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História Friends - Louis Tomlinson - 064. Desconhecidas?...


Escrita por: sunzjm

Capítulo 64 - 064. Desconhecidas?...


Fanfic / Fanfiction Friends - Louis Tomlinson - 064. Desconhecidas?...

JANE

O estado de choque com o que aconteceu continuou instalado no meu corpo e eu sequer fiz a minha caminhada matinal, muito menos expus os meus mamilos sob a luz do sol – com aquele bom e velho ar cômico. Sendo honesta, a própria batida com o carro não me deixou tão mal. O ruim de verdade foi ver Louis e Adrian tentando matar um ao outro à base de socos. Eu precisei ficar um bom tempo sentada no sofá, falando com o meu bebê e tentando me acalmar.

O ódio entre os dois era impossível de ser resolvido. Eles gostavam da mesma pessoa, eram ligados em uma briga com direito a ofensas e a muitos machucados, e também eram extremamente incapazes de se tolerarem.  

— Não quer mesmo uma massagem? — perguntou Jack, sentado ao meu lado. Imaginei que ele estivesse ali pensando mil coisas sobre o que fazer para que eu melhorasse. 

Eu não tinha contado sobre Louis ter batido com o carro, somente sobre a briga, porque eu estava tentando manter o equilíbrio das coisas. Eu até ficaria mais aliviada caso a única preocupação fosse a briga desnecessária entre os dois garotos. Mas havia mais.

E era o tal pressentimento novamente. 

— O que você acha de tudo isso? — eu perguntei de repente, aflita. Jack nunca se intrometia quando o assunto era a Taylor. Ele simplesmente ficava quieto e balançava a cabeça, como se concordasse em tudo. No entanto, eu estava precisando da sua opinião.

— Que você parece ter visto um fantasma — respondeu ele, preocupado. Então se aproximou mais e pôs a mão sobre a minha barriga. — Eu não acho que isso seja bom pro bebê, Jan, se você está assustada, ela também está.

— Eu estou mais calma, Jack — lhe confortei, depois de um longo suspiro. — E eu não estava falando sobre mim.

— E do que estava falando?       

— Sobre a Taylor.

Ele então desviou o olhar e suavizou a expressão.

— Ah, eu não acho nada.  

— Tem certeza?     

— Bom... — Ele pareceu indeciso e deduzi que estivesse procurando qualquer coisa para me distrair. E o bom foi que ele não conseguiu. — Eu tenho algumas ideias...     

Prestei mais atenção nele.   

— E quais são?     

— Eu juro que isso foi instantâneo! Veio aleatoriamente… — explicou Jack, como se pedisse desculpas antecipadamente. — Hã…, experiências da vida nos fazem perceber determinadas coisas nos outros, entende? E eu não sei se estou certo, mas é o que parece.     

— Será que poderia ser mais direto?     

— Eu não quero preocupar ainda mais vocês dois. — Ele levantou e se encostou no outro sofá. — Não a conheço bem, mas dá pra perceber que ela é tudo, menos esperta, e esperta quanto se trata das pessoas… — explicou, rapidamente. — Também não me parece muito experiente. É como se ela fosse daquelas pessoas que se deixam levar por palavras, por coisas e...     

— O que você está querendo dizer, Jack Mayson? — eu perguntei, me ofendendo com a maneira como ele falava da Taylor. Assim, Jack me fitou, analisou o meu rosto e respirou fundo.     

— Estou ficando louco, é isso — disse, por fim.     

— Deve estar mesmo.

Revirei os olhos e procurei a calma espiritual, pensando no meu bebê.      

— Podemos falar sobre outra coisa? — sugeriu ele, pegando em um pufe quadrado que havia ali e sentando bem à minha frente, com um sorriso que eu não fui capaz de ignorar.     

— Tipo o quê?          

— Não temos um nome pro nosso bebê...     

— É mesmo. — E como eu tinha esquecido daquele detalhe? Eu sempre me referia ao meu bebê como “o meu bebê” e não achava nada de mais. Talvez o esquecimento fosse devido às outras barreiras na minha mente, afinal de contas, escolher um nome para um bebê parecia ser fácil, só que não era, e eu precisaria estar calma para aquilo. — Mas eu não posso fazer isso agora. 

