No último capítulo:
— Obrigada! - agradeço. Quando virei a oitava estante senti um gelo incomodo em meu peito. Chang e Harry, lábios colados,e meu coração estranhamente partido. No que eu virei para ir embora, acabei batendo em uma pilha de livros, que desmoronou fazendo um escandaloso barulho.
— Ginny? - pergunta Harry, separando brutalmente de Chang, quase a derrubando da cadeira. - N-não é o que v-você está pensando.
— Eu não preciso pensar Potter, eu vi - digo, tentando controlar minhas próprias emoções. - Podem continuar, eu já vou indo.
— Obrigada! - agradece a chinesa, sorrindo cinicamente.
— Eu não queria esse beijo! - exclama Harry parecendo desesperado.
— Não é o que me pareceu - me exalto.
— Calma Weasley, estamos em uma biblioteca, lugar de silêncio - dizia Chang cinicamente.
— E lugar de puta é na esquina caso você não saiba Cho - retruco.
— O Harry precisou de uma ajudinha - diz ela me dando uma piscadela. - Fazer o que quando a pessoa não dá conta do recado.
— Ora sua vagabunda! -digo partindo em direção da oriental.
— Gina não! - é o que eu consigo ouvir, antes de minha mão se espalmar contra seu rosto.
— Você é louca? - pergunta Chang, protegendo o rosto que tinha o desenho de uma mão vermelha. - Harry! Faça alguma coisa ela...ela me atacou!
— O termo politicamente correto é deficiente mental - digo, cheia de sarcasmo. - Continuem, pareciam bastante felizes.
— Ginny espera! - ouço Harry dizer, mas continuo andando.
Começo a correr ao perceber que o moreno estava vindo atrás de mim.
Chego em casa como um furacão e passo rápido pela minha mãe sem dizer nada e corro para o meu quarto, coloco uma roupa qualquer, que acaba sendo um short curto e uma regata justa. Ligo o som do celular e começo a ouvir as minhas músicas que a Luna chama de: "Músicas da Bad".
Não sei ao certo quanto tempo depois, mas logo escuto batidas em minha porta abro achando que seria a minha mãe, mas qual é a minha surpresa ao ver Harry Potter, ali?
POV. de Harry
Já fazia mais de cinco minutos que tinha tocado a campainha e nada da ruiva me atender, mas eu não ia sair de lá até que ela me atendesse. Toquei pela quarta ver a campainha, e finalmente uma figura ruiva abriu a porta.
— Harry querido, Quanto tempo! - dizia a matriarca me envolvendo em um abraço de urso. - Desculpa te deixar esperando, estava tão entretida cozinhando e ouvindo Celestina Warbeck.
— Sem problemas Sra. Weasley - digo rapidamente. - Bem, a Ginny está?
— Ela acabou de chegar. Subiu correndo pro quarto e se trancou - conta a matriarca, me olhando com certa desconfiança. - Vocês brigaram de novo, não é?
— Mais ou menos. - Digo meio desconcertado, aliás, eu não podia nem se quer sonhar falar o motivo da "briga".
— Suba lá querido, ela deve estar ouvindo suas músicas - diz a Sra. Weasley me dando passagem.
— Obrigado! -agradeço.
Subo as escadas correndo e paro em frente à portinha que continha "Gininha" pintado em tinta rosa, ri me lembrando do dia que Fred e George fizeram isso.
Flashback on:
Estava jogando vídeo game com Ginny, na verdade eu estava perdendo, mas isso não importa.
— Então Sr. Potter, não era você que dizia que nenhuma menina ia ganhar de você? - a ruiva me provocava.
— O jogo não terminou ainda Baby - digo, concentrado em passar na frente dela.
— Isso é o que veremos.
Ginny era bem competitiva, assim como eu, então quando jogávamos realmente era uma batalha.
A ruiva para brutamente, e esse deslize me fezeu passar na sua frente.
— Quem está na frente agora hein? - provoquei, mas a ruiva nem reagiu. - Ginny, tá tudo bem?
— Você tá sentindo esse cheiro? - pergunta ela.
