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História Freely - Capítulo Único


Escrita por: mariesslu e naoeajanine

Notas do Autor


Como eu não via muitas fanfics, na verdade nenhuma, do meu grupo ultimatte. Resolvi escrever essa oneshot junto com minha odiada amiga Janine (se lê Di-nai-ne, sim J9). JaehyungParkian é um ship muito lindo para não ser apreciado.
Tem muito Jae tocando as bochechas do Brian porque eu acho a coisinha mais linda quando eles fazem isso! Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Um vento gélido passou por minha espinha enquanto atravessava um cruzamento próximo ao dormitório da faculdade. Eram apenas quatro da tarde e devido à proximidade do inverno o sol já havia partido de Toronto. Apesar do frio a cidade ainda estava acesa, fervente e bonita. No campus alguns alunos inter cambistas alemães tomavam cerveja agasalhados enquanto assistiam futebol espanhol e outros, apenas tentavam se esconder do frio da melhor forma possível. Apressei meus passos, pois não queria me resfriar faltando apenas uma semana para o inicio das provas de semestre. Na entrada do dormitório - um prédio simples, alto, sem muitos detalhes ou beleza - apertei meu casaco em meu corpo tomando nota que essa noite com certeza iria nevar. Peguei o pequeno elevador e subi até o quinto andar onde ficava o quarto que eu dividia com outro inter cambista.

- Jae – ouvi meu nome pronunciado por uma voz arrastada assim que abri a porta do quarto. O quarto estava escuro e, apenas fracamente iluminado pelas luzes dos postes que entravam pela janela aberta. Pude ver a silhueta de Brian sentado em sua cama com as costas se apoiando na parede e seu rosto virado para o teto - Jae?

A sentença havia saído como uma pergunta, então, notei que seus olhos estavam fechados e havia uma garrafa de vidro em sua mão. Brian Kang era coreano que havia chegado um mês após eu adentrar na faculdade, e mesmo tendo nascido na Argentina e sendo criado em Los Angeles, meus pais eram coreanos e por isso foi designado que eu dividiria o quarto com ele - sim, sou eu.

- Venha aqui eu não posso te ver.

- Isso é porque seus olhos estão fechados - disse fechando a porta atrás de mim e a trancando deixando a chave na tranca. Aproximei-me da cama onde estava meu amigo e me sentei ao seu lado - onde conseguiu bebida?

- Eu estou triste Jaehyung, perguntas me deixam mais triste ainda.

Puxei a garrafa de suas mãos fazendo-o me encarar e pude ver que seus olhos estavam cheios de lágrimas prontas para cair com algumas já morrendo em suas bochechas. Coloquei a garrafa no criado mudo ao lado da cama e tomei seu rosto em minhas mãos - Há algum motivo para estar triste Brian?

- Sempre há.

- E o que vai fazer com isso? - Brian afastou minhas mãos deitando a cabeça em meu colo brincando com os dedos.

- Hyung - disse novamente em tom arrastado.

- Já disse pra não me chamar assim - sorri tocando uma de suas bochechas com o dedo indicador, elas estavam tão quentes devido às lágrimas e ao calor que o aquecedor podia nos dar.

- Então terei que te chamar de “oppa” - suas palavras se embolaram em sua boca formando um grande bico na mesma. - Oppa! - Falou mais alto afinando a voz de forma manhosa.

Tampei seus lábios com a mão e dei lhe um tapa em sua testa com a outra - não estamos na Coreia, já disse que não precisa disso.

- Oppa eu não quero ficar mais triste e… - ele parecia estranhamente confuso - te chamar de oppa, de algum modo, me deixa feliz.

Soltei um suspiro tentando imaginar qual seria o problema de Brian, ele era uma criança no corpo de um homem - tudo bem então. Vamos fazer o seguinte, eu tento te animar e você para de beber essa porcaria porque só seu cheiro já me dá enjoo.

- Eu não quero isso - se levantou do meu colo caindo de quatro no chão se atrapalhando para levantar - eu quero sair pra beber mais.

- Brian você lembra que tem que finalizar um trabalho até segunda né?

