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História Friday - Capítulo Quatro


Escrita por: Maaaaaath

Notas do Autor


E ai meus amigos, como foi o fim de semana?
Espero que tenha sido ótimo igual ao meu, então para deixar tudo melhor ainda, irei recompensá-los com esse capítulo tenso...
Estão preparados?

Capítulo 5 - Capítulo Quatro


Fanfic / Fanfiction Friday - Capítulo Quatro

 Com aquelas gotas de gasolina pingando sobre sua testa, Jake acorda.

– Meg acorda. – Dizia levantando.

 O moreno estava um pouco tonto. Passou a mão em sua testa limpando a gasolina e vendo o ônibus de cabeça para baixo, imaginou que estava tonto ou sonhando, mas não, aquilo era real. Todos estavam machucados. Jake então olha para Megan, que estava um pouco inconsciente e a ajuda a levantar.

– Vamos sair daqui, antes que esse ônibus exploda, está pingando gasolina.

– A minha cabeça está doendo. – Ela coloca a mão em sua cabeça.

– Letícia, vamos sair daqui. – A ruiva diz para sua amiga ajudando-a a levantar e pegando seus óculos.

 A maioria já estava acordada. Os que já estavam, acordavam os outros e ajudam a levantar. Alguns só se ralaram um pouco, pequenos cortes no braço e à cima da sobrancelha, mas não se passava disso.

– Quebrem o vidro com calma ou saiam por aqui pela porta, mas rápido! – Dizia o motorista tentando se levantar, apertando um botão ao lado do volante e abrindo a porta. Ele havia torcido o pé.

– Thiago quebra essa janela. Deixa os feridos passarem primeiro. – Jake não podia ajudar muito, pois estava ajudando o pessoal a levantar. Logo, Thiago quebra a janela, dando uns dois chutes.

 Todos da turma saíram bem rápido, um ajudando o outro a sair, os homens ajudando as garotas, para saírem mais rápido. Thiago, Jake e o Ricardo ficam no ônibus para tirar algumas coisas úteis, jogando algumas mochilas pela janela, sem delicadeza nenhuma, estavam com pressa. De repente uma parte do ônibus começa a pegar fogo.

– Iza, o Jake ainda está lá né? – Pergunta Patrícia.

 Patrícia gostava muito do Jake. Os dois tiveram um romance no passado, mas não durou muito, mesmo assim eram bons amigos, apesar de esse ser o seu primeiro ano no colégio. Eles tinham bastante afinidade, pois moravam um perto do outro. Ela é morena e seus cabelos são enrolados.

– Está.

– O Thiago ainda está lá também. – Diz Maiara.

 Jake e Thiago saem do ônibus rapidamente, pois terminavam de pegar algumas mochilas que restara. Izadora e Maiara correm para ajudar eles a saírem de perto do ônibus, entretanto o fogo aumentara cada vez mais. Todos que estão sentados perto do ônibus, se levantam e vão para mata que estava um pouco distante, ficava ao lado direito da estrada. Até que o motorista sai do ônibus também, porém ele mexe em seus bolsos da calça e percebe que esqueceu o seu celular, lembra que havia deixado no chão para poder pegar outras coisas. Ele passa pela janela quebrada desesperadamente, não quer nem saber dos cacos de vidro em volta e no chão, também já estava pegando fogo e havia muita fumaça. Ricardo entra no ônibus e logo acha o seu celular no chão, se abaixa, pega e sai. O loiro começa a correr quando já está fora do ônibus e de repente o ônibus explode.

 Eduarda vai andando, se aproximando de Ricardo para ajuda-lo que estava vindo correndo.

– Graças a Deus voc...

 A loira é interrompida com a explosão e se abaixa imediatamente, igual ao restando do grupo, para se protegerem dos destroços, mas quando o motorista chega correndo já próximo, não dá tempo de se abaixar e uma das rodas do ônibus vai em direção de Ricardo, explodindo sua cabeça. O sangue espirra para todos os lados, respinga em todos que estavam perto e principalmente em Eduarda.

 Duda levanta e vê o corpo do motorista em pé sem a cabeça. Se assusta e o corpo cai logo no chão.  

– AAH! – Ela e as meninas gritam. Limpando rapidamente o sangue que espirrou em seu rosto e começa a chorar.

 Eduarda fica em estado de choque, limpando seu rosto sujo de sangue e enquanto isso, não parava de gritar. Jake chega perto dela e tanta acalma-la, logo ela fica mais calma. Duda sempre foi muito assim, desesperada. A loira tinha um romance com o Ricardo e todos sabiam, principalmente Jake e Izadora, mas ela sempre pedia ajuda e conselho a todos os seus amigos e sempre acabava contando, inclusive quando era sobre o Ricardo. Sempre eram momentos de risadas, mas a loira nem ligava, porque ele tinha uma condição financeira muito boa, mas tinha um “pinto” pequeno. Ricardo dirigia o ônibus, não por obrigação e sim porque seus amigos sempre o pediam. Ele adorava fazer isso para aquela turma. O loiro tinha outro emprego e no fundo, Eduarda gostava e se importava muito com ele.

