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História Freiheit - Vinte


Escrita por: LaraBarbosa

Notas do Autor


Oii Cupcakes <3!! Eu finalmente consegui terminar o capítulo. Quase que não consigo, porque minha família não gosta de me ver quieta e hoje eu fiquei até tarde no trabalho. Mas, enfim, aqui estou eu postando mais um capítulo. Quero agradecer aos super lindos comentários do capítulo passado.

Obrigada ~Laah_Jungkook, ~Kisuky, ~Jtlouco, ~alimac213, ~ask_pandinha, ~gabstevanato, ~Miawzi, ~LadyNick, ~ralphpfvr, ~Wedarksouls e ~TaeTaeMozao!! Vocês não sabem o quanto eu fico feliz por ter a presença de vocês por aqui. E como ontem foi aniversário do nosso fofo ChimChim, eu fiz esse capítulo com o ponto de vista dele. Não ficou tão bom, mas espero que gostem!! Boa Leitura...

Capítulo 21 - Vinte


Capítulo XX – Park Jimin

 

Desde os cinco ou seis anos, eu vivo tendo esse sonho, mas não me lembro de nenhuma das partes realmente importantes. Faz muito frio, e galhos arranham a tela da janela. Árvores enormes se agitam, farfalhando suas folhas. A calha branca do telhado, acortina balançando. Gritos, choros e sons de tiros e bombas explodindo. Um cenário caótico que conheço de cor. Um móbile de berço com ursinhos azuis giravam lentamente como um poema.

Sonho com campos desertos, túneis escuros, objetos de vidro se quebrando, mas tudo é meio confuso. Uma figura sombria me coloca no berço, cobre minha boca com a mão e sussurra em meu ouvido. Shh, diz ela. Por favor, fique quietinho. Não há ninguém lá, mas há barulhos de passos, passos pesados, e, quando o vento entra pelas frestas da janela, minha pele gela. Um grito é ouvido, junto ao som de um objeto metálico caindo ao chão. Um novo ser aparece, estendendo seus braços em minha direção. O medo me atinge. Meu corpo implorava para que aquela pessoa ficasse longe de mim. Acordo me sentindo sozinho, como se o mundo fosse enorme, gelado e assustador.

Não era como se esse sonho tivesse pudesse fazer alguma diferença em minha vida, até porque nem mesmo alguma lógica ele tinha. No entanto, eu sentia que ele era como um quebra cabeça no qual é preciso encaixar as peças certas para se descobrir o desenho final. Meus pais também agem estranhos quando lhes conto sobre o meu sonho. Eles desviam o olhar, mudam de assunto ou apenas me ignoram, o que só me incentiva ainda mais a procurar por alguma explicação.

O único que jamais riu de mim pela minha obsessão pelo sonho que me persegue foi NamJoon. Ainda quando éramos crianças, ele e eu procuramos descobrir os mistérios que me ligavam a essa ilusão. O fato é que ele me entendia muito bem. Assim como eu, o Kim também tinha sonhos, mas eles funcionavam mais como um aviso para ele. Como um instinto, por meio de seus sonhos, ele conseguia sentir se algo de ruim poderia acontecer.

E foi por esse motivo que quando entrei no quarto de SeokJin e o encontrei se debatendo pelo pesadelo que estava tendo, soube que aquele não era um bom sinal. E esse sentimento somente piorou ao vê-lo chorar intensamente, enquanto parecia procurar por alguém. O nome do príncipe foi pronunciado com preocupação e em seguida, ele dissera o que eu temia.

“Algo de ruim está para acontecer, Jimin. Eu sinto isso. E você sabe que meus instintos nunca estão errados”

Como uma profecia, ele ditara aquela frase com horror em seus olhos e lágrimas descendo melancolicamente pelo seu rosto. Eu nunca havia visto meu hyung tão frágil como naquele momento. Fora preciso muito tempo até que ele se acalmasse e me contasse o que havia o assustado tanto. Ainda aos soluços, ele relatara com detalhes a provável morte de SeokJin.

