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História Freedom - A verdade


Escrita por: mizumizuchan

Notas do Autor


Oeeeee pessoinhaaaas 'u' voltei com cap novo depois de tanto tempo .. Gomen ;-;
Bem já vou avisando que ta grandão :') e desculpa se algumas coisas não se encaixaram, foi muita coisa para explicar
( sim é um cap ''explicativo '' por isso terá algumas coisinhas que já aconteceu )
Bem ... não vou falar muito, boa leitura :*

Capítulo 16 - A verdade


Fanfic / Fanfiction Freedom - A verdade

Eu subi as escadas atrás deles, ninguém me viu, nem me notou ali então eu apenas os segui 

Minha mãe os levou para o meu quarto, minha tia e Patch observava cada centímetro dele, uma figura negra foi se formando no canto perto da janela fazendo eles se assustarem e eu também.  

- O que foi? Tem algo errado né? - minha mãe perguntou segurando as mãos apreensiva 

- Hanna tem algo querendo possuir o young – ela disse olhando para minha mãe 

- Temo que seja ele – ela disse baixo no ouvido da minha mãe a abraçando  

- Patch?- minha tia o chamou  

- Eles tem que ir para o templo – ele disse sério  

- Agora, os ferimentos que ele causou a  Young foi só o começo - ele disse indo para a porta do meu quarto  

Meu pai parecia irritado com tudo aquilo que ele estava escutando  

- Não, espere ele não vai para lugar nenhum, eu não acredito nem um pouco em vocês - A sombra abriu um sorriso indo para perto do meu pai  

- Mas Hoshik, Young vai morrer – Senti minha espinha estremecer  

- Eu não acredito no que não posso ver – ele disse alto e irritado – Ainda mais em suas bruxarias Nora  -  

- Por favor Hoshik não estou pedindo para acreditar em mim ou me dar um voto de confiança, só estou pedindo para leva-lo para o templo para salva-lo – minha tia disse  

 - Não e já esta na hora de vocês irem – meu pai os empurrava para fora do meu quarto e descendo as escadas  

- Por favor – minha tia insistia  

 - Não ele não vai para lugar nenhum -  meu pai subiu as escadas nervoso  

- Hanna leve o Young sem que ele veja, tem que ser hoje – minha tia disse e minha mãe assente  

 - Tenha cuidado – minha tia disse a abraçando e depois indo  embora  

Minha mãe não sabia o que fazer, ela fecha a porta, vai andando até o quintal e me vê dormindo 

 - Eu irei te salvar, nem que minha vida dependa disso – ela disse baixo me dando um beijo na testa e foi em direção a escada    

Meus olhos se encheram de lágrimas, eu queria impedi-la, mas não podia fazer nada além de ver quieto  

Minha mãe abriu a porta do quarto dela e rapidamente arrumou as suas coisas em uma mala, já estava escurecendo e meu pai apareceu no corredor completamente bêbado, entrando no quarto com dificuldade e encostando a porta. Vi que algo estava errado com ele 

- Para onde você vai com essa mala? - meu pai ao puxou pelo braço  

- Salvar MEU filho – minha mãe disse se soltando  

 - Você não vai para lugar nenhum – a sombra estava com raiva da minha mãe  

 - Hoshik me solte, você sabe que isso esta certo, deixe a sua desavença com Nora de lado – minha mãe disse, mas foi acertada com um tapa em seu rosto   

- Pare – minha voz sumiu no meio do vazio  

Ela tentou correr e meu pais mais uma vez a pegou pelo braço dando um soco em sua barriga fazendo com que ela caísse, ele se aproximou dela a pegando pelo pescoço, a sombra o envolvia completamente controlando cada movimento seu deixando minha mãe no ar apertando cada vez mais forte sua garganta. 

Eu estava chorando, será possível que tudo estava se repetindo? Não essa era a verdade que eu queria ver  

  -  Ho...shik - minha mãe falou com dificuldade olhando para a porta, uma única lágrima caiu dos seus olhos que fixava a beira da porta  

Virei para onde ela olha e me vi vendo aquela cena, chorando, encolhido no chão  

- Essa não - corri para a porta  

De repente um vulto passou sobre mim e meu pai havia voltado a si, vendo minha mãe caída no chão ele se desespera, abre uma gaveta da banqueta e pega uma arma disparando um tiro em sua própria cabeça caindo ao lado dela já morto  

Lágrimas pingavam em minha camisa, olhei para a porta e eu estava petrificado, chorando com as mãos na boca, agachado atrás da porta 

