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História Friends - Louis Tomlinson - 048. Depressão


Escrita por: sunzjm

Capítulo 48 - 048. Depressão


Fanfic / Fanfiction Friends - Louis Tomlinson - 048. Depressão

LOUIS

A ideia de que Marly estava ali foi desconfortante. Ela estava com a irmã e disse que Carly não tinha parado de falar em mim a semana inteira. Claro que fiquei sem jeito quando atendi a porta e vi Marly, que sequer tinha telefonado para avisar.       

Senti um enorme receio de que Taylor pudesse descer a escada a qualquer momento e voltei a atenção para as irmãs à minha frente, pronto para saber o que Marly queria. Buscando ser educado, perguntei se queriam beber alguma coisa e dei alguns doces para Carly, que tinham sobrado do aniversário do Tiago.      

— Como soube que eu estava aqui?      

— Bom — Marly sentou no sofá e observou a casa —, sua mãe me contou que você estava na casa da sua namorada, e então eu pedi todas as coordenadas. Não foi difícil encontrar a casa dos Hampton.     

— E como soube onde ficava a minha casa?... — Eu não queria ser inconveniente, é claro, mas aquilo era de se estranhar.     

— Minha tia contou.      

— Certo — falei, ainda desconfortável.     

— Calma, eu só queria saber como você estava — continuou Marly, rindo de mim. Eu estava tentando evitar ao máximo a minha desconfiança, mas deduzi que ela já tivesse percebido. — Não estávamos nos falando e eu fiquei preocupada.     

— Estou seguindo com a maré...     

— E isso significa o quê? — perguntou ela, interessada. — Não está feliz? — Processei aquela pergunta e pensei na minha vida. Pensei na Taylor e em como tudo estava correndo naqueles dias. Eu pensei na distância que estávamos tendo e me surpreendi com a minha resposta.     

— Acho que as coisas não estão boas.     

— Por que não estava atendendo as minhas ligações? — Me assustei com a sua pergunta brusca, afinal de contas, eu havia esquecido que estava ignorando as chamadas e os pedidos dela para dar um passeio.     

— Desculpa, Marly. — Olhei para a escada novamente, agitado. — Eu não estava tendo tempo. Depois do que aconteceu, tenho andado mais aqui do que em qualquer outro lugar.     

— Depois do que aconteceu?      

— Sim, depois que o pai da Taylor morreu.     

— Entendo. — Marly respirou fundo e acariciou o cabelo da Carly ao seu lado. — Eu não quero incomodar nem nada do tipo, mas já que estou aqui… — Marly me olhou, um tanto ansiosa. — Taylor está lá em cima, certo? — Assenti e ela prosseguiu: — Então você poderia me apresentá-la, o que acha?     

Rapidamente me levantei, a fim de me manter longe dos seus olhos. Marly não sabia que eu não havia contado sobre ela à Taylor.      

— Eu não sei se está no tempo certo.     

— Ah, Louis, vamos lá. — Ela também levantou e sorriu, como se estivesse prestes a aprontar alguma travessura. — Qual é o problema?      

— É só que Taylor ainda está muito mal por causa da perda recente, então eu não sei se ela está em condições.      

— Vai ficar tudo bem, eu prometo. 

Me perguntei o porquê de ela estar tão interessada. Talvez eu estivesse mesmo sendo muito tolo e egoísta e elas realmente pudessem ser amigas? Continuei pensando em tudo, olhando para a escada e, depois de quase um minuto de silêncio, percebi que Marly poderia ter razão e que eu estava preocupado à toa.

Só que então eu deixei as duas conversando lá em cima e, depois de Marly ir embora, me perguntei se aquilo foi uma boa ideia. O modo de agir da Taylor foi totalmente o contrário do que eu esperava. Ela estava esquisita. Eu até gostaria de ter recebido alguns tapas, afinal de contas, daquela vez eu merecia. Só que não foi aquilo o que aconteceu.

Prometi a mim mesmo que não deixaria as duas sozinhas de novo, afinal, a expressão da Taylor quando Marly entrou no quarto foi pior do que qualquer coisa. Percebi o quanto fui burro.

Expliquei a ela tudo o que havia acontecido naqueles dias. Falei sobre Marly Cooper e, mesmo que Taylor apenas tivesse ficado deitada de lado, sem me olhar e totalmente fora de foco, me senti com um peso menor nas costas. Era difícil estar com alguém sem tanto nível de ego. Taylor não tinha consciência do que era e aquilo dificultava as coisas.

Aquele era o seu pior defeito.

[…]    

— E então? — perguntei, quando entramos no refeitório da escola. — O que acharam das provas de hoje? — Os exames haviam ocorrido vinte minutos depois de muita tensão e barulhos nervosos. Não foi algo difícil e eu me senti bem comigo mesmo por ter conseguido estudar o necessário.     