Um suspiro preocupado abandona meus lábios, despertando a atenção de JungKook que estava ao meu lado no carro. Hoseok dirigia o carro com cuidado, enquanto seguíamos para a escola. Uma espessa neblina atrapalhava nossa visão e o som baixo da rádio era o único som audível dentro do veículo. Taehyung conversava em tom baixo com o mais velho.

JungKook, assim como eu, também estava perdido em seus pensamentos. Suspiro, incomodado e acabo por encostar minha cabeça na janela do carro. Gotas grossas de chuva caiam violentamente, acompanhada de raios e trovões. Eu observava o cenário com a mente distante, perguntando-me como estaria NamJoon no carro atrás de nós com Jackson, Mark, JB e YoungJae. O treinador ia em seu próprio automóvel com SunHee e JinYoung, guiando-nos.

 E, talvez, por estar perdido em meus pensamentos, não demoramos muito a chegar a escola. Os alunos corriam, ansiosos pelo calor do aquecedor do prédio estudantil. Hoseok estaciona o carro e se vira para JungKook e eu. Ele nos olhava com preocupação e eu sabia que desejava entender o motivo de tanto silêncio de nossa parte.

- Vocês estão bem? – Questiona Taehyung com desconfiança. – Eu nunca os vi tão calados.

- Só estamos com sono e cansados, V-hyung. – Afirma JungKook, enquanto ajeitava a mochila em suas costas. – O dia de ontem foi bem cansativo.

- Por que eu sinto que não é somente isso? – Fala o Kim, cruzando os braços. Ele parecia disposto a continuar insistindo no assunto até que déssemos a resposta que o agradasse. Olho para Hoseok, pedindo algum auxílio, e ele suspira, insatisfeito.

- Deixe-os, V. Quando eles sentirem vontade de conversar sobre o assunto, eles virão até nós. – Afirma Hoseok, suavemente. Taehyung ameaça protestar, mas é impedido pelo balançar de cabeça do mais velho e um sorriso repleto de significados. – Por favor.

- Tudo bem. – Dita o rapaz, por fim, após um suspiro, dando-se por vencido.

Desvio meu olhar para meu namorado, que me encarava com preocupação. Acaricio seu rosto e sorrio, tentando transmitir alguma espécie de tranquilidade. Como se entendesse a minha intenção, JungKook coloca sua mão sobre a minha e aperta. Ele também estava inquieto, distante. Conversara mais cedo com SeokJin e algo parecia o incomodar.

- Vamos? – Pergunto, abaixando minha mão, enquanto entrelaçava nossos dedos. – Se continuarmos aqui, chegaremos atrasados.

- Vamos. – Concorda, sorrindo docemente, aliviado por eu não o questionar como Taehyung.

Sob o olhar desconfiado de Taehyung e Hoseok, descemos do carro e corremos em direção ao hall de entrada da escola. A chuva maltratava impiedosamente a cidade. Em seguida, SunHee, JinYoung, Jackson, Mark e os outros aparecem, tão desanimados quanto nós, principalmente, NamJoon.

- Preparados para mais um dia de frustração e tédio nessa escola? – Pergunta YoungJae, como um sorriso forçado.

- Não vou nem responder essa pergunta. – Afirma Mark, revirando os olhos.

- É melhor vocês irem para as suas salas. A aula já está para começar. – Alerta o treinador Bang. Após alguns resmungos e protestos de nossa parte, o homem nos olha com impaciência e suspira, mal-humorado. – Vejo vocês no ginásio no mesmo horário dos treinos. Não se atrasem!

Sem alternativa, nós nos dividimos e, após uma rápida despedida, cada grupo seguiu em direção a sua sala. Assim que entro em minha sala, acompanhado de Taehyung, como o treinador havia dito, o sinal não demora a tocar, anunciando o início das aulas. Sento-me na segunda cadeira da fileira ao lado da janela e V se senta atrás de mim.