- Mas eu não lembro de nada disso -  

Fui para a porta e me vi descer as escadas correndo  

  - Alô, tia Nora? - eu estava soluçando 

  - Meus pais morreram, meu pai a matou – eu segurava o telefone com as duas mãos o apertando bem forte  

Em alguns minutos minha tia chegou e rapidamente saiu de casa me levando com absolutamente nada  

  - Young meu bem – ela me abraçava  

  - Tia, por quê ? - eu perguntei afundando meu rosto em seu abraço  

  - Não sei querido, essas coisas acontecem – minha tia olhou para Patch afagando meu cabelo fazendo eu adormecer  

  - Patch não podemos deixa-lo conosco – ela disse me olhando dormir  

  - Afinal o que esta acontecendo? - Patch pergunta e eles saem do quarto e eu os sigo  

  -  Aconteceu uma coisa a uns anos atrás quando Nora estava grávida - minha tia falou olhando para baixo   

  - A maternidade em que Young nasceu fez um sacrifício o utilizando como oferenda, quando vinheram dar noticias sobre ele disseram que ele havia morrido – ela disse  

 - Mas ... então o que eu sou? - eu perguntei, mas novamente minha voz se esvaiu no meio do nada 

 - Só estávamos eu e Hanna, ela se descontrolou e entrou em uma sala interrompendo o sacrifício e pegando Young, depois disso tivemos que protege-lo contra sei lá o que por isso que Hoshik não gosta de mim, ele acha que é culpa minha o Young ser assim – ela disse triste  

  - Mas vocês não sabiam que essa maternidade fazia isso? - Patch perguntou e minha tia balançou a cabeça negativamente  

 - Foi tudo tão rápido - ela disse   

 - Tenho um lugar para ele ficar, não se preocupe – Patch pegou o celular e discou um número  

  - Alô, irmã yang preciso de usa ajuda, podemos ir ai? - ele perguntou e tanto eu quanto a minha tia o olhava sem entender  

 - Young acorda, temos que sair – Patch me acordou e me carregou até o carro  

A imagem foi mudando para um lugar isolado da cidade, uma capela? 

 - Patch onde estamos? - minha tia perguntou saindo do carro  

  - Estamos em um orfanato – ele disse me carregando adormecido e entrando no orfanato procurando alguém  

  - Irmã Yang – Patch falou com uma mulher que parecia uma freira  

  - Sim meu filho – ela o respondeu carinhosamente  

  - Esse é Young e precisamos que ele fique aqui – Patch disse me colocando no chão  

  - Mas ... - minha tia ia falar algo, mas ele a impediu  

  - Olá pequeno tudo bem com você ? - Senhora yang tentava falar comigo, mas eu fiquei calado  

Ela chamou uma mulher e pediu para que me levasse para o pátio, eu fiquei sem saber se ia para o pátio ou ficava ali com eles e decidi seguir para onde a mulher iria me levar  

O lugar era muito grande e bonito, as crianças estavam brincando e uma estava no canto sozinha, olhei para ela e vi sombras estranhas a rodearem  

  - Menino você pode brincar onde quiser esta bem? - A mulher me disse soltando minha mão  

  - Depois eu volto – ela deu um sorriso e eu assenti  

 Andei um pouco, mas percebi que estava indo em direção a menina que estava sozinha me sentando ao seu lado  

  - O que você esta fazendo criança? - ela disse me olhando  

  - Me sentando aqui – eu disse o obvio  

  - Você não pode ficar aqui – ela disse se levantando e eu a segui  

  - Nonna como é seu nome? - eu insisti  

   - Vai embora – ela disse de costas  

  - Nonna  - eu disse  

- o que esta acontecendo? - 

  - O que você quer – ela disse querendo parecer brava com os olhos marejados  

  - Não chore nonna – eu disse a abraçando  

  - Você não tem medo de mim ? - ela perguntou  

  - Por que teria? - eu disse e aos poucos ela me abraçou apoiando sua cabeça no topo da minha  

  - Meu nome é ... Kwon BoA - ela disse e eu dei um leve sorriso -  

- Kwon BoA esse nome é familiar, essa voz também – eu disse, mas já estava acostumado que ninguém escutaria  

O espelho começou a refletir cenas em que não seguiam o tempo  

  - Nonna – eu estava rindo brincando com BoA no jardim perto do lago  

  - Olha Young – ela joga uma pedra no lago que continua a quicar, eu fiz o mesmo e começamos a rir por eu quase ter caído  