— Que cheiro? - pergunto, mas logo sinto um cheiro horrível de tinta. - Seu pai vai pintar a casa hoje?
— Não! - diz ela, se levantando e andando de fininho até a porta. - Eu mato aqueles dois!
E no que ela abre a porta, revela Fred e George com pincéis e uma balde de tinta rosa. Mordi o lábio inferior na tentativa de segurar a risada, mas não deu muito certo.
— Oi Gininha! - diz Fred sorrindo inocentemente, antes de sair correndo.
— Espero que goste da nossa obra de arte! - agora foi à vez de George sair correndo.
Gina sai correndo atrás dos gêmeos, me deixando rindo sozinho no quarto. Levantei-me e vi lá na sua porta "Gininha", com letras garranchadas na cor rosa.
Flashback off.
Sorri pra mim mesmo e bati na porta. Em menos de uns minutos a porta se abre revelando outra ruiva, a minha ruivinha.
— O que você quer? - pergunta ela, sem enrolar ou algo do tipo.
— Conversar - digo, torcendo para essa conversa acabar como a que tivemos antes do almoço.
— Por que você não volta pra Chang? - pergunta. - Vocês pareciam ter muitas coisas pra fazer, além de conversar.
— Ah Ginny, acredita cara, eu não toquei nela! - me defendo.
— Não era isso que dizia enquanto seus lábios estavam grudadinhos - Retruca ela, frisando bem a palavra "grudadinhos" enquanto colocava as mãos na cintura.
— Ela que grudou a boca em mim!
— Mas também você não tratou de separar - dizia a ruiva.
— Acredita em mim Ginny! - peço, tentando pegar em suas mãos, mas a ruiva se esquivava de meus toques. - Por favor!
— Porra Harry, vai lá com a ching ling. e me deixa em paz - pede ela. - Por favor.
— Olha nos meus olhos e diga isso - digo, segurando seu queixo delicadamente a obrigando olhar para mim.
— Harry, vai embora - diz ela. - A Cho é linda e gostosa, vai logo. O nosso namoro de mentirinha acabou.
— Não! - digo desesperado. Eu não queria que nem por um decreto aquele falso namoro acabasse. - Ginny, a Cho pode ser tudo isso e ainda mais...
— Então, o que você está esperando? - pergunta ela, me interrompendo. - Vá atrás dela!
— Mas ela não é você - sussurro.
— Oi? - pergunta ela.
— Ela não tem os seus lábios - digo, roçando nossos lábios demoradamente. - Ela não tem sarda - beijo suas sardas salpicadas em suas bochechas. - Ela não é ruiva. Ela não é você.
— Harry...
— Agora olhe nos meus olhos e diga que você quer terminar o nosso namoro - digo, não fazia questão de por o "falso" no meio.
— Eu... Eu... que merda Potter!
Contive o sorriso vitorioso e encostei nossos lábios timidamente, cessando o toque no momento seguinte. Sucessivamente, aproximamos e afastamos os lábios, em beijos rápidos.
Eu precisava mais dela, e a desejava mais do que tudo. Minhas mãos desceram para sua cintura a puxando para mim, estreitando seu corpo delicado contra o meu. Os pequenos beijos logo se intensificaram, e agora nos beijávamos calmamente, roçava minha língua de leve na dela. Sabia que isso a enlouquecia.
Ginny desceu seus lábios para meu pescoço, ao sentir a quentura de sua língua em contato com minha pele, deixei um gemido rouco escapar de minha boca. Involuntariamente, minha mãos avançaram na barra de sua blusinha a puxando para cima, revelando sua barriga alva e seus seios medianos cobertos pelo fino tecido do sutiã.
— Linda - sussurro em seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha.
Ginny sorriu presunçosa e tratou logo de colar nossos lábios, enquanto suas mãos desciam para os botões de minha camisa. Logo a ruiva se desfez daquela peça. A pego no colo, e a mesma automaticamente enlaça meu quadril com suas pernas. Me sento na ponta de sua cama e a puxo para meu colo.
