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História Friends - Louis Tomlinson - 052. Solução


Escrita por: sunzjm

Capítulo 52 - 052. Solução


Fanfic / Fanfiction Friends - Louis Tomlinson - 052. Solução

LIVRO DOIS

• TAYLOR •

“[...] 

Mas o nosso amor era mais que amor

De muitos mais velhos a amar, 

De muitos de mais a meditar,

E nem os anjos do céu lá em cima,

Nem demônios debaixo do mar

poderão separar a minha alma da alma

Da linda que eu soube amar.

[…]”

Papai revelou o seu romantismo nas palavras do Poe. Ele era apaixonado pela mamãe e a amou desde sempre. Me deixava triste o fato de ele ter sido fraco a ponto de nos deixar pelo álcool. Teria sido diferente se ele apenas tivesse nos envolvido em seus braços e ignorasse tudo de ruim que fosse estragar o seu laço conosco. 

Mas o destino não quis somente aquilo e acabou piorando tudo de vez. Papai passou tempo demais sozinho e uma maldição pareceu ter caído sobre ele assim que fomos nos divertir; assim que fomos felizes. Ele se foi para sempre e levou consigo um pedaço de mim.

Os sonhos com ele pareciam ser tão reais quanto a vida lá fora. Geralmente eram lindos, mas eu não deixava de me sentir mal, já que, sempre que acordava, percebia que tudo não tinha passado de um truque do meu cérebro para me manter dormindo. Os pesadelos eram incompletos, porque Louis sempre me acordava, nervoso e com medo.

A fraqueza corporal incomodava, mas as náuseas eram piores. Louis dizia ser os efeitos colaterais do remédio e que só melhoraria depois de, pelo menos, dez ou quinze dias. O problema era que eu tinha a certeza de que não aguentaria até lá.      

— Você sabe que precisa tomar o comprimido toda manhã — Louis tinha dito, usando o uniforme da London Greenwich e me empurrando um copo com água. Eu não tinha certeza de que dia era aquele, mas sabia que era dia de escola. — Precisa fazer isso, é pro seu bem.     

— Eu não engulo mais esses comprimidos, já disse — falei, deixando o copo sobre a mesa de cabeceira e indo atrás da minha mochila.     

— Mas…     

— Não! — eu o interrompi, desesperada. — Eu não aguento mais — e comecei a chorar novamente, sem querer irritá-lo com aquilo. 

O fato de eu estar me afastando tanto dele e de todos os outros era justamente por causa daquilo. Eu sabia o quão chata e insuportável eu estava, e não queria que Louis desistisse de mim. 

A minha expressão deveria estar péssima, aliás, porque ele simplesmente respirou fundo e assentiu, depois de quase um minuto.     

— Vamos tomar o café da manhã.

E me puxou.

Depois não fui mais obrigada a tomar os comprimidos. Só que aquilo não me aliviou, já que eu ainda sentia que iria morrer a qualquer momento. Aquela vinda de Marly Cooper até a minha casa não surtiu muito efeito sobre mim. Na verdade, não tive reação alguma. Ela apareceu com o mesmo sorriso no rosto, linda de morrer e com um brilho que quase me cegou. A sensação de estar sendo esmagada era a mesma, mas tentei prestar atenção no que ela queria daquela vez. Ela pareceu estar ali apenas para conversar, saber se eu estava melhor e avisar que voltaria em um outro dia.

E ela realmente voltou.     

— Você me ama, não ama? — Louis tinha perguntado, acariciando o meu rosto com uma das mãos.     

— Amo muito.     

— Então, por favor..., não faz nenhuma bobagem, 'tá bem? — pediu ele, fechando os olhos e encostando a sua testa com a minha. — Eu tenho que ir até a minha casa, porque preciso buscar umas coisas.     

— Fica tranquilo — eu disse, sentindo como se estivéssemos separados por uma parede de vidro grosso —, vai ficar tudo bem.     

— Tem certeza? — perguntou Louis, me olhando. — Estou colocando toda a minha confiança em você.     

— Eu juro…     

— Certo — disse ele, depois de alguns segundos (mas ainda parecendo preocupado). — Eu não vou demorar. 

Então Louis me deu um beijo rápido e saiu apressado. Deitei de lado e imaginei o que seria da minha vida no futuro. Não consegui pensar positivo, o meu estado de inutilidade aumentou tanto depois das notas dos exames, que eu não tive mais esforço para estudar. Os professores tinham desistido de mim e eu estava quase desistindo da escola como um todo. Até mamãe parecia ter desistido de falar comigo; quando falava, dava pra sentir a sua pena do Canadá.