— Não sei se me saí bem — respondeu Jane, nervosa. — Estou com medo. — Logo nos sentamos à uma mesa vazia e fiquei de frente para ela e Taylor.     

— Não foi tão horrível — eu disse, mais focado na minha comida. — Sinceramente, pensei que fosse pior.    

— Você diz isso porque é um nerd incubado — retrucou Jane, em tom de brincadeira. O refeitório estava barulhento e se ouviam risadas por todo o lugar. Os alunos não pareciam mais preocupados com os exames. 

Dei uma olhadela para trás e vi a mesa de Adrian Carrington, cheia de garotos e algumas garotas. Felizmente, ele não deu nenhum sinal de que viria até ali nos falar sobre a experiência do seu exame. E fiquei contente com aquilo.     

— Não sou nerd, é só que…     

— Hã…, me deem licença — alguém me interrompeu e percebi que era Taylor, em seu tom distante e neutro. Ela havia levantado e saído, sem falar mais nada.     

— Pra onde ela vai?           

— Talvez ao banheiro — respondeu Jane, olhando na direção onde Taylor havia saído. 

Aquelas suas saídas súbitas haviam se tornado um tipo de rotina. Sempre que estávamos Jane e eu brincando ou rindo, ou talvez envoltos de barulho demais, era o que acontecia. Ela saía e às vezes voltava. Quando não voltava, se desculpava quase aos choros, explicando que não tinha se sentido bem.

Não achei que aquilo tivesse relação com o dia em que conheceu Marly Cooper, porque antes daquilo Taylor já tinha aquelas atitudes. A Taylor que eu conhecia não gostava de multidões, mas o fato nunca chegou a ser um incômodo quando ela estava comigo ou com Jane. No entanto, naqueles dias, suas atitudes começavam a sair do limite.     

— Escuta — murmurei, atento —, tenho algo pra contar. — Parei de comer e pus a minha atenção na Jan (a sua opinião era importante).     

— O que você fez?           

— O que faz você pensar que eu fiz alguma coisa? — eu quis saber, já me sentindo ofendido. — Não há nada de mais, acredite.     

— Bom — ela me olhou e mordeu o sanduíche —, mas a sua cara não nega. — Franzi o cenho e tentei manter uma postura melhor. Olhei pra mesa do imbecil do Adrian e ele continuava absorto na sua conversa com os jogadores.     

— MarlyfoiatéacasadaTaylor — falei rapidamente, não entendendo a vergonha que eu estava sentindo. — Aconteceu há alguns dias atrás.     

— Como é? — perguntou Jan, confusa.      

— Lembra de Marly Cooper, a prima do Henrik? Ela foi até a casa da Taylor — eu disse, e então Jan ficou me olhando, com o sanduíche parado em direção à boca.

Não consegui entender a sua expressão.     

— Como é?        

— Você me entendeu.      

— E o que diabos ela foi fazer lá? — perguntou Jane, perplexa. Logo expliquei tudo e Jan parecia incrédula a cada palavra que saía da minha boca. — Não acredito que você fez isso… 

Ela deu um tapa na própria testa e afastou a bandeja de comida. Olhei na direção onde Taylor havia saído e comecei a sentir a sua falta, porque estava claro que ela não voltaria.     

— Eu não fiz nada — rebati, irritado. — Ela apareceu lá do nada e eu fiquei sem entender porcaria nenhuma. O que eu poderia fazer? Expulsá-la?     

— E por que ela quis conversar com a Taylor sozinha no quarto, hein? — perguntou Jane, desconfiada. — O que ela disse?     

— Eu perguntei isso enquanto explicava tudo sobre a Marly — respondi, também confuso —, e Taylor disse que a Marly queria ser... queria ser amiga dela.     

— Não 'tô gostando nada disso — comentou Jan, cruzando os braços. — Realmente não 'tô gostando nada. Isso não cheira bem.     

— Não deve ser nada de mais — eu disse, tentando defender a idiotice que eu mesmo havia feito. — Eu disse a você que a Marly não tinha amigo nenhum em Londres. 

— Pode ser mesmo que ela queira apenas amigos — concordou Jane, ainda pensativa —, mas eu continuo não gostando.     

— Onde ela está? — Olhei novamente para onde Taylor havia saído e esperei o seu cabelo escuro aparecer. — Sumiu mais uma vez...      

— Sabe o que eu acho?      

— O quê?     

— Acho que ela está com depressão.

Era certo que eu queria ter respostas para o porquê da Taylor estar piorando a cada dia, mas eu nunca havia pensado que poderia ser aquilo, que poderia ter chegado em um ponto tão sério.     

— Não sei se é realmente isso.      

