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História Friends - Louis Tomlinson - 032. Excitação


Escrita por: sunzjm

Capítulo 32 - 032. Excitação


Fanfic / Fanfiction Friends - Louis Tomlinson - 032. Excitação

Eu não sabia o que aconteceria depois daquilo, eu só sabia o que eu queria. Eu já estava com dezessete anos e ainda não havia tido uma experiência daquelas na vida. É claro que já houveram as fantasias, mas nunca foi algo real, algo de verdade e lúcido. 

Eu não tinha medo e não sentia tanto receio. O fato de eu não me sentir bem com o meu próprio corpo era o problema principal, na verdade.

Naquele momento nos beijamos por um bom tempo, o meu corpo já querendo mais. Louis apertou a minha cintura e delicadamente agarrou a minha nuca, fazendo com que o meu coração acelerasse um pouco. Estava muito bom, sim, mas eu precisava de mais

Fui levantando e o puxando junto comigo. Louis estava com o casaco da escola, então rapidamente eu me pus a tentar tirá-lo. Só que foi bem aí que ele me parou e a vergonha tomou conta do meu ser.   

— O que está pensando?        

— Você sabe o que eu quero — murmurei, com aquela velha timidez, e então ele segurou o meu rosto para me fitar. — Se quer isso mais do que eu, então por que não fazemos logo?        

— Hã… — Louis soltou o meu rosto e passou a mão pelo cabelo, um tanto agitado (ou nervoso) —, é que isso ainda me preocupa, entende?, de alguma forma. 

— Por quê? — perguntei, já sentindo a rejeição.   

— Eu só não quero que você se arrependa — falou ele, sério. Tive vontade de rir daquilo, mas me esforcei para manter o maxilar rígido. Se arrepender de quê?! — É mais sério do que você imagina, quando se trata de quem gostamos. 

— Eu não vou me arrepender de nada, Louis — falei, convicta. Louis então escorregou o polegar pelo meu lábio inferior e pareceu se perguntar se aquilo seria uma boa ideia. Assim, ele me beijou novamente. Fiz de tudo para colar o meu corpo ao seu, a fim de sentir novamente aquele relevo na sua calça, enquanto puxava levemente os fios de seu cabelo. Aquilo era simplesmente viciante.   

— Você é persistente — ele sussurrou e parou de me beijar. Tentei beijá-lo mais uma vez, mas Louis não deixou. Observei o seu rosto e ele parecia pensar em alguma coisa. Em seguida, respirou fundo e olhou pra porta aberta atrás de nós dois. — Tem certeza? — perguntou, depois de voltar a sua atenção pra mim.  

— Absoluta — respondi, sem pestanejar. Louis me olhou por mais alguns segundos e depois assentiu. Deu meia-volta e foi até a porta, trancando-a logo em seguida – lento demais pro meu gosto. Na volta, ele mesmo tirou o casaco e o jogou no chão, depois se aproximou de mim e disse: 

— Agora não pense em mais nada, apenas tente relaxar. — E me beijou com bastante lentidão e ternura. Sua língua brincava com a minha de uma forma incrível e excitante. Suas mãos acariciavam a minha cintura e ele me puxava para si. Senti a sua ereção no meu colo e aquilo acelerou os batimentos do meu coração.

Eu estava nervosa.

Tirei o meu tênis e percebi que já andávamos na direção da cama, ainda nos beijando. Louis não demorou para me deitar bem devagar, como se eu fosse capaz de quebrar. Eu estava com uma saia que acabou subindo sobre as minhas pernas e permitiu que Louis me tocasse em outros lugares. Um arrepio me preencheu quando ele passou a mão sobre a minha coxa, acariciando toda aquela região. Ele descia da cintura até o lado do meu joelho, enquanto me beijava e mordiscava o meu lábio.

Senti a meia-calça ser tirada após alguns minutos e fiquei confusa com os seus movimentos. Como ele tinha tanta facilidade com aquilo? Ora, você sabe o porquê de tanta facilidade, Taylor Hampton. Rapidamente busquei ignorar o meu subconsciente e foquei no que Louis fazia. 