Suas sombras estavam sumindo, a imagem mudou. De repente eu estava em um quarto escuro  

  - Não Young é como se fosse meu irmão, o irmão que me tomaram – BoA dizia furiosa para uma sombra  

  - Vamos, esse menino não é nada seu, você sabe disso, não devia estar apegada a ele – a sombra respondeu  

  - Eu não vou te entregar ele, não importa o que você diga- ela disse furiosa  

  - Saia daqui – ela pegou uma pequena bacia com água e jogou um pouco na sombra fazendo-a correr escapando, porém um dos respingos acertou o seu braço fazendo uma fumaça sair do mesmo  

  - Você irá pagar – ele disse com raiva apertando o braço   

  - Young – uma voz me chamava calmamente, era BoA  

  - Nonna – Eu acordei a abraçando  

  - Vamos passear hoje? - ela me estendeu a mão e eu estendi a minha ao seu encontro  

Saímos do orfanato bem cedo e fomos passear  

  - Young me faça um favor ? - ela me pergunta sentando embaixo de uma árvore  

  - Claro – digo me sentando também  

  - Se algo acontecer comigo não fique com raiva, ou ódio esta bem? Eu sempre estarei te protegendo – ela disse calma e eu apenas a observava  

  - Toma – ela pega uma maçã e me dá  

  - Vamos voltar – ela diz e fomos de volta para o orfanato  

Quando chegamos o orfanato estava um caos, freiras estavam correndo para tudo quanto era lado  

  - O que está acontecendo aqui? - BoA perguntou a uma das freiras  

  - Algumas freiras e crianças desapareceram – ela disse desesperada  

BoA se espantou e me puxou para o quarto  

  - Por favor não saia -  ela disse e eu assenti  

- O que esta havendo? - perguntei e sai do quarto, como ninguém me via nem escutava era fácil ir para onde eu quisesse  

  - Senhora Yang, algumas freiras sumiram – uma mulher disse  

  - Essa não - ela pegou o telefone e ligou para a polícia, demorou um pouco e eles chegaram para começar as buscas  

Dias e noites passaram rapidamente até que encontraram uma das freiras ferido na beira do rio  

  - É culpa daquela menina, ela é a energia negativa – uma freira disse para a senhora Yang  

  - Sim desde que ela chegou aqui só caímos em desgraças - outra disse  

  - Temos que castiga-la – outra disse  

Com tristeza no rosto a senhora Yang foi em direção ao quarto onde eu e BoA estávamos abrindo a porta  

  - BoA venha aqui por favor – ela disse triste  

BoA levantou-se e foi em sua direção, eu estava dormindo estão não vi nada. A porta foi fechada e a senhora yang a levava para outro quarto  

  - Me desculpe – disse a senhora Yang enquanto BoA apenas fechava seus olhos entrando no quarto vazio e sem ninguém  

BoA sentou no centro do quarto no chão e ficou olhando para a porta sendo fechada. Eu sentei a sua frente, mas ela não via  

 - No ...nna - eu disse chorando 

Dias passaram e ela ficou lá sozinha sem comer nem beber, só quando a senhora Yang levava algo escondido que ela se alimentava  

  - BoA me entregue ele que você será livre – a sombra apareceu  

  - Serei livre? Parece até que você é o culpado de eu ser assim – ela disse  

  - É verdade, não sou, mas sei como dar sua liberdade – ele disse astuto  

  - NÃO, EU JÁ FALEI – ela disse gritando  

  - Já que você escolheu assim – a sombra disse sumindo  

Ouvimos gritos vindo de fora do quarto, eu sai para ver o que era. Uma criança estava ferida do mesmo jeito que eu quando acordava após os pesadelos 

  - Precisamos do Padre – disse uma mulher e a senhora Yang foi procura-lo  

Em pouco tempo ela retornou com o padre  

  - Aqui está cheio de espíritos malignos  - o padre disse espantando a senhora yang  

  - Impossível - ela disse baixo com as mãos sobre a boca  

  - Precisamos fazer um sacrifício – ele disse sério olhando para todos os lados  

  - E o que precisamos ? - Senhora Yang perguntou com medo da sua resposta  

  - De uma alma pura, uma criança. Escolha uma e depois me procure – o padre saiu da sala e senhora Yang andou devagar pelo corredor até uma porta de madeira  