Começo a descer uma trilha de beijos molhados pelo seu colo, e a ruiva começou a se mexer sensualmente fazendo nossas intimidades roçar uma na outra.
— Ginevra - sussurro rouco, com um desejo evidente em minha voz.
— É o meu nome - sussurra em meu ouvido, pressionando ainda mais nossa intimidade.
Minhas mãos subiram para o fecho do seu sutiã o abrindo, joguei a peça para um canto qualquer de seu quarto. Começo acariciá-los com certa cautela sabia que Ginny não era que nem as outras que se entregam fáceis. Os gemidos e suspiros da ruiva me encorajava a continuar as carícias; não aguentando mais, abocanho um de seus seios, tirando um gemido alto da ruiva, que me fez sorrir triunfante.
Já estávamos deitados, faltando apenas alguns empecilhos para nos tornarmos um só, quando ouvimos batidas na porta.
— Ginny querida, está tudo bem aí? - era a voz da Sra. Weasley
— Puta que pariu! - exclama a ruiva, me tirando de cima dela com um empurrão. - Cadê meu sutiã Harry?
— E-eu não sei - digo me levantando e começando a procurar minha camisa.
— Ginevra? - pergunta Sra. Weasley.
— Oi mãe - diz a ruiva, lutando para fechar o sutiã.
— Abre a porta, agora - manda a Sra. Weasley
— Calma - diz ela colocando os shorts aos tropeços
Jogo sua blusa para ela, que veste rapidamente. Em questão de segundos, Ginny abre a porta revelando a matriarca.
— Por que demorou pra abrir? - pergunta a Sra. Weasley nos olhando desconfiada.
— Eu não estava achando as chaves - mente a ruiva na maior cara de pau.
— Ok então - a ruiva mais velha se retira, sem antes lançar um olhar de desaprovação para a cama que estava muito bagunçada.
— Essa foi por pouco - comenta a ruiva se jogando na cama.
— Onde a gente estava? - pergunto sorrindo com malícia.
— Harry - diz ela em um tom de repreensão. - Ela pode voltar a qualquer momento.
Suspiro frustrado e puxo a ruiva para se deitar comigo. Fico acariciando seus cabelos ruivos e logo escuto sua respiração ficar mais leve, fico observando ela dormir e logo sinto meus olhos ficando pesados.
—Harry. -Sussurra ela no pé do meu ouvido, e eu olho para ela assustado, e solto um bocejo.- Boa tarde dorminhoco.-Fala meio rouca de sono me dando um beijo estalado.
—Que horas são?- Pergunto um pouco confuso e ela ri jogando a cabeça para trás.
—São 16:30, incrível minha mãe não ter acordado a gente.-Fala se espreguiçando.- Harry.-Chama em tom de voz sério.
—Fala ruivinha. -Digo divertido, passando meu braço preguiçosamente pelos ombros dela.
—Por que você não me disse que toda Hogwarts estava sabendo do namoro?-Pergunta séria, com um quê de irritação na voz.
—Para você não ficar irritada. -Respondo coçando a nuca sem jeito e ela arqueia a sobrancelha.-Bem eu ia te contar depois do seu treino, mas acabou que aconteceu aquela coisa com a Cho e...-Começo a me explicar me embolando todo e ela me corta.
— E depois a gente brigou, fez as pazes, pazes bem gostosas devo acrescentar. -Fala maliciosa.- Aí a gente dormiu, devo acrescentar que seu peito é um ótimo travesseiro.-Completa divertida me fazendo gargalhar.
—Ginny... -Eu começo, porém sou interrompido pelo toque do meu celular, olho para a tela e vejo a foto da minha mãe estampada.Problema.
—Ah não... -Resmungo com pesar.
—O que foi?- Pergunta sem entender.
—Minha mãe. -Falo choroso.
—Atende. -Pressiona.-Melhor coloca no viva voz.
—Nem pensar. -Respondo pegando minha minhas coisas que eu deixei no quarto dela.-Eu não tô afim de levar duas broncas.-Falo calçando o tênis.
