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História Friends - I Could Get Used To This


Escrita por: camrenoite

Notas do Autor


Espero que vocês não tenham desistido de mim!

Desculpe desde já por algum erro e espero que gostem :)

Capítulo 15 - I Could Get Used To This


Fanfic / Fanfiction Friends - I Could Get Used To This

As aulas do dia seguinte estavam sendo incrivelmente chatas... Como sempre.

Eu estava quase pegando no sono na aula do Sr. Abbot quando a porta foi aberta pela diretora. Então, logo balancei a cabeça afastando o sono e me sentei corretamente na cadeira, igual todos os alunos que se endireitaram diante da mulher.

— Bom dia Sr. Abbot. — cumprimentou o professor e se virou para nós com aquele sorriso falso. — Bom dia, estudantes. Não quero atrapalhar a aula, vim apenas para apresentar o novo colega de classe que irá estudar com vocês.

Então, o mesmo garoto de ontem entrou. Eu poderia ouvir os murmúrios das garotas e eu sabia o motivo. O garoto era realmente bonito.

A camisa de mangas longas com o emblema da escola estavam erguidas até os braços, mostrando as tatuagens, o que deixava o filho da mãe mais bonito ainda. Seu rosto era de modelo com a barba rala e ele tinha um estilo badboy. Uma camisa quadriculada amarrada na cintura e ele tinha aquele sorriso bem sexy.

— Esse é Zayn Malik. — ela o apresentou. Ele apenas sorriu e molhou os lábios com a língua, balançando a cabeça na direção do professor em seguida apertando a mão do mesmo.  — Veio direto de Londres, e não tem muitos colegas porque não conhece ninguém aqui ainda. Mas irá, não é, Zayn?

Espero. — ele respondeu com seu belo sotaque britânico.

Revirei os olhos, vendo os sorrisos e olhares de todas as meninas para ele praticamente babando. Balancei a cabeça voltando meu olhar pro livro de história que claramente eu não estava prestando atenção e nem queria. A diretora saiu da sala, e Zayn se sentou na primeira cadeira perto da porta.

— Já que o Sr. Malik ainda não sabe nada do que estamos aprendendo nesta semana. — o professor pigarreou, se aproximando de Lauren. — Nada melhor que nossa melhor aluna o ajudar. Srta. Jauregui, por favor.

Eu engoli em seco quando vi Lauren se levantando da fileira ao meu lado e indo até onde Zayn estava sentando. Ele olhou para o corpo dela na cara de pau antes de se levantar e sorrir, trocando um beijo no rosto. Ele mostrou a cadeira para ela, então, Lauren se sentou.

Eu não sou uma pessoa ciumenta, até porque eu confio no meu taco. Mas aquele garoto está mais para um Deus grego do que outra coisa. Eu também garanto que Lauren não irá gostar dele, irá falar como o garoto é arrogante e grosseiro pra mim, porque está na cara que ele parece ser um dos mimadinhos da escola, ele parece ser tudo isso e mais um pouco. E Lauren odeia tipos assim.

Ally era a única do nosso "grupinho" que também estava na sala, então quando as aulas acabaram e Lauren continuou falando sobre história com Zayn, eu caminhei com Ally pra fora, indo até até um canto onde Normani e Dinah estavam.

— Tão sabendo o que o garoto novo foi pego pulando o muro? Ele estava chapado. — Dinah disse.

Eu levantei as sobrancelha, as notícias voam nesse colégio. Ally ficou meia boquiaberta.

— O tal do Zayn? — ela perguntou.

— Esse mesmo. Alguém deve ter visto ele pulando o muro e falou para um dos inspetores.

— Isso é caso de expulsão.

Agora foi a minha vez de falar. Um dos inspetores pegou ele no flagra e como ele ainda está estudando aqui? E como uma pessoa causa uma infração sem ao menos ter começado a estudar?

— Ele deveria ter sido expulso. — Normani disse baixinho como se alguém tivesse nos ouvindo, mas tinha apenas alunos ao nosso redor. — Mas disseram que ele é filho do amigo da diretora, então isso nunca iria rolar.

Eu bufei. Isso é complemente escroto e errado. Se ele fez merda no primeiro dia e não foi punido, nunca será.

— Eu sabia que esse garoto era problema. — Dinah exclamou. —Ontem à noite eu vi ele agarrado com uma menina no corredor. Ele não sabe das regras?