Acordar toda manhã, saber que existia uma circulação de sangue pelo meu corpo e sentir o cheiro das flores era muito doloroso. Papai estava debaixo da terra e nunca mais sentiria o prazer das coisas boas da vida. Era naquele momento que o pensamento do suicídio começava a se mostrar na minha cabeça. Só que eu era tão covarde e inútil, que morria de medo de tentar fazer algo como aquilo e tudo dar errado. Agir e não ter progresso fazia parte da minha vida.

O silêncio reinava pelo meu quarto e achei até que estivesse tendo alucinações quando alguém entrou pela porta do meu quarto, de repente. Um cabelo ruivo se aproximou de mim e a boca sobre aquele rosto abriu um sorriso largo.     

— Marly? — perguntei, coçando os olhos.     

— Por que não atendeu a porta? — ela me ignorou, observando todo o quarto com as mãos em uma bolsinha de alça longa.     

— O quê?     

— Toquei aquela campainha três vezes e ninguém me atendeu. — Marly continuava andando pelo quarto, explorando e mexendo nas minhas coisas. Nem tive forças o suficiente para fazê-la parar. — Onde estão todos os outros?     

— Hã... — revirei a minha memória —, eu não sei exatamente onde Jane está…, nem o meu irmão; já Louis, foi até a casa dele — respondi, lentamente. 

Louis não tinha saído em uma boa hora, na verdade, e senti um aperto no coração ao lembrar do seu rosto. Tive vontade de chorar mais uma vez, é claro.     

— Você está bem? — perguntou Marly, me analisando. — Demorei pra voltar porque estava ocupada com... algumas coisas.     

— Estou bem, sim — menti, muito desinteressada. E o meu rosto não ajudou porque as lágrimas simplesmente o denunciaram. — 'Tá a mesma coisa de sempre.     

— Quanto drama... — Marly pareceu revirar os olhos e foi então que percebi que estes estavam vermelhos, formando uma combinação muito estranha com o seu azul natural.     

— Você andou chorando?           

— Chorando? — Ela pareceu processar a minha pergunta, e então levei um susto com a sua risada fina. — Estou ótima, Taylor Hampton. 

E não falei mais nada, apenas abracei os joelhos, me perguntando se ela demoraria muito ali com o seu brilho me cegando. Eu estava quase sumindo..., quase evaporando.      

— O que aconteceu com a sua mão? — perguntou ela, curiosa, então se aproximou tão rápido que eu fiquei rígida; Marly pegou a minha mão enfaixada com o gaze e a observou. Ela parecia ser o tipo de pessoa que não tinha medo de nada, nem de agir nem de perguntar. — Foi recente?     

— Eu tive um... pequeno acidente ao secar as louças — respondi, limpando o rosto com a outra mão —, e está demorando a cicatrizar.     

— Você sabe que eu sou a sua amiga, não sabe?   

— Acho que sim — respondi, confusa.     

— Não estou gostando da forma como... como tudo está andando — comentou Marly, passando a andar pelo quarto novamente e deixando de lado a minha mão. Ela parecia pensar muito bem sobre determinada coisa.     

— Como assim?      

— Andei pensando muito sobre isso, Taylor Hampton — continuou, ignorando a minha pergunta. — Foi algo que realmente me deixou em dúvida, mas estou decidida a ajudá-la. — Marly parou bruscamente, me olhou com uma grande intensidade e lançou o seu sorriso brilhante.     

— Ninguém pode me ajudar.     

— Ah, querida…, não diga besteiras — ela riu, divertida. — Eu tenho a solução para a sua vida, sabia? Pense que Deus tenha me colocado no seu caminho justamente pra isso.     

— Não quero mais comprimidos — murmurei, deitando de lado —, nem chás.     

— Não se preocupe, porque é melhor do que remédios ou chás — ela disse, entusiasmada. — Olha pra mim — mandou, se sentando na cama e segurando o meu rosto entre as suas delicadas mãos. — Eu prometo que você vai melhorar.     

— Por que se importa comigo?     

— Porque... — Marly pensou durante algum tempo, mas não tirou os olhos de mim —, porque tenho simpatia por você, Taylor Hampton. Eu gosto de... você. E eu preciso ser rápida agora. — Então ela foi até a porta do meu quarto e a trancou. Logo comecei a me sentir mais alarmada. Marly puxou o meu braço e me forçou a sentar de frente pra ela, no chão do quarto. Fechei os olhos, a fim de evitar a escuridão e a tontura, e me encostei na cama. — Não tenha medo, querida…

Abri os olhos e Marly estava olhando pra mim, com um sorriso que realmente me deixou menos amedrontada. Depois que percebeu a minha atenção, ela começou a pôr vários objetos no chão. A primeira coisa que veio na minha mente foi que faríamos algum ritual religioso para a minha melhora. No entanto, aos poucos, eu fui mudando de ideia. 

Colocados os objetos no chão, Marly me olhou novamente e tirou algo a mais de dentro de sua bolsa. Era um saquinho transparente e cheio de um pó branco como sal.     