— Por quê? — perguntou Jack, confuso.     

— Preciso das sugestões da vovó, do Louis e da Taylor — expliquei, dando um pequeno sorriso. Eles foram essenciais no meu período revolta e mereciam a participação na escolha de um nome pro meu bebê. — Se bem que… acho que Taylor não vai se importar muito. 

Então levantei, disposta a pedir uma carona para ir até a casa dela. Esperar que uma solução caísse do céu já não era mais possível pra mim. Eu estava me corroendo para saber o que estava se passando com ela, estava disposta a perceber o lado dela, o que ela pensava, o que ela queria e, principalmente, se ainda nos amava. 

Marly seria um dos assuntos principais que eu abordaria e eu também estava decidida a mostrar o meu lado naquilo, deixando transparecer que eu não estava nem um pouco contente com a relação que as duas tinham. 

Assim, ao me ouvir, Jack me levou até a casa da Taylor e não se importou em ficar na sala de estar, esperando por mim.      

— Tem certeza? — perguntei, desconfortável.        

— Por que está perguntando isso?      

— É que eu não sei como vai ser o nosso papo — expliquei, dando de ombros —, mas tenho quase certeza de que não vai ser rápido.     

— Não se preocupe comigo. — Jack sorriu, segurando o meu pescoço e me dando um selinho demorado. — Caso demorem muito, eu subo e aviso que vou embora. Depois você me liga quando tiverem terminado e eu volto pra te buscar, 'tá bem?     

— Que disposição é essa que você tem de sempre ficar no meu pé? Está me dando costumes… — Não deixei de sorrir com aquilo. Jack sempre estava presente em tudo. Tudo mesmo. Estava a ponto de virar o meu confidente e exigia saber de tudo o que se passava na minha cabeça. — Minha casa fica perto daqui, não vou incomodar você.     

— Para com isso..., e eu vou mesmo pôr costumes em você — ele disse, dando de ombros em tom de brincadeira. — Vou satisfazer todos os seus gostos. Você vai ser a mulher mais mimada de todos os tempos.     

— Credo! — Eu ri ainda mais, rezando para que ele estivesse brincando ao exagerar daquele jeito. — Assim você vai acabar enjoando de mim... — Antes que eu terminasse de falar, já tinha me arrependido. Onde estava mesmo o meu amor próprio?     

— Ah, Jan... — Jack suspirou e balançou a cabeça, desapontado. — Talvez seja o contrário — ele disse, acariciando o meu lábio —, mas eu desejo que não aconteça nunca.     

— Ei, cara! — ouvi uma voz familiar. 

Era Tiago Hampton, com o seu bom humor de volta. Enquanto a Sra. Hampton esteve trabalhando no Canadá, Tiago se mostrou impaciente demais, rude e insensível. Ele esteve insuportável. Naquele período, o seu ar meio cômico tinha ido embora, junto com a educação. Mas a Sra. Hampton estava de volta e Tiago simplesmente voltou a ser como era antes, como se alguém tivesse ligado um botão nele.     

Jack lhe deu um sorriso e um aperto de mão.     

— 'Tá a fim de uma partida de futebol? — perguntou Tiago, com malícia. E ele estava falando do video game. Então, quase que na velocidade da luz, os dois já se encontravam acomodados no sofá, após a tela da TV ter sido preenchida com as opções do jogo.

Em alguns segundos, eu já estava de cara com a porta do quarto da Taylor, pela milésima vez – de acordo com as minhas lembranças. Eu realmente já estive ali muitas vezes. Havia muita coisa para contar sobre as coisas que tínhamos feito. Muita coisa. Conselhos compartilhados, choradeira, abraços, risadas e diversão.

De frente para a porta, percebi que eu tinha perdido quase toda a intimidade que tive com Taylor. Estava sendo estranho e desconcertante estar ali, sem saber exatamente o que estava acontecendo com ela, sem saber exatamente o que fazer, como se não nos conhecêssemos o bastante; como se a amizade que tínhamos não tivesse durado tempo o suficiente para que eu tivesse o direito de estar ali e exigir que ela me contasse o que diabos tinha acontecido.

Então eu me desesperei com aquele pensamento e tentei buscar as coisas boas que vivemos. E eu tentei mesmo. Mas havia uma barreira me parando no meio do caminho, uma parede que estava entre nós duas. 