Foi a minha vez de ficar boquiaberta. Como assim ele já quebra milhares de regras no primeiro dia? Era claro que nem todos respeitavam as idiotas regras, mas eu no meu primeiro dia de aula segui tudo direitinho.

— Ele não precisa saber. — eu disse e cocei a cabeça. Ele está lá dentro com a minha Lauren. — Pode fazer qualquer coisa que irá continuar estudando aqui.

— Ele é muito gato, mas isso é injusto. — Ally murmurou e eu balancei a cabeça concordando que isso é injusto e não que ele é gato, porque ew. — Se fosse qualquer um de nós era expulsão na hora.

— É.

— O pior é que Abbot colocou Lauren para ajudá-lo em história. Aquele idiota é o professor, ele que deveria ajudar Zayn e não a minha Lauren. Todas nós sabemos que ela se dá bem em todas as matérias, e se todos os professores decidirem colocarem ela com ele? — eu falei tudo rápido, a ideia disso acontecer estava me deixando mais apavorada ainda.

— Calma Walz, fala devagar. — Dinah disse rindo e deu dois tapinhas em meu braço. Eu respirei fundo. — Isso tudo é ciúmes?

Olhei para Dinah como se meu olhar dissesse: "sério mesmo?" O assunto acabou quando Lauren chegou ou eu achei que tinha acabado. Ela deu um beijo em minha bochecha e entrelaçou nossos dedos. Lauren estava rindo atoa.

— Gente, o Zayn é um cara tão legal.

Dinah não conseguiu segurar a gargalhada, aquilo seria cômico se não fosse realmente muito triste.

— Legal? — Normani perguntou incrédula e Lauren assentiu. — Ele era pra ter sido expulso, fez montão de coisas e a única coisa que ele não deve ser é "legal". No máximo deve ter sido legal com você porque quer te pegar.

— Credo, Normani. — Lauren murmurou fazendo uma careta. — Ainda existem pessoas legais no mundo, okay?

— Lauren se liga. — Dinah disse revirando os olhos. — Ela tem razão, o cara já quebrou umas mil regras antes mesmo de começar a estudar.

— Eu estou com elas, Lauren. Fique longe dele, ele não é um cara muito confiável. — me aproximei tocando suas costas com a minha mão.

— Até você, Camz? Não está com ciúmes, não é?

— Lógico que não, eu apenas não gosto dele. — me defendi rapidamente, e dei de ombros vendo a sobrancelha de Lauren arqueada.

— Vocês ainda vão mudar de ideia que eu sei.

Lauren disse com convicção e talvez, talvez ela poderia estar certa e nós estávamos o julgando sem conhecer. Mas algo em mim me dizia que Zayn era um garoto que ainda iria me causar muitas dores de cabeça.

[...]

— Você realmente adora meus beijos, né Lern? — eu perguntei sorrindo e mordendo sua bochecha. Ela fez uma careta sorrindo enquanto eu lambia seu rosto. — Confesse.

— Você é nojenta, Camz.

Limpou a bochecha molhada de saliva em meu braço, e riu.

— Vamos tomar banho mesmo, então para de graça. — minhas mãos foram para a barra de sua blusa e eu puxei delicadamente, tirando do seu corpo e revelando seus seios firmes em um sutiã preto. Franzi o cenho. — Eu nunca vi esse.

Lauren sorriu olhando para o teto, eu dei um sorriso sapeca aproximando meus lábios do vão dos seus seios. Bastou um beijo para ela se arrepiar.

— E desde quando você tem que conhecer todos os meus sutiãs? — Lauren perguntou risonha segurando meu rosto com as mãos me fazendo olhar em seus olhos.

— Eu preciso saber ué.

— E por que precisa? — perguntou cruzando os braços.

Eu me ajeitei melhor em cima dela, me arrastando mais pra cima para que ficasse na mesma altura do seu rosto. Me aproximei e mordisquei seu lábio inferior.

— Porque eu preciso saber de tudo sobre você. — sussurrei pegando em seus cabelos e beijei sua bochecha, ficando com meus lábios perto do seu ouvido. — Você é minha assim como eu sou sua, está lembrada?

Sorri surpresa quando ela me virou na minha cama, ficando por cima. Esgueirou suas mãos para minha blusa e a tirou, me deixando apenas de sutiã preto também.

