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História Friends - Wrong way to love


Escrita por: Snow_Evans

Notas do Autor


Leia as notas finais onde eu explicarei tudinho. Tenham uma boa leitura.

I hope you enjoy it ^^

Capítulo 23 - Wrong way to love


  

Já faziam meses que Mel e Harry namoravam, era uma coisa realmente linda de se ver, os dois eram o casal dourado de Hogwarts, viviam na mais perfeita harmonia.

Harry nunca esteve mais feliz, ele nunca mais esteve mal humorado ou fazendo coisas erradas, ele era um aluno exemplar agora, com as melhores notas, o melhor comportamento e a namorada mais bonita e eu, bem eu era apenas a melhor amiga do casal.

Não pense que minha amizade com Harry se acabara com o começo do namoro dos dois, afinal eu já estava acostumada a ter um melhor amigo com namorada, ele já namorara muitas vezes antes isso não mudaria nossa amizade, nunca mudou.

Porém, mesmo que eles não me deixassem de lado e eu tivesse outros amigos eu sentia que Harry estava cada vez mais longe de mim, mais secreto. Nós já não compartilhávamos mais piadas internas, não saiamos juntos para o cinema e muito menos dormíamos juntos, nós já não éramos um só e isso estava me machucando muito mais do que deveria.

Apesar de doer eu entendia porque ele permanecia tão distante assim, quando estávamos juntos nós perdíamos o controle, nunca fomos apaixonados, mas desde que começamos o falso namoro a atração sexual entre nós dois se acentuou de uma maneira que podia apenas ser descrita como insuportável.

E a ultima vez que isto aconteceu, céus, meu estomago revira até hoje ao pensar nas consequências do que fizemos naquela noite de ano novo poderia ter gerado. Tudo por causa de uma maldita atração, tudo por que eu estava bêbada.

E eu nunca esqueceria a noite em que colocamos tudo que tínhamos em risco por culpa de uma atração sexual.

Eu nunca poderia me arrepender mais. E talvez o pior de tudo fosse o fato de que eu tinha gostado de fazer o que fiz.

Eu tinha nojo do que eu me tornei naquela noite, eu não era assim e eu tinha mais nojo ainda do que fiz depois do ocorrido, ignorei Harry que tentara conversar comigo e me aproximei de Lucas.

Assim como Harry e Mel, eu e Lucas acabamos por virar um casal queridinho dos corredores de Hogwarts e mesmo que não houvesse mais tanto intimidade entre Harry e eu, nós sempre éramos vistos juntos, afinal Lucas e Mel pareciam empenhados em nos fazer um quarteto feliz e apaixonado.

Era por isso que eu estava agora na casa de Mel, com ela divagando como seria legal estar no último ano do ensino médio, em como transar com Harry era bom, o quão lindo ele ficava de sunga e quão grande ele era. Como se eu nunca o tivesse visto assim.

– E ele é tão malditamente quente Ginny. – Ela fala se abanando com um sorriso safado no rosto. 

– Vocês dois são piores que um casal de coelhos. –Respondo sarcástica, revirando os olhos. Rindo ela me joga uma almofada.

– Você fala como se você e o Lucas não transassem. – Comenta a morena com sua tão conhecida sinceridade, deitando-se de cabeça pra baixo

– A gente transa Mel, mas não igual você e Harry. – Respondo me juntando a ela e após alguns minutos a encaro me lembrando por fim que dia era hoje. – Ele não ia te levar pra jantar hoje?

– Sim, ele ia, mas não vai dar. Alguma coisa sobre um jantar de família. – Ela fala como se não importasse, eles eram assim, não se preocupavam muito uns com os outros, se um não pudesse ir, então tudo bem, não iriam brigar só por isso. Tão diferentes de Lucas e eu que estávamos sempre brigando.

Vozes masculinas logo chegaram aos nossos ouvidos atrapalhando a melhor parte do filme que víamos e a porta se abre justamente quando a camisinha ficava presa dentro da Rosie.

Harry realmente parecia tão malditamente quente e gostoso como Mel contara, na verdade eu achava que ele parecia ainda melhor pessoalmente do que nas fotos em que postou com Mel e Sophie, enquanto Lucas ao seu lado parecia um tanto branco, mas ele ainda parecia espetacular com seus belos fios loiro escuro e os olhos azuis tão claros quanto o céu.

