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História Friends? - Sapos de Chocolate


Escrita por: voldemortindie

Notas do Autor


Oi pessoal, o capítulo dessa vez é pequenininho porque o anterior drenou toda a minha criatividade, espero que entendam, beijo no coração.

Capítulo 10 - Sapos de Chocolate


Fanfic / Fanfiction Friends? - Sapos de Chocolate

Alvo Potter

Alvo acordou com seu pai sentado numa poltrona ao lado de sua cama na ala hospitalar. Ele sentou na cama e olhou para o pai, que parecia estar dormindo. Alvo riu ao ver a cena do pai dormindo com a boca aberta, o que o fez acordar.

— Alvo? —Harry disse fingindo que não estava dormindo.

— Oi, pai, bom dia.

— Você demorou a acordar.

— É... meu sono é pesado. Onde está minha mãe?

— Ela passou aqui, mas você ainda estava dormindo. Então ela teve que voltar ao trabalho.

— Ah... ok então.

— Como se sente?

— Bem, eu acho. Mas eu me odeio por não ter conseguido ajudar Scorpius, eu não achei que fosse precisar aprender aqueles feitiços... —Alvo suspirou se sentindo completamente inútil, ele era filho de Harry Potter, o menino que destruiu o Lorde das Trevas, mas mal conseguia conjurar um expelliarmus decente.

— Você ainda tem tempo, é só se esforçar.

— Eu sei, mas eu não sei com quem eu aprenderia isso.

— Pode pedir pro seu amigo ensinar, ele parece ser bom.

— Tá falando sério? O senhor quer que Scorpius me ensine feitiços?

— Por mais difícil que seja admitir: sim, eu quero.

— Ótimo. —Alvo disse sorrindo, logo depois Draco Malfoy apareceu no corredor cheio de camas na ala hospitalar, ele olhou para Alvo e Harry e acenou, indo até a cama do lado, a cama de Scorpius.

Scorpius Malfoy

Scorpius estava acordado apenas ouvindo a conversa de Alvo e seu pai ao lado, deu um sorrisinho quando Harry disse que queria que Scorpius ensinasse seu filho a se defender. “Ele não pode mais me odiar” Scorpius riu pensando, então viu seu pai se aproximando.

— Você está bem? —Draco disse tocando a testa do filho, para verificar se ele não estava com febre.

— Estou, pai. Só dói um pouco, mas nada que eu não possa aguentar.

— Você aguentou um comensal da morte, então aguenta alguns cortes.

— Eu não aguentei um comensal da morte, se o senhor não tivesse chegado...

— Calado, Scorpius, não quero ouvir você falando disso, ok?

— Ok, senhor Malfoy. —A cortina que dividia a cama de Scorpius da cama de Alvo foi aberta, revelando um Alvo sorridente olhando pra Scorpius, que riu ao ver aquilo. — Bom dia, Alvo.

— Bom dia, você gostaria de ser meu professor particular de defesa contra as artes da trevas?

— Hm... eu posso tentar.

— Estou às suas ordens, professor Malfoy. —Alvo bateu continência e Scorpius riu. — Pai, eu acho que você deve Scorpius um pedido de desculpas. —Alvo disse olhando para Harry.

— Eu já pedi desculpas a ele ontem.

— Mas eu não ouvi, eu quero ouvir.

— Você não tem que ouvir nada, menino.

— Eu concordo com seu filho, Potter, você deve Scorpius um pedido de desculpas apropriado. —Draco disse olhando para Harry, o fazendo bufar.

— Ah meu deus, que saco. Tá bom. Me desculpe, Scorpius.

— Nossa, que horror, eu não desculparia se o senhor me pedisse assim. —Alvo disse e Scorpius riu.

— Eu não faço questão não, senhor Potter, eu lembro das suas desculpas ontem. —Scorpius disse se sentando na cama, soltando um gemido de dor. Draco logo tentou socorrer o seu filho. — Tá tudo bem, pai, não é nada demais.

— Você tá muito machucado? —Alvo saiu de sua cama e foi até Scorpius.