O professor entra na sala junto a alguns alunos e minha atenção se dispersa. Eu não estava com a mínima vontade de ter aula e com a minha cabeça repleta de preocupações, abro meu caderno e começo a rabiscá-lo. E assim se seguiu durante as aulas seguintes, até o momento do intervalo, onde me encontraria com o restante do grupo.

Após guardar meus materiais, viro-me para trás e encontro Taehyung me encarando com seriedade. Eu conhecia bem aquele olhar para saber o que se passava na mente do rapaz. Ele queria respostas e eu sabia melhor do que ninguém que, dessa vez, eu não conseguiria escapar do interrogatório de Kim Taehyung.

- Acho melhor nós irmos. Os outros devem estar esperando por nós. – Digo, torcendo para que minha desculpa funcionasse. V ergue uma das sobrancelhas e cruza os braços.

- Não. Nós iremos conversar agora. – Afirma o alaranjado, encarando-me com firmeza.

- V... – Resmungo, incomodado. – Por que você não pode agir como o Hoseok-hyung e ser mais compreensivo?

- Porque eu não sou ele. – Responde, levantando-se. – Agora levanta essa bunda grande dessa cadeira e vamos para o nosso lugar.

- V, eu não quero conversar. – Insisto, levantando-me a contragosto.

- Você não tem que querer nada, Park Jimin. – Fala Taehyung, cruzando seu braço no meu, enquanto me guiava pelos corredores tumultuados do colégio. – Desde que foi acordar o NamJoon-hyung, você está estranho, meio distante. Eu estou preocupado.

- Eu estou bem, Taetae. – Garanto, assim que chegamos a antiga sala de dança do colégio no quarto andar.

- Jimin, por favor. Me conta o que aconteceu. Eu estou cansado de ver vocês sofrendo e não poder fazer nada, porque não faço a menor ideia do que está acontecendo. – A fala repleta de mágoa me surpreende. – Por favor, me deixa te ajudar, ChimChim.

- O problema não é comigo, Tae. – Respondo, desistindo de tentar esconder o que se passava em minha mente. Sento-me encostado no espelho e o vejo repetir o mesmo gesto que eu. – NamJoon-hyung teve um sonho. – Conto e observo seus olhos e boca se abrirem levemente. Ele já havia entendido a minha preocupação. – E não foi algo agradável.

- Com o que ele sonhou? – Pergunta o rapaz com cautela.

- Tiffany e Jin-hyung lutavam no meio de um campo deserto, assim como o do meu sonho. E, aparentemente, os dois acabam morrendo nesse confronto. – Narro resumidamente o que NamJoon havia me contado.

- Como assim “aparentemente”? – Questiona Taehyung, confuso.

- Antes que pudesse confirmar que Jin-hyung estava morto, ele acordou. Por isso, não sabemos dizer se ele morreu de fato ou não. – Respondo, suspirando em seguida. – Você tinha que ver o estado dele quando acordou, Tae. Eu nunca vi o hyung tão sensível como naquele momento. E parece que essa não é a primeira vez que ele tem algum sonho ruim envolvendo o Jin-hyung.

- Mas, os sonhos deles não acontecem literalmente, certo? – Indaga o alaranjado com receio.

- Não, mas significam que algo de muito ruim estar para acontecer e é muito provável que envolva o Jin-hyung. – Digo encarando minhas mãos. – E é essa certeza de que algo está para acontecer que me preocupa.

- Infelizmente, não temos muito o que fazer. O melhor é estarmos preparados para qualquer acontecimento. – Aconselha Taehyung, pensativo. – Se, de fato, algo ruim está para acontecer com Jin-hyung, nós devemos treinar ainda mais e melhorar nossas habilidades de luta. Nós somos os Guerreiros de Lis, certo? A nossa missão é proteger a vida dele e se, para isso, tenhamos que colocar nossas vidas em risco, não iremos hesitar.  

- Você está certo. – Concordo, levantando-me. – Nós fizemos um juramento, afinal.

- É claro que estou. Eu sou Kim Taehyung. Eu nunca estou errado. – Brinca com seu típico sorriso quadrado. Reviro meus olhos e rio, sem estar realmente surpreso com sua resposta. – Agora vem. Eu estou morrendo de fome.