E bem resistente, com cimento e tudo.

Logo, busquei abrir a porta do quarto, mas ela estava trancada. Bati duas vezes e chamei por Taylor. Felizmente, não demorou muito para que me deixasse entrar. 

Não pude ignorar o seu estado físico. 

Olhei pro shorts que ela tinha usado várias vezes e vi que as suas coxas não o preenchiam mais como antes; a blusa de mangas longas que agora ela passou a usar mais vezes estava manchada com uma bolha marrom bem abaixo do seu queixo, e eu deduzi que fosse sorvete. Ela estava magra demais e aquilo me assustava.     

— Jan — sussurrou e, lentamente, um sorriso foi surgindo em seu pálido rosto. A primeira coisa que fiz foi abraçá-la. A falta que eu sentia dela era tanta, que eu mal conseguia guardar pra mim mesma. Ela sempre foi menor que eu e às vezes eu brincava com a sua altura. Eu me sentia a sua protetora quando a envolvia com os meus braços, como se eu fosse um escudo.     

— O que andou fazendo, hein? — eu perguntei depois de soltá-la. — Você está péssima, Taylor… — Suspirei entristecida e fui pro meio do quarto, a fim de observá-la de longe. 

A autoestima baixa sempre foi uma coisa presente nela, muito fixa, desde que tínhamos nos conhecido. Percebi aquilo no primeiro diálogo que tivemos na escola, pois era um ar inferior que me incomodava, principalmente quando ela se referia às garotas da escola. Era uma vergonha exagerada de sair por aí andando, e eu detestava aquilo. 

Ela era diferente das outras meninas e geralmente não se importava com coisas que muitas das vezes as garotas se importavam. Ela era muito simples. E, mesmo sendo do jeito que era e com a autoestima do tamanho de um caroço de feijão, ela era muito linda e ninguém podia negar. Aquela Taylor sorridente, solta e às vezes movida com um botão chamado “dane-se” era apenas para os próximos. Era a verdadeira Taylor, liberta de sua prisão interna. A Taylor confortável.

O problema era que aquela Taylor não estava ali agora, portanto aquela sensação de que não nos conhecíamos se colocava a dar as caras.      

— Não entendo por que... — ela parou de falar e se arrastou até a cama, a fim de encostar as costas na cabeceira e fechar os olhos. — Não entendo por que passo essa impressão pras pessoas. Eu estou incrivelmente bem. — E era confuso ouvir aquilo, porque o seu corpo mostrava totalmente o contrário.     

— Você não está confusa consigo mesma? — eu perguntei, esperançosa. — O seu pai morreu faz um mês, Taylor, e você entrou em depressão.     

— É, foi horrível — sussurrou ela, mas depois começou a sorrir. — Foi mesmo horrível e eu não sei como aguentaria se… — Rapidamente fiquei curiosa, só que ela simplesmente interrompeu a si mesma e abriu os olhos, a fim de me olhar.     

— Se não fosse por Marly Cooper?     

— Ela me ajudou muito — disse Taylor, com um tom de gratidão. Minha cabeça se embaralhou com aquilo, afinal de contas, como aquilo poderia ser verdade? Eu tinha certeza absoluta de que Marly não tinha boas intenções.     

— É… — suspirei, cabisbaixa —, Marly merece mesmo o Prêmio Nobel. — Foi impossível não debochar daquilo, mas era por ciúmes e inveja, e eu não me importava em assumir aquilo. 

Outros pensamentos vieram com a declaração da Taylor, mas eu me irritei, porque eu não queria admitir que poderia estar errada sobre Marly Cooper. E se fosse mesmo apenas coisa da minha cabeça devido ao ciúme? E se Louis estivesse certo ao falar que eu estava julgando alguém sem conhecer? 

Não!, exclamei pra mim mesma. Eu não poderia estar errada, pois, por que diabos eu continuava com algo dentro de mim me dizendo para continuar suspeitando? Talvez a confusão fosse por causa da gravidez? Talvez fossem os hormônios?

Que diabos!, eu estava certa ou errada?