— É claro que é isso. — Jane suspirou, cabisbaixa. — Para alguém que é obcecado pela saúde, você deveria saber disso melhor do que eu.     

— Mas o jeito que ela está é normal — insisti, querendo não acreditar naquilo ainda. — O que aconteceu é recente, ela precisa apenas saber como vai conviver com isso.     

— Ah, Louis... — Jane revirou os olhos, impaciente. — Não vamos enganar ninguém, você a conhece, eu a conheço. Sabemos como ela é e eu tenho certeza de que vai demorar bastante para que ela consiga conviver com isso, você não acha?     

— Sim, mas…     

— Só não vamos desistir — ela me interrompeu, séria. — E você precisa encarar a realidade. Para de tentar não enxergar as coisas.     

Fomos para a sala de aula depois daquela conversa. Obviamente, Taylor estava lá, distraída o suficiente com a parede para não perceber a nossa chegada. 

Fiquei mais atento do que já fiquei na vida nos dias que se passaram. Realmente eu não poderia negar que era aquilo o que estava de errado com ela. Taylor havia entrado em um estado de tristeza absoluta, por isso esteve tão isolada; por isso viveu pedindo desculpas; por isso esteve tão aérea e distraída.

Depressão...

Ela estava com depressão.

Aceitar aquilo não foi fácil e eu precisei me dividir em quatro para tentar mudar a situação. Eu tentava de tudo, dizendo que estava do seu lado, que não a deixaria por nada naquele mundo, que tudo aquilo passaria quando ela menos esperasse... 

Só que, a cada dia, tudo parecia piorar e eu já não tinha ideia do que fazer. Eu não sabia como estava conseguindo ter tempo para pensar nas provas, porque eu realmente não me importava com aquilo – e nem comigo mesmo. Era difícil ser racional quando alguém que você amava estava na pior. 

Nos dias em que não era a minha vez de dormir em sua casa, eu não me sentia nada bem longe dela. Eu me sentia perdido e era como se eu não estivesse me esforçando o suficiente. Tudo aquilo já havia trazido a discussão, até mesmo com a minha própria mãe, que dizia não gostar quando eu faltava aos jantares com ela.

Na escola era tudo muito pior e Taylor agora tinha saídas súbitas durante as aulas. É claro que ela foi chamada na diretoria mais outras cem vezes, porque começou a matar aulas dentro do banheiro feminino. Jane sempre precisava trazê-la de volta e eu percebia o quanto estava sendo cansativo pra ela, já que a gravidez a tornou mais impaciente e emocional do que a própria Taylor depressiva.

A sensação de impotência também tomava posse de mim. Taylor não falava mais comigo direito e, sempre que eu tentava conversar sobre os seus sentimentos ou pensamentos, acabávamos nos distanciando mais e mais. Continuei ignorando Marly Cooper e, às vezes, explicava o motivo pelo qual eu não tinha tempo para conversarmos. O bom era que ela sempre compreendia. Marly não havia mais aparecido na minha casa ou na casa da Taylor, e eu fiquei contente com aquilo.

Como ela estava em um estado horrível – e até Tiago já havia melhorado –, eu tentava sempre fazê-la sair um pouco de casa. Houve um dia, depois da escola, que foi quase um desespero pra mim. Estávamos Taylor, Jane e eu na Starbucks. As provas haviam acabado e estávamos na segunda semana do mês de abril. Os resultados já haviam saído e, como era de se esperar, as notas da Taylor não foram a melhor de todas. 

Jane e eu havíamos nos dado bem, mas resolvemos não comentar sobre aquilo. Ela também concordou em agir como se o acidente com George Wells não tivesse acontecido, para que Taylor não se sentisse pressionada a nada. E sempre conversávamos sobre outra coisa, mesmo que Taylor continuasse no seu Novo-Habitual-Silêncio.     

— Ora, é claro que não — Jane havia dito, dando algumas risadas. Falávamos sobre a possibilidade do bebê ter mais as características de Jack Mayson, que agora andava mais próximo dela do que eu imaginava. — Ele vai parecer mais comigo, você vai ver.     

— Desculpem, mas... — Era Taylor quem havia dito aquilo e ela já se levantava, olhando pra saída da Starbucks. — Eu tenho que…     

— Ei, pra onde você vai? — perguntei, segurando sua mão.     

— Eu... eu preciso tomar um pouco de ar — respondeu ela, se soltando de mim. Depois saiu rapidamente, antes que eu dissesse qualquer coisa.     

— Espera aqui, Jan — pedi após alguns segundos, deixando algumas libras sobre a mesa e saindo em seguida. Ao colocar os pés para fora do estabelecimento, olhei pros lados e, a uma pequena distância, vi a silhueta da Taylor se afastando no decorrer dos segundos, abraçada ao próprio corpo. Eu a chamei, mas ela simplesmente continuou andando, me ignorando por completo. Assim, precisei correr para alcançá-la. Quando consegui, segurei o seu braço e a parei. — O que foi?!     