—Já vai?-Pergunta com um beicinho fofo, não resisto e dou selinho ali.
—Vou. Não avisei minha mãe e nem nada, então eu tenho que ir. -Respondo desanimado tanto pela bronca que está por vir, quanto por ter que deixar a ruiva.-Dorme lá em casa amanhã.-Peço passando as mãos no rosto dela.
—Não sei Harry, se minha mãe deixar. -Responde com um sorriso meigo.
—Tá bom, e temos que contar para sua família pimentinha. -Fala meio sério, meio brincando.
—Eu sei, vamos contar só para os meus pais, é mais fácil. -Pede manhosa.
—Okay, agora eu realmente tenho que ir. -Falo olhando para fora que já apresentava tons de azul escuro entre o laranja.Descemos as escadas em silêncio e encontramos a Sra.Weasley fazendo o jantar.
—Harry, Ginny!-Exclama radiante. - Vocês entraram lá e não saíram mais.-Fala entre repressora e divertida.-Fica pro jantar querido?-Pergunta me olhando com expectativa
—Muito obrigado Sra.Weasley, mas eu tenho que ir pra casa. -Respondo olhando para ela em desculpas.
—Claro querido, eu entendo, fica para outro dia então. -Fala olhando feliz e compreensiva para mim e depois olha para a Ginny.-Leva ele até o portão querida, mas não demore vocês dois.-Fala com um sorriso. Eu e Ginny seguimos para o portão.
—Você tem mesmo que ir?-Pergunta me olhando pidona.
—Tenho, vem comigo?-Pergunto me abaixando para dar um beijo nela.
—Minha mãe não vai querer deixar. -Fala decepcionada.
—Pede ela ruiva. -Peço olhando com um sorriso sincero.
—Só se você ir comigo e me esperar!-Fala com o tom de voz mandão.
—Sim senhora. -Brinco voltando para dentro da casa com ela.
—Mãe!-Grita à ruiva, assim que passamos pela porta.
—Que foi Ginny?-Pergunta aparecendo no vão da porta.
—Posso dormir no Harry hoje?-Pergunta olhando angelical para a mãe.
—Pode, mas só por que hoje vocês finalmente pararam de brigar. -Diz sorrindo.-Mas primeiro têm que pedir a Lily.-Ordena.
—Não precisa Sra.Weasley, minha mãe não se importa se você quiser deixar ela dormir lá amanhã também.-Falo inocente.
—Tudo bem, vai arrumar as suas coisas filha. -Fala a matriarca com bondade, e logo eu e a ruiva subimos rápido.
—Cadê seus livros de amanhã e depois?-Pergunto a ela pegando sua mochila azul com florezinhas brancas.
—Na estante, na prateleira alta. -Fala enquanto arrumava uma outra mochila, só que um pouco maior.
—Pronta?-Pergunto quando acabo de fechar a mochila, olho no relógio e vejo que já são 17:15.
—Pronta. -Confirma pegando a mochila e a pegando para descer as escadas.
—Deixa que eu levo essa daí, leva a da escola acho que tá mais leve.-Falo pegando a mochila de roupas que tinha alguns livros de escola junto.Descemos em silêncio e ao chegar lá a Sra.Weasley olha para nós sorrindo.
—Vou levar vocês até o ponto de ônibus. -Fala ao nos ver saindo da casa.
Vamos conversando sobre a escola com a Sra.Weasley comentando sobre as nossas fofocas aqui e ali.
Quando chegamos no ponto, tiro meu celular e disco o número da minha mãe.
—Oi mãe. -Falo assim que ela atende.
—Oi Harry. -Fala com a voz calma.-Por que não chegou ainda?-Pergunta com um quê de curiosidade e irritação na voz.
—Eu passei na casa da Ginny e me esqueci de ligar mãe, era muito importante.-Falo sincero.
—Quero que me explique direitinho depois. -Fala encerrando o assunto.-Vai demorar para voltar?-Pergunta preocupada.
—Não mamãe, já tô indo. -Falo calmo, olhando para rua para tentar ver o ônibus.-Tenho que ir mãe, até daqui a pouco.
