cima de Richard e Carol. Finalmente, eles acordam. Bem na hora em que Mônica atirava em Carmem.

[...]

No quarto, Cebola morria de raiva.

     - Você?! VOCÊ, SEU VADIO! Você, TONI! OU MELHOR TONHÃO DA RUA DE BAIXO!!

      - NÃO ME CHAME DISSO! – gritou Toni.

      - Como eu não me toquei? Você enlouqueceu? Matou o Luca, cegou a Magali e o Cascão! Logo eles? Eles nunca fizeram nada com você!

       - Calado! Você sabe quantas vezes eu pedi a Magali em namoro? Mais de 10 vezes. E ela nem aceitou!

      - Eu namorava o Quim...

      - CALADA!!! Será que é possível vocês calarem a boca?

      - E o Cascão? Por que ele?

     - Porque eu simplesmente não suporto aquele imundo!

     - Você não muda mesmo né?

     TIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!

      - Ah, é a Glória. Licença seus lindos! – brincou.

     TONI: O que é?

     GLÓRIA: A Carmem já se foi!

     TONI: Ok, já vou.

      Assim, Toni desligou.

     - José! Solta o gás! – gritou para o rapaz dentro de uma cabine de vidro bem grosso. Em menos de 2 segundos, Toni saiu, e José apertou um botão.

     De repente, gases saíram de buracos na parede. Em segundos, os dois dormiram.       



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