— É lógico que eu estou.

Disse baixinho antes de levar os dedos até o fecho da frente do meu sutiã na frente, o tirando em seguida. Seus olhos buscaram os meus, e eu pude ver desejo e tesão naqueles verdes. Ela mordeu o lábio antes de se abaixar e passar a língua em meu mamilo que se enrijeceu na hora.

— Lauren, o qu-

Um gemido ficou em minha garganta quando sua língua passou várias vezes no mesmo lugar, antes dela se afastar um pouco e começar a passar a língua e me olhar ao mesmo tempo. Aquilo me fez gemer baixinho, sua mão passou pela minha calça jeans me fazendo soltar um gemido baixo, sentindo meu membro já duro com apenas alguns toques dela. Isso é muito vergonhoso.

— Isso é bom...

Ela parecia uma gatinha me lambendo, e quando passou pro outro seio eu segurei em seus braços e beijei sua boca com desespero. Ela riu cruzando os braços em meu pescoço, enquanto meus dedos abriam o fecho do seu sutiã que ficava atrás. Ele caiu no chão, e eu corri com minhas mãos para seus seios, massageando-os ao mesmo tempo, Lauren gemeu em minha boca, e eu segurei em sua cintura mordendo seu pescoço e me levantando.

— Vem bebê, vamos terminar no chuveiro que ainda temos que jantar.

Ela sorriu segurando em minha mão e se levantou. Antes de chegarmos no banheiro que era aproximadamente um metro de distância da nossa cama, já estávamos sem roupas e alisando os corpos nus.

— Me faça sua, Camz. — ela sussurrou delicadamente acariciando meu pau já ereto, seus lábios percorrendo meu pescoço suavemente, fazendo-me soltar gemidos baixos.

— Você já é minha, amor.

Apertei suas coxas antes de puxa-la para o meu colo. Suas mãos pararam em meu pescoço e sua boca se mexia desesperada sob a mim. Entrei no box sorrindo. Lauren realmente é minha agora, e isso é um sonho.

[...]

— Laurenza do meu coração, podemos ir logo, por favor?

Sorri vendo Normani batendo o pé impaciente esperando Lauren terminar de colocar algumas roupas dentro da mochila. Eu também estava esperando-a mas já sabia que a mesma era lenta, então decidi ficar sentada na minha cama esperando meu amor.

— Dinah que espere. — Lauren disse séria e resmungou mais alguma coisa, socando as meias dentro da mochila. Coitadas das meias, elas não têm culpa de nada.

Estávamos esperando Lauren para irmos pra casa. Já era sábado, onze da manhã e Dinah estava lá fora já dentro do carro esperando nós três irmos. Ela já tinha mandando umas cinco mensagens, mas eu ignorei porque se não Lauren iria tacar a mochila na minha cara se eu a apressasse, então eu apenas fiquei jogando Candy Crush esperando Lauren terminar.

— Camila, apresse sua namorada pelo amor de Beyoncé. — Normani disse jogando as mãos pro alto, então se jogou na cama ao meu lado enquanto eu continuava com meu jogo. — Eu quero aproveitar ainda hoje o dia com a minha namorada.

Eu dei pause no meu jogo e fiquei pensativa com as palavras de Normani. Elas eram namoradas, ok. E eu e Lauren? Não sei, a nossa relação é ótima! Não deixamos de ser amigas, isso é impossível de se acontecer, mas somos amigas que casualmente se beijam e transam? Estranho? Nem um pouco, eu poderia viver assim.

Mas ninguém sabe. Apenas nós. Nosso pequeno segredo. Mesmo que eu não saiba direito o que está acontecendo, e mesmo que não temos um rótulo para isso que está acontecendo. Amizade colorida, talvez?

Mas eu quero que aquela branquela seja minha namorada. Eu quero tanto isso que...

— Pronto, terminei chatas. — Lauren disse, tirando-me dos meus pensamentos. Colocou a mochila no ombro e olhou pra mim sorrindo. — Você não vem, Camz?

Então eu me toquei que já estávamos sozinhas dentro do quarto. Me levantei da cama com minha mochila também no ombro, e agarrei Lauren contra a porta do nosso quarto.

Ela ficou surpresa, mas logo partiu seus lábios para receber minha língua que logo entrou em contato com a sua. Enfiei meus dedos em seus cabelos, a puxando pra mim enquanto nossas línguas brincavam em um beijo lento e delicado. Sorri sentindo as mãos de Lauren descer até minha bunda, ela tem uma tara naquele lugar.

