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História Freedom - Noite de lua cheia


Escrita por: mizumizuchan

Notas do Autor


Oe pessoinhas :) 73 favoritos \o/ , muito obrigada 'u' ah sim e desculpem por colocar personagens novos agora T^T
Saiu mv do bigbang 'u' to mei mal ;-; enfim cap novo espero que gostem :)
boa leitura ♥

Capítulo 8 - Noite de lua cheia


Fanfic / Fanfiction Freedom - Noite de lua cheia

No momento fiquei quieto, imóvel ali mesmo onde eu estava até que escutei o repórter falando 

   - Os bombeiros conseguiram apagar o fogo e entraram na casa, por sorte parece que não havia ninguém – Que alivio senti ao ouvir isso, mas o que aconteceu? 

  - Voltaremos com essa e outras noticias- escuto a vinheta do jornal, parece que havia acabado  

Tentei retornar para a cama com o coração ainda disparado pelo susto, porém não consegui subir no colchão sozinho, não tive outra escolha a não ser chamar a minha mãe, ela subiu as escadas rápido e me viu sentado no chão. 

  - Como você desceu? - ela falava tentando me levantar e me colocar na cama – Eu já não te disse para não se mover sozinho? - 

  - Desculpa, eu fui pegar água na banqueta, me desequilibrei e cai- Menti? Menti, mas ela não acreditaria em mim se falasse a verdade, acharia que eu estava louco. 

Minha mãe olhou a pequena banqueta do lado da minha cama e puxou para mais perto da cabeceira da cama . 

  - Pronto agora sem problemas- ela se levanta para me cobrir quando escutamos barulhos vindo da cozinha 

  - Já volto – ela sai do quarto me deixando sozinho com a porta aberta chamando pelo meu pai desesperada  

  - O que foi ? - meu pai perguntou vendo a cara de espanto de minha mãe - aconteceu algo com Young?- ele falou com um tom de preocupação 

  - Você não escutou o barulho? - ela perguntou  

  -  Não... não teve barulho nenhum – ele falou com um tom mais relaxado - você deve estar muito preocupada só isso – fala meu pai  

  - Não, eu ouvi , o Young também - ela estava inquieta  

   - Calma deve ser só coisa da sua mente, vamos relaxar e dormir – sugeriu meu pai  

   - Ainda acho que tem algo de errado – escuto a televisão ser desligada e passos subindo a escada 

   - Boa noite Young – meus pais aparecem na porta do meu quarto 

  - Durma bem – minha mãe me dá um beijo na testa e sai do quarto encostando a porta  

 Tentei dormir, mas não conseguia, a noite era de lua cheia fazendo assim a luz da lua refletir no meu quarto, os galhos das árvores batiam nas janelas do quarto conforme o vento passava, fiquei acordado por horas pensativo sem conseguir dormir, até que peguei no sono. Abri meus olhos e desci da cama para poder ir ao banheiro, porém tinha algo de errado, eu não sentia mais dores ao pisar chão e conseguia andar normalmente, os galhos batiam com força contra a janela, olhei em volta e via tudo cinza, levantei meu rosto e vi no relógio empendurado na parede que marcava ser 03:00 da manhã, me virei para poder voltar para a cama e me vi dormindo nela, como se estava em pé ali mesmo?  

A porta do meu quarto se abriu completamente e vi vultos passarem correndo no corredor, rindo como se fossem duas crianças brincando, sai para ver onde iam, porém não consegui eles sumiram sem mais nem menos. Escutei um barulho de vidro sendo quebrado vindo do meu quarto, corri de volta para dentro e vi meu corpo em pé envolto de uma sombra negra, parecia que eu era sua marionete, meus olhos estavam completamente negros e várias coisas em meu quarto voava em volta de mim. 