  - O que o padre disse – ema freira perguntou  

  - vai ser preciso um sacrifício - ela respondeu baixo  

 Todas as freiras ali presente se entreolharam e começaram a cochichar  

  - Precisamos escolher uma criança - Senhora Yang disse e todas se assustaram  

  - Já que vamos ter que escolher uma criança porque não mandamos a causadora de tudo isso? - disse uma freira que estava isolada  

O murmurinho voltou a a tomar conta do lugar  

  - Ela está certa, aquela menina, é culpa dela deveríamos entregar-lhe ao sacrifício - outra disse e todas concordaram  

  - Não, parem com isso, sei que não é culpa dela – disse senhora Yang  

  - Ótimo ''não é culpa dela '' então é de quem? Quer mandar uma criança inocente morrer? - A primeira freira disse    

- Então mande Kwon BoA – Todas concordaram  

- Não, não é culpa dela entendam – Eu disse desesperado, mas ninguém me escutou  

Senhora Yang abriu a boca, mas a fechou logo sem falar nada, saiu da sala e foi até o quarto onde BoA estava  

- Não senhora Yang pare, não faça isso – eu tentava impedi-la de abrir a porta  

Quando a porta foi aberta BoA viu a senhora Yang e abriu um sorriso vindo ao seu encontro com os braços abertos lhe dando um forte abraço  

  - Sabia que a senhora iria me tirar daqui – BoA dizia a abraçando  

Senhora Yang apenas a abraçava forte sem dizer nada, soltou-a do seu abraço dando um leve sorriso e pegou a sua mão para poder sair do quarto  

BoA estava muito feliz e a senhora Yang estava meio triste, eu apenas poderia segui-las, não podia fazer nada. Depois de andar alguns corredores senhora Yang abre uma grande porta de madeira  

  - Senhor padre aqui está a criança - Senhora Yang disse baixo e triste  

  - Vá com ele pequena – Senhora Yang disse abraçando BoA lhe dando a benção  

  - Venha menina – o padre a chamou e ela foi em direção a ele confusa  

O padre segurou na mão de BoA e a levou em direção a outra porta que estava atrás dele. 

Era uma sala escura e tinha mais duas pessoas nela. O padre colocou BoA sentada em uma mesa de madeira e cochichou algo no ouvido de um dos homens encapuzados. Um deles se aproximou dela fazendo-a deitar na mesa prendendo os seus pulsos e pés na mesma com algemas de ferro. 

Duas tochas foram acesas por outro homem e o padre estava com um livro em suas mãos  

  - O que está acontecendo aqui? - BoA se debatia enquanto o padre recitava algumas palavras em latim  

  - Senhor perdoai os pecados imundos desse ser aqui na terra- Neste momento um dos homens pegou uma espécie de cinto com arames pontudos e colocou em volta do ventre de BoA com a parte pontuda sobre sua pele  

O homem começou a apertar o cinto e BoA começou a gritar, era um grito desesperado, o outro homem murmurava algo sem parar enquanto o sangue de BoA caia sobre a mesa, ela se contorcia, a dor era tremenda eu não suportava ver aquilo e ficar quieto, mas também não podia fazer nada. 

Os ferros a perfurava mais fundo a cada palavra dita pelo homem  

-Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica, in nomine et virtute Domini Nostri Jesu- o padre começou a recitar algo 

Quanto mais alto ele dizia, mais alto BoA gritava e mais forte o homem apertava o cinto a fazendo com que seu sangue pingasse no chão  

O padre repetiu novamente, mas desta vez sombras começaram a invadir o lugar e se fundir ao corpo de BoA fazendo ela se contorcer  

  - Por favor me soltem – ela dizia em meio aos gritos chorando enquanto os homens a ignorava continuando o sacrifício 

  - PAREM- os olhos dela agora brilhavam em uma coloração escura  

Em baixo da mesa estava rodeada de sangue, o chão branco agora tinha uma coloração avermelhada e a mesa estava úmida com um cheiro de podre. 

Um vento forte começou a passar pela sala que não tinha janela apagando uma das tochas, um dos homens se assustou e parou o que falava, outra tocha foi apagada e neste momento foi possível somente escutar um último grito fino vindo de BoA  

  - Eu irei me vingar, irei matar todos eles - uma voz distorcida ecoou no escuro  

Uma sombra passou rapidamente e eu escutei o gritos dos três homens, as tochas se acenderam novamente e eles já estavam mortos no chão, com sangue saindo pelos ouvidos e nariz   

  - Você não devia estar aqui – algo pegou o meu ombro  

 

 

     

 



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