– Hey gostosa. – Cumprimenta Harry se jogando na cama de Mel e deitando em cima de mim, enquanto beijava a morena sem pudor algum e eu podia sentir algo crescer entre nós três e não era apenas minha vontade de esgana-lo.

– Hey gato. – Responde Mel risonha beijando o ponto de pulsação no pescoço dele. Eles eram tão nojentos. Se beijando o tempo inteiro e fazendo questão de demonstrar afeto em público. Totalmente desnecessário.

– Saí de cima de mim Potter. – Mando batendo na nuca dele, com os lábios inchados e o rosto ligeiramente vermelho – obviamente porque ele ficara sem ar, já que ele não possuía um pingo sequer de vergonha – e sorriu pra mim deitando entre nós duas.

Finalmente pude olhar para Lucas que estava parado na porta prestando atenção em nossa interação. Ele não estava com uma cara muito boa, mas ele nunca gostou de minha amizade com Harry, então já era de se esperar.

– Hey luv. – Ele cumprimenta me dando um beijo casto, sorrio o abraçando e o puxando para se sentar junto de mim, enquanto sussurrava meus olá. – Oi Mel.

– Oi Luc. – Fala ela feliz acenando para ele e cutucando Harry que olhava descaradamente os peitos dela. – Amor para...

Parecendo sair de seu transe ele me olha e sorri, saindo do lado de Mel e me abraçando, sem se importar com meu namorado. – Hey red.

– Hey Harry. – Respondo com um revirar de olhos me esforçando para sair de seu abraço esmagador. – Cansou de olhar para os peitos da sua namorada? – Pergunto sarcástica e ele ri ainda sem me soltar. Estava começando a me sentir sufocada, os abraços dele as vezes parecia competir com os da minha mãe.

– Eu nunca me canso de fazer isso, red. –Ele responde com um ar safado irresistível, antes de me soltar e voltar pra o lado de Mel. – Eu sou um cara de peitos, você sabe disso. – Ele completa com uma piscadinha.

Sim, eu sabia muito bem disso.

- Isso não está certo Harry, você está com Mel agora. – Eu falo sob meu próprio suspiro ao pararmos o beijo, puxando seu lábio inferior para mim.

Não novamente,eu não quero lembrar, pelo menos não na frente dele, ele não precisar saber como me afeta.

Não quando ele está namorando.

Não quando ele tão está feliz. Não quando já não somos mais um casal.

Nem mesmo um casal de amigos.

Eu tinha certeza que conseguiria não lembrar desta vez e até mesmo consegui voltar a prestar atenção no filme, eu já estava normal novamente.

Estava até mesmo moderadamente bem, mas a vida era ainda mais vadia que eu e me fez ficar sozinha com ele. Harry se aproximou de mim e colocou sua mão em minha bochecha e desceu lentamente, até chegar em meus lábios.

Eu me contorcia nua embaixo dele, desesperada para senti-lo dentro de mim. Sua mão estava em minha bochecha e descia lentamente em um carinho sem fim até meus lábios.

Lábios quais foram tomados por ele como se contivessem algum tipo de néctar misterioso que nós tornaria imortais, lábios que foram amados e explorados.

Nossos olhos se encontraram e mais nada parecia me importar, o olhar que ele me dava parecia ler minha mente, minha alma, eu queria poder mergulhar naquele mar de verde e me perde na relva negra de seus cabelos enquanto meus lábios eram tomados pelos deles.

E como se realmente estivessem lendo meus pensamentos, sua cabeça abaixa um pouco e seus lábios se curvam, minhas mãos o puxam pelo cabelo e sinto as dele em minha cintura.

Nós iríamos nos beijar, iríamos por fim naquela bagunça e ser mais que amigos novamente.

Mas não aconteceu. Meu momento de insanidade passou e eu o afastei de mim fuzilando-o por me deixar naquele estado.

– O que você pensa que está fazendo? – Pergunto em um grito sussurrado com o rosto contorcido em fúria, ele não podia deixar coisas como estavam? Ele precisava reacender o sentimento dentro dela? Sentimento esse que era tão profundo e puro que ela escondia até de si mesma.

– Não seja cínica Ginevra. – Ele fala o meu nome com um prazer absoluto no mesmo tom sussurrante que o meu, mas muito provocador. – Eu sei que você sentiu a tensão entre nós.