Kang deu passos desesperados até a porta, mas seus dedos se embolaram para simplesmente girar a chave na tranca tornando a cena hilária. Ele notou o quanto aquilo era patético em meio as minhas risadas e socou a porta frustrado. Lágrimas chegaram desesperadas enquanto o menino esmurrava a porta cada vez mais forte. Desci da cama indo até ele segurando seus braços pelo punho o fazendo virar e me envolver em um abraço. Depois de alguns minutos seus punhos ainda estavam fechados em minhas costas, mas as lágrimas já haviam cessado e a respiração aos poucos voltava ao normal.

Desvencilhei-me de seus braços o deixando parado de costas para a porta, peguei minha carteira na escrivaninha e a de Brian no bolso de uma de suas calças jogadas no chão. Virei-me para ele que me acompanhava com um olhar de duvida - consegue calçar seu tênis?

Brian acenou positivamente com a cabeça se sentando no chão, pondo-se a calçar seu all star com certa dificuldade. Voltei meu olhar para a pilha de roupa espalhada de Kang achando um casaco preto grosso, que após uma inspeção concluí que não estava sujo, só usado.

_ Oppa, aonde nós vamos? - disse finalizando o laço no derradeiro pé me pedindo ajuda para se levantar.

Entreguei o casaco a ele o ajudando a vesti-lo, não era a primeira vez que Brian bebia e ele era realmente como uma criança quando isso acontecia. Peguei sua mão e o puxei até a porta abrindo a mesma com facilidade - te fazer esquecer seja lá o que você esteja sentindo.

O bar que ficava apenas a duas quadras do dormitório estava cheio de veteranos e calouros, pois era sexta e a universidade só teria aulas a tarde no dia seguinte. Paguei por duas cervejas e entreguei para Brian que estava sentado em frente ao bar um pouco desnorteado devido à música alta. Ele aceitou a bebida com um sorriso tomando uma grande quantidade em apenas um gole. Estava calado, mas parecia inquieto. Resolvi deixá-lo e esperar que ele falasse algo apenas quando quisesse.

Acabei me distraindo dele enquanto olhava a pista de dança cheia de pessoas bêbadas que dançavam como loucas e dei uma breve risada ao ver uma garota tropeçar em seus próprios pés e cair. Continuei observando por mais tempo, até que algo, ou melhor, alguém tirou toda a minha atenção. Uma mulher, de cabelos longos e negros, se sentou ao lado de Brian e começou a conversar com ele. Ela usava um vestido tão pequeno que poderia ser confundido com uma blusa e, acabei me perguntando se ela poderia realmente sentir os graus negativos que faziam fora do bar. Não entendi sobre o que falavam, apenas conseguia perceber que davam algumas risadinhas e as respostas arrastadas por parte dele. Ela tentava a todo custo se aproximar e tocá-lo enquanto conversavam, sussurrava em seu ouvido, e Brian, claramente se aproveitando da situação sorria maldoso.

Eu deveria estar feliz que ele estivesse tentando se divertir e esquecer seus problemas, mas eu apenas sentia algo dentro de mim se apertar a cada investida da garota e pensava num jeito de tirar Brian de perto dela. Já havia tomado todo o conteúdo do meu copo deixando aquele sentimento estranho de irritação pela garota me vencer, quando a musica que estava tocando acabou, dando início à outra. Reconheci a melodia, era uma das musicas preferidas do garoto a minha frente, o que fez seus olhos aumentarem levemente e um sorriso diferente surgir em seus lábios. Sua musica preferida. Era a oportunidade perfeita, então me levantei e me aproximei dele e da garota, que ao perceber minha presença ali deu um sorriso falso, enquanto eu apenas a ignorei completamente.

- Ei, Brian! Essa é sua musica preferida, certo? - Perguntei e vi o sorriso do mesmo aumentar enquanto ele assentia.

- Você se lembra disso? Digo, você sabe qual é minha música favorita? - Ele disse ainda com a voz manhosa e arrastada que sempre usava quando estava bêbado.

- Você ouve essa música pelo menos cinco vezes ao dia, seria difícil esquecer - admiti baixo, fazendo a face do garoto à minha frente ficar completamente avermelhada, mas estampada por um sorriso gigante. - Você não quer dançar?

- Com você? - Balancei a cabeça levemente e vi pelo canto dos olhos a garota ao lado dele revirar os olhos - tem certeza? Você sempre diz que não gosta de dançar, oppa.