Sorrio e balanço a cabeça, concordando. Deixamos a sala, conversando sobre banalidades como o treino que teríamos a tarde e a sentença que NamJoon-hyung está cumprindo na escola dos pais de Jackson. Não poderíamos arriscar conversar sobre Jin-hyung e Krysttal na escola, pois não sabíamos se algum espião de Tiffany não estaria por perto, procurando por informações.

No entanto, apesar de conversarmos normalmente, eu ainda estava preocupado. Não mais com o sonho de NamJoon, mas com a conversa de JungKook com SeokJin. Com a correria, devido ao atraso de todos para acordar, não tivemos tempo de pergunta ao príncipe sobre sua conversa com Bambam. E ele também não havia aparecido para tomar café da manhã.

Quando questionamos Yoongi sobre a localização do ruivo, o agente nos olhou com seriedade e informou que ele estava preso em seu escritório desde a conversa com o futuro rei temporário de Krysttal. Nenhuma informação a mais foi dada e isso aumentou ainda mais a aflição de NamJoon, que ansiava por encontrar o príncipe o mais breve possível.

JungKook fora o único que tivera a permissão de conversa com SeokJin e quando retornou estava sombrio e distante, despertando ainda mais a curiosidade de todos. E assim, a tensão se alojou entre nós, assim como as teorias do que poderia ter acontecido para se ter tanto mistério. Suspiro e volto a prestar atenção ao caminho que estava seguindo.

Taehyung e eu chegamos ao refeitório da escola minutos depois e o que encontramos nos surpreendeu. Haviam gritos e uma grande roda no meio do lugar. Ao que parecia, uma briga estava acontecendo e era entre duas garotas. Com dificuldade, V e eu conseguimos nos aproximar e nos surpreendemos ainda mais ao ver que se tratavam de SunHee e Tiffany.

Enquanto JinYoung segurava Sun pela cintura, NamJoon tentava controlar a “namorada”. As garotas gritavam xingamentos e ofensas uma contra a outra e Jackson, YoungJae e Hoseok, logo atrás das duas, pareciam se divertir com a situação. Curiosos para descobrir o motivo da discussão, nós nos aproximamos ainda mais, ficando ao lado de JungKook, Mark e JB.

- Vaca! Ordinária! – Grita SunHee, tentando se desvencilhar do aperto de JinYoung. – Você é um demônio, garota!

- E você é uma santa, não é? Por que não se olha no espelho, garota? – Responde Tiffany no mesmo tom. – Você e suas amiguinhas têm infernizado minha vida desde que comecei a namorar com seu irmão. Não venha querer se fazer de coitadinha não! O que eu fiz foi para vocês aprenderem que se mexer comigo, vocês não sairão impunes.

- Tiffany, por favor. – Pede NamJoon, demonstrando dificuldade para controlar a loira.

- O que está acontecendo? – Pergunto a JungKook, observando as garotas.

- Tiffany aprontou alguma brincadeira de mal gosto com uma amiga de SunHee-noona e parece que a garota acabou passando mal. – Responde o mais novo, olhando brevemente para mim. – E você já deve imaginar o quanto a noona ficou furiosa.

- O que foi que a Tiffany fez dessa vez? – Questiona Taehyung com curiosidade.

- Você ao menos tem noção do que está falando? – Indaga SunHee, incrédula. – Você sabia que ela tem hematofobia e mesmo assim, a trancou em uma sala repleto de sangue falso! Você é louca, garota! Completamente louca!

- Já chega as duas! – O diretor da escola aparece nada satisfeito. – Para minha sala. Agora!

E a contragosto, Tiffany deixa o refeitório acompanhada de SunHee, indo para sala do “pai” da garota. Decepcionados pela briga ter terminado tão cedo, aos poucos, os alunos vão se dispensando pela lanchonete, restando apenas NamJoon, Jackson, Mark, YoungJae, JB, Taehyung, Hoseok, JungKook, JinYoung e eu no local da discussão.