O rosto da Marly flutuava dentro da minha cabeça e um aperto me envolvia. Aquilo não era bom. E eu não estava errada, não. Pelo contrário, estava determinada a seguir o meu pressentimento, a ouvir a voz que chamava a minha atenção sempre que as dúvidas me cercavam.   

— Você precisa me contar o que aquela garota fez com você! — exigi, devidamente frustrada. — Deve haver alguma coisa!...     

— Ela não fez nada.

E o pior de tudo era que Taylor parecia sincera.    

— Como não? — insisti, perplexa. — 'Tá na cara que ela fez alguma coisa..., ou disse alguma coisa. Você mudou, Taylor Hampton, e todo mundo percebeu isso, até mesmo a minha avó.     

— Vocês só estão estranhando... — disse, os olhos caídos e a voz meio lenta. — Estão estranhando uma coisa que eu não fazia, mas que eu agora faço.     

— Ninguém vai se acostumar com isso, Taylor — falei, muito aflita —, porque todos sabemos que você não é assim. Conhecemos você muito bem. Puxa vida..., eu simplesmente não consigo entender e é por isso que continuo convicta de que Marly tem uma mão dentro disso. Você não pode ter mudado dessa forma pelos seus próprios pensamentos, alguém a influenciou a pensar de uma outra forma. Você está simplesmente alienada!...    

— Por favor... — pediu ela, não deixando claro o que realmente queria. Apenas me aproximei mais envolvi o seu rosto, me sentindo um tanto trêmula. Olhei bem dentro dos olhos dela e busquei ao máximo passar confiança.     

— Quem é a sua verdadeira amiga aqui? Quem esteve todo esse tempo com você? Não confia mais em mim?

Taylor ficou me olhando e pôs a mão sobre a minha. Por um momento fiquei esperançosa, achando que ela iria me contar o que estava escondendo e o porquê de estar diferente. Mas então ela acabou desviando o olhar e deu um suspiro longo.     

— Não estou escondendo nada — disse, séria.     

— Me escuta — pedi, já desesperada por saber que Taylor realmente escondia alguma coisa e que Marly não era a sua amiga coisa nenhuma —, se afasta dela, 'tá bom? Eu sinto que ela vai acabar fazendo alguma coisa. Não é à toa que eu não gosto dela, Taylor.     

— Eu não posso me afastar dela.     

— Por que não?!     

— Marly agora é uma amiga, Jan — falou Taylor, categórica. Em seguida, tirou minhas mãos do seu rosto e abraçou os próprios joelhos. — Eu ficaria tão feliz se vocês duas se dessem bem...     

— Eu quero manter o meu bebê seguro.     

— Não exagera — pediu ela, transparecendo exaustão —, Marly nunca faria mal a ninguém, ela é uma boa pessoa... 

Fiquei olhando pra ela e a minha garganta secou. Percebi os meus olhos marejarem aos poucos e, em questões de segundos, eu estava chorando. Minha preocupação era enorme e eu só queria que Marly Cooper sumisse das nossas vidas.     

— Olha, não acho que sentir um aperto no coração sempre que vou dormir seja bobagem — comentei, tentando limpar os olhos. — Isso é sério, mas todo mundo resolve me ignorar.     

— Talvez seja por causa da gravidez.     

— É você quem me vem à cabeça, Taylor, e não a minha filha — expliquei, entristecida. Ela acabou prestando mais atenção em mim e se inclinou para tocar a minha barriga.           

— Está tudo bem com a gravidez, não está?      

— Temos que conversar sobre você, Taylor — falei, segurando as suas mãos. — Você sabe que eu estou aqui para qualquer coisa, não sabe? Assim como Louis.     

— Vocês são uma das coisas mais importantes na minha vida — ela disse, com um sorriso que fez os seus olhos quase fecharem —, e sinto muito por estar deixando todos confusos.     

— Acho que você está agindo errado — persisti, voltando ao assunto de antes. — Olha, eu prometo que não conto pra mais ninguém. O que você fez? O que está escondendo de mim e do Louis? É alguma coisa com aquele garoto?     

— Ah, Jan...       

— Você... — Fiquei assustada depois de lembrar de Adrian Carrington e da briga dele com Louis. O qus Adrian disse poderia ser verdade? — Ah, meu Deus…          

— O que foi? — perguntou ela, mais como um sussurro. Me aproximei dela bruscamente e segurei os seus ombros, muito séria e clara.      