Aquilo era verdade. Eu não era muito fã de dança, mas, naquele momento, valia tudo para tirar Brian de perto daquela garota, que agora tinha um sorriso maldoso ao ver que ele não tinha aceitado meu convite de primeira.

- Mas eu quero dançar com você, Brian. Você não quer?

- Claro que quero, oppa! - Observei ele se levantar rapidamente e cambalear um pouco, vindo em minha direção sem nem olhar para a garota que agora estava sentada sozinha e com a cara amarrada.

- Espera Brian! Você não vai terminar de contar sobre como são as coisas na Coreia? - A garota tentou insistir, fazendo com que Brian apenas murmurasse algo como um “fica para a próxima”, e acenar com a mão. - Eu posso pelo menos dançar com vocês, então? - ela pediu nos olhando. Vi que Brian parecia estar com dó da garota, mas fechei a cara e o olhei na esperança de que ele entendesse que eu não a queria por perto.

- Me desculpe, mas eu quero dançar só com o oppa. - Ele disse e eu dei um sorriso vitorioso, vendo a garota me fuzilar.

Brian me olhou e então eu estendi minha mão em sua direção - vamos? A música já está quase na metade - ele olhou para minha mão estendida e seus olhos pareceram brilhar ao entrelaçar nossos dedos. Ele mesmo tratou de me puxar para o meio das pessoas que dançavam animadamente, e antes de perder a garota de vista, dei uma piscadela e um sorriso debochado em sua direção.

Brian já dançava loucamente, enquanto eu me limitava a balançar o corpo de um lado para o outro, completamente sem jeito. Apesar de bêbado, ele parecia completamente sóbrio ao dançar, e seus movimentos eram bastante confiantes. Ele viu como eu estava e então segurou minha cintura com suas mãos firmes, e me fitando com divertimento no olhar, ele me sacudiu.

- Se mexe direito, Jae! - ele disse risonho, me fazendo dar risada junto de si. Parou de me sacudir, porém suas mãos continuaram presas à minha cintura.

Não sei há quanto tempo a “sua música” havia acabado, só sei que já não era ela que soava pelo pub, mas outra qualquer. Brian voltou a dançar, mas sem tirar as mãos do meu corpo. Deixou com que elas corressem da cintura para os meus ombros, e as desceu novamente, aproveitando a batida sensual da canção para chocar levemente nossos corpos e se esfregar de maneira sutil - mas não imperceptível - contra mim.

E eu juro que só estava aceitando, porque sabia que ele se chatearia se eu o afastasse. Por isso continuei com a dança, sem ligar para nossos corpos colados. Fechei meus olhos por alguns instantes, até sentir um calor estranho bater contra meu rosto. Abri os olhos, receoso, e encontrei seu rosto a pouquíssimos centímetros do meu, e seu olhar preso em meus lábios.

- Eu sei que você ficou com ciúmes Jaehyung – o rosto de Brian estava tão próximo ao meu que mesmo com a música alta pude ouvir aquilo, seu hálito preenchido de álcool batia levemente em meus lábios enquanto falava.  Pronto, eu estava fodido. Não sabia onde ele queria chegar com isso, e por um instante minha mente se tornou um borrão escuro. Senti o mesmo se aproximar ainda mais, porém fiquei imóvel. E quando seus lábios estavam quase se encostando aos meus, eu senti ele se afastar um pouco e suas mãos apertaram fortemente meus ombros, como se buscasse por um apoio. Retomei o controle sobre meus membros e notei que agora ele perdia a cor, ficando mais pálido que o normal.

- Jae, eu acho que eu vou... - não terminou a frase, apenas tampou sua boca, e saiu correndo no rumo do banheiro. Esperei alguns segundos até ir atrás dele, pensando na situação em que estaríamos se ele não tivesse passado mal. E sinceramente não sabia se gostava ou não do que meus pensamentos mostravam. Que porra eu estava fazendo, devia estar o ajudando. Felizmente Brian havia encontrado a privada de um dos cubículos e se desmontava ajoelhado no chão como uma criança. Aproximei-me tocando um de seus ombros, ajudei-o tirando os fios de cabelo de um vermelho forte do seu rosto e apenas esperando até que ele estivesse bem novamente. Quando tudo acabou o ajudei a ficar de pé o guiando até a pia, Brian lavou seu rosto e sua boca, mas quando percebi já estava chorando de novo. Corri e o abracei por trás vendo que seus soluços aumentavam, segurei firme em seus braços para que ele não esmurrasse mais a pia, como havia começado a fazer, até ela quebrar e tivéssemos que pagar o prejuízo.