—Tchau querido. -Responde carinhosa.
Não se passa nem um minuto e o ônibus chega, damos tchau para a Sra.Weasley e entramos, começamos uma conversa sobre futebol que acaba só quando chegamos à minha casa.
Entro em casa sendo seguido pela ruiva.
—Mãe?-Chamo colocando as coisas no canto da sala. -Mãe?
—Na cozinha, príncipe. -Responde soando animada de mais.
—Harry, seus pais sabem né?-Pergunta Ginny antes de entrarmos na cozinha.
—Sabem, mas não faz diferença. -Falo tentando acalmar ela.
—Assim eu espero. -Murmura esperançosamente.
—Mãe, o que você tá fazendo?-Pergunto quando a vejo de costas para porta, mas de frente para o fogão.
—Macarrão a bolonhesa com pedacinhos de frango. -Responde sem virar para nós.
—Já tá pronto?-Pergunto tentando espiar, mas recebo um tapa da Ginny.
—É claro que não, cabeção!-Fala ela com a voz dura e divertida. - Senão sua mãe, não estaria aqui!
—Desculpa cozinheira chefe. -Digo irônico e percebo que minha mãe já desligou o fogo.
—Oi Ginny querida. -Cumprimenta ela com um abraço.
—Harry meu amor, por que não avisou que a Ginny ia dormir aqui?-Pergunta me olhando avaliadora.
—Decisão de última hora. -Respondo maroto.
—Sei, sei, e nem pense que isso vai impedir de vocês dormirem em quartos separados viu?-Fala olhando para nós sorrindo sarcástica, ao ver meu sorriso murchar.
—Estraga prazeres. -Murmuro mau humorado.
—Não é estragar prazeres, é não querer ser avó cedo. -Responde olhando para mim e para Ginny com ar de riso, a ruiva cora e eu dou um sorriso maroto.
—Eu nem sonharia em fazer isso mãe. -Falo exibindo o meu sorriso mais inocente possível.-Não com você e meu pai por perto.-Falo malicioso.
—Harry!-Repreende ela e Ginny juntas, levanto as mãos em sinal de rendição, fazendo as duas gargalharem e eu sigo elas.Assim que a gente para de rir minha mãe olha para nós.
—Vão tomar banho e trocar de roupa. -Fala com o tom de voz mandão, abro um sorriso malicioso e me viro para a Ginny, porém antes que eu fale qualquer coisa, minha mãe interrompe.-Banhos separados!-Fala com a sobrancelha erguida.
—Sinceramente mãe, o que você pensa de mim? Eu não sou louco por sexo, sabia?-Falo indignado.
—Pode até não ser, mas você, assim como seu pai pensa mais com a cabeça de baixo do que com a de cima. -Fala desgostosa revirando os olhos, me fazendo corar e Ginny rir.
Subo com Ginny em meu encalço, vamos em direção do meu quarto com as bolsas de Ginny e as coloco em um canto perto do guarda roupa.
—Você pode esperar eu tomar banho ou usar o banheiro do corredor. -Falo a puxando para perto, desde de cedo estava assim, não conseguia me afastar dela por muito tempo. Roço meus lábios nos dela lentamente, e logo faço pressão neles, começamos a mexer a boca em ritmo quente, sem conseguir me conter mais peço passagem e ela cede rápido, passo minha língua em seu lábio inferior, ela começa a arranhar minhas costas de leve e me arrepio todo, ela tira minha camisa e se afasta para observar meus músculos e os olha gulosamente. Sorriso convencido e a puxo para perto de novo e distribuo beijos em seu pescoço a fazendo arfar.
—Harry... chega..-Pede ofegante, olha para ela e a abraço, quando nossos corações ficam no ritmo normal, dou um beijo casto nela e a solto.
—Vai tomar banho ruiva. -Brinco e a empurrou em direção ao banheiro.
—Você também porco espinho. -Diz voltando para pegar a sua roupa, de lá ela tira um short curto e um suéter, afinal estamos em Outubro e o outono está frio, mas não muito na parte do dia, porém a noite esfria bastante.