Meus pais vinheram correndo na direção do meu quarto quando ouviram o segundo estrondo, eu tentei impedi-los, mas não conseguiram me ver, eu os segui ate chegarem ao meu quarto tentando falar com eles, porém foi inútil, meu pai abriu a porta e o relógio foi arremessado em sua direção quase o acertando se ele não tivesse fechado a porta rápido. 

 Meus pais deram um tempo e abriram a porta novamente, dessa vez devagar e cautelosamente para não fazer ruídos, quando conseguiram uma brecha viram que eu estava destruindo o quarto e roupas, pequenos moveis estavam voando ao meu redor. 

  - Precisamos fazer algo- minha mãe estava espantada com a mão sobre a boca 

  - Precisamos de ajuda- meu pai falou baixo, porém a sombra que estava tomando o meu controle escutou, ele desistiu de tudo do quarto jogando tudo de vez no chão e foi direto para a porta, foi então que me intervi, entretanto não conseguia entrar no meu próprio corpo, tentei novamente e por um segundo antes dele conseguir pegar os meus pais consegui o controle do meu corpo, mas devido ao meu corpo estar fraco eu cai, minha mãe correu para me pegar antes de cair no chão e me apoiou em suas pernas dobradas juntas embaixo de si. 

  - Mãe- eu estava chorando  

  -  Fique calmo tudo vai ficar bem – minha mãe tentava me acalmar acariciando meu cabelo 

Foi então que senti meu braço arder e doer, era uma dor crescente, virei para o lado esquerdo e vi a mão da minha mãe sangrar, ela foi soltando o meu braço aos poucos mostrando assim uma ferida igual a da perna.  

  - TEMOS QUE FAZER ALGO HOSHIK – minha mãe estava gritando aos prantos  

  - Vamos leva-lo ao hospital – meu pai me pegou no colo  

  - Acho que o hospital não irá ajudar agora- minha mãe falou tentando me manter acordado, porém eu apaguei. 

Abri meus olhos e era já manhã, eu estava no quarto dos meus pais já que o meu foi quebrado, as imagens ainda passavam pela minha mente foi então que me lembrei do meu braço, olhei para o lado e o vi enfaixado de modo caseiro 

  -Bom dia- minha mãe aparece na porta com uma bandeja de café da manhã como se nada tivesse acontecido  

  -  Esta melhor? - ela pergunta agora com uma afeição diferente  

  - sim – respondo baixo e ela sorri  

  - Aqui seu café, ligamos para o doutor para poder vim ver o seu ferimento, então mais tarde ele estará aqui – eu assenti e tomei meu café  

Quando terminei minha mãe desceu com a bandeja e de vez em quando ela ou meu pai ia no meu quarto para poder dar uma olhada para ver se estava bem, por volta das 10:00 o médico chegou, ele examinou o meu braço, limpou e fez um curativo 

Por sorte esse ferimento não foi muito profundo quanto o da perna, então logo ele melhorará- disse o médico arrumando suas coisas para poder ir embora  

 Eu não sentia mais tantas dores na pernas e já conseguia andar com um pouco de dificuldade, então me levantei para poder andar um pouco mesmo se fosse só no quarto e escutei os meus pais conversando no corredor. 

  - Precisamos de ajuda, não de um médico, você viu o que aconteceu – minha mãe falou 

  -  Ah sim e vamos pedir a quem? A sua irmã? Eu não acredito em nada que ela diz já te disse não precisamos da ajuda dela- meu pai parecia estar irritado 

  - Mas é a única chance, por favor, não faça por mim, pelo Young – minha mãe estava com uma voz desesperada  

Ficaram em silencio por um tempo e então meu pai respondeu - está bem, mas dependendo o que ela falar eu não vou colocar a vida de Young em risco- disse o meu pai  

  - Tudo bem – minha mãe responde e a única coisa que escuto depois é um número sendo discado 

  - Alô, Nora? preciso de sua ajuda, você pode vim hoje? – minha mãe falava ao telefone 



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