— O que é isso?     

— É o seu Deus — respondeu ela, os olhos brilhando. No chão, se encontrava um pequeno frasco com uma água verde; também havia um isqueiro, uma colher e uma seringa. Assim, comecei a entender o que era tudo aquilo, e percebi que também não tinha nada a ver com algum ritual religioso.    

— Isso não é uma boa ideia... 

Eu estava amedrontada e tudo aquilo me fazia lembrar dos pedintes que moravam nas ruas da parte distante de Greenwich. Louis uma vez disse que eles viviam para usar drogas – a maioria dos pedintes eram viciados e faziam de tudo para conseguir o que queriam. 

— É a única solução pra você, acredite. — Marly estava confiante enquanto colocava o pó na colher junto com a água que estava no pequeno frasco. — Será tudo o que você terá nos dias em que estiver viva.     

— O que tem aí dentro?      

— Sumo de limão — respondeu ela, naturalmente. — Ajuda a dissolver. — Então a vi esquentar o pó sobre o isqueiro, como se fizesse aquilo sempre. Tive medo de que Louis chegasse e nos encontrasse ali, com drogas. O fato de ele ficar irritado comigo só me fez encolher.    

— Eu não tenho certeza se quero usar isso, Marly — eu disse rapidamente, muito nervosa. — Todo mundo diz o quanto faz mal. Eu sei que você quer apenas ajudar, mas não acho que seja o certo.     

— Não seja boba, todos dizem isso porque não conhecem os efeitos dessa maravilha — explicou ela, com a mesma confiança. Marly já estava com a seringa preparada, e logo tirou da sua bolsinha um elástico amarelo e meio grosso. — Me dá o seu braço, querida… — pediu, gentilmente.     

— Marly, por favor…, me deixa pensar primeiro sobre o assunto — pedi, mas não consegui impedi-la de pegar o meu braço para que amarrasse o elástico envolta dele, como um torniquete.    

— Escuta, isso é muito normal — ela me confortou e acariciou o meu rosto com uma das mãos. — Eu faço quando me sinto mal.     

— Faz?     

— É claro — ela riu, com os olhos marejados. — Depois que os meus pais se divorciaram, essa foi uma das maneiras que eu encontrei de melhorar. Não vê o quanto eu estou ótima? — Então ela ergueu os braços, a fim de que eu visse melhor o seu corpo. 

Marly realmente era maravilhosa.     

— Sim...     

— E o melhor de tudo — ela sorriu e eu prestei atenção nas suas palavras —, se você não melhorar, simplesmente pode parar de usar. Pare quando quiser, Taylor Hampton. — Ela ergueu o meu braço que estava com o torniquete e deu alguns tapinhas nele. — Mas não vai ser necessário, acredite. O que você vê por aí na rua não vai ter nada a ver com você, confia em mim.

Me senti mais confiante depois de suas palavras, então não parei o seu movimento quando ela finalmente encontrou uma veia e enfiou a agulha no meu braço. 

Vi o sangue ser sugado para dentro do cilindro e depois Marly o pôs de volta pro meu corpo, junto com o líquido meio marrom. A dose inteira se foi e, após pequenos segundos, eu me vi mais nauseada do que já estive em toda a minha vida, junto com um sentimento extremamente grande de leveza. Marly então tirou a agulha dali, junto com o torniquete, e rapidamente eu me afastei, antes que vomitasse em cima dela.     

— Droga!... — reclamou a garota, se levantando — Olha o que você fez. — Não me importei muito com nada, na verdade, porque a sensação de bem-estar me dominou depois daquilo. Assim, senti alguém puxando o meu corpo pra cama, com dificuldade. — Você não pode ficar nesse chão, ele não pode vê-la assim.

Eu estava mole de prazer. 

Tentei aproveitar ao máximo aquilo e fechei os olhos. Marly tinha razão: era bem melhor do que um remédio. Eu sequer me preocupei caso o efeito passasse rapidamente. Se sentir daquele jeito depois de tudo o que eu passei era o que eu estava precisando. Eu estava merecendo me sentir bem. 

Logo, me vi cheia de esperanças e então pensei no Louis, nas coisas que ele estava fazendo por mim e no seu apoio. Desejei que ele chegasse logo para que aproveitássemos a melhora que eu estava sentindo. Ele ficaria orgulhoso quando me visse bem; não se preocuparia mais e não desistiria de mim.     

— Sei o quanto está aproveitando essa bela sensação, querida — a voz da Marly ecoou ao longe, então a senti virando o meu corpo pra cima. Abri os olhos e consegui dar um pequeno sorriso pra ela. — Não importa o que digam. Vamos..., presta atenção no que eu vou falar! — Ela estava com o rosto acima do meu e com os cabelos ruivos fazendo cócegas em meu rosto, portanto foi quase impossível não prestar atenção no que ela dizia. — Não importa o que digam, Taylor Hampton, importa o que você está sentindo agora, ouviu? — continuou ela, em um tom claro e alto. — Você sabe o que isso quer dizer?     