—Sim mamãe. -Brinco com ela, que me dá a língua.
—Mas vai logo que se não você não ganha beijinho!-Brinca ela saindo do quarto e entrando no banheiro do corredor.
—Ginny! Abre essa porta ruiva!-Peço batendo na porta e escuto a risada dela. -É sério Gin! Abre aí vai!-Peço meio que gritando e escuto mais risadas dela, continuo chamando ela e ela apenas riam, de repente sinto uma coisa apertando a minha orelha e vejo minha mãe muito vermelha, segurando a minha orelha.
—Ai mãe! Isso dói!-Grito e vejo uma Ginny divertida abrir a porta do banheiro com a mesma roupa de antes e ficar nos observando.
—Essa é a intenção mocinho! O que eu disse sobre banhos separados, hein? Não sei se você sabe, mas separados significa sem estar juntos! E ao invés de deixar a Ginny tomar seu banho em paz, você fica esmurrando a porta!-Bronqueia ela e me arrasta para o quarto pelas minhas orelhas. -Agora vai tomar seu banho, que eu mesma vou ficar aqui esperando você sair!-Manda ela me entregando a tolha e uma muda de roupas. -E mais uma gracinha e você fica sem sobremesa.-Fala ela me empurrando para o banheiro.
Tomo um banho quente e rápido, saio do banheiro já vestido e jogo a toalha em cima da cama e ganho um olhar de repressão da minha mãe que a retira de lá e coloca na porta estendida. Me sento na cadeira da escrivaninha emburrado e minha mãe suspira.
—Harry, eu não quero que você fique zangado comigo, mas, por favor, entenda o meu lado e venha aqui. -Pede ela se sentando na minha cama e dá tapinhas ao seu lado indicando para mim sentar.Caminho lentamente para lá e me sento, ainda emburrado.
—Pare de birra Harry, sei que você sempre recebe mimos por ser filho único, então venha aqui e deita no colo da mamãe e me deixe te mimar mais um pouco. -Pede com carinho e eu me deito em seu colo, imediatamente ela começa a fazer carinho em meu cabelo.-Como foi seu dia, carinho?-Pergunta com um sorriso delicado.
—Foi agitado. -Falo meio sonolento e entendo a pergunta em seu olhar.-Bem eu e a Ginny brigamos no sábado e ontem eu fiz uma coisa besta por ciúmes e por essa coisa de sábado, nós acabamos brigando aí, eu vi que estava sendo um idiota e fui procurar ela na hora que acabou as aulas e ela me perdôo e bem fizemos as pazes.-Eu falo corando na última parte e minha mãe ri.
—Bem pelo menos você admite que foi um idiota querido.-Ela fala sorrindo e depois abaixa a voz como quem confessa algo.-Quando seu pai tinha ou têm ciúmes, ele nunca assume que foi um idiota, fico muito feliz por você fazer isso.
—Mas enquanto fazíamos as pazes, uma menina Cho Chang, ela apareceu e nos interrompeu, a Ginny ficou furiosa, mas eu consegui acalmar ela e eu e a Cho fomos fazer o trabalho... Bem acontece que ela me beijou e eu não queria ser indelicado ou machucá-la ao empurrar e admito que fiquei um pouco estático também, e bem a Ginny nos viu e saiu correndo, eu fui correndo atrás dela e consegui que ela me perdoasse e eu expliquei tudo a ela.-Relato para minha mãe que em hora alguma parara de fazer carinho em meus cabelos.
Escuto passos vindos do corredor e logo a ruiva entra em meu quarto, esbanjando beleza e confiança e se senta do meu lado e sorri para a minha mãe.
—E eu achando que as brigas iam acabar quando vocês começassem a namorar... -Comenta minha mãe pensativa e revira os olhos.-Bem pelo menos vocês finalmente perceberam o que todos já sabiam.-Finaliza ela divertida.
—Já foi dedurar para sua mãe Harry?-Pergunta à ruiva estreitando os olhos e eu agradeço piamente por estar deitado no colo da minha mãe.