– Nós temos namorados! – Sibilo rispidamente para ele apontando para porta de onde nossos namorados logo voltariam. – E eu não tenho ideia do que você está falando!

– Ah claro que não faz ideia, como eu poderia confundir isso com você quase me beijando? – Retruca ele sarcástico sua voz subindo perigosamente.

– O que você está insinuando com isto, Potter? – Pergunto com meus olhos tão estreitos quanto as fendas de um olho de cobra.

– Exatamente o que você entendeu Weasley! – Afirma ele com rispidez e em seguida continua com ar de deboche. – E eu também sei muito bem que você se lembra do que aconteceu no ano novo e sei que você gostou. – Sem pensar duas vezes desço minha mão em sua rosto deixando meus cinco dedos da mão perfeitamente desenhados em seu rosto e sem um ultimo olhar saio do quarto de minha amiga correndo.

Eu precisava ficar de ar puro, precisava ficar longe dele. Eu precisava fugir.

– Você é o melhor amigo de todo o mundo Harry, nós não vamos nos separar nunquinha! – Exclamei após receber um gato do moreno abraçando o menino de oito anos.

– Mesmo se eu estiver namorando, você promete continuar sendo minha melhor amiga?

– Nada vai nos separar Harry, nada. – Prometo observando meu melhor amigo sorri com o rosto sujo do bolo de chocolate de minha festa de 15 anos.

– Ela é tão linda Ginnny. – Falava um Harry sonhador ao meu lado enquanto mostrava-me a foto de uma garota que ele conhecera no shopping.

As memórias vinham em uma cabeça em um frenesi e a cada simples memória dele parecia se emaranhar em meus pulmões e aperta-lo dando-me a sensação de que eu estava perdendo todo o meu fôlego.

Senti algo molhado e quente cair por minhas bochechas e me senti ainda mais enraivada. Eu não poderia me deixar abalar por meras lembranças dele. Eu sou melhor que isso. Eu sou Ginny Weasley e Ginny Weasley não chora por garotos.

Secando a lagrima que escorria, fui em direção do ponto de ônibus sem ao sequer me lembrar que Harry poderia me seguir em seu carro. Sem me importar que nós precisávamos resolver esta briga de uma vez.

Eu sabia que estava sendo infantil ao evitar Harry, mas o fiz tanto quanto podia mesmo que eu soubesse ser uma luta infrutífera, pois dali nove dias seria seu aniversário e a própria Lily me convidou.

Consegui milagrosamente o evitar pela maior parte da festa, estava até mesmo começando a relaxar, quando Mel se aproximou de mim eu soube que estava destinada a me encontrar com ele nos próximos minutos, assim como sabia que se evitasse Mel mais uma vez, ela não ficaria nada feliz.

– Por que você ficou me evitando a noite toda ruiva? – Pergunta ela com uma careta decepcionada, me aconchego a Lucas quando sinto a frieza em sua voz atingir minha pele e se infiltrar em meus sentidos.

– Eu não estive te evitando Mel. – Nego com a voz falha sentindo minhas bochechas arderem e me denunciarem.

Ela ri sarcástica e arqueia a sobrancelha perfeita. – Não? Então você passou a festa toda ao meu lado e eu nem percebi? – Ela questiona parecendo um tanto amargurada.

– Mel me desculpe, eu apenas não queria atrapalhar você e Harry. – Falo deixando o nome de meu ex melhor amigo deslizar por meus lábios a contragosto, mesmo que deixasse um gosto tanto quanto amargo em minha boca.

– Eles ainda estão brigados? – Pergunta Lucas se intrometendo na conversa e trocando um olhar estranho com a morena.

– Sim, eles ainda estão, Harry é tão teimoso e não deixa sequer os pais dele saberem o que aconteceu, ficou furioso comigo quando eu contei a Sra. P que ele e Ginny brigaram. – Ela conta ignorando minha presença ali, irritada com os dois que me importunavam saio dali pisando duro sem me importar de esbarrar em Harry.

Talvez nós devêssemos parar com essa briga tola que está separando nossos amigos e família, briga essa qual eu tenho tanta culpa quanto ele.

Não precisei me esforçar para encontra-lo no meio de todas as pessoas que ali estavam, mas foi preciso um grande esforço para chamar sua atenção, aparentemente agora ele é quem estava me evitando.