Suspiramos quando nossos lábios se desgrudaram. Ergui minha mão, passando o polegar lentamente por cima do seu lábio superior. Tinha ficado um pouco borrado. Ela sorriu antes de puxar minha nuca, e colar nossos lábios em um selinho suave.

Segurei em sua mão, e a puxei para o lado de fora, onde Dinah com uma de suas melhores caras esperava já irritada do lado do carro. Dei um sorriso amarelo entrando com Lauren atrás. Ela apenas deu um tapa na minha bunda, e entrou no lugar do motorista. Dinah nos deixou em frente à minha casa, já que a dela não era tão longe também. Lauren e eu descemos com as nossas mochilas, e entramos na minha casa. Minha mãe já estava na cozinha preparando um delicioso almoço, que só pelo cheiro eu fiquei com fome.

[...]

— Mãe, vou ficar um pouco no jardim com Lauren, tá? — peguei um cacho de uva e lavei na pia. — Já vou lá comprar o refrigerante.

— Tudo bem, quando eu terminar aqui chamo vocês para almoçar.

Sorri e caminhei até ela, dando um longo beijo em sua bochecha. Ela sorriu franzindo o nariz e eu me afastei, piscando em sua direção.

— Eu ainda não sei como Dinah e Normani começaram a namorar. Dinah não falou nada comigo e Normani falou algo pra você? — perguntei estendendo as uvas para Lauren que estava sentada lendo um livro que eu decidi julgar como chato.

— Normani me contou tudo. — respondeu sorrindo enquanto eu me sentava ao seu lado. — Desde do primeiro beijo, minha amiga está gamada pela Jane. Ainda falou obrigado pra mim. — ela jogou o cabelo pra trás, mas logo arregalou os olhos.

— Porque ela iria dizer obrigado pra você? — perguntei me aproximando de Lauren.

— Hmm, p-porque... — ela deu de ombros.

— Você não tem nada haver com isso não, né Lern? — ela mordeu um lábio e olhou pros lados, como se fugisse do meu olhar. — Lauren...

— Camz, eu tive que fazer alguma coisa. Normani também gosta dela, e quando eu soube por você. — encolhi meus ombros. — Que Dinah gosta dela eu tive que contar. As duas se gostam, mas ninguém tomava uma atitude. Então nós tomamos.

— Não me coloque nessa, você que entregou Dinah. — levantei minhas mãos.

— Você a entregou primeiro. — eu mordi um lábio, e balancei a cabeça. Essa garota não é mole. — Que foi?

— Nada, espertinha. — respondi dando língua pra ela que sorriu se aproximando, e beijando meus lábios.

— Meninas! Almoço!

Nos separamos rápido quando ouvimos minha mãe gritar. Bom, ela ainda não sabia de nada e não queríamos assusta-lá.

[...]

Depois de muitas promessas e bajulação minha e de Lauren, minha mãe finalmente liberou o carro para poder irmos ao shopping. Agora eu estava terminando de me arrumar para sair com Lauren, a mesma estava na sua casa também se arrumando.

Sorri com o resultado, até que eu não estava tão mal. Ajeitei o casaquinho, e peguei meu celular o colocando no bolso. Já era quase de noitinha, Lauren estava doida para ir ao cinema para vermos... advinha o que. Um filme de comédia, é óbvio. Eu não iria mesmo assistir um de terror, mas eu nem me importaria com qual filme seria pois eu não iria ver, estarei ocupada com outras coisas.

Sorri maliciosa sacando meu celular que vibrou no bolso da calça jeans.

[Lern Jergi]: Camzzzz, eu já estou pronta há meia hora na porta de casa. Dá pra sair logo ou você quer que eu vá sozinha?

Tão mandona.

Sorri e sai do meu quarto, me despedi da minha mãe que estava na sala conversando com a vizinha e disse que não iria voltar muito tarde. Peguei as chaves que ela jogou pra mim e fiz uma dancinha da vitória. Minha mãe me emprestando era uma coisa ótima, eu ainda não tinha carteira mas sabia dirigir bem.

Sai de casa, apertei o alarme que ficava na chave e destranquei o carro. Entrei o coloquei o cd do alt-j, Lauren adora, eu gosto um pouco também. Assim que coloquei meus olhos nela parada na calçada é impossível não sorrir. Ela estava tão bonita.