—Bem, eu só disse um pequeno resumo, nada de mais. -Respondo com um sorriso cínico.-E mãe como foi o seu dia?-Pergunto maroto.
—Foi normal, dei minhas aulas, consegui fechar uma venda e bem outras coisas que nenhum de vocês vão ficar sabendo, e pare de me olhar malicioso mocinho!-Ela diz calma, alteando a voz no final.
Olho para a Ginny e começamos a rir, minha mãe dá um sorriso e então delicadamente (ou não tão delicadamente assim) retira minha cabeça de seu colo. Com uma careta me sento e encaro a ruiva em minha frente e ela me da um sorriso muito fofo para meu bem.
—Então a gente tá bem agora?-Pergunta se aconchegando em meu peito, aquela sensação me trazia uma paz estranha, ela vira o rosto para mim e me dá um selinho. São nessas horas que nem parece que nosso namoro é falso.Falso.Isso está me atormentando muito e eu nem sei por que...Okay, talvez eu possa imaginar o por que....Mas ainda é assustador.
—Sim, acho que nós estamos bem de novo. -Falo sorrindo e dou um beijo estalado nela.-Ei Ginny vamos jogar algum jogo no meu Xbox?-Peço enquanto brincava com uma madeixa do seu cabelo.
—Vamos, mas eu quero o Just Dance!-Fala me olhando séria, eu não gostava nem um pouco desse jogo, mas dessa vez eu vou ceder.
—Tá bom! Mas depois vamos jogar o Guitar Heroes!-Falo impondo minhas condições e recebo um selinho de agradecimento, selinho esse, que eu transformo em um beijo, que depois vira um amasso e por fim nos separamos com selinhos e sorrimos bobos um para o outro.
Ficamos uma hora jogando aquele jogo insuportável, até a ruiva declarar que estava cansada e decidimos parar de jogar no vídeo game e descemos para a sala começamos a assistir a um filme. Estávamos vendo um filme de ação Mazer Runner, se eu não me engano, já estávamos na metade do filme quando percebo que a ruiva estava dormindo nos meus braços e ajeito ela, passei o resto do filme fazendo carinho em seu cabelo e quando o filme acaba, a porta de casa abre anunciando a chegada do meu pai.
Ele estava falando no telefone, muito alto em minha opinião e assim que chega nos percebe deitados no sofá.
—Pelo visto já se acertaram né?-Pergunta malicioso.
—Sim, pai pergunta a mamãe se o jantar vai demorar pra mim?-Peço enquanto fazia carinho nela.
—Folgado, vai você garoto. -Fala ele me empurrando de leve e consequentemente fazendo a Ginny mexer.
—Pai! Ela tá dormindo!-Sussurro irritado e acaricio os cabelos da ruiva.
—Desculpa, vou falar com sua mãe, acorda a sua namorada enquanto isso. -Fala divertido e se levanta da poltrona.
Assim que eu escuto seus passos morrerem me viro para ruiva, lentamente e dou um beijo em sua delicada face, ela solta um suspiro e se acomoda melhor no sofá.
—Hey ruiva é hora de acordar. -Sussurro ao pé do ouvido dela e ela lentamente abre os olhos.
—Humm... -Geme ela levantando o tronco.
—Oi amor. -Falo divertido e roubo um selinho dela.
—Oi Harry. -Fala com a voz manhosa, antes que eu pudesse fazer um comentário meu pai surge no vão da sala sem o paletó e com os primeiros botões da blusa aberto.
—Olá Ginny. -Cumprimenta ele divertido e ela cora.-Lily está chamando vocês para jantar, vamos?-Chama já voltando para cozinha.
—Vamos Gin?-Chamo me levantando e estendendo a mão para ela.
—Vamos! Minha barriga chama por comida!-Exclama aceitando minha mão e se levantando, seguimos de mãos dadas para cozinha, nos sentamos um ao lado do outro consequentemente em frente aos meus pais.
Nos servimos e começamos a comer conversando amenidades até que meu pai se vira para nós com um sorriso malicioso decorando os l
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