Ele agora tinha acesso total à pele das minhas pernas, mas ainda não tinha tocado no lugar onde eu mais queria. E aquilo só estava me fazendo enlouquecer e ter uma pulsação enorme na parte íntima. Eu nunca havia sentido aquilo com tanta força antes e só me deixava mais ansiosa.   

— Senti a sua falta — sussurrou ele, enquanto beijava a pele do meu pescoço. — Não achei que fosse me perdoar pela forma como eu falei. 

— Não vamos mais passar por esse tipo de situação — prometi de olhos fechados, apenas apreciando todo o momento. — Já passou e agora está tudo bem.  

— Com certeza não vou mais conseguir viver sem isso. — E então ele chupou o meu lábio inferior, para depois aprofundar o beijo. Tentei perceber em que parte já estávamos. Louis havia tirado uma peça de roupa minha e agora era a minha vez. 

Logo, acariciei as suas costas e então enfiei as minhas mãos debaixo do seu uniforme, levantando-o rapidamente. Louis não interrompeu os meus movimentos, apenas parou o beijo e me ajudou a tirar a sua camisa. No entanto, antes de voltar a me beijar, fiquei mais nervosa, porque era o momento em que ele puxava a minha saia.  

— Espera — pedi, depois de dar de cara com alguma de suas tatuagens. Louis me olhou, meio nervoso, e depois pareceu confuso. Ele estava ajoelhado e eu estava com uma das pernas sobre a perna dele. Sua mão não saiu da minha coxa, me fazendo esquecer um pouco das coisas. Mas depois eu resolvi me sentar, abaixando a saia que ele já havia começado a tirar. — Será que... — desviei os olhos, desconfortável. — Será que não poderia fechar as persianas e deixar o quarto inteiro no escuro?  

— O quê? — Louis franziu o cenho, devidamente perdido. — Taylor, eu já vi você de roupas íntimas... — ele me lembrou, com um vestígio de sorriso no rosto.  

— Dessa vez é diferente. 

— Não vou fazer isso no escuro.  

— Mas…  

— Fica calma — pediu ele, com uma voz doce. — Não tem nada de errado em fazermos isso nos olhando. Você é linda, Taylor, quantas vezes eu preciso dizer isso pra que você acredite em mim?

Respirei fundo e deitei novamente, totalmente tensa e sem o sentimento de liberdade que antes estava sentindo. Louis sorriu pra mim, me deu um selinho longo e depois tirou a minha saia, juntamente com a blusa, que foi logo em seguida. 

Obviamente, Louis olhou exatamente naquele lugar, tanto pros seios quanto para a minha parte íntima sob o tecido azul, e eu logo me coloquei a cobri-los com as mãos, passando a me sentar de novo. 

— Não precisa ficar me olhando assim — murmurei, o rosto ardendo como se tivessem posto pimenta nele. — Eu não sou tudo o que você acha que eu sou. 

— Você acha? 

— Acho.  

— Só que você está errada, e de novo — disse Louis, se aproximando do meu rosto com aquele olhar malicioso que eu passei a amar. — E como é possível não olhar como eu estou olhando? Como não pode ver o que eu vejo? — sussurrou, fazendo cócegas nos meus lábios. 

Fiquei mais calma com aquelas palavras.

Louis então me fez deitar mais uma vez, começou com os beijos por todo o meu rosto e depois desceu com uma trilha deles da bochecha até o meu pescoço.  

— Eu preciso que você me responda uma coisa, Taylor — falou ele, bem baixinho —, só que não é nada de mais. 

— Pode perguntar.

Louis me olhou e se apoiou nos braços. 

— Você já se tocou alguma vez?

Fiquei confusa porque, logicamente – de acordo com as minhas ideias –, eu achei que ele já soubesse qual era a resposta da pergunta.  

— Mas eu sou virgem — falei, óbvia.  

 — Bom…, mas você pode se tocar — Louis sorriu e percebi que as suas bochechas também estavam meio vermelhas — e continuar sendo virgem, não sabia?  

— Ah, é?  

— Tenho outra pergunta — começou ele, e pareceu pensar em como perguntaria aquilo. — Você por acaso já viu um... um… 

— Um pênis? — terminei a sua frase e ganhei mais um sorriso seu. — É isso?   

— Sim, é isso.  

— Hã... — É claro que eu já tinha visto, só que estava com vergonha de dizer onde os tinha encontrado. — Ah, eu já vi em algumas revistas, sabe?  