– Caralho! – Vini xinga espantado, limpando o pouco de sangue que espirrou no seu rosto.

– E agora, o que a gente vai fazer? – A ruiva pergunta chorando. Ela é uma das mais sensíveis da turma.

– Como a gente vai embora? – Juliana dizia preocupada, colocando a mão na cabeça.

– Deus... – Jake diz colocando suas mãos na nuca. - Gente nós precisamos ficar calmos, já está escurecendo, nós não podemos fazer nada!

– Alguém está com celular? – Pergunta Thiago.

 Os que haviam levado celular, mexem em seus bolsos, mas alguns estragaram no acidente, perderam e esqueceram no ônibus, os que estavam, tentavam ligar.

– Está sem sinal aqui. – Diz Jake.

– O que a gente vai fazer Jake? – Megan dizia sentada olhando para o Jake que está ao seu lado em pé.

– Eu não sei. Nós até poderíamos andar pela estrada até achar alguma ajuda, mas acho melhor não cara, está escurecendo e estamos no meio do nada.

- Vamos dormir aqui hoje. Eu consegui salvar algumas bolsas que têm lençóis e edredom e amanhã cedo a gente resolve. Vamos procurar ajuda, é melhor coisa que a gente pode fazer. Já está ficando tarde mesmo. – Diz Thiago. Ele é um dos mais velhos e quando a coisa fica seria ele é o responsável.

– Vamos ficar em algum lugar perto do ônibus, porque alguém vai ver essa fumaça. – Diz Rodrigo.

– Boa ideia. – Dizia Caio, fazendo cara de malicia.

– Ridículo! – Megan bate nas costas do Caio.

 Megan e Caio eram bastantes amigos. Sempre saiam juntos, ficavam bêbados juntos, mas até ele começar a namorar Luiza, que sempre foi uma menina quieta, com os pais chatos que quase nunca deixava sair. Por esse motivo ela não se enturmava com a turma, mas eles começaram a namorar e ela se aproximou mais. Luiza é muito branca, da cor da neve; aquelas que não podiam nem ficar muito tempo no sol, se não poderia pegar uma insolação. Têm cabelos bem escuros e longos. Ela tem um jeito de roqueira, com seus tênis all starts de cano longo, porém é muito simpática, todos gostavam dela e Caio era o par perfeito para ela. Ele também tinha esse jeito meio roqueiro, mas não é esses malucos, com cabelos longos, pelo contrário, é careca e tinha uma barba grande, igual ao de Rafael e tem um alargador em uma das orelhas. O barbudo é muito engraçado, sempre falava piadinhas e besteiras. Ele é um pouco gordo, mas não muito, mas nem ligava para isso e nem sua namorada, isso que importava para ele.

 Todos da turma concordaram com essa ideia de passar a noite ali. Eles se levantam de onde estavam sentados se acalmando, ao lado da estrada.

– Mas e o corpo do Ricardo? – Pergunta Bruna levantando.

– Não podemos deixar ele assim.... No meio da estrada. – Dizia Duda, com uma voz de choro.

– Você quer enterrar ele? – Pergunta Barbara ironizando.

– Não, mas podíamos pelo menos trazer ele para calçada, sei lá. – Dizia Iza limpando seu rosto das lagrimas.

– É verdade. – Thiago fala andando em direção ao corpo. - Felipe e Rodrigo, me ajudem aqui.

– Eu não consigo... Ai, vou vomitar. – Enjoado ao chegar perto do corpo, Felipe corre em direção oposta, se abaixando e vomitando.

– Deixa Felipe. – Jake dizia se aproximando do corpo.

 Os meninos vão até o corpo de Ricardo, seguram em suas pernas e o arrasta até a calçada, assim que eles chegam, Rodrigo pega um lençol da mochila e cobre o corpo. Eles se viram, pegam algumas mochilas que restavam na estrada e vão andando um pouco para dentro da floresta, mas não se distanciam muito da estrada. Até que o grupo chega em um lugar que não tinha muito mato, com bastante espaço para se sentarem e armarem uma fogueira para não morrerem de frio.

– Amor e os mosquitos? – Pergunta Maiara - Vamos ter que dormir aqui mesmo?

– Sim. – Responde o anjinho abraçando-a ao mesmo tempo.


Notas Finais


Espero que estejam gostando
Quarta-feira as coisas irão piorar, estejam preparados!


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