— Não, é só uma dorzinha chata.

— Ah, que susto. —Alvo riu de leve e colocou sua mão sobre a mão de Scorpius, logo percebeu o que estava fazendo e retirou a mão rápido. Draco reparou e achou estranho, mas achou melhor não comentar nada. — Ah... então, eu acho que já estou bem o suficiente pra sair daqui. —Alvo disse mudando de assunto.

— Eu também. —Scorpius se levantando da cama, mas foi logo arrastado pra ela de novo pelo seu pai.

— Você vai ficar aqui por pelo menos mais 2 dias, Scorpius, você não está em condições.

— 2 dias? Claro que não, pai! Eu preciso estudar!

— Uma nota baixa não vai matar você, sair por aí pulando depois de uma batalha vai.

— Eu não vou morrer! É só um corte! —Scorpius disse bufando, às vezes ele odiava a superproteção que seu pai colocava nele, mas ele entendia.

— Eu preciso ir trabalhar agora, por favor, tenha juízo e não saia daqui. —Draco ficou de pé e passou a mão no casaco em que vestia de leve para tirar a poeira. Harry ficou de pé também.

— Eu também preciso ir, Alvo, qualquer coisa mande me contatarem, ok?

— Ok, pai, tchau. —Alvo disse sentando na cama. Draco e Harry saíram do cômodo juntos, deixando Alvo e Scorpius sozinhos finalmente. — Eu achei que eles nunca iriam sair, que inferno.

— Eu também. —Scorpius riu do jeito que o amigo falou.

— Aí, me deixa ver sua barriga?

— O que? Por que você quer ver minha barriga?

— Quero ver se ficou cicatriz.

— Você é estranho, Alvo. —Scorpius disse desabotoando a parte de cima do seu pijama, mostrando uma cicatriz média um pouco abaixo do seu peito. — Que droga, não acredito que vou ficar com isso.

— Eu acho legal. —Alvo disse analisando o amigo de cima a baixo, depois focando na cicatriz. — Marcas de um guerreiro.

— É, acha legal porque não é em você.

— Mas é realmente legal. —Alvo saiu de sua cama e sentou na de Alvo novamente. — Acredita em mim.

— Ok, vou acreditar. —Scorpius disse começando a abotoar sua camisa novamente, quando Alvo puxou seu rosto e lhe beijou, fazendo-o tirar suas mãos da camisa e colocá-las na cintura de Alvo. Já fazia alguns meses que os dois tinham se beijado pela primeira vez, mas a sensação foi exatamente a mesma. Alvo passava os dedos nos cabelos macios de Scorpius enquanto o beijava com certo desespero.

— Deita. —Alvo disse empurrando Scorpius na cama e se colocando no meio das pernas do Malfoy, ele não sabia direito o que estava fazendo mas ele sentia que precisava fazer aquilo.

— Alvo, o que está fazendo? Alguém pode entrar aqui.

— Ninguém vai entrar, confia em mim. —Alvo voltou a beijar o Malfoy, que percorria suas mãos geladas por todo o corpo de Alvo, enfiando-as embaixo da camisa dele. O Potter se arrepiou com o contato das mãos de Scorpius, ele sentia sua ereção pulsando, então resolveu se afastar.

— O que foi? —Scorpius perguntou ofegante, voltando a se sentar na cama.

— Sei lá, tô nervoso.

— Eu também.

— Você gostou?

— Até demais.

— Eu também. —Alvo e Scorpius ficaram olhando um pra a cara do outro em silêncio por um tempo, até um ataque de riso chegar nos dois. — Por que estamos rindo? —Alvo perguntava em meio a gargalhadas enquanto se deitava do lado do seu melhor amigo.

— Eu não faço a menor ideia. —Scorpius disse enfiando seu rosto no pescoço de Alvo.

— É legal ficar com você assim, eu gosto.

— Eu também. —Scorpius sorriu e olhou para Alvo, o verde dos olhos dele era tão intenso que Scorpius poderia ficar olhando por horas e nunca se cansar disso.

— Posso te beijar de novo?