— Preciso respirar um pouco — respondeu ela, e já estava chorando muito. — É só isso, não se preocupa.    

— Respirar? Você estava indo embora — eu disse, muito óbvio. — Se queria ir pra casa, então por que não avisou? Não precisava sair do jeito que saiu. Aliás..., você tem que parar de fazer isso, Taylor. — Não consegui falar aquilo em um tom calmo, porque já estava irritado com a falta de comunicação.     

— Desculpa — foi a única coisa que ela disse, e então abaixou a cabeça para continuar chorando. Peguei o celular e mandei mensagem para Jane, avisando que iríamos embora. — Louis? 

Me assustei depois de pôr o celular no bolso, e então me senti esperançoso, achando que Taylor iria desabafar ali mesmo.     

— Sim?     

— Será que você poderia me levar até a casa do papai? — Fiquei olhando seu rosto durante alguns segundos e senti um aperto enorme no coração. Taylor já era importante pra mim, mas a cada dia que passava parecia que aquilo aumentava mais e mais.     

— Ah, Taylor...

Suspirei e passei a mão pelo cabelo.     

— Se você não pu-puder, eu…     

— Shhhh... — Puxei Taylor delicadamente para um abraço e acariciei o seu cabelo. — É claro que eu levo você.

[…]

Tentei ser o mais rápido possível enquanto a levava até a casa do George, e isto porque eu não aguentava mais vê-la chorando ao meu lado. 

Quando chegamos, Taylor saiu do carro e rapidamente seguiu o caminho até a porta da frente. O jardim não estava mais seco da maneira como esteve da última vez. Na verdade, a grama estava bem verde e brilhante, e havia novas plantas por ali, acompanhadas de flores.     

— Por que estamos aqui? — cochichou Jane, enquanto andávamos.     

— Porque ela quis — respondi, vendo Taylor pegar em uma chave debaixo de um vaso de flores. Logo ela entrou e não tive vontade alguma de segui-la, porque no fim eu só a veria chorando como se o mundo estivesse se evaporando. — Eu não poderia negar o pedido.      

— Aqui está bem bonito — comentou Jane, já andando em direção à porta enquanto observava o antigo jardim de George Wells. — Chega a ser comovente. 

Eu a segui (depois de um longo suspiro) e acabamos por entrar na casa. Estava uma zona lá dentro: caixas de papelão se concentravam no centro da sala de estar; bolinhas de esponja sujavam o chão e os eletrodomésticos de George haviam sumido.     

— Acho que a família dele vai vender a casa — deduziu Jane, dando algumas voltas pela sala de estar.

Depois daquilo, ouvimos um soluço nos fundos da residência e eu logo me vi andando até lá. Fomos até o quarto onde Taylor provavelmente estaria e a vimos sentada na cama, que antes era do seu pai. Ela segurava um retrato nas mãos e ao seu lado havia um pequeno caderno.

Sentei, muito cauteloso, e o peguei.

MEUS CONTOS PREFERIDOS DO POE.

Logo, comecei a ler o conto chamado Só e imaginei o pai da Taylor passando aquilo para o caderno, com uma xícara de chá sobre a mesinha no centro da sala e ao som de Mozart.

Senti uma ligeira compaixão.

Desde a infância eu tenho sido

diferente d'outros – tenho visto

d'outro modo – minhas paixões

tinham uma outra fonte e

minhas mágoas outra origem – no mesmo tom não despertava

o meu coração para a alegria –

o que amei – eu amei só.

[…]

Ele era um homem sozinho e dava pra perceber. Me peguei imaginando estar em seu lugar: meio solitário e ainda amando a ex-esposa. Aquilo era terrível. Assim, fechei o caderno e olhei para a garota ao meu lado. Aqueles seus olhos vermelhos que agora haviam se tornado quase normais aos meus; o inchaço sob os mesmos e as olheiras mostrando o quão cansada ela estava.

Eu precisava de ajuda para ajudá-la.

Mas o que eu poderia fazer? 


Notas Finais


É, pessoal, a coisa se complicou ainda mais. A Taylor tá com depressão, e ces sabem que isso não é brincadeira. Como será que o Louis e a Jane vão lidar com isso? A Taylor vai sair dessa logo? Ou tudo vai piorar???

Veremos.

Não esqueçam de deixar os seus votos, porque assim eu vou saber que estão gostando. Fico feliz com os comentários, vocês alegram o meu dia!!! E por isso me esforço pra atualizar a história todos os dias, vocês me dão força de vontade ❤😯❤

Assim, vejo vocês no próximo capítulo... 💚


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