- O que foi que acabou de acontecer aqui, hyung? – Pergunta Taehyung, sem disfarçar a sua ansiedade pela resposta.

- Dessa vez, Tiffany passou dos limites. – Responde o loiro, encaminhando-se para nossa mesa de costume. Ele se senta e respira fundo, procurando manter a calma. – A amiga de Sun encontrou uma mancha vermelha do tamanho e da forma da palma da mão de alguém. Assustada, ela começou a correr e quando passou em frente ao laboratório de ciências repleta de sangue falso, as súditas de Tiffany a empurrou e a trancou lá. A garota ficou quase duas horas presa nessa sala e quando entraram a encontraram tendo um ataque de pânico. Tiveram que a levar às pressas para o hospital. E o pior que haviam diversas mensagens ofensivas escritas com o sangue falso, corpos de animais em decomposição e algumas partes do corpo humano que estava em exposição na sala jogados no chão e espalhados pelo laboratório.

- Uau! Ela é realmente o demônio em pessoa! – Exclamo, surpreso ao nível de maldade de Tiffany contra uma mera adolescente.

- Se ela fez isso contra uma garota qualquer, imagina o que ela faz contra as pessoas que ela realmente tem ódio. – Comenta JB com seriedade. – Essa garota é perigosa.

- Não é à toa que ela é chamada de Imperatriz do Submundo. – Sussurra YoungJae, pensativo. – Nós teremos que ter muito cuidado com ela, se não quisermos ser mortos antes mesmo de chegarmos vocês sabem onde.

- E se ela já estiver desconfiando de alguma coisa e resolveu dar esse aviso para nós? – Pergunta JinYoung com preocupação. – Quer dizer, ela se arriscou demais dessa vez. Sangue falso e corpos de animais em decomposição? Não acham que foi demais para uma “simples” adolescente, por mais cruel que ela seja?

- JinYoung pode ter razão. – Concorda JungKook tão sério quanto o rapaz. – Tiffany não se arriscaria tanto assim para nada. Com certeza, ela tem algo em mente e não acho que seja algo de bom.

- E se esse for um aviso daquelas duas pessoas para dizer que eles estão de olho em nós? – Sugere Mark. – Ainda que não tenham certeza, eles devem desconfiar que sabemos alguma coisa sobre o paradeiro de Jin-hyung.

- Não deixa de ser uma possibilidade. – Afirma Jackson, pensativo. – Hoseok, você disse que viu a Tiffany conversando mais cedo ao telefone, não é mesmo?

- Sim. – Responde Hoseok, balançando a cabeça lentamente. – Eu não sei sobre o que ela conversou, mas ela falava um idioma diferente.

- Diferente? – Repete NamJoon, tamborilando os dedos sobre a mesa. – Provavelmente em alemão ou algo do gênero. – Murmura, pensativo. – Nós precisamos avisar ao Suga.

- O treinador Bang já deve ter o informado. As notícias correm por aqui. – Fala Taehyung, dando de ombros. – A rádio corredor e as fofoqueiras de plantão não perdem tempo.

O sinal do fim do intervalo toca, despertando-nos de nossa conversa. Não havia mais o que ser feito a não ser esperar até a hora do treino até nos encontrarmos com o treinador Bang. A preocupação presente nas faces de todos é evidente. Se as teorias estiverem certas, nossos dias em Seul estão realmente contados.

- É melhor nós irmos para a sala. – Sugiro, apertando duas vezes a mão de JungKook por debaixo da mesa. Esse era nosso sinal, avisando que precisávamos conversar. O garoto corresponde ao aperto e se levanta.

- Tudo bem. – Concorda NamJoon, enquanto nos dirigíamos a saída do refeitório. – Nós nos encontramos no final das aulas. Até lá, permaneçam calmos e evitem suspeitas. Nunca sabemos quem são os nossos inimigos.

