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História Friendzone!...ou não - Capitulo 4


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 4 - Capitulo 4


Depois que o Fernando foi embora, eu não tinha muito o que fazer em casa, então resolvi sair. Foi quando me lembrei que minha prima Ana ficaria aqui por um tempo na casa do meu tio, na hora eu nem me lembrei de perguntar o porquê, mas tudo bem. Decidi ligar para ele e pedir que fosse me buscar, iria passar o fim de semana lá. Apesar de saber que a Ana faria um inferninho na minha vida, a companhia dela ainda era melhor do que nada.

Após terminar a ligação, fui arrumar as minhas coisas. Passado algum tempo, ouvi a buzina e sabia ser o meu tio. Saí, trancando a porta da casa e entrei no carro. Eu achei que a Ana viria com ele, mas ele estava sozinho.

Chegamos à casa do meu tio mais rápido do que eu esperava. Meu tio me deixou na porta e voltou para o trabalho. A parte de dentro da casa estava silenciosa demais, o que deixava tudo muito estranho, pois quando a Ana está aqui, a casa sempre é barulhenta demais. Mesmo sendo mal humorada na maior parte das vezes, ela consegue nos divertir sendo do jeitinho que ela é. Continuei procurando pela casa, até finalmente achá-la dormindo jogada no sofá da sala. Eu iria acordá-la do meu jeito especial, mesmo sabendo dos xingos que levaria depois por causa disso. Deixei minha mochila no chão, dei um pequena distancia do sofá e corri pulando em cima dela.

- Que foi, viado? – ela disse brava olhando pra mim – Perdeu o juízo ou o amor a vida?

- Os dois?! – respondi rindo e fui empurrado, caindo no chão.

- Da próxima você perde os dentes infeliz! – como eu amo esse mal humor dela, só me serve de incentivo – O que você está fazendo aqui, afinal? Não devia estar com seu namorado?

- Não. – respondi – Quando eu falei com ele sobre o tal ex, ele apenas disse que não era pra fazer ele escolher e foi embora.

- Como é que é? – ela me olhava surpresa – Explica isso aá direitinho.

Contei para ela tudo que aconteceu em casa. A Ana se mostrou uma boa ouvinte, pois em momento algum dava a sua opinião. Mas eu a conheço muito bem e sabia pelo seu olhar que ela julgava toda a história em silêncio e, quando eu terminasse de falar, ela me recitaria a bíblia em forma de sermão.

- Eu não acredito – ela disse simples quando terminei de contar.

- Só isso? – perguntei surpreso com a reação dela – Achei que você ia me dar um sermão, brigar comigo ou, no mínimo, me criticar um pouco.

- O problema não é você. – ela respondeu – O problema é o Fernando. Ele merece todos os sermões e xingamentos. – ela parecia brava agora – Como assim ele prefere o ex ao namorado? Deixa ele aparecer aqui, eu vou quebrar o nariz dele, você vai ver só.

- Relaxa. – respondi – Não precisa de nada disso. Só preciso de um pouco de companhia.

- Agora que você já me acordou mesmo né? – ela tinha que tocar no assunto? – O que você quer fazer?

- Vamos assistir a um filme? – perguntei.

- Tá. – ela respondeu – Vai fazer a pipoca.

Levantei-me e fui até a cozinha. Eu não sabia se algo havia acontecido, ou se era só porque nossos primos não estavam aqui como das outras vezes, mas a Ana parecia muito tranquila, talvez um pouco chateada também, mas decidi não perguntar nada. Se ela quisesse, ela iria contar.

Assim que terminei a pipoca e enchi os copos de refrigerante, comecei a levar tudo para a sala. Ao chegar lá, a Ana já havia escolhido um filme qualquer que não me importei de lembrar o nome, mas pela imagem inicial, sabia ser de terror. A Ana gosta muito de filmes de terror, só não consegui descobrir ainda se é porque ela gosta de sentir medo ou se é porque, assim, ela consegue aprender novos jeitos de matar as pessoas que a irritam e fazer parecer suicídio. Eu nunca disse em voz alta, mas tenho certeza que essa menina é psicopata.

- Vai sentar logo pra assistir ou vai ficar encarando a tv? – ela me perguntou brava.

Apenas fui até o sofá e me sentei ao seu lado. Ela colocou play no filme. A cada susto que eu levava, era uma risada que eu ouvia da Ana. Certeza que ela me chamava de covarde em sua mente.

Em certo momento, me assustei com o celular que vibrava em meu bolso e tirei de lá para ver quem me ligava. Eu já sabia quem era, mas precisava confirmar. Ao ler seu nome no visor, travei. A Ana, percebendo minha reação, pausou o filme e se aproximou de mim. Antes que eu tivesse qualquer reação, ela tirou o telefone de minha mão e atendeu.

- Faz o favor de não ligar por enquanto? – ela disse e eu tentava, sem sucesso, pegar o telefone de sua mão – Ele está muito bravo com você e não quer te ver por uns dias – não sabia o que o Fernando respondia – Obrigada. – então ela desligou o telefone.

- Eu só vou te devolver o telefone, se você me prometer não ligar pra ele. – ela me falou.

- Prometo – disse e estendi minha mão para pegá-lo.

- Quer saber, esse telefone está confiscado até segunda ordem. – ela disse escondendo-o de mim.

Eu não consigo mentir, então ela soube no mesmo momento que eu não cumpriria a minha promessa. Eu também não tentaria pegar meu celular dela. Ainda gosto de viver. Continuamos a assistir o filme e toda vez que meu celular vibrava, via que ela não aceitava a ligação e tinha consciência de quem ligava.

- Cara, você não ouviu o que eu disse da primeira vez? – ela finalmente havia atendido novamente – Deixa ele se sentir melhor, depois vocês se falam ok? Tchau – e desligou novamente.

- Por que você está fazendo isso? – perguntei.

- Porque agora ele vai pensar em quem é mais importante. – ela respondeu – E saberemos se ele prefere perder a pessoa que ele ama ou o ex.

Não iria mais discutir. Eu não tinha como negar a lógica dela. Se ele me amasse mesmo, não teria falado comigo do jeito que falou e teria me apresentado devidamente ao ex.

O filme havia acabado e estávamos entediados. A Ana reclamava de fome – e quando ela não reclama de fome? – e me pediu para ir ao mercado com ela. Eu concordei e fomos. Estávamos andando e conversávamos animadamente quando eu vi algo que doeu em minha alma.

O Fernando estava um pouco a frente de onde estávamos, sentado num banco de uma praça, conversando com aquele ex dele. Eles estavam de mãos dadas e o Fernando sorria para ele de uma forma que nunca havia sorrido para mim.

As lágrimas em meu rosto foram automáticas e eu parei no lugar. A Ana parou ao meu lado e olhava a mesma cena que eu. Não sei o que deu nela, mas ela agarrou em meu braço e me arrastava até aquele lugar.

- Podemos saber o que está acontecendo aqui? – ela disse, com a voz cheia de raiva, no meu lugar.

- Carlos. – foi a única coisa que o Fernando disse e me olhava surpreso. 


Notas Finais


Casalzinho favorito, não me xinguem....amo vcs taah?

Comentários e criticas construtivas são bem-vindas.


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