História Free - We're Never Going To Be Together

Foi tudo tão rapidamente, eu estava abraçada com um garoto que a um ano atrás poderia estar matando. Não foi por sentimento, mas por algo pior, orgulho.

A pouco tempo via Lila chorando por Rony ter brigado com ela, como fique feliz. Eu sei que não é certo mas, era o que eu mais estava esperando, tudo isso graças ao Malfoy.

Tudo isso ocorreu dois dias depois do começo das aulas, eu estava pronta para abordar Rony sobre a carta. Quado fui ao salão comunal dei um breve suspiro e prossegui, cutuquei Rony que estava conversando com Dino.

- Rony? Sabe alguma coisa sobre essa carta?

Ronald olhou a carta, mas olhou MESMO; revirou a carta, lia com freqüência a única frase que lá havia e por fim comentou.

- Ah sim.

Ele pareceu misterioso, estreitando os olhos e pondo a mão no bolso, pegando algo.

- Acho que todos receberam essa carta. Pff, que patético.

Baixei o olhar para carta, eu estava desapontada, pior que isso, magoada. Amassei as pontinhas do pergaminho e voltei a olhar para Rony.

- Tem alguma idéia de quem pode ter a escrito?

- Você que é a esperta não é Mione? - Dino se pronunciou sorrindo.

- Nunca parei para pensar sobre, Dino, na verdade eu me interessei por ela agora. - mentirosa.

- Olha, nós estávamos pensando, quem foi o único que fez coisas erradas esses anos todos? E é covarde o suficiente para se desculpar por uma carta?

Poderia fazer uma lista de pessoas que fizeram coisas erradas... Sussurrei.

- O que? - disse Rony.

- Nada. - menti novamente - Segundo sua observação diria, hmm, Malfoy?

- Exato!

- Mas ele nem sabe o significado da palavra "perdão".

- Não havia pensado nisso. - Rony balançou a cabeça e se pôs a pensar.

- Acho que vou a biblioteca, podem continuar se fazendo de Sherlock Holmes e Sr. Watson. - falei por fim.

- Quem? - Rony questionou, apenas ri e sai do salão comunal.

Nos corredores havia novatos correndo e tentando se achar. Alguns deles pararam e começaram a me encarar.

Na biblioteca, encontrei o embuste que pode estragar meu ano.

Ele levantou o olhar, fingi que não vi.

- Granger?

Mas que...

- Malfoy. 

- Por que eu não estou surpreso de ver você por aqui? - Ele falou dando risadinhas abafadas.

- Por que estou tão surpresa de te ver aqui?

Ele não me respondeu, voltou a ler o livro, fiquei mais que satisfeita.

- Tenho que conversar com você. - disse fechando o livro e indo na minha direção, dei um passo atrás e me bati em algo que não me atrevi a ver.

Ele revirou os olhos e me puxou pelo pulso, infelizmente ele tinha um pouco mais de força do que eu. 

- Me solta! 

Ele o fez.

- O que você quer?

- Pansy. - ele disse.

- Que que tem ela?

- Pansy está pior que antes, não sei deve ser os hormônios.

Ri mentalmente.

- Eu preciso que me ajude. - Draco Malfoy, pedindo minha ajuda.

- Pode ser direto?

- Preciso que finja ser minha... A palavra com n.

Minha mão estava pronta para voar em sua cara.

- Malfoy, não sou um objeto.

- Seria favorável para você também! - falou rapidamente protegendo o rosto.

- Como isso pode me beneficiar?

- Rony!

- Que que tem Rony?

- Eu tenho certeza que ele ainda gosta de você!

- ME POUPE!

- Quer ver? 

Abaixei minha mão.

- Malfoy, nós NUNCA vamos ficar juntos.

Fui embora, furiosa. Quem ele pensa que é? 

Encontrei Luna, no caminho de volta para o salão comunal.

- Hermione! - disse, com seu ar de entusiasmo, como sempre.

- Ei, Luna, vai a biblioteca?

- Sim, tenho interesse em alguns livros sobre animais que talvez nunca tenha visto ou não esteja interessada, apenas.

- Ah, sinto muito pelo Neville.

Seu jeito alegre se tornou em um confiante. Luna e Neville haviam terminado, Deus sabe o porquê.

- Eu não me importo. Aliás, eu estou muito bem.

- Claro. 

Ela poderia fingir o quanto pudesse, mas para qualquer um, bem no fundo algo doi, até mesmo para Luna.

- Te vejo mais tarde, Luna.

- Até. - terminou com um aceno animado.

Tudo ocorreu bem, vou ser sincera, esperava que o dia fosse pior, pois achei que Malfoy inventaria alguma mentira sobre nosso "encontro" na biblioteca. Após as aulas Rony, Harry e eu fomos à casa de Hagrid, que incrivelmente não descobriu uma fórmula para que seus biscoitos não fiquem tão duros, mas era sempre bom tomar um chá e botar o papo em dia; Mas tudo mudou quando voltamos para comer mais, parece que estava havendo uma briga entre Pansy e Astoria, Malfoy apenas observava com seus amiguinhos. Para piorar Lila estava feito uma idiota a busca de seu namorado.

- Rony! Aonde estava? - disse bufando.

Os outros da sonserina pararam para ver o piti que a outra estava dando.

- Na casa do Hagrid, eu falei.

Ela notou minha presença e por irônia do destino voltou a ser manhosa.

Malfoy se aproximava lentamente com um brilho nos olhos, sabia que eu estava irritada.

- Oi Hermione.

Agora a atenção foi direcionada a mim.

- O-oi.

- Contou para eles a novidade? - Esse maldito...

- Que novidade?

- Estamos finalmente nos dando bem, fim de sangue ruim... - ele envolveu seus braços em mim, tarde demais para dar outro soco. - fim de brigas.

Olhei para Lila, olhei para Rony, para Pansy, Harry. Isso não ia acabar bem. Mas ao ver o quanto Lila parecia indignada me conformei com a situação.

- Claro. - Disse, agora eu o abraçava.

- Rony vamos embora, deixa essa idiota fazer as pazes com essezinho ai.

- Lila! Você não manda em mim, deixei claro?! Se eu estou aqui é porquê eu quero ficar aqui.

- OK, chega de abraços, vou voltar ao dormitório. - disse me afastando.

Harry estava imóvel, como Pansy, como havia dito, tudo aconteceu tão rapidamente que foi quase impossível de assimilar tudo.

Antes de sair dos braços de Malfoy dei um soco em sua barriga discretamente, no qual ele fingiu não sentir dor.

Rony estava a um canto tentando se acalmar, Lila chorava a outro canto.

Pansy seguia Malfoy que andava indiferentemente e com um sorriso no rosto.

Harry, bem sua expressão não era muito clara, mas não se parecia com ódio.

- A-acho melhor eu voltar ao dormitório.

- Sim, acho que você precisa de uma BOA noite de descanso. - Disse Harry.

Acenti. Eu estava feliz e com raiva ao mesmo tempo, o melhor que poderia fazer era seguir o conselho do Harry.