Seus cabelos estavam soltos lisos e implorando pelas minhas mãos. Seu lindo corpo estava com um short jeans um rasgadinho, blusa branca de bolinhas pretas e a minha jaqueta de couro por cima. Seus lábios pintados por um batom clarinho. Simplesmente perfeita.

— Você demorou! — disse irritada.

— Você está linda.

Ela sorriu e abaixou a cabeça envergonhada. Não demoramos muito para chegar ao shopping, deixei o carro da minha mãe no estacionamento de fora, e depois de poucos minutos eu e Lauren estávamos na porta do cinema.

— O filme começa apenas às sete e meia, Lern. — bufei. — Porque você tem que ser tão certinha?

— Camila, falta apenas dez minutos pro filme começar. Parece que você quer chegar atrasada de propósito. — ela se levantou do banquinho. — Eu vou lá comprar a pipoca.

— Não. — me levantei e segurei em seu braço. — Eu compro as pipocas e você vai para a fila. Anda, vai lá enjoada.

Me aproximei e deixei um beijo suave seus lábios. Depois fui logo até o balcão onde vende as comidas. Parei no meio do caminho. Eu acabei de beijar Lauren em público? Deus! Eu nem me toquei, só fiz.

Sorri e dei de ombros. Comprei uma pipoca imensa, dois refringentes e doces. A moça colocou tudo numa espécie de bandeja e me entregou. Eu agradeci e fui onde Lauren estava. Não demorou muito e então entramos na sala de cinema. Nos sentamos lá atrás, onde Lauren escolheu. Eu sorri maliciosa, o cinema está quase vazio e aqui em cima não tem ninguém, só tem pessoas lá embaixo.

O filme começou em poucos segundos, e Lauren já estava agarrada em mim, me abraçando. Sua respiração batia calmamente em meu pescoço, e eu me arrepiava toda maldita hora. E ela sabia, pois sempre soltava uma risadinha. O cheiro dos seus cabelos estava me entorpecendo. Senti lábios se moverem em meu pescoço, chupando lentamente, que se arrepiou na hora.

Apertei um pouco seu braço, eu queria que ela parasse mas eu pude sentir o sorriso da maldita sorrir na minha pele. Ela deu um beijo fraco, e fechou os dentes levemente. Eu abri minha boca, soltando um suspiro. Ela não estava ajudando nem um pouco. Quando fechei meus olhos para aproveitar um pouco mais daquilo senti seus lábios nos meus. Lauren passou as mãos pelos meus cabelos e agarrou. Poucos segundos eu já estava a beijando como uma desesperada.

Nem em um milhões de anos vocês irão saber o que é o beijo de Lauren Jauregui. É agressivo, viciante e me deixa sem forças.

Minha língua se entrelaçou na dela e fez um arrepio gostoso passar pelo meu corpo. Me senti em chamas quando a mesma escorregou as mãos pelas minhas coxas, subindo pela virilha. Mordi seu lábio com força e Lauren respondeu apertando ainda mais minhas coxas. Minha cabeça não está pensando direito, não quando meu pau está duro dentro da cueca e seus lábios estão sob os meus.

Estou em uma frenesi, enquanto nos beijamos com gana. Deslizei minhas mãos até os seus seios, onde apertei devagarinho no mesmo momento. Ela gemeu em minha boca, um suave gemido que fez meu pau latejar de uma maneira insuportável. Que gemido maravilhoso. Minha mão foi até blusa de Lauren, abaixando, mas a mesma se afastou.

— Camz. — sussurrou ofegante me empurrando devagar. — No cinema, não.

— Lern...

— Nem tente! — respondeu rapidamente se ajeitando na poltrona e mexendo nos cabelos, deixando-me muito mais que frustada. — E não adianta emburrar a cara.

Era muito, muito injusto, estávamos quase transando dentro do cinema mas... me julguem, eu queria. Lauren faz eu perder minhas duas cabeças com esses maravilhosos beijos. Mas, poxa eu tenho um pau e claramente ele não me respeita.

— Vamos ver o filme? — perguntou vendo meu bico, eu o emburrei mais ainda, cruzando meus braços como uma criança quando fica de castigo. A maldita riu. — Para.

Como ela quer que eu veja algo com essa ereção aqui?