- Está tudo bem, Kang. - Me aproximei da sua orelha tentando fazer com que ele me ouvisse em meio aquela musica alta - está tudo bem. Vem, vamos embora, esse lugar já não está te fazendo bem.

Puxei Brian pela mão atravessando todo o bar chegando à porta, ele secava suas lágrimas com uma das mãos enquanto tentava acompanhar meus passos rápidos. Quando finalmente chegamos ao lado de fora do bar, a rua já não estava tão cheia quanto quando chegamos, e uma neve fraca caía não sendo forte o suficiente para cobrir o asfalto com um tapete branco.

- Acho que devemos ir para o dormitório - soltei sua mão e vi que Kang inspirava fortemente o ar fresco e frio fora do bar, sua cor já estava voltando ao normal aos poucos, ele aparentava estar bem apesar de ainda estar apoiado na parede atrás de si, só estava bêbado. Brian inspirou mais algumas vezes e se voltou para mim, seu choro havia cessado, mas seu olhar ainda era carregado de uma tristeza que nem ao menos conseguia entender.

- Não - voltou seu olhar um pouco envergonhado para os flocos finos de neve que caiam em seus pés - poderíamos apenas caminhar um pouco, Jae?

Estranhei o pedido, pois Brian detestava sair do dormitório sempre quando nevava, mas não iria recusar seu pedido, eu estava ali para ajudá-lo.

- Claro - disse tocando uma de suas bochechas com o dedo indicador.

Brian caminhava em silêncio ao meu lado apenas encarando o chão, enquanto eu conversava sobre algo irrelevante tentando fazer piada com qualquer coisa que aparecesse na minha cabeça. No começo quando eu as fazia ou perguntava algo ele apenas erguia um pouco a cabeça, murmurava algumas palavras e voltava para seu mundinho resumido a seus pensamentos e pés que Kang encarava fielmente. Eu havia pensado que Brian já havia mergulhado em seus pensamentos e sequer me escutava, isso me deixou um pouco frustrado, pois eu estava ali tentando o animar e ele nem ao menos me ouvia. O dei adjetivos e insultos em voz alta sendo interrompido por uma voz rouca.

- Jae, cala a boca - o olhar de Brian finalmente alcançou meus olhos e parecia que ia me cortar em pedaços a qualquer momento.

- Ah, então você está me ouvindo - sorri não desviando os olhos de suas íris ainda um pouco avermelhadas e inchadas - achei que você tinha ficado pra trás na última esquina.

Kang fechou os olhos e inspirou profundamente e, como a rua estava deserta devido a hora consegui escutá-lo sussurrar - você não sabe como é se sentir frustrado Jaehyung.

- E você é um profissional nisso.

- Você não percebe mesmo não é? - Murmurei um “hum” o olhando com uma expressão de dúvida enquanto ele havia fechado seus olhos, parecia não querer estar ali, mas mesmo assim continuou - eu gosto de você Jaehyung. Está tão na cara que não tenho mais para onde correr.

Brian abriu os olhos no momento em que ele extinguiu a distância entre nós pressionando meu corpo contra a parede atrás de mim. Ventava bastante, mas a proximidade do rosto de Brian Kang ao meu, me fazia sentir que todo ar disponível não era suficiente, suas órbitas me fitavam enquanto as pontas de seus dedos acariciavam levemente minha bochecha. Após alguns segundos apenas me fitando pude sentir sua respiração quente contra meus lábios - não tem outro lugar que eu queria estar que não seja nos seus braços.

- Kang - sussurrei e ele apenas me deu um “shh” como resposta.

- Eu acordo e vou dormir todos os dias ao seu lado mas não posso te abraçar todas as vezes que você começa a conversar durante o sono, te vejo se trocando e todas as células do meu corpo gritam pra te agarrar e beijar cada parte do seu, - seus dedos percorreram o caminho para meu cabelo acariciando-o lentamente - mas Jae você não sabe o quanto é difícil, o quanto é deplorável meu estado quando eu não consigo me segurar te tocando e você não recua como está fazendo agora, minha boca está a tão poucos centímetros da sua e você ao menos vira o rosto. Você não sabe o quanto é frustrante estar perdidamente apaixonado pelo meu colega de quarto e ele nem ao menos me rejeita direito. Seria bem mais fácil se você simplesmente me afastasse.

