— Um psicopata. – Dizia Thiago sentando, recuperando o folego. - Jake tinha que ver, foi horrível mesmo!
— Ele estava usando uma máscara de hóquei? – Perguntou o moreno nervoso.
— Por mais estranho que pareça, estava sim.
— Você o viu amor? – Pergunta Maiara, cutucando-o ao seu lado e Thiago apenas responde concordando com a cabeça.
— Quem é esse cara? Por que ele está fazendo isso com a gente? – Pergunta Vinicius confuso.
— E cadê os outros? O Felipe? O Rafael? Cadê eles? – Pergunta Rodrigo preocupado.
— Já devem estar mortos também. – Jake respondia sinceramente.
— Como assim? Por que cara? O que nós fizemos para esse maluco? – Desentendido, Thiago fazia várias perguntas.
— Caralho, o que está acontecendo aqui? – Preocupado, John coloca a mão na cabeça.
— E o Caio? E a Luiza? – Pergunta a japonesa sentada ao lado do seu namorado.
— Morreram! – Responde Megan, limpando suas lágrimas.
— O que? Precisamos sair daqui gente. – Diz Maiara, ainda com lágrimas.
— Não, não pode ser! – Patricia se derramava em choro. – Por que está acontecendo isso com a gente?
— Cadê a porra dos celulares? Vê se algum está funcionando, se algum está com sinal. – Diz Thiago.
Megan vai até uma das mochilas, verificar o que Thiago pediu.
— O que? – Confusa, a morena pergunta aos amigos. – Os celulares sumiram!
— Como assim? – Pergunta Vinicius indo em direção às mochilas, fazendo o mesmo.
— Nós precisamos nos proteger. – Diz Megan.
— Com o que Meg? Não tem nada aqui para nos proteger, temos que fugir daqui, isso sim. – Responde o cabeludo.
— Fugir pra onde Vini? Não tem para onde correr. – Diz Duda chorando.
— Precisamos agir logo então, antes que ele apareça aqui. – Diz Megan.
— Elas não podiam ter morrido. – Iza diz chorando também.
— Elas morreram abraçadas cara. – Diz Rodrigo.
— Temos que sair daqui logo! – Diz John.
— Mas e a Bárbara? – Pergunta a ruiva.
— Amiga, ela e o Bruno também devem estar mortos. – Responde Megan.
— Estamos sendo caçados. Temos que fugir. - Diz John.
— O que nós vamos fazer Jake? – Thiago pergunta cutucando seu amigo, o chamando. Os dois se distanciam um pouco para conversarem em particular.
— Eu não sei mano. Vou ser sincero com você, estou com medo.
— Eu também. Eu apenas queria entender o porquê disso.
— Eu não sei porque nós fomos escolhidos, mas eu acho que ele planejou isso tudo, sei lá, desde o acidente do ônibus.
— Por que você acha isso?
— Sei lá cara, porque foi muito estranho o Ricardo perder o controle do ônibus, de algum jeito esse psicopata furou os pneus, só pode ter acontecido isso e o mais estranho, é que quando nós fomos procurar por ajuda, nós fomos até o local do acidente e não encontramos nada, nem o corpo do Ricardo. Tudo desapareceu. Esse maluco limpou o rastro dele. – Dizia o moreno aflito.
— Nós encontramos o ônibus e sangue, que talvez seja do Ricardo.
— Que? Aonde?
— Ah, parecia ser um ferro velho. Depois disso tudo que aconteceu, creio que seja lá o local que esse maluco guarda os pertences de suas vítimas. Tem muita coisa lá, coisas até de crianças, carros...
— E esses carros não estão funcionando? – Ele pergunta o interrompendo.
— Eu e o Rodrigo testamos, nenhum funcionou.
— Temos que sair daqui Thiago. Proteja a Maiara, proteja as meninas, eu vou protege-las. Vamos correr o máximo que puder e vamos chegar à estrada, alguma hora vai passar alguém de carro, alguma ajuda. Não podemos perder nossas esperanças.
— Com certeza, vamos fazer isso!
— Deus não me deixa morrer, Deus não me deixa morrer. – Reza Eduarda, a assustada.