— Eu acho que você não precisa mais pedir.

— Ótimo. —Alvo sorriu e beijou Scorpius, foi um beijo mais calmo e romântico. Alvo passou a mão nas costas nuas do Malfoy, sentindo o menino ficar todo arrepiado, o que o fez rir baixo durante o beijo.

— Isso é tão estranho... —Scorpius disse rindo.

— Estranho bom ou estranho ruim?

— Estranho bom, estranho muito bom. —Scorpius ia voltar a beijar Alvo, quando ouviu passos. Ele se virou rapidamente pra ver quem era e viu Rose parada com uma cesta nas mãos olhando para os dois parecendo um pouco assustada.

— Ah... bom dia. —Ela disse.

— Bom dia pra quem? Você tá atrapalhando. —Alvo disse, rindo logo em seguida. O que fez Scorpius suspirar aliviado, ele pensava que os dois iriam começar a brigar de novo.

— Você é bem rápido, Scorpius. —Rose disse chegando mais perto dos dois.

— Não pude evitar. —Scorpius sentou na cama e viu a cesta que estava nas mãos de Rose. — Sapos de chocolate?

— Sim.

— Que gentil. —Ele sorriu e Alvo revirou os olhos.

— Vai ficar com uma cicatriz? —Rose disse tocando no lugar onde havia uma marca de corte.

— Provavelmente.

— Rose, pode se afastar um pouquinho, por favor? —Alvo disse.

— Por quê? —A Weasley disse olhando para Alvo confusa.

— Ele é meu agora, não quero suas mãozinhas tocando nele. —Alvo disse com uma cara séria, fazendo Scorpius rir.

— Deixa de besteira. —Scorpius disse abotoando a camisa para evitar problemas. — Eu quero comer, então por favor, calem a boca vocês dois. —O Malfoy pegou um sapo de chocolate da cesta e começou a desembrulhá-lo.

— A escola inteira ficou sabendo do que aconteceu com vocês ontem. —Rose disse olhando para Alvo e Scorpius. — É tudo verdade?

— Depende, o que estão falando? —Alvo perguntou pegando um sapo de chocolate também.

— Que Bartô Crouch Jr. estava na escola e quase matou Alvo na Sala Precisa, mas aí Scorpius salvou o dia e matou Bartô.

— O que? Não foi isso que aconteceu. —Scorpius disse. — Eu não matei ninguém, meu pai que fez, eu estava apagado no chão.

— Bem, a história é que você matou ele. —Rose disse olhando para Alvo que estava todo sujo de chocolate. — Você não consegue comer direito?

— Consigo, só não quero. —Alvo disse se limpando depois. — Então, Scorpius, parece que agora você tem uma reputação de assassino.

— Eu não sou um assassino! Eu quase morri! —Scorpius disse exaltado, ele não queria que todos na escola pensassem que ele era um seu pai 2.0.

— Relaxa, são só fofocas, depois de um tempo as pessoas vão esquecer disso. —Rose sentou na cama de Scorpius e olhou para Alvo. — Como foi lá?

— Assustador, eu tinha certeza que ia morrer. Sabe aquilo que dizem? Que quando você está prestes a morrer, a sua vida passa com um filme? Então, é mentira, eu estava tão desesperado que eu não conseguia pensar nada. —Alvo disse olhando para baixo lembrando de tudo que aconteceu. — O pior foi ver Scorpius se machucando por mim e eu não podia fazer nada, eu fiquei com muito medo por ele, por nós, sei lá... eu só esperava o pior.

— Mas já passou, estamos bem. —Scorpius botou uma de suas mãos na perna de Scorpius e deu um sorriso gentil para o amigo. — Você vai ter que me aguentar por um tempinho ainda.

— Que saco, quero voltar no tempo. —Alvo disse rindo e Scorpius deu um tapa fraco no seu braço.


Notas Finais


Eu sei que foi bem pequeno, me desculpem, eu não sabia muito bem o que escrever e não queria ficar sem postar. Tenho algumas ideias na minha cabeça pra capítulos futuros, mas aceito sugestões.


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