— Você traiu o Louis com Adrian Carrignton? — cochichei, muito desesperada. Taylor franziu o cenho por um momento e depois pareceu perplexa e ofendida. Fiquei aliviada com aquilo, pois significava que ela nem tinha pensado naquela situação.      

— Ora, mas é claro que não! — exclamou, com uma intensidade tão grande que eu senti. — Isso nunca vai acontecer, ficou louca?     

— Ele e Adrian brigaram de novo, na escola.     

— Por quê?     

— Ora, que pergunta mais idiota — joguei, impaciente. — Adrian disse várias coisas pra ele... — Taylor logo ficou paralisada e mais uma vez fiquei alarmada. Ela realmente estava agindo como se escondesse algo.           

— O que foi que ele disse?.     

— Por que está preocupada com ele?      

— Jane Collin, eu não fui infiel no meu relacionamento com o Louis, entendeu? — repetiu, muito clara. Analisei o seu rosto e me convenci de que o que ela escondia não tinha mesmo nada a ver com aquilo. — Só amo a ele e mais ninguém.     

— Adrian estava agindo como aqueles machos alfas. Foi aquela história de “que vença o melhor”. Ele quem começou, pelo que Louis me disse, e ele o provocou com várias coisas.     

— Está tudo bem com o Louis? — Taylor pareceu preocupada e se aproximou mais, querendo ouvir logo minha resposta.      

— Acho que o olho está inchado — eu disse, muito cautelosa —, e também acho que ele está com medo. Adrian tem certeza absoluta de que vocês dois vão ficar juntos.     

— Isso é ridículo.

Taylor revirou os olhos e bufou.          

— Ele é inseguro com qualquer garoto que tente se aproximar de você, Taylor — falei, a vendo passar a mão pela rosto como se não conseguisse mesmo entender o porquê do medo. — Você não mostra isso — expliquei, quase lendo os seus pensamentos. Louis às vezes exagerava com os ciúmes, mas daquela vez ele estava sendo coerente. — Ele perde a confiança em si mesmo. Você não está dando valor a ele.     

— Vou melhorar....     

— Toma cuidado com tudo — pedi, com aquela Marly Cooper flutuando na minha cabeça. — Você está correndo o risco de perdê-lo, e qualquer deslize pode virar uma tragédia. 

Taylor logo prestou mais atenção em mim e ficou com medo. Eu acreditava muito no amor que ela sentia por ele, mas sua mudança de personalidade estava complicando tudo. Louis também a amava, mas estava quase ficando louco com toda a situação. Taylor era a única capaz de resolver aquilo.     

— Ele disse que não me deixaria...     

— Toma cuidado com o Adrian também — continuei severa. — Eu não sei como ele vai fazer, já que vocês dois não se veem mais, mas ele não vai desistir tão cedo.     

— Vou manter tudo bem claro pra ele.     

— Eu sei que não está me levando a sério quanto a isso, mas será que poderia tomar cuidado com Marly Cooper também? — pedi, agarrando as suas mãos. — Marly quer roubar o Louis de você, eu tenho certeza disso.     

— Ela não faria isso comigo… — Taylor disse depois de alguns segundos, como se pensasse naquela possibilidade. — Não faz sentido. Se ela quisesse roubá-lo de mim, já teria o feito.     

— Mesmo assim, reconsidere a ideia.

Taylor assentiu e depois deu de ombros.     

— Louis não está com raiva de mim, ou está?      

— Ah, ele ainda está chateado com várias coisas — respondi, lembrando da sua expressão horas atrás. — E bateu com o carro...     

— O quê?      

— Ele estava estressado demais, entende?      

Taylor se assustou e pôs as mãos na cabeça, além de procurar o apoio da cama. Ela parecia cansada, mas do nada levantou e passou a mão pelo rosto, como se buscasse acordar. Não demorou para que ela fosse para o banheiro a fim de tomar um banho. Deduzi que fosse sair para visitar Louis, algo que me deixou contente, porém que não tirou as minhas preocupações.


Notas Finais


Perdoem qualquer erro 🙌 não esqueça de dizer a sua opinião, assim eu vou saber que vc quer que eu continue ♥

Beijos e até mais ❤


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