— E de perto? — ele voltou a perguntar, com a curiosidade no ar. O único órgão masculino que eu já havia visto foi o do meu irmão. Aconteceu acidentalmente, é claro. Sem querer eu havia entrado em seu quarto na hora errada. Mas eu não falaria aquilo pro Louis, porque de alguma forma era constrangedor.    

— Que eu lembre, não.

Então Louis suspirou e pareceu pensar em alguma coisa. Dava pra perceber que também estava indeciso, ou talvez nervoso. 

— Certo — disse, por fim. 

Então ele se levantou da cama e tirou o restante do uniforme da escola. Fui abençoada com a sua paisagem. Louis não era muito musculoso, mas tinha um corpo bonito, junto com o seu bumbum que, para frustração de todos, era um pouco maior do que o meu. 

Ele não se demorou a tirar a cueca, depois me olhou e se aproximou, com um pequeno sorriso, passando a me beijar e acariciando todo o meu corpo. Daquela vez estava sendo mais perverso, passando a mão pela minha bunda e pelos meus seios, me apalpando e causando uma quantidade enorme de arrepios. 

— Nunca me senti tão nervoso na vida — comentou ele, e então me vi confusa novamente. Louis nervoso em uma hora daquelas parecia conversa para unicórnios dormirem.       

— Isso sim é uma novidade — comentei, sentindo os seus lábios no meu colo. Contudo, um sinal de alerta foi acionado assim que Louis foi começando a deixar trilhas pela minha barriga.

Me assustei e olhei pra baixo, tendo a visão dele entre as minhas pernas. Fiquei envergonhada e desconfortável com aquilo, e tudo só piorou quando ele aproximou ainda mais as mãos da minha parte íntima e fez um movimento como se fosse tirar a minha calcinha a qualquer momento.

Sentei na mesma hora e ele pareceu meio perdido.

Louis e eu nos conhecíamos há algum tempo, ele já havia me visto de roupas íntimas, já dormiu na mesma cama que eu algumas vezes e agora estávamos naquela nossa nova fase. Mesmo depois de tantos momentos juntos, ainda era estranho para mim vê-lo naquele ângulo. Não era questão de não gostar, afinal, eu queria que Louis fizesse aquilo, mas mesmo assim ainda era um tanto vergonhoso.  

— Sabe, eu acho que não é uma boa ideia…  

— Por que não? 

— Eu nunca fiz isso... — eu o lembrei, fechando as pernas. — É um pouco constrangedor pra mim..., e muito íntimo.  

— Se não ficar calma, isso vai ser bem pior — falou ele, compressivo. Mas meu cérebro se fixou apenas na sua última frase, afinal, o que ele queria dizer com “isso vai ser bem pior”?     

— Como assim? — questionei, e pela primeira vez fiquei amedrontada. — Por que disse isso?  

— Você não sabe nada sobre o assunto, não é?   

É claro que eu não sabia sobre tudo e muito menos sobre a sensação, mas não poderia ser tão ruim como todas as outras falavam. Pelo menos era o que eu desejava.  

— Mais ou menos.  

— Tudo vai ficar bem, Taylor, mas você precisa se acalmar e relaxar — aconselhou, e ficamos nos olhando por alguns segundos. Aos poucos eu fui cedendo – e evitando olhar para sua parte de baixo –, só que eu não me permiti abrir as pernas. — Acalme-se… 

— Não consigo — confessei, frustrada. — Estou nervosa com tudo isso.  

— Eu também estou — disse Louis, bem baixinho. — Se quiser, nós podemos parar e... tentar um outro dia. Estou em uma situação complicada, mas posso aguentar. 

Então eu o observei e analisei as suas palavras. Claro que eu não esperaria mais um dia sequer para poder fazer aquilo, e, mesmo que eu parasse, talvez dormiria com um pensamento fixo na cabeça, de que eu poderia ter feito aquilo com ele. E não era o que eu queria. Eu queria dormir já pensando na sensação, sem arrependimentos.  

— O quê? — reclamei, incomodada. — Eu não vou parar, Louis — decidi, depois fechei os olhos e respirei fundo —, está tudo bem. — Então não esperei por nada e me vi tirando a calcinha.



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