— Ok, vamos. — eu sorri amarelo, tentando disfarçar meu desconforto com aquilo.

Então voltamos a prestar atenção no filme. Rimos tanto que eu quase cai da cadeira, o filme era realmente engraçado. Saímos da sala trocando cochichos e rindo do casal de velhinhos que estava na nossa frente, eles estavam apavorados pelos xingamentos do filme. Era Deadpool, eles queriam o que?

— Coitados dos netos deles. — Lauren disse rindo enquanto eu a encarava bobamente com um sorriso fraco nos lábios. Ela é tão linda. — Eles disseram que não vão mais trazê-los para ver o filme porque... que foi, Camz?

Eu mordi o lábio, aproximando meu rosto do dela. Minha mão tocou seu rosto, ela corou quando tirei uma mecha do seu cabelo colocando para trás da sua orelha. Eu sinto que posso viver o resto da minha vida, escutando suas risadas e olhando para seus olhos. Essa menina é a mulher da minha vida.

— Não posso te admirar mais não? — perguntei levantando uma sobrancelha e beijei sua bochecha.

— Claro que pode, mas-

— Hum, Camila? — Lauren e eu olhamos ao mesmo tempo para trás. Becca?

Oh, meu Deus. Eu não acredito no que eu estava vendo, estava tão diferente, mas eu tinha certeza que era ela mesma. Rebecca era uma das minhas colegas de classe da minha primeira escola, quando eu ainda era uma pirralha. Meu primeiro encontro foi com ela, meu primeiro beijo quase foi com ela, bom, mais ou menos isso.

— Becca? — eu estava realmente surpresa. Ela sorriu antes de vir em minha direção e me abraçar. Estava mesmo diferente, estava bem mais gostosa, bem mais. Onde ela conseguiu essa bunda toda? — Onde você se meteu? Nunca mais te vi.

— Eu entrei na faculdade, na Austrália. — eu arregalei os olhos. — Bem, sou um pouquinho mais inteligente do que a maioria, então ganhei um bolsa. Só mais um pouquinho.

— Um pouquinho? — perguntei rindo, e ela balançou a cabeça com um grande sorriso no rosto. — Que humilde.

— Mas me conte, e aí, como vai? Anda namorando muito?

Eu sorri sem graça, balancei a cabeça e senti uma cotovelada em minha costela. Lauren. Droga, eu estava tão aérea que tinha esquecido-me dela.

— Você se lembra da Lauren, né? — perguntei totalmente sem graça olhando para minha amiga que já estava vermelha ao meu lado.

— Claro, como vai Jauregui? — perguntou Becca educadamente.

— Estava tudo ótimo, agora está uma grande bosta.

Se eu pudesse enfiar minha cabeça num buraco agora eu com certeza faria. Lauren não deixa um minuto de ser grossa? Meu Deus. Ela não gosta de nenhum dos meus amigos, essa menina é do contra, só pode.

Um silêncio super desconfortável ficou, isso tudo com o olhar raivoso de Lauren para cima de Rebecca. É claro que ela se lembra que eu tive um encontro com a mesma.

— Podemos marcar um cinema qualquer dia desses. — disse Becca depois de alguns segundos. — Estou de férias e na casa dos meus pais. Você sabe onde é, já foi lá. — disse maliciosa.

— Hum. — pensei. — Eu ach-

— Ela não pode, Rebecca. — uma voz fria cortou a minha fala. — Estudamos a semana toda e no final de semana temos que estudar mais ainda. Então, nem vai dar. Sinto muito.

Fiquei totalmente constrangida com as palavras de Lauren, ela segurou minha mão e apertou forte. Não me lembro de ser tão ocupada assim, mas sorri por saber que Lauren está com ciúmes.

— Tudo bem então, Mila. — sorriu sem graça. — Nos vemos depois.

Eu assenti ainda constrangida, e Becca foi embora. Soltei minha mão da de Lauren, a encarando com raiva.

— Precisava dessa palhaçada? — quase gritei, mas me controlei pois estávamos no shopping. Lauren não me respondeu, apenas se virou e começou a andar até a saída. Bufei, indo atrás dela. — Deus, que menina!

Lauren não falou nada durante o caminho, abri o carro da minha mãe e entramos. Assim que fechei a porta, Lauren se jogou em cima de mim, segurando meu rosto e me beijando.