— Hum... não sei.     

— Quer dizer que as pessoas não entendem o que fazemos — explicou ela, séria —, portanto você já sabe o que não deve fazer, certo?     

— Não dizer nada a ninguém?      

— Exatamente! — O seu rosto pareceu quase cair de tanto alívio e eu acabei rindo daquilo. Então ela me deu um beijo na bochecha e me deixou mais carente de carinho. — Não diga nada a ninguém, a não ser que queira ser privada de se sentir bem.      

— Eu não quero ser privada de me sentir bem.     

— Então fique de boca fechada sobre o que fizemos hoje — repetiu ela, como um sussurro. — Será o nosso segredinho, e eu trarei mais coisas a você. 

No entanto, depois daquelas palavras, o choque logo passou pelo seu rosto quando ouvimos um barulho no térreo.     

— Acho que não estamos mais sozinhas — balbuciei, então me senti preocupada pelo fato do nosso segredo estar espalhado no chão ao lado da minha cama. 

Marly logo correu para guardar o que trouxe. Me preocupei com o vômito, só que, antes que eu dissesse alguma coisa, a garota correu para a porta e a destrancou. Louis já estava quase aproximando a mão da maçaneta, e rapidamente ficou surpreso, para depois a sua expressão mudar para a pura desconfiança.     

— Marly? — Ele tirou os olhos dela e entrou no quarto, enquanto me observava. Os seus olhos logo acabaram parando no vômito. — Mas…     

— Taylor passou mal — explicou ela, pondo uma expressão de preocupação no rosto. — Estávamos conversando e ela sentiu enjôos.     

— O que você faz aqui, afinal?      

— Vim conversar — respondeu, e então se aproximou de mim, a fim de pousar a sua mão na minha testa. — Também estou preocupada. Dá pra perceber em você, Louis, o quanto ela está mal. Isso reflete muito.     

— Bom — ele pareceu aliviar mais a expressão e me fitou, como se perguntasse alguma coisa silenciosamente —, ela vai melhorar logo.     

— Vai sim — Marly sorriu pra mim e então se afastou. — E eu vou ter que ir agora.     

— Tudo bem — disse Louis, passando a mão sobre o cabelo —, e desculpe se eu fui rude ou algo assim.     

— Sem problemas, até mais. 

Depois se apressou em sair.

Levantei muito preguiçosamente e fui para o banheiro, a fim de escovar os dentes e ainda sentindo o prazer do relaxamento correndo nas minhas veias. Até o meu cérebro pareceu sentar em uma poltrona e tomar um gole de chá.     

— Que estranho — ouvi Louis murmurando, só que depois o escutei saindo do quarto, talvez para pegar objetos de limpeza. — Você ainda está se sentindo mal? — perguntou ele, depois que voltei e o vi limpar o chão. Fiquei até envergonhada, afinal, era muito constrangedor.     

— Eu me sinto bem — respondi, sincera. Fechei os olhos novamente e relaxei. Aquilo estava surtindo um efeito bem melhor do que o Rivotril que o Dr. Jimm receitou e eu já me imaginava voltando à vida de antes. 

Eu estava bem, é claro, só que ainda pensava no papai. A diferença era que não doía mais pensar nele. Era como se o meu cérebro tivesse aceitado o que ocorreu, o que era ótimo. Quando terminou, Louis saiu levando o balde e, assim que voltou, sentou na cama para observar o meu rosto.     

— Eu demorei pra voltar?       

— Hum…, mais ou menos.     

— Desculpe, tive que abastecer o carro na volta — explicou ele, envergonhado. — E o que vocês conversaram? É estranho vê-las assim, sem a presença de alguém em casa... 

Ele com certeza tinha visto alguma mudança em mim, por isso aproveitou para fazer perguntas. Só que eu era uma péssima mentirosa quando se tratava do Louis, então aproveitei o fato de recentemente e ignorei seus questionamentos, evitando qualquer coisa.     

— Eu senti a sua falta — falei, me sentindo carente, como se tivéssemos passado um ano inteiro sem nos ver. Eu estava sendo muito honesta, aliás. O que Marly fez para mim simplesmente pareceu ter quebrado a parede que separava Louis e eu, e eu fiquei extremamente aliviada com aquilo.     

— Sentiu mesmo? — perguntou ele, surpreso, e então não conseguiu segurar um sorriso. Logo me sentei e o abracei fortemente. Em relação à vida amorosa, eu poderia ser considerada a pessoa mais sortuda do universo.     

— Você não imagina o quanto.

Então senti uma vontade enorme de beijá-lo.

E o fiz.



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