– Decidiu que quer conversar agora? – Ele questiona grosseiramente enquanto eu o arrastava para seu quarto me desculpando com que eu pisava no pé ao passar pela escada.

– Não sei do que está falando Harry. – Nego sem o olhar diretamente nos olhos, eu sentia que toda vez que eu o fazia, me perdia em suas palavras e deixava o verde de seus olhos me conduzisse a um estado de total topor.

– Você sabe exatamente do que eu estou falando e é por isso que não me olha nos olhos. – Ele afirma ao entrarmos no quarto e sentar-se na cama.

Cama qual nós passávamos muito tempo nos tempos em que tudo era tão simples quanto respirar. Não sei o que eu tinha na cabeça quando o arrastei para o único cômodo da casa que eu temia ficar em sua presença.

– Harry, ouça essa briga entre nós tem de acabar. – Ela afirma espantando os pensamentos daquela zona perigosa que era pensar no que realmente sentia por Harry.

– Eu sei disso há muito tempo, você é a única que vem evitando admitir isso. – Ele responde com irritação o encaro seriamente não o entendendo. Ou pelo menos tentando não o entender, a mais errada ali talvez fosse eu, mas talvez fosse ele. E talvez nunca descobriríamos quem estava era o mais errado ali.

– Não seja um hipócrita Potter. – Esbravejo olhando-o com raiva, como ele ousava a falar assim comigo depois de tudo que nós passamos? Depois de tudo que ele me fez?

Rindo debochado ele me encara profundamente. – Hipócrita? Eu? Acho que está invertendo as posições Ginevra. – Ele responde tão ácido quanto um limão.

Semicerro os olhos sentindo-me mais irritada do que nunca enquanto sentia meu pouco autocontrole se esvair. – Invertendo as posições? Você se aproveitou de mim enquanto eu estava bêbada! – Exclamo jogando na cara dele o que há muito tempo estava entalado em minha garganta.

Ele parecia confuso por momento antes dele ri malicioso e um tanto vazio. – Você faz parecer como se eu tivesse te forçado, como se não tivesse gostado. – Ele fala se aproximando perigosamente e os olhos escurecendo de um modo assustadoramente sexy. – Você gostou, Ginny? – Ele pergunta roçando a boca no lóbulo de minha orelha.

Quando ele se aproximou tanto? Como fui tão burra de não impedi-lo se aproximar. Pois eu sabia, que se ele apenas se aproximasse demais, que se ele apenas falasse a coisa certa eu cederia á seus encantos. Tentando evitar que ele percebesse os espasmos de prazer que passaram por meu corpo me afasto ligeiramente dele.

– Isso não importa agora Harry. – Respondo enfatizando bem o isso apenas para demonstrar o quão ridículo ele estava sendo. – Eu estou cansada de toda essa merda. – Explodo esperando alguma reação dele que não fosse um sorriso debochado e vazio. Mesmo que essa reação fosse de raiva, era melhor, sempre seria melhor do que o nada que ele agora me oferecia.

Ele balança a sobrancelha parecendo um tanto confuso e faz um bico pensativo, parecendo um tanto infantil ao fazê-lo e faz um sinal com a mão para que eu prosseguisse.

Tomando uma longa e profunda respiração, decidi por falar tudo o que há meses guardava dentro de mim. – Você está sempre lá parecendo inalcançável, vejo todos ao meu redor falar sobre você e quão bem você está desde que começou namorar a Mel. – Falo sentindo as lágrimas ameaçarem a cair. – Desde que nós nos afastamos. – Finalizo limpando uma lágrima solitária que escapara.

Ele pareceu um tanto surpreso com o que eu falava e até mesmo chegou a abrir a boca para falar alguma coisa, mas eu o impedi retomando a falar.

– E às vezes quando me pego pensando naquela noite me pergunto se não foi tão importante para você quanto foi para mim e eu por mais que eu fale que não, eu sinto falta de você Harry. – Falo me permitindo sentir tudo que eu guardei por tanto tempo em meu peito. – E você está sempre fazendo insinuações e piadas que só me deixam mais e mais confusa e por vezes acho que você até gosta de mim como mais que um amigo e em outra parece que você nem mesmo gosta de mim.