Seus lábios se mexeram com raiva sob os meus, e eu também descontei minha raiva naquele beijo. Sua língua se tornou mais que urgente, pedindo passagem para meus lábios que cederam. O beijo estava extremamente quente, que fez meu amiguinho acordar. Eu já estava frustada antes então eu ainda estava sensível precisando me aliviar urgentemente.

Segurei em sua cintura, e a empurrei até ela se sentar no banco outra vez. Mas a mesma desceu os beijos pelo meu pescoço antes de eu fazer algo. Sua mão escorregou até o a minha calça jeans, apertando meu pau levemente, fazendo-me gemer na sua boca que já estava na minha outra vez.

— Geme pra mim. — disse rouca em meu ouvido, beijando meu pescoço enquanto suas mãos tiravam com pressa minha roupa.

— Lauren! — gritei quando senti sua mão gélida em meu pênis, agora sem nada tampando. Ela o acariciou levemente beijando ainda meu queixo. — Porra.

— Você é minha, Camila. — disse possessivamente, mordendo meu pescoço e sua mão não parava de me masturbar, descendo e subindo rápido me fazendo revirar os olhos.

Deixou uma mordida em meu lábio inferior, deixando-me ver seus verdes carregados de possessividade antes de se agachar e lamber a glande do meu pênis. Mordi com força as costas da minha mão quando isso aconteceu. Agradecendo todos os deuses pelo carro da minha mãe ter vidros escuros.

— Porra, assim, chupa ele assim. — eu dizia coisas estranhas e a xingava, segurando seus cabelos, ouvindo o som sujo da sua boca chupando com vontade meu pau. — Eu amo a sua boca, Lauren.

Eu apertei o volante com uma das mãos, a outra estava segurando os cabelos de Lauren, com força, forçando aquela coisa gostosa que ela chama de boca para engolir meu pau. Uma fraqueza tomou conta das minhas pernas, eu gritei jogando a cabeça para trás. Lauren se engasgou, deslizando sua deliciosa e macia língua pelo meu comprimento.

Eu sentia meu corpo suado, o carro escuro e a maravilhosa boca de Lauren fazendo-me ver estrelas. Eu não conseguia mais segurar, se ela queria provar que conseguia me fazer gozar em poucos minutos ela tinha conseguido. Pois eu conseguia sentir meu orgasmo se aproximando pra ela.

— Eu estou quase, Lauren. — murmurei mordendo o lábio, meus dedos doíam de tanto que eu apertava o volante. — Eu quero gozar na sua boca, bem gostoso. E você irá tomar tudo. — passei minha mão pelo seus cabelos, tirando da frente do seu rosto. — Boa garota, isso...

Suas unhas se cravaram na minha coxa no mesmo momento que o orgasmo intenso chegou para mim. Lauren ainda me chupava enquanto minha porra quente ia diretamente para sua garganta, se engasgou um pouco mas ela não estava nem aí.

Porra. E que orgasmo foi esse?

Enquanto eu recuperava minha respiração que foi perdida, Lauren continuava me lambendo como uma gatinha. Olhou pra mim, e sorriu deixando um beijinho suave na ponta do meu pênis. Meu corpo se arrepiou, eu tremi inteira presenciando tal cena, arrancando uma risada baixa de Lauren.

Puxei-a pelo braço, e beijei seus lábios. Suas mãos agarraram com força meus cabelos, a minha segurava seu maxilar forçando-a respeitar o domínio que eu conduzia o beijo. Arfou sentindo meus dedos puxarem seus cabelos com força, deixando minha língua entrar com ignorância em sua boca, imaginando ela em outro lugar, retribuindo o maravilhoso oral que ela acabou de me dar.

— Aprendeu mesmo beijar. — disse ofegante, sorriu deixando nossos lábios se distanciarem.

— Sabe... — puxei-a pela nuca, pousando minha outra mão em sua cintura. Sentindo o cheiro da sua nuca, beijando aquela região, sentindo-a se arrepiar com meus toques. — Eu tive uma ótima professora. A Michelle, ela me ensinou a beijar direitinho.

Lauren jogou a cabeça para trás soltando uma risadinha adorável, que me fez rir também. Admirando-a. Segurei em seu rosto, alisando com os polegares suas bochechas e a beijei outra vez. Eu posso me acostumar com esses ciúmes e essa possessividade de Lauren.



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