Reuni toda coragem que cultivei durante meus vinte e quatro anos e o que eu havia bebido me proporcionou para pronunciar tais palavras - eu acho, que eu não quero que você se afaste Kang.

E com que havia sobrado de coragem dissipei a distância colando nossos lábios. Não houve necessidade de língua, apenas um selar longo e necessitado. O cheiro de Brian misturado com o do álcool era inebriante e eu não sabia mais distinguir o real de uma fantasia que, nem mesmo eu sabia que havia criando em minha mente sobre beijar Brian Kang. E por alguns segundos enquanto apreciava o gosto forte que eram os seus lábios eu me esqueci de como estava estupidamente frio, esqueci como se mantinha as pernas firmes no chão e esqueci que certamente era apenas a bebida falando através de Brian.

Kang soltou meus lábios enquanto um sorriso se formava nos dele - eu acho que quero ir pra casa agora oppa.

Chegamos rápido ao dormitório tão rápido quanto quando os braços de Brian me puxaram para perto assim que adentramos ao pequeno cômodo, me levando para uma infinidade de beijos demorados. Eu gostava da sensação de ter meu corpo sendo explorado por suas mãos, e talvez a bebida tenha me feito corajoso demais, arranquei meu casaco e o de Brian, ou talvez eu simplesmente tivesse perdido todos meus pensamentos racionais. Porém esses questionamentos eu poderia resolver amanha, não agora enquanto Brian distribuía beijos tão molhados em meu pescoço. O puxei para minha cama e ele se deitou sobre meu corpo, afundando seu rosto eu meu pescoço desnudo.

- Não posso fazer isso - seus lábios rasparam em minha pele e sua respiração quente fez meu corpo se arrepiar.

- Fazer o que? - Soltei um risinho abafado por seus lábios me puxando para outro longo beijo.

- Não seja idiota Jae.

- Por quê?

- Porque você é sempre idiota - disse deitando-se novamente sobre mim.

- Não é isso... - eu não sabia como perguntar aquilo por que nunca sequer chegaria a imaginar algum momento como aquele - por que não quer continuar?

- Porque quero estar sóbrio quando fizer isso com você - deixou um selo rápido na curva do meu pescoço - quero me lembrar de cada detalhe, eu não sofri por todo esse tempo pra esquecer de tudo no outro dia.

Soltei um risinho baixo - eu te lembraria... - Brian me olhou com um sorrisinho de lado, idiota - se precisasse.

Ele se ajeitou sobre o colchão ao meu lado e me apertou pela cintura - posso dormir aqui hoje?

- Sim, Kang - me aproximei mais de seu corpo e percebi que não me importava com o forte cheiro de álcool de Brian, queria colar meu corpo com o dele até atingirmos nossa temperatura de fusão e acabarmos colados para sempre.

O quarto mergulhou em um silêncio que de certa forma nos reconfortou, encarei-o por um tempo e devido a seus olhos fechados e nossas respirações lentas acreditava que Brian já havia dormido, até ele abrir os olhos e buscar meus olhos com um semblante sereno.

- Achei que iria explodir em papel picado se um dia chegasse a dormir ao teu lado - ele fechou seus olhos novamente - mas, seus braços são tão calmos, Jae.

O observei cair num sono profundo - quietinho, aninhando em meu peito, respirando baixinho - tão rapidamente, do mesmo jeito que meu coração bateu em toda essa noite fria. Fiquei o observando dormir por um tempo e pensando no quanto teríamos que conversar na manhã seguinte. Aparentemente Brian estava apaixonado por mim, e eu realmente havia gostado disso. E mesmo que ainda não estivesse, eu não me importaria de me apaixonar por Brian Kang.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Comentem se gostarem, eu não sei aoisudaoaisdiouh. Vamos fazer um movimento por mais fanfics Day6 no social! Beijos fofos <3

Fanfic Markson da janessm: https://spiritfanfics.com/historia/everything-i-didnt-say-6882543


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