— Cala a boca Duda, fica quieta um minuto! – Dizia Megan aumentando a voz, irritada.
— Quem é você para me mandar calar a boca? – A loira pergunta se aproximando da morena.
— Fiquem quietas vocês duas! – Afirma à ruiva. – Vocês escutaram esse barulho?
— Que barulho amiga? – Pergunta Megan.
— Na mata.
— AAHH! – Um berro feminino surge da mata.
— Ai meu Deus! – Grita Duda.
— Que grito foi esse? – Dizia Thiago voltando ao grupo. Parando ao lado de sua namorada.
Imediatamente, todos se levantam assustados e olham para mata, procurando pela dona desse grito.
— Cadê a Pati? – Pergunta Jake.
— Não sei. – Responde Rodrigo.
— Como ela pode sumir assim. Ela estava aqui agora! – Dizia John.
— Vamos sair daqui agora! – Afirma Vinicius.
Após esse grito, surgem barulhos na mata, de movimentos, com medo o grupo corre, entretanto Jason joga algo na perna do Jake, fazendo-o cair. O moreno, aflito, se vira e olha para sua perna percebendo que está suja com algum liquido. Jake se assusta ao ver que é sangue, em seguida olha para o seu lado e vê naquele chão de areia, uma cabeça feminina, que seria da Patrícia.
— Puta que pariu! – O moreno xinga assustado, colocando a mão na boca.
— Vamos sair daqui Jake! - Megan volta e puxa seu amigo.
Ao correrem, com tanto medo e desespero, o grupo se separa novamente. Jake, Megan, Izadora vão para um lado da mata, Vinicius e Leticia vão para o outro e Thiago, Rodrigo, John, Eduarda e Maiara vão para o lado oposto. Até que eles chegam ao meio da floresta e percebem que se separaram.
**********
— Vamos meninas, temos que fugir desse lugar. – Dizia Jake.
— Mas Jake e os outros? – Pergunta Megan eufórica.
— Temos que encontra-los. – Dizia Iza.
Os três discutiam enquanto corriam.
— Agora nós precisamos fugir.
— Olha a Leticia correndo ali. – Megan aponta a sua frente, não tão longe.
— LETICIA! – Izadora grita, chamando por sua amiga.
— Vamos Lele, olha o pessoal ali. – Dizia o cabeludo ouvindo o grito da ruiva.
Vinicius e Leticia não estavam tão longe. Os dois os avistam e correm até eles.
— Ai, graça a Deus! – Leticia diz se aproximando, abraçando Meg e Jake.
Assim que os dois chegam ao encontro com o restante de seus amigos, Izadora não pensa duas vezes em abraçar o cabeludo. Não se passara minutos que os dois não se viam, entretanto a ruiva estava com medo, preocupada com ele. Iza não entendia o sentimento, a sensação que sentia naquele momento.
— Você está bem? – Ela pergunta em seu ouvido.
— Estou sim. – Vinicius respondia, sussurrando em seu ouvido. - E você?
— Estou viva.
— Eu sei que vocês se amam, mas agora não é momento, temos que fugir daqui. – Dizia Jake interrompendo o casal. Com isso, eles voltam a sua fuga.
(...)
— Ai meu Deus, cadê os outros? – Pergunta Eduarda parando de correr, encostando-se em uma árvore.
— Vamos procurá-los depois, agora temos que ficar juntos. – Responde Thiago.
— Eu quero ir embora daqui! – Dizia a loira chorando.
— Vamos procurar a estrada. – Dizia Rodrigo.
— Vamos lo... - John não consegue termina sua frase. Ele arqueia suas costas, arregala seus olhos e geme de dor. Jason havia surgido da mata e cravado seu facão em suas costas, atravessando em seu coração. O sangue começou a escorrer por todo seu corpo e aos poucos suas pernas foram perdendo a força. O assassino retira sua faca e John cai morto.
— NÃO! – Grita Maiara.
— AAAH! – Grita Eduarda.
Rapidamente, Jason vai em direção a Eduarda, dando uma facada no meio de sua boca, pois ela está gritando.
— AHH! – Berrava Maiara.
— DUDA! – Grita Thiago.
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