Ele parecia desolado ao ouvir tais palavras, como se ele não imaginasse o que suas ações me causavam, o quão profundo elas me afetavam. Com passos lentos ele se aproximou e me envolveu em seus braços calorosos.

– Me desculpe Ginny, Deus eu fui tão estúpido. – Ele fala com a voz entrecortada parecendo estar a uma linha tênue de quebrar. – Eu nunca imaginei que você ainda queria continuar a falar comigo depois daquele dia, eu achei que você me odiava. – Ele desabafa com um soluço entrecortado. Eu sabia do que ele falava, no dia seguinte quando eu desapareci antes mesmo dele acordar e fiquei o evitando durante todas as férias de inverno eu tinha certeza que o odiava, mas era justamente o contrário.

Permitindo-me chorar e tentar por fim acalentar nossas angústias. Ficamos alguns minutos apreciando a companhia um do outro, nos permitindo sentir a presença um do outro, sentir-se abraçados e perdoados.

O olho com firmeza desencostando minha cabeça de seu peito e o vejo sorri tristemente. – Me perdoa Harry. – Sussurro quase que inaudivelmente com vergonha mim mesma por ter sido tão estúpida a ponto de deixar que algo afetasse nossa amizade como a noite da virada do ano afetou.

Minha amizade com ele era uma das coisas mais lindas que eu possuía, era tão singela, pura e única que eu mal consigo por em palavras o quão importante é a amizade dele para mim.

Ele gentilmente me guia até sua cama e começa a sussurrar as mais belas coisas para mim enquanto afagava meu cabelo, e assim que eu me acalmei comecei a sussurrar com ele sobre coisas bobas, nos atualizando vagarosamente sobre a vida um do outro.

Naquele momento nós éramos apenas Ginny e Harry, os melhores amigos. E eu não poderia desejar um presente de aniversário melhor do que a felicidade e a amizade de Harry.Mesmo que ele não tivesse consciente desse fato, ele havia me dado o melhor presente que eu poderia desejar.

E eu sabia que ali naquele momento de paz nossa amizade se renasceria das cinzas como uma fênix e voltaria ainda mais brilhante e fantástica do que jamais fora. Mas também carregava comigo a certeza que qualquer passo em falso nos levaria ao desastre.

Pois ali estando tão próxima a ele que nossos lábios ficavam a milímetros de distância eu me sentia tentada e estava a apenas um passo da loucura e apenas a presença de Mel e Lucas ali embaixo me mantinham sã.

Eu apenas não sabia quanto tempo isso duraria, poderia apenas rezar para ser tempo o suficiente para que minha mente esquecesse e as borboletas no estômago se calassem. Pois ali naquele momento descobri que cometi o maior erro da minha vida.

Eu estava apaixonada pelo meu melhor amigo e apenas a existência do sentimento me fazia ter certeza de que estar próxima dele estava fadado a ser um desastre. E ainda assim soltei num meio de um suspiro as palavras que tanto me aterrorizavam.

– Eu te amo. – Balbuciei em meio a um suspiro sôfrego dele, o moreno apenas me encarou intensamente com aquelas duas bolas cor de jade e sorriu sereno antes de beijar meu cabelo em um gesto de carinho e amizade.

– Eu também amo você. – Garantiu ele em um sussurro como se contasse um segredo extraordinário. Nós nos amávamos de maneiras totalmente diferentes, mas ainda assim aquilo fazia meu coração se aquecer.

Eu o amava do jeito errado, mas amar do modo errado nunca me pareceu tão certo.


Notas Finais


Assim mil desculpas pelo atraso de quase dois meses, mas entendam que estava muito, muito difícil mesmo de escrever tanto que tenho pelo menos dois capítulos não postados só para conseguir chegar nesse capítulo de 3.490 palavras. Realmente sinto muito, mas bem eu consegui e posso dizer que estou satisfeita com o resultado.

Deixem seus comentários sobre o que acharam e favoritem.

E apenas mais uma coisa eu estou com três oneshots do casal Hinny prontinhas, qual vocês querem que eu poste primeiro?

1 The Scout Girl ( Harry e Ginny crianças)

2 Perfect ( Baseada em Friends e na música Perfect do Ed Sheeran)

3 Supermarket Flowers ( Uma bem triste baseada na música do Ed Sheeran)

Beijos de luz e até o próximo capítulo.


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