  Sem demora, todos se despedem mais uma vez e como na entrada, cada grupo segue em direção a sua sala. Taehyung permanecia quieto ao meu lado, pensativo. Suspiro e envolvo seu ombro em um meio abraço. O alaranjado me olha surpreso pelo susto, mas logo corresponde ao sorriso que o direcionava.

- Vai dar tudo certo. – Afirmo, fazendo um leve carinho em sua cabeça.

- Eu espero que você esteja certo. – Fala Taehyung, encostando sua cabeça na minha. – Eu realmente espero.

Balanço a cabeça, concordando e antes de chegarmos na sala, paro de andar e sorrio sem graça para Taehyung. Eu precisava me encontrar com JungKook em sigilo. O alaranjado me olha desconfiado e antes que tivesse a chance de me questiona, me prontifico em explicar.

- Eu preciso ir ao banheiro. – Digo, rapidamente. – Pode enrolar o professor por mim? Eu prometo que serei rápido.

- Certo. – Concorda, ainda me encarando com desconfiança. – Mas, seja rápido. Você sabe o quanto esse professor é chato.

- Eu já volto. – Respondo, correndo em direção ao banheiro no qual sempre me encontrava com JungKook.

Por sorte, os corredores começavam a ficar vazios. Aquele era o melhor horário para termos uma conversa reservada. Minha mente formulava formas que eu poderia questionar JungKook sobre seu assunto com Jin-hyung, mas eu sabia que dificilmente conseguiria uma resposta do rapaz. Eu não sabia bem o porquê, entretanto, eu sentia a necessidade de saber o que aconteceu para que meu namorado estivesse tão preocupado.

- JungKook! – Chamo, assim que entro no banheiro mais afastado das salas de aula. – Você está aí?

O silêncio do lugar é a única resposta que tenho. Um pouco cansado por ter corrido até o banheiro, respiro fundo e lavo meu rosto. Com minha mente tão perturbada, as imagens de meu sonho passavam a se misturar com a realidade, como um flashback. Balanço a cabeça, procurando voltar ao normal e mais uma vez molho a minha face.

A porta do banheiro é aberta e passos pesados ecoam pelo lugar. Suspiro aliviado, por JungKook finalmente ter chegado. Passo a mão pelo meu rosto, tentando secá-lo ainda que minimamente. Desejando um abraço reconfortante de meu namorado, levanto minha cabeça e encaro o espelho a minha frente, observando seu reflexo.

Arregalo os olhos, levemente, ao ver que quem estava atrás de mim não era meu namorado. Um homem alto, de cabelos e olhos negros e pele levemente amorenada me encarava inexpressivo. Abro e fecho minha boca várias vezes, sem conseguir de fato emitir som algum.

- Park Jimin? – Pergunta o homem, seriamente.

- Quem...quem é você? – Questiono, sentindo meu coração acelerado.

O homem então abre um sorriso discreto de satisfação e se aproxima a passos lentos. Assustado, começo a andar para trás, procurando uma forma de fugir, mas sou impedido de me mover quando minhas costas encostam na pia do banheiro e suas mãos ficam posicionadas ao lado de meu corpo. Ele analisa cada traço de meu rosto e seu sorriso se alarga ainda mais de forma amedrontadora.

- Eu finalmente encontrei você, Park Jimin. – Responde, sussurrando em meu ouvido.


Notas Finais


E então? O que acharam? Dúvidas? Eu peço perdão pelos erros e caso acharem algum, por favor, não hesitem em me comunicar.

Bem, pessoal, eu acho que vocês querem me matar agora kkk. Por favor, deixem nos comentários o que vocês acham que irá acontecer com o nosso amado ChimChim. Quero ver as ideias de vocês. O capítulo não ficou tão legal, mas é que eu tive que escrever nas pressas. Nunca escrevi um capítulo tão rápido como esse. Enfim, amanhã irei responder os comentários do capítulo passado. Prometo! Beijocas e até amanhã <3!

PS: APAREÇAM, LEITORES FANTASMAS!! TITIA AMA VOCÊS TAMBÉM <3

A Ligação (Oneshot Jikook): https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-bangtan-boys-